Gasometria e sua importância na avaliação de pacientes críticos hospitalizados

Gasometria e sua importância na avaliação de pacientes críticos hospitalizados

Diante de desequilíbrios respiratórios, metabólicos, entre outros, em pacientes críticos hospitalizados, a Gasometria é uma aliada importante na realização de exames e no auxílio médico, para a proposição de diagnóstico rápido e seguro, possibilitando a tomada de decisão no tempo adequado e, em muitos casos, salvando vidas.

De acordo com o portal Lab Tests On-Line, o exame de Gasometria é solicitado quando há problemas respiratórios, como falta de ar ou alterações na frequência de respiração, e distúrbios metabólicos, que causam o desequilíbrio ácido-base no sangue. Além disso, também é requerida para avaliar e acompanhar pacientes em ventilação mecânica, oxigenoterapia ou em alguns tipos de cirurgia, sendo empregada para diagnosticar e monitorar pacientes críticos.

Este artigo destaca as características fundamentais da Gasometria e a aplicação do sistema em um dos seus ambientes mais relevantes – a urgência/emergência hospitalar.

A Gasometria e seus principais parâmetros 

A Gasometria se refere à determinação de quatro parâmetros principais em amostras de sangue total arterial ou venoso: pH – potencial hidrogeniônico, pO2 – pressão parcial de oxigênio, pCO2 – pressão parcial de gás carbônico e HCO3– – concentração do ânion bicarbonato. O pH é o logaritmo negativo da concentração de íons hidrônio (H3O+); a pO2 é a quantidade de moléculas de oxigênio dissolvidas no sangue  e a pCO2 é a quantidade de moléculas de gás carbônico dissolvidas no sangue, estas duas últimas expressas na forma de pressão parcial.

“Os três primeiros são parâmetros medidos, enquanto que o último é calculado através do pH e da pCO2. Assim, estes parâmetros indicam o status ácido-base sanguíneo e a eficiência da troca de gases no pulmão dos pacientes”, explica Bárbara de Morais, especialista de produtos da Labtest.

Para entender como os parâmetros se comportam é necessário saber como funciona o sistema de tamponamento sanguíneo e como ele é regulado. O sangue é um sistema tamponado, o que significa que o seu pH é menos suscetível a mudanças. O tampão que constitui o sangue é o tampão bicarbonato. Trata-se de um sistema aberto regulado através do processo de respiração.

O gás carbônico é formado como produto final do processo de respiração celular aeróbica, que converte glicose e oxigênio em gás carbônico, água e energia. Na presença de água, o gás carbônico (CO2) forma o ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia nos íons bicarbonato (HCO3–) e íons hidrônio (H3O+), conforme mostrado na equação:
Fórmula 1
“Através deste equilíbrio químico ocorre a regulação do pH sanguíneo. O equilíbrio se desloca para a direita quando a frequência respiratória diminui, com o aumento da concentração de CO2 no sangue. E se desloca para a esquerda quando a frequência respiratória aumenta, com a diminuição da concentração de CO2 no sangue. Desta maneira, quando o equilíbrio se desloca para a direita, o pH sanguíneo diminui e quando este se desloca para a esquerda, o pH sanguíneo aumenta”, complementa Bárbara.

Correlação entre os principais parâmetros da Gasometria

O pH, pCO2 e HCO3– estão correlacionados através da equação de Henderson-Hasselbach. Esta equação mostra que o pH observado no sangue é função da razão entre a concentração de bicarbonato e a pressão parcial de gás carbônico, conforme demonstrado a seguir:
Fórmula 2

Através desta equação é possível observar que a concentração de bicarbonato é proporcional ao pH e a pressão parcial de gás carbônico é inversamente proporcional ao pH.

pCO2 e a pO2 estão correlacionados através do processo externo de respiração. Dois quadros podem ocorrer em função da frequência respiratória do paciente avaliando-se o sangue arterial:

– Hiperventilação: aumento da frequência  respiratória, neste caso, pCO2 diminui e pO2 aumenta.
– Hipoventilação: diminuição da frequência respiratória,  neste caso, pCO2 aumenta e pO2 diminui.

“As pressões parciais de oxigênio e de gás carbônico são parâmetros que  podem ser afetados em função de ventilação mecânica ou oxigenoterapia”, acrescenta Bárbara.

Entenda a diferença entre Gasometria Arterial e Venosa

Para compreender a diferença entre a Gasometria Arterial e a Venosa é importante entender os dois tipos de sangue que circulam no corpo humano.

  • Sangue arterial: bombeado do coração para os tecidos e possui maior quantidade de moléculas de oxigênio dissolvido.
  • Sangue venoso: sai dos tecidos em direção ao coração e possui maior quantidade de moléculas de gás carbônico dissolvido.

“A Gasometria Arterial se refere à dosagem dos parâmetros no sangue arterial e a Venosa faz referência à determinação destes mesmos parâmetros no sangue venoso”, salienta Bárbara.

 O uso da Gasometria no ambiente hospitalar 

Pacientes críticos em leitos, UTI, CTI ou em outras situações de urgência/emergência demandam extremo cuidado e monitoramento constante, para que haja boa evolução dos quadros clínicos existentes. A análise de Gasometria em amostras destes pacientes indica dois tipos de desordens do equilíbrio ácido-base conhecidas como acidose e alcalose.

– Acidose: ocorre quando o pH sanguíneo é menor que o valor inferior do intervalo de referência.
– Alcalose: ocorre quando o pH sanguíneo é maior que o valor superior do intervalo de referência.

Para o sangue arterial, o intervalo de referência para pH é entre 7,35 e 7,45. Valores menores que 7,35 indicam um quadro de acidose e valores maiores que 7,45 indicam um quadro de alcalose.

Segundo Bárbara, estas desordens podem ser de origem respiratória ou metabólica e podem ser processos compensados ou descompensados. Além disso, esta análise também indica a eficiência da troca de gases nos pulmões, através dos parâmetros pCO2 e pO2, permitindo avaliar se o processo respiratório está ocorrendo de forma adequada. Esta avaliação é feita, geralmente, na Gasometria Arterial.

“O corpo humano está mais preparado para desordens relacionadas à acidose que à alcalose, sendo esta última considerada mais grave podendo levar o paciente a óbito rapidamente e demandando intervenção médica de forma mais imediata”, explica a especialista de produtos.

Esclarecendo a origem das desordens da acidose e alcalose

Para determinar qual é a origem destas desordens é necessário avaliar dois parâmetros, pCO2 e HCO3–, à luz da equação de Henderson-Hasselbach. Veja como Identificar a origem dos dois tipos de desordens:

– Origem metabólica: quando a alteração do pH está relacionada a mudanças no HCO3.–
– Origem respiratória: quando a alteração no pH está associada a mudanças no pCO2.

Nesta avaliação também é necessário observar alguns outros parâmetros como o excesso de base (BE), a glicose e o lactato. “Um exemplo importante de acidose de origem metabólica é a acidose lática, que ocorre quando pH e HCO3– estão diminuídos e a concentração de lactato está aumentada”, explica Bárbara.

Para avaliar se a desordem está em um processo compensado ou descompensado é importante observar os parâmetros (medidos e calculados) da Gasometria como um todo. A compensação ocorre quando algum mecanismo do corpo é ativado espontaneamente no sentido de resolver aquela desordem. “Por exemplo, em um paciente que apresenta uma alcalose metabólica, a compensação pode ocorrer através de uma diminuição na frequência respiratória(hipoventilação), aumentando a pCO2 no sangue e, consequentemente, levando à diminuição do pH. Desta forma, a alcalose pode ser compensada”, exemplifica Bárbara.

Tabela 1
Tabela 1. Acidose, alcalose e suas origens.

A Gasometria no monitoramento de pacientes com COVID-19 

 

Indivíduos acometidos com a COVID-19 podem apresentar a falta de ar, sendo necessário, em alguns casos a utilização de ventilação mecânica. Em casos graves da evolução da doença, os pacientes hospitalizados podem ter grande comprometimento dos pulmões o que leva à pneumonia e  insuficiência pulmonar.

 

Também  podem apresentar quadros clínicos que demandam grande atenção e acompanhamento, como: a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), sepse e choque séptico e falência múltipla de órgãos. Neste sentido, a Gasometria pode auxiliar no monitoramento destes pacientes como um exame complementar àqueles específicos para a doença.

 

“Pacientes com SDRA ou que estão em ventilação mecânica devem ser monitorados através da análise dos principais parâmetros da Gasometria: pH, pO2, pCO2 e HCO3–, para avaliação da gravidade do acometimento dos pulmões e monitoramento da eficiência dos tratamentos realizados evitando o desenvolvimento de quadros clínicos graves de hipóxia, acidose ou alcalose, entre outros”, conclui Bárbara.

 

Referências:
– Labtest
– Burtis, C. A. et al. Tietz Fundamentos de Química Clínica e Diagnóstico Molecular. Elsevier, 7 ed.
– Manual do usuário i15 Blood Gas and Chemistry Analyzer, Labtest.

Arboviroses

Arboviroses

Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika, febre chikungunya e febre amarela. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). Existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em seres humanos. Apesar da classificação arbovirose ser utilizada para classificar diversos tipos de vírus, como o mayaro, meningite e as encefalites virais, hoje a expressão tem sido mais usada para designar as doenças transmitidas pelo aedes aegypti, como o zika vírus, febre chikungunya, dengue e febre amarela.

Mosquito

 

Tipos

Existem três famílias mais conhecidas de arbovírus e cada uma delas engloba causadores que têm semelhança em seu código genético e também nas suas proteínas base. São elas flavivírus, togavírus e bunyavírus.

Flavivírus – incluí as doenças do aedes, como o zika vírus, dengue e febre amarela, além de outras doenças, como a encefalite japonesa (transmitida pelos mosquitos do gênero Culex).

As arboviroses são sempre causadas por vírus cujo principal transmissor é um artrópode (no caso um mosquito ou carrapato). O vírus da arbovirose é adquirido pelo vetor através do contato com um ser humano ou com um animal contaminado e é transmitido às pessoas durante a picada. No entanto, dependendo da arbovirose, ela pode ter outras  formas de transmissão secundária. Existem alguns relatos de arboviroses que se transmitem por transfusão sanguínea e vertical, de acordo com o Ministério da Saúde.

No caso do Zika vírus, por exemplo, essas duas formações extras de transmissão estão em estudo, assim como está sendo investigada a contaminação pelo sexo, saliva e amamentação, já que o arbovírus já foi isolado no sêmen, leite materno, saliva e urina.

De qualquer forma, o inseto ou carrapato é sempre o principal transmissor da doença, sendo que as outras formas sempre acabam sendo a minoria dos casos. Entretanto, ainda não há evidências fortes o bastante para se afirmar que esses são meios de transmissão válidos da doença ou registros de transmissão de arbovírus pelo ar.

Um grande transmissor de arbovíroses atualmente é o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. As três primeiras doenças estão em circulação no Brasil, por isso diversas medidas estão sendo tomadas para prevenir a ação do mosquito.

Sintomas de Arboviroses

Os sintomas das arboviroses variam muito, já que sua única característica em comum é o fato de serem transmitidos por artrópodes. No entanto, dentro das subclassificações das arboviroses, algumas costumam ter sintomas semelhantes. Por exemplo, dentro da família de flavivírus, temos a dengue, zika vírus e febre chikungunya com sintomas bem parecidos, como por exemplo:

– Febre;
– Mal-estar;
– Dor nas Articulações;
– Manchas vermelhas;
– Erupções na pele;
– Náuseas e vômito.

Diagnóstico de Arboviroses

A Centerlab disponibiliza em seu portfólio uma completa linha de produtos para diagnóstico de Arboviroses. Os testes sorológicos (Teste Rápido) e sistema de imunoensaio fluorescência quantitativo e qualitativo linha F Line da Eco diagnóstica e Wama Diagnóstica.

Diagnóstico teste rápido

 CHIKUNGUNYA IgG/IgM

Eco_Chikungunya Wama_Chikungunya


DENGUE IgG/IgM

Eco_Dengue Wama_Dengue

 

Zika IgG/IgM

Eco_Zika

 

Arbovirose por Fluorescência – ECO F-Line

A linha F-Line da Eco Diagnóstico possui uma gama completa de testes por fluorescência para diagnóstico de arboviroses causadas pelo vírus da Dengue, Zika ou Chikungunya.

Utilizando a linha F-Line da Eco Diagnóstica você tem:
– Exames mais sensíveis e específicos do que os testes rápidos;
– Metodologia confirmatória;
– Resultado em poucos minutos;
– Dispensa necessidade de terceirização dos exames;
– Linha exclusiva;
– Diferencial para o seu laboratório.

 

F Line

 

Referencias Bibliográficas:

– Infectologista Helena Brígido (CRM-PA: 4.374), membro do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de
Infectologia.
– Infectologista Otelo Rigato Jr. (CRM-SP: 57.775), doutor em infectologia pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) e médico infecto do Sírio Libanês Ministério da Saúde.
– Eco Diagnóstica.

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

Calibradores, padrões e controles são empregados em processos analíticos. Os primeiros transferem exatidão ao sistema e são utilizados para designar um valor numérico ao analito de interesse em amostras com valores desconhecidos, através das leituras ou respostas analíticas encontradas. Já os controles são empregados para avaliar a confiabilidade do processo analítico, tanto no que se refere à exatidão quanto à precisão, e é uma maneira de monitorar o desempenho do sistema analítico dentro do processo de Controle de Qualidade.

Um grande salto no desenvolvimento desses materiais foi a possibilidade de produzi-los em matrizes proteicas. Observou-se que preparações em matrizes aquosas não eram adequadas para sistemas automáticos. Isto ocorre, principalmente, devido a um efeito denominado efeito matriz.

A matriz é o meio físico-químico no qual os analitos de interesse estão dispersos. Identificou-se que os mesmos analitos, em diferentes matrizes, podem apresentar respostas analíticas distintas. Desta forma, para reduzir este efeito no sistema analítico, padrões, calibradores e controles devem ter uma matriz o mais semelhante possível à matriz das amostras a serem avaliadas.

Fonte: Labtest 

Sedentarismo e tensão da pandemia aumentam problemas ortopédicos

Sedentarismo e tensão da pandemia aumentam problemas ortopédicos

Dor lombar, torcicolo e tendinite são os mais frequentes; condições inadequadas para trabalho em casa também contribuem para agravar dores

Problemas ortopédicos como dores nas costas, tensões musculares, tendinites e torcicolos aumentaram na quarentena, afirma o ortopedista Giancarlo Polesello, presidente da Sociedade Brasileira de Quadril.

“Com certeza o que mais aumentou foi a dor nas costas, mais especificamente na lombar.”

O aumento desses problemas se deve ao sedentarismo, à má postura, à não adequação do ambiente da casa para o trabalho, ao maior tempo de telas, ao estresse e outros problemas psicológicos.

Para ajudar a evitar esses problemas, a prática de exercício físico é essencial. Polesello recomenda no mínimo 30 minutos por dia, durante 5 dias na semana e explica que o exercício é cumulativo.

“Você pode, por exemplo, fazer uma caminhada de 10 minutos pela manhã, subir as escadas a tarde por mais 10 minutos, fazer um alongamento a noite durante 10 minutos. Não precisa ser tudo de uma vez.”

Outra questão apontada pelo ortopedista são os problemas de postura no home-office. “Já existiam problemas de postura nos escritórios, mas se tinha uma preocupação com a ergonomia dos equipamentos. Nossa casa não está preparada para isso, além disso se achou que seriam apenas 15, 20 dias de quarentena, quando estamos quase 6 meses assim.”

O médico recomenda fazer adaptações caseiras para melhorar a postura no período de trabalho, adequando a altura da cadeira, utilizando almofadas para encostar, apoio para os pés e almofadas para o mouse e teclado do computador.

“Uma doença muito comum para quem trabalha muito no computador é a tendinite, uma inflamação dos tendões, por um excesso de movimento sem preparo físico.”

A doença causa dor na região afetada, normalmente pulso, e alteração física funcional, como dificuldade para segurar objetos e para escrever. Outra maneira de evitar o quadro é fazer o fortalecimento muscular da região com orientação de um profissional da área.

Para o tratamento, é recomendada a fisioterapia e o uso de órteses. Polesello alerta que as órteses devem ser utilizadas apenas sob orientação médica.

O ortopedista explica que outro quadro que tem aumentado são as tensões musculares e torcicolos. “A tensão é, na maioria das vezes, por conta do estresse e aí cada pessoa vai sentir em um local diferente, algumas sentem no pescoço, outras na região lombar, outras na cabeça.”

O médico explica que o torcicolo pode ser tratado com medidas caseiras simples, mas que se os sintomas não passarem dentro de dois dias é necessário ir ao médico, pois pode indicar um problema mais sério.

“Pode fazer uma compressa quente, tomar um relaxante muscular e analgésico. A massagem é complicada por que se a pessoa fizer movimentos errados de massagem pode piorar a situação.”

O torcicolo que persiste por mais que dois dias pode ter uma série de causas, como uma hérnia de disco na cervical ou até um tumor na região, que pode estar nos ossos, no músculo, nos ligamentos ou nos vasos sanguíneos.

Polesello explica entre as vértebras da coluna existe uma espécie de almofada chamada de disco intervertebral, composto por uma parte externa fibrosa e mais dura e um núcleo pulposo, mais mole. A hérnia ocorre quando o núcleo escapa ou cria uma deformação na parte externa, pressionando nervos próximos.

Para evitar os torcicolos, o médico recomenda manter o controle do estresse e da ansiedade e o condicionamento físico. “Nos dias de hoje é difícil viver totalmente sem estresse, se você mantém o corpo físico fortificado, dificilmente essas pequenas tensões do dia a dia vão te causar um torcicolo.”

Segundo o ortopedista, algumas pessoas possuem predisposição genética para a hérnia de disco, mas quanto mais fortificados estiverem os músculos, menos sobrecarga os discos vão receber e, portanto, menor a chance da hérnia se desenvolver.

O tratamento da hérnia de disco é feito com fisioterapia e medicação, mas em casos mais graves, em que existe comprometimento da força física e a fisioterapia não é efetiva, é necessário fazer cirurgia.

O problema que mais aumentou durante a quarentena foi a dor na região lombar das costas, segundo Polesello, 80% da população possui esse quadro. As principais causas são a má postura e a falta de condicionamento físico.

“A lombar é a principal área de sobrecarga, ela precisa manter o indivíduo ereto. Se ela não estiver preparada, esse sistema vai cedendo ao longo dos anos.”

Para evitar, é importante corrigir a postura, manter as condições adequadas no trabalho, controlar o peso e praticar atividade física. O médico alerta que existem inúmeras complicações dessa dor e a principal delas é a hérnia de disco na região lombar.

Fonte: r7

Como manter uma equipe de alta performance em tempos de distanciamento social

Como manter uma equipe de alta performance em tempos de distanciamento social

As empresas têm se empenhado para proteger os seus colaboradores da COVID-19 durante essa pandemia. Por outro lado, estão enfrentando outro desafio inerente em suas operações: o de manter uma equipe em alta performance.

O desafio de manter uma equipe engajada se tornou ainda maior nesta pandemia, sendo necessárias algumas práticas colaborativas para exigir um desempenho igual ou até melhor dos colaboradores. Mas como fazer isso sem colocar em risco a saúde emocional e física das pessoas? Em tempos de distanciamento social, quais são as melhores estratégias para serem adotadas em um ambiente corporativo e no regime de home office?

Antes de responder essas questões, cabe apresentar uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e Fundação do Instituto de Administração (FIA). Entre 1.566 profissionais trabalhando a distância:

– 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando remotamente depois da pandemia;

– 71% enxergam o trabalho em casa como uma possibilidade de aumentar a produtividade, precisão e qualidade.

Com base nesses números, é possível constatar que o regime remoto não prejudica totalmente a produtividade de todos os colaboradores. Neste artigo, apresentamos dicas de como manter a sua equipe em alta performance.

6 dicas de como manter sua equipe em alta performance

Consulte a liderança
Os líderes de equipe são ótimos termômetros para calcular o que está acontecendo dentro da sua empresa, pois conseguem acompanhar de perto o restante da equipe e conhecem quais são as limitações e habilidades individuais de cada integrante. Em função de sua grande experiência, esses colaboradores são mais maleáveis para contornar situações semelhantes à qual estamos passando, além de serem boas fontes de consulta, podendo dar conselhos e ajudar a tomar as decisões corretas.

Mantenha a comunicação
A pandemia impôs restrições que inibem o contato próximo entre os colaboradores, o que pode dificultar a comunicação. Para manter a sua equipe motivada, trabalhe em conjunto, com a finalidade de identificar quais são os desafios e as melhores oportunidades para resolver determinado problema, sendo importante dar abertura para que os profissionais participem e manifestem a sua opinião.

Priorize demandas urgentes
Manter a concentração durante essa pandemia pode ser uma tarefa difícil. Alguns colaboradores se distraem facilmente e podem se sentir isolados, não entregando com a mesma eficiência de quando estavam trabalhando presencialmente. Por isso, é importante demonstrar quais são as demandas prioritárias, seus cronogramas e resultados esperados.

Envolva os colaboradores
Perguntar a opinião dos colaboradores sobre como mantê-los em alta performance será uma boa iniciativa. Dependendo do tamanho da empresa, é mais difícil reunir todos de uma vez. Por isso, monte um grupo de funcionários com variedade de setores e níveis de hierarquia para escutá-los. Como estamos atravessando um período de distanciamento social e a recomendação é evitar a aglomeração de pessoas no mesmo ambiente, usar as plataformas de videoconferência para fazer essas reuniões é a melhor alternativa.

Pesquisa de opinião
Além das plataformas de videoconferência, a pesquisa de opinião também pode ser utilizada. Depois do formulário de perguntas ser respondido por um grupo de colaboradores, convoque uma reunião virtual em subgrupos para compartilhar os resultados e tirar conclusões. Em seguida, compartilhe com o grupo maior original, apresentando as decisões e planos de ação.

Reconhecimento do esforço
Reconhecer o esforço dos colaboradores é um dos modos de manter uma equipe em alta performance. Recompensas financeiras são válidas, mas o reconhecimento pelo bom desempenho das atividades também pode ser feito de outras maneiras: pagamentos de cursos, planos de carreira, planos de bem-estar e eventos de integração e relaxamento das equipes.

Fonte: Labtest

Detecção Precoce do Antigeno Covid-19

Detecção Precoce do Antigeno Covid-19

Testar maciçamente a população é a recomendação da Organização Mundial daSaúde (OMS) para enfrentar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), causador da Covid-19. Para a entidade, a realização de exames em larga escala, combinado ao isolamento social e higienização, é o caminho ideal para proteger a população da pandemia. Para isso, existem diversos tipos de teste disponíveis. Cada um deles pode auxiliar no diagnóstico em algum período específico da doença, seja por pesquisa direta do antígeno ou partes dele, como o RT-PCR e Covid Ag, ou por pesquisa sorológica como as Imunoglobulinas IgM, IgG e Ig Total.

Covid-19

A partir dos testes sorológicos é possível identificar pacientes que tiveram contato com o vírus, possibilitando identificar infecções assintomáticas ou com sintomas brandos, e acompanhar a soroconversão do paciente acometido. Além disso, podem ajudar a revelar a propagação do vírus em residências e comunidades, contribuindo para orientar as medidas de controle de manejo epidemiológico.

São testes que detectam anticorpos IgM e IgG para SARS-CoV-2, em pacientes com infecção atual ou pregressa. Estudos apontam que a presença de anticorpos aumenta rapidamente após o sétimo dia de doença, chegando a estar presente entre o 8º e 14º dia em 89% dos pacientes para anticorpos totais, 73,3% para IgM e 54,1% para IgG. Após o 15º dia de doença, a presença de anticorpos totais chega a 100%.

A Centerlab disponibiliza testes imunocromatográficos para a pesquisa do Covid-19 tanto de Anticorpos Totais quanto de Anticorpos IgG/IgM, em amostras de sangue total, soro e plasma. Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que sejam realizados após o 10° dia do início de sintomas.

A sorologia, diferentemente da RT-PCR e Covid Ag, verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Para diagnóstico nos primeiros dias de infecção, existem outras opções mais específicas.

O RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction), é considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19. O resultado é obtido através da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada, preferencialmente coletada por raspado de naso ou orofaringe.

Apresenta como desvantagens o tempo necessário entre a coleta e a disponibilização do resultado, além da necessidade de estrutura laboratorial, equipamentos de elevada complexidade e custos e de equipe técnica qualificada para sua realização.

Outro teste autorizado pela Anvisa são os testes de antígeno os quais apresentam excelente correlação com RT-PCR. Eles são realizados a partir de secreções nasofaringe dos pacientes – a mesma amostra coletada para ensaios moleculares.

A coleta deve ser feita do 3º dia após o início dos sintomas e até o 7º dia, pois ao final desse período, a carga viral tende a diminuir.

COVID-19 Ag ECO Teste é um teste imunocromatográfico para detecção qualitativa de antígeno do COVID-19 em amostras de swab de nasofaringe. Compõe o kit o swab estéril, tampão de extração, tampa filtro, e dispositivo teste embalado individualmente.Covid-19 ECO
O resultado disponível entre 15 a 30 minutos.

O Teste possui uma membrana de nitrocelulose com duas linhas pré-revestidas: a linha ‘C’ para a linha controle e ‘T’ para a linha teste. As linhas controle e teste na janela de leitura não são visíveis antes da aplicação da amostra. A linha teste é pré-revestida com anticorpos monoclonais IgG/IgM anti-COVID-19, e a linha controle é pré-revestida com anticorpos monoclonais de camundongo IgG anti-galinha.

O anticorpo monoclonal IgG/IgM anti-COVID-19 conjugado com partículas coloridas são utilizadas como detectores para o antígeno do COVID-19. Durante o teste, os antígenos do COVID-19 presentes na amostra reagem com os anticorpos IgG/IgM anti-COVID-19 conjugados com as partículas coloridas, formando um complexo antígeno-anticorpo com partículas de cor. Esse complexo migra pela membrana por ação capilar até a linha teste, onde será capturado pelos anticorpos monoclonais IgG/IgM anti- proteína recombinante do
COVID-19.

Uma linha violeta será visível na janela de resultado se os antígenos do COVID-19 estiverem presente na amostra. Se os antígenos de COVID-19 não estiverem presentes na amostra, nenhuma cor irá aparecer na linha teste. A linha controle serve como controle de procedimento, e deve sempre aparecer independente da presença ou ausência de antígenos do COVID-19 na amostra.

O ECO F COVID-19 Ag é um imunoensaio fluorescente, realizado nos equipamentos da linha FLine (F100, F200 e F2400) para identificação da presença de antígeno, utilizando amostras de swab de nasofaringe pela metodologia de imunofluorescencia, com resultados de 15 a 30 minutos, permite agilidade na tomada de decisões, auxiliando diretamente no direcionamento do tratamento e prognóstico do paciente, além do controle da disseminação do COVID-19 no país.

 

F Line

 

Referências:
– http://ecodiagnostica.com.br/diagnostico-rapido/eco-f-covid-19-ag/
– https://www.labnetwork.com.br/noticias/covid-19-e-a-importancia-do-diagnostico-sorologico/
– https://www.ufrgs.br/telessauders/posts_coronavirus/qual-a-aplicabilidade-dos-testes-diagnosticos-para-covid-19/
– https://www.fleury.com.br/noticias/conheca-os-diferentes-tipos-de-teste-para-covid-19
– http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/02/AcuraciaDiagnostico-COVID19-atualizacaoC.pdf