Intolerância X Alergia Alimentar

Intolerância X Alergia Alimentar

Intolerância X Alergia Alimentar
A alergia alimentar e a intolerância alimentar são causadas por uma reação em nosso sistema imunológico a um componente do alimento, geralmente aguda, rápida e mediada por anticorpos IgE (alergia) ou mediadas por anticorpos IgG (intolerância), provocando em geral sintomas relevantes e que necessitam de investigação. Usualmente, nosso sistema imune produz anticorpos para combater esses componentes dos alimentos, o que pode resultar em liberação de histamina e outras substâncias no nosso organismo.

Intolerância Alimentar
É a resposta imunológica (mediada por IgG) devido ao aumento da permeabilidade intestinal onde há passagens de frações proteicas pelo intestino, gerando uma exacerbação das respostas imunológicas e fisiológicas à ingestão de alimentos com a produção de anticorpo IgG4 específico. Estimase que nos países desenvolvidos, 1 em cada 2 pessoas sofre de algum sintoma relacionado à intolerância alimentar.

A  intolerância alimentar pode ser multifacetada e os sintomas aparecem dentro de algumas horas ou dias após o consumo do alimento. O que torna mais difícil tanto para o profissional da saúde quanto para o paciente identificarem o alimento, ou alimentos responsáveis pelo sintoma.

Sintomas: Inchaço, dor de cabeça, fadiga, diarreia, intestino irritável e outras condições relacionadas à gastroenterologia e dermatologia.

Diagnóstico: O estudo de intolerância alimentar é uma prova laboratorial que permite medir os níveis de IgG específica,frente à vários alimentos diferentes. Está demonstrado cientificamente que existe melhora notável em uma alta porcentagem de pessoas quando é retirada a ingestão de alimentos, os quais apresentaram no estudo níveis de IgG específica acima da normalidade.

alergia_x_intolerancia

Alergia Alimentar
É a resposta imunológica (mediada por IgE) exacerbada do organismo a determinadas proteínas presentes nos alimentos. As reações podem ser leves, até mais graves incluindo comprometimento de vários órgãos e potencial risco de óbito. Considerada um problema de saúde pública, a alergia alimentar está aumentando em todo mundo. Apesar de poder se manifestar em qualquer época da vida, o quadro geralmente se inicia na infância. Dependendo do alimento e mecanismos envolvidos, a alergia pode se resolver até a adolescência ou persistir por toda a vida.

As alergias alimentares são uma das causas mais comuns de anafilaxia, uma reação alérgica rara, porém grave. Mesmo pequenas quantidades de alimentos podem causar uma reação. A imprevisibilidade da anafilaxia é um dos aspectos mais difíceis e assustadores de viver com alergia alimentar.

Sintomas: Mais leves: Eczema alérgico/dermatite atópica (prurido, erupções cutâneas, urticária); Rinite (espirro); Conjuntivite sazonal (coceira e dor nos olhos, aumento da secreção dos olhos/lacrimejar constante, vermelhidão dos olhos); Asma alérgica (espirro, coriza); Doenças gastrointestinais alérgicas (diarreia, constipação, náuseas, vômitos, inchaço abdominal, dores e desconfortos).

Mais graves: Dificuldade de respirar com chiado; Aumento dos batimentos cardíacos; Tonturas e sensação de desmaio; Edema de glote.

Diagnóstico: O diagnóstico pode ser feito através da realização de testes alergênicos. Atualmente existem vários métodos de teste para diagnosticar as alergias alimentares:

Teste de Pontura; Teste intradérmico; Teste de contato; Teste de provocação; Teste molecular; Teste de IgE total; Teste de IgE específico.

Dentre todos os testes disponíveis, o teste de IgE específico é o mais vantajoso. Esse teste é insento de risco e não sofre interferência de medicamentos em uso pelo paciente, como antidepressivos tricíclicos e anti-histamínicos. Assim, a indicação dos níveis de anticorpos do tipo IgE para um alimento específico a ser testado são auxiliares no diagnóstico das alergias e oferecem muitas vantagens ao médico e ao paciente.

Portanto, existe a necessidade de uma ferramenta de diagnóstico rápida que possa identificar os alimentos e ajudar o profissional de saúde a tomar decisões terapêuticas para aliviar os sintomas do paciente (em caso de intolerância) e para reduzir efeitos ou até mesmo evitar o comprometimento de outros órgãos (em casos de alergia), uma vez que em casos graves os pacientes podem até mesmo vir a óbito.

Nesse sentido, a Centerlab juntamente com a Eco Diagnóstica apresentam os testes Intolerância Alimentar Eco Teste e Allergy Eco Teste 1 e 4. Que são testes Poin of Care de rápida e fácil execução, com resultado imediato para apoiar no diagnóstico de pacientes que apresentam sintomas clínicos associados a intolerâncias e alergias alimentares.

Outras vantagens dos testes Eco Diagnóstica
Ao contrário dos testes cutâneos, por exemplo, é que não há risco que o teste desencadeie uma reação alérgica. Isso é especialmente importante para pessoas com maior risco de uma reação anafilática com risco de vida.

Para bebês e crianças pequenas, uma única punção para uma amostra de sangue capilar é menos traumática do que picadas repetidas do teste cutâneo.

Outro ponto importante é a reatividade cruzada que ocorre quando as proteínas de uma substância são semelhantes às proteínas em outra. Como o organismo não consegue distinguir as proteínas, o sistema imune pode reagir a ambas as substâncias. Um exemplo disso é o pólen de bétula, onde o organismo pode reagir a proteínas semelhantes em uma maça, e assim, desencadear sintomas alérgicos.

Além disso, os testes de intolerância e alergia alimentar da Eco fornecem um painel completo de alimentos, tornando a pesquisa mais ampla e assertiva com um excelente custo benefício.

INTOLERÂNCIA ALIMENTAR ECO Teste
Características e benefícios:

– Teste rápido de intolerância alimentar em 3O minutos;
– 57 alimentos testados com apenas uma gota de sangue capilar;
– Procedimentos simples e rápido;
– Abrange 9O% dos alimentos mais consumidos em todo o mundo;
– O kit inclui todo material necessário (dispositivo, kit para coleta da amostra, reagentes);
– Higiênico – amostra de sangue e reagentes são retidos dentro do dispositivo;
– Adequado para adultos e crianças (maiores de 5 anos);
– Possibilidade de diagnóstico e economia de tempo para profissionais de saúde, laboratórios , nutricionistas e pacientes;
– Profissionais de saúde e nutricionistas podem testar seus pacientes durante a consulta , sem esperar pelos resultados dos exames laboratoriais;
– Validade: 18 meses.

Teste Intolerância
alimentos pesquisados

Quadro

 

ALLERGY ECO Teste
– Eficaz: teste de alergia para IgE específica de alérgenos em apenas 30 minutos com 20 parâmetros em um único teste;
– Avaliação visual: resultados semiquantitativos que podem ser classificados em 3 níveis com correlação classe CAP;
– Abrange 90% das alergias mais comuns;*
– Manuseio rápido e simples sem necessidade de estrutura laboratorial;
– Diagnóstico confiável com apenas algumas gotas de sangue capilar;
– Não requer profissional especializado;
– Resultados rápidos que atendem às expectativas do paciente;
– Alérgenos e reagentes da mais alta qualidade;
– Recomendado por especialistas internacionais em alergia*.

Teste Alergia

 alérgenos e alimentos pesquisados

correlação teste alergia

 

Referências:
– Alergia Alimentar – Alergia alimentar é o tema central da semana mundial – ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – disponível em: https://asbai.org.br/alergia-alimentar-e-o-tema-central-da-semana-mundial/ – acesso em: 29/11/2021.
– Alergia Alimentar – Embora rara, a alergia alimentar pode acontecer na fase adulta – ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – disponível em: http://sbai.org.br/secao.asp?s=128&id=1244 – acesso em: 29/11/2021.
– Tudo que você precisa saber sobre alergia alimentar – Hermes Pardini – disponível em: https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=427 – acesso em: 29/11/2021
– Folder Intolerância Alimentar Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Folder Allergy Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Lâminas Intolerância Alimentar – Eco Diagnóstica
– Lâminas Allergy Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Instruções de uso – Intolerância Alimentar Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Instruções de uso – Allergy 1 Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Instruções de uso – Allergy 4 Eco Teste – Eco Diagnóstica

Clostridium difficile

Clostridium difficile

Bacilo anaeróbico gram-positivo formador de esporos. É o principal patógeno associado à diarreia relacionada à antibiótico e/ou colite pseudomembranosa em pacientes hospitalizados. Infecção por Clostridium está cada vez mais presente na sociedade e com aumento de casos de alta gravidade.

Clostridium

 

O Clostridium difficile pode liberar duas toxinas de alto peso molecular: Toxina A e B, que são responsáveis pelas manifestações clínicas, que variam de diarreia leve até a morte.

Clostridium difficile Glutamato Desidrogenase (GDH) é uma enzima produzida em larga quantidade por todas as cepas toxinogênicas e não toxinogênicas, tornando-se um excelente marcador para o organismo.

Fatores de Risco:
– Destruição da microbiota normal por uso prolongado de antibióticos de amplo espectro e cirurgia.
– Exposição ao C. difficile esporos: ambiente hospitalar.
– Aspecto do hospedeiro: Idade avançada e sistema de defesa debilitado.

Impacto Econômico:
– Estados Unidos: 500 mil casos anualmente com custo superior a 1 bilhão de dólares.
– Inglaterra: aproximadamente 50 mil casos/anual em paciente com mais de 65 anos de idade.
– União Europeia (Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Inglaterra): gasto aproximado de 3 bilhões de Euros anualmente.

Protocolo atual para diagnóstico
(Guia Prático de Orientação para Clostridium difficile, maio 2010.)

Sociedade Americana de Doenças Infecciosas (IDSA) + Sociedade Americana de Epidemiologia (SHEA):

 

GDH

 

Vantagens do Teste Rápido
– Isolamento do paciente com maior agilidade;
– Resultado em 10 minutos;
– Preparação simples da amostra;
– Armazenamento em temperatura ambiente;
– Diferenciação das Toxinas A e B;
– Menor custo de aquisição;
– Prevenir programação da infecção;
– Iniciar o tratamento com maior antecedência;
– Salvar vidas.

Linha ECO Teste

 

GDH ECO – Detecção qualitativa do antígeno Glutamato Desidrogenase (GDH) de Clostridium difficile.
– Sensibilidade: 99% | Especificidade: 99%.
– Armazenamento entre 2-30ºC.
– Amostras: Fezes coletadas a qualquer hora do dia.
– Volume da amostra: 4 gotas da solução
“amostra de fezes + tampão’’.
– Não ler após 10 minutos.
– Validade: 24M | Reg. MS. 80954880035.

 

CD Toxina A/B ECO Teste – Detecção qualitativa de Toxina A e B de antígenos do Clostridium difficile.
– Sensibilidade: 99% | Especificidade: 99%.
– Armazenamento entre 2-30ºC.
– Amostras: Fezes coletadas a qualquer hora do dia.
– Volume da amostra: 4 gotas da solução “amostra de fezes + tampão”.
– Não ler após 10 minutos.
– Validade: 24M | Reg. MS. 80954880031

 

Toxin/GDH ECO Teste – Detecção qualitativa e simultânea de Glutamato Desidrogenase (GDH) e Toxina A e B do Clostridium difficile.
– Sensibilidade: 99% | Especificidade: 99%.
– Armazenamento entre 2-30ºC.
– Amostras: Fezes coletadas a qualquer hora do dia.
– Volume da amostra: 4 gotas da solução “amostra de fezes + tampão” para cada orifício de amostra.
– Não ler após 10 minutos.
– Validade: 24M | Reg. MS 80954880033.

 

Procedimento simples e fácil

 

procedimento testes

Referência: Eco Diagnóstica

O que devo saber sobre as alergias alimentares?

O que devo saber sobre as alergias alimentares?

O que devo saber sobre as alergias alimentares?

A alergia alimentar (AA) é reação indesejável que ocorre após ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, envolvendo um mecanismo imunológico com apresentação clínica muito variável. Ela provoca uma resposta exagerada do organismo a uma determinada substância (proteína) presente nos alimentos está se tornando um grande problema de saúde pública. Embora faltem dados epidemiológicos precisos, está claro que a prevalência aumentou significativamente nas últimas duas décadas nos países ocidentais, onde taxas de até 10% foram documentadas entre crianças em idade pré-escolar.

Estima-se que mais de 220 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alergia alimentar. (DE MARTINIS et al., 2020).

A alergia alimentar inclui um amplo espectro de manifestações clínicas, que variam de formas leves com acometimento local até formas graves e potencialmente fatais com envolvimento sistêmico (choque anafilático). As manifestações clínicas podem afetar vários órgãos e sistemas, incluindo pele, intestino e sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso.

Existem 2 tipos de alergia alimentar, a mediada por IgG e a mediada por IgE:

Mediada por IgE/ imediata os sintomas surgem de minutos a 8 horas após a exposição ao alérgeno;

Mediada por IgG/ tardia desencadeada por macromoléculas; os sintomas podem aparecer de 2 a 72 horas após o contato inicial com o antígeno.

Uma reação anafilática pode incluir as seguintes manifestações clínicas:

Sintomas cutâneos: rubor localizado a urticária generalizada, incluindo prurido palmo plantar, perioral e periorbital.

Sintomas respiratórios: de sintomas nasais até asma, descrita em 79% dos casos e associada à alta taxa de mortalidade.

Sistemas gastrointestinais: incluindo síndrome de alergia oral, náusea e dor abdominal, vômitos e diarreia. Tem sido observado que estes sintomas são preditores de progressão de anafilaxia grave.

Sintomas cardiovasculares: relatados em 17% a 21% dos casos de reações anafiláticas. Hipotensão arterial que conduz colapso vascular, síncope ou incontinência tem sido relatada (INSTITUTO ANA PAULA PUJOL, 2015).

Sintomas neurológicos: tremores, confusão mental, síncope e convulsões.

Em alguns países, os alimentos mais frequentemente responsáveis ​​por alergias em crianças são leite de vaca, ovos, trigo, peixe e marisco, amendoim, nozes e soja.  Peixes e frutos do mar, amendoins e nozes, frutas e vegetais são os alérgenos mais prevalentes em adultos.

Maçãs cruas, amendoins, amêndoas, avelãs e outras frutas da família Rosaceae são comumente implicadas em pacientes com alergia a bétula. Banana, kiwi e melão são os alimentos desencadeadores em pacientes alérgicos à ambrosia. Melão e tomate são responsáveis ​​pelos sintomas pacientes com alergia à grama. Até 50% dos pacientes com alergia ao látex podem apresentar hipersensibilidade a vários alimentos vegetais, como banana, kiwi, abacate, tomate, batata, castanha, pêssego e pimenta.

Tratamento

Depois de detectados os alimentos alergênicos por exames laboratoriais e/ou clínica (avaliação de sinais, sintomas e dos hábitos alimentares), o nutricionista deve elaborar orientações, substituições e um plano alimentar adequado para cada nível diagnosticado da alergia, sendo eles: baixo, médio, alto e muito alto.

Até o momento, não existe um medicamento específico para prevenir a alergia alimentar. Uma vez diagnosticada, são utilizados medicamentos específicos para o tratamento dos sintomas (crise), sendo de extrema importância fornecer orientações ao paciente e familiares para que se evite novos contatos com o alimento desencadeante.

O paciente deve estar sempre atento verificando o rótulo dos alimentos industrializados buscando identificar nomes relacionados ao alimento que lhe desencadeou a alergia.

Fonte: ECO DIAGNÓSTICA

Marcadores Cardíacos

Marcadores Cardíacos

Marcadores Cardíacos

O diagnóstico laboratorial é e sempre foi um dos principais auxiliares em decisões médicas e seus achados influenciam diretamente na conduta clínica. No decorrer da história, o progresso científico e a evolução tecnológica resultaram em novos métodos e recursos que tornaram os laboratórios mais produtivos, com processos cada vez mais seguros e confiáveis. O melhor exemplo dessa transformação é a automação laboratorial, além de diminuir a possibilidade de erros humanos na manipulação das amostras e consequentemente nos resultados, a automação também dá ao laboratório a agilidade necessária em situações emergenciais, quando o tempo entre a chegada do paciente e a obtenção dos resultados é crucial para a garantia do diagnóstico clínico e das evoluções corretas.Nesse aspecto, podemos citar os chamados testes POC (Point of Care) ou POCT (Point of Care Testing), que podem ser utilizados dentro e fora do ambiente laboratorial, garantindo agilidade e precisão quando cada minuto conta.

POC/POCT: aliados no rápido diagnóstico
O uso dos testes POC ou POCT é uma realidade. O conceito POCT surgiu nos anos 50 e os testes começaram a ser utilizados primeiramente nos Estados Unidos, mas foi na última década que eles viraram realmente tendência. Podemos considerar que o POCT é a testagem conduzida próxima ao local de cuidado ao paciente, inclusive em locais fora da área técnica de um laboratório, por profissionais de saúde ou pessoal capacitado pelo Ministério da Saúde e/ou Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

Em suma, entendem-se como testes Point of Care (ou POCTs) os testes para diagnósticos in vitro realizados de forma rápida, com baixa complexidade e, ainda, de fácil interpretação para uso em triagem, diagnóstico e monitoramento de pacientes. Quando necessitam equipamentos, estes seguem as mesmas características dos testes, sendo o manuseio simples, intuitivo e amigável ao usuário, muitas vezes portátil.

Além de auxiliarem nos resultados rápidos, os testes POC podem ser realizados não só no ambiente clínico, como também fora dele, graças aos tamanhos reduzidos e pela necessidade de apenas uma pequena amostra do paciente (que pode ser por swab nasal, por saliva ou uma simples gota de sangue extraída da ponta do dedo). Isso simplifica a coleta e o processo analítico, bem como ajuda na melhora do manejo clínico, permitindo a redução de prescrições inadequadas de medicamentos.

Para a Labtest, o avanço da tecnologia tem resultados cada vez mais exatos e precisos para o POCT, e sua procura e utilização estão em franca expansão devido a crescente necessidade de resultados com maior rapidez em analitos de alta criticidade, como marcadores cardíacos, inflamatórios ou gases sanguíneos, por exemplo, para a rápida tomada de decisões. Sua aplicação é tão diversa e simplificada que estudos apontam que o POCT é o futuro dos testes
laboratoriais, e graças à sua capacidade de descentralização ele pode facilmente extrapolar os limites hospitalares para serem encontrados em ambulâncias, farmácias, consultórios médicos e, até mesmo, auxiliando diariamente dentro do conforto de casa com simples instruções aos pacientes que o utilizarão, diminuindo o estresse e custos de idas e vindas ao laboratório clínico, otimizando o tempo e garantindo maior satisfação de todos os envolvidos (laboratório, clínico e paciente).

Marcadores cardíacos e sua importância no diagnóstico
As doenças cardiovasculares, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), representam um expressivo problema para a saúde pública no país. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, aponta as doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação como principais causas de morte no Brasil, sendo responsáveis por mais de 30% dos óbitos registrados. Engana-se quem acredita que doenças cardiovasculares estejam relacionadas somente à população idosa, segundo o Ministério da Saúde, desde 2013 houve no Brasil um aumento de 13% no número de infarto entre adultos com até 30 anos de idade.

Diante de doenças fatais e números tão alarmantes, empregar formas ágeis e precisas para o diagnóstico pode salvar inúmeras vidas. O conjunto de exames realizados em pacientes com sintoma de dor torácica e suspeita de IAM é identificado como perfil cardíaco ou marcadores cardíacos.

Os marcadores cardíacos são macromoléculas que auxiliam no diagnóstico de inúmeras doenças cardíacas. Alguns exemplos desses marcadores são a enzima creatina quinase e sua fração MB (CK e CK-MB), troponinas,hormônio peptídeo natriurético cerebral (BNP), proteína C-reativa (PCR) e mioglobina.

A associação destes marcadores com a automação do Point of Care oferece diversos benefícios, especialmente quando falamos em redução de tempo para obtenção de resultados, devido à portabilidade dos equipamentos. Isso permite o início mais rápido do tratamento adequado e o monitoramento regular da doença que ajudam a reduzir a possibilidade de complicações.

Logo, o sistema Point of Care para dosagem de biomarcadores, entre eles o perfil cardíaco, é muito importante no atendimento de urgência e emergência, e a Labtest disponibiliza atualmente, em seu portfólio, o SELEXON, seu primeiro sistema Point of Care para determinação quantitativa de marcadores cardíacos.

Na figura abaixo temos uma demonstração objetiva dos biomarcadores em cada fase da lesão, mostrando a concentração da mioglobina se eleva entre 1 e 2 horas após a isquemia, a TnI e a TnT que podem ser detectadas em cerca de 2 a 4 horas após o início da lesão e a atividade da CK-MB que aumenta entre 4 e 6 horas, após a lesão do músculo cardíaco, com um pico em torno de 18 horas depois do infarto.

Gráfico

SelexOn: duas aplicações em um único produto
O sistema Selexon é composto pelo analisador e por tiras multi parâmetros, que estão disponíveis em caixas contendo 20 unidades e, para os analitos CK-MB, dímero-D, mioglobina, PCR-us, BNP e troponina I.

O método utilizado no sistema SelexOn é a imunocromatografia. Com a adição do sangue total na tira, surge uma linha vermelha na linha teste devido à reação entre o antígeno presente na amostra e o anticorpo impregnado na membrana da tira. Posteriormente, a intensidade da linha formada é visualizada por uma câmera interna e, em seguida, o resultado quantitativo é gerado por meio da interpretação da imagem capturada.

O SelexOn armazena até 1.000 resultados e opera em dois modos. No modo Teste em Paciente, a tira é inserida no analisador, em seguida o sangue é aplicado na tira e o resultado é mostrado após 10 minutos. Já no modo Teste Rápido, os testes são preparados fora do analisador, com cada tira sendo inserida no analisador após 10 minutos de reação, possibilitando resultados em 5 segundos e a realização de até 100 testes por hora.

O sistema utiliza amostras de sangue total (EDTA), que dispensam o uso da etapa de centrifugação das amostras. Os volumes utilizados variam de 10 a 250 μL de acordo com o tipo de biomarcador ou tipo de tira. Entre as vantagens do SelexOn destacamos o sistema de reconhecimento de informações por meio de RFID, feito apenas uma vez por caixa, e que permite a integração e leitura automática das informações das tiras, dispensando o uso de chips ou acessórios extras.

SelexOn
Point of care
SelexOn™ Meter
Sistema Point of Care (POC), para detecção quantitativa de diversos analitos: BNP, CK-MB, Dímero-D, TSH, Troponina I e Triplo cardíaco (Mioglobina, CK-MB, Troponina I), de forma rápida, exata e precisa. Armazenamento dos reagentes à temperatura ambiente, o que permite maior flexibilidade de utilização e transporte.

Referências:
– https://labtest.com.br/equipamentos/selexon-meter/
– https://labtest.com.br/conheca-as-vantagens-do-sistema-de-automacao-laboratorial/
– https://labtest.com.br/infarto-agudo-do-miocardio-na-populacao-jovem/
– https://labtest.com.br/infarto-agudo-do-miocardio-como-diagnostica-lo/
– https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Lamina_POC_SelexOn-1.pdf

Doação de sangue: 5 mitos e verdades

Doação de sangue: 5 mitos e verdades

Doação de sangue: 5 mitos e verdades

Que todo mundo faz uma grande diferença na vida de várias pessoas simplesmente por fazer uma doação de sangue, você já sabe. Mas, o que talvez não saiba, é que existem muitos mitos relacionados a esse ato de solidariedade.

Devido à falta de informações e crendices, muita gente deixa de lado a possibilidade de ser um doador – problema que torna a escassez dos bancos ainda mais crítica, principalmente no inverno, quando o volume de doadores diminui.

Ao contrário de um pensamento bastante comum, a doação de sangue é permitida na maioria dos casos e não, você não sofrerá consequências negativas por doar um pouco do seu sangue a quem precisa dele para continuar a viver. Logo adiante, conheça os maiores mitos e verdades sobre esse grande ato voluntário.

BENEFÍCIOS ALÉM DE SALVAR VIDAS
A doação de sangue, além de, claro, ajudar muita gente que necessita de transfusão, gera vários benefícios a quem se dispõe a doar – variando de estado para estado. Veja exemplos:

  • Meia-entrada em cinemas, teatros e shows
  • Prioridade em consultas médicas e odontológicas do SUS
  • Direito a atestado médico que justifique a ausência no trabalho

E fique tranquilo: doar sangue é super seguro. Todo o material usado, inclusive os kits, são estéreis, descartáveis e apirogênicos (ou seja, não causam febre). Além disso, você sempre passa por uma consulta antes de doar, em que são avaliadas suas condições clínicas.

Vamos às dúvidas:

1. Idosos podem doar sangue?
Sim! Desde 2013 o Ministério da Saúde instituiu que pessoas com idade entre 16 e 69 anos estão aptas a doarem sangue.

Porém, idosos entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

2. E quem tem piercing e tatuagem?
Sim! Porém, a exigência é que as doações sejam feitas a partir de um ano após ter feito a tatuagem mais recente.

Para as pessoas que usam piercing, o único impedimento é se o piercing for na boca. Afinal, essa área é muito mais vulnerável a infecções do que outras partes do corpo.

3. É possível contrair doenças transmissíveis durante a doação?
De jeito nenhum. Além de todo o material ser descartável, antes de qualquer pessoa doar é feito um teste chamado NAT para detectar doenças como HIV, Hepatite B e Hepatite C mesmo se a contaminação for recente.

4. Doar sangue faz emagrecer ou afinar o sangue?
De forma alguma: fazer doação de sangue não engrossa e nem afina o sangue, assim como não tem qualquer influência no peso da pessoa.

5. Gestantes e lactantes podem doar?
Infelizmente não, segundo recomendação do Ministério da Saúde.

No caso de lactantes, é preciso esperar um período de 12 meses (a partir da data do parto) para poder doar sangue.

Uma vez apto para doar, sua sessão de coleta será tranquila e durará em torno de 40 minutos. Depois, a bolsa de sangue é fracionada em componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas, plasma, crioprecipitado), liberados para uso somente após exames.

Mas, antes de agendar o seu horário, tenha em mente que:

  • Você deve estar alimentado, nunca em jejum.
  • Deve ter evitado alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.
  • Deve ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
  • Deve haver um intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra: de dois meses para homens e de três para as mulheres.