por CenterLab | nov 4, 2020 | Informativos
A cada dia que passa, a automação na medicina laboratorial vem sendo destacada como um dos passos mais importantes na busca da eficiência e viabilidade das empresas que atuam nesse setor. Característica que vem se expandindo para todas as fases dos processos no laboratório clínico (pré-analítica, analítica e pós-analítica), a necessidade de evolução e a constante busca de novas tecnologias faz com que laboratórios de diferentes portes e quantidade de exames implementem algum tipo de automação em seus processos.
A necessidade cada vez maior de melhorar os padrões de qualidade e pode ser considerada por grande parte uma exigência, a expectativa dos clientes em relação ao serviço prestado são fatores que contribuem para implementação da automação de um processo analítico ou até mesmo a automação total do laboratório.
A automação cria uma combinação de atividades em processos únicos, eliminando atividades desnecessárias, que geram um aumento da capacidade de produção laboratorial, além de amenizar fatores internos como a pressão relacionada aos colaboradores e outros tantos associados ao planejamento das demais atividades.
Ao automatizar um processo laboratorial, algumas necessidades devem ser atingidas conforme quadro a seguir:

A maior evolução da tecnologia em medicina laboratorial ocorreu na etapa analítica. A maioria dos equipamentos analíticos iniciou com ensaios em cubetas de fluxo contínuo, evoluindo para cubetas laváveis manualmente, até alcançar a tecnologia de lavagem automática de cubetas.
O modelo de automação escolhido deve ser o que melhor alinha à estratégia da instituição, não somente em termos de investimentos, mas nas escolhas conflitantes na busca pelos benefícios esperados.
A Centerlab, em parceria com a Labtest apresenta os lançamentos na linha de automação em bioquímica, equipamentos robustos com qualidade e um grande diferencial: Hemólise on board no ensaio de HbA1c.




Referências:
CAMPANA , G. A.; OPLUSTIL, C. P. Conceitos de automação na medicina laboratorial: revisão de literatura J Bras Patol Med Lab v. 47 n. 2
p. 119-127 abril 2011.
por CenterLab | out 31, 2020 | Informativos
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que influenciam, significativamente, a qualidade final do trabalho.
Atualmente cerca de 60 a 70% dos erros laboratoriais estão concentrados na fase pré-analítica em laboratórios clínicos que possuem um sistema de controle de qualidade bem estabelecido, devido a esse número expressivo iremos abordar essa fase neste boletim, lembrando que existem as fases Analítica e Pós-Analitica.
Fase Pré Analítica
A fase pré-analítica inclui a indicação do exame, redação da solicitação de eventuais instruções de preparo do paciente, avaliação do atendimento às condições prévias, procedimento de coleta, acondicionamento, preservação e transporte da amostra biológica até o momento em que o exame seja, efetivamente, realizado.
Para a coleta de sangue e realização de exames laboratoriais, é importante que se conheça, controle e, se possível, evite algumas variáveis que possam interferir na exatidão dos resultados. Classicamente, são referidas como condições pré-analíticas: variação cronobiológica, gênero, idade, posição, atividade física, jejum, dieta e uso de drogas para fins terapêuticos ou não.
Inúmeras variáveis pré-analíticas podem ser responsáveis pelas falhas nesse processo, sendo as mais relevantes:
– amostra insuficiente;
– amostra incorreta;
– amostra inadequada;
– identificação incorreta;
– problemas no acondicionamento e transporte da amostra.
Tabela 1 – Freqüência de erros na fase pré analítica em laboratórios clínicos

Venopunçao
A venopunção é um procedimento complexo, que exige conhecimento e habilidade. Quando uma amostra de sangue for colhida, um profissional experiente deve seguir varias etapas, como: verificar a solicitação medica apresentar-se ao paciente, estabelecer uma comunicação clara com mínimo de termos técnicos possíveis, passar confiança, explicar todo procedimento
obtendo consentimento para o procedimento, realizar a assepsia das mãos entre os pacientes, realizar a identificação do paciente confirmando os dados pessoais e comparando-os ao pedido medico, caso paciente inconsciente realizar comparação com o bracelete de internação e confirmar os dados cadastrais com acompanhante ou equipe da enfermagem assistencial, anotando nome de quem forneceu as informações, paciente semiconscientes, comatosos ou dormindo devem ser despertado antes da coleta, verificar as condições de preparo e o jejum do paciente está adequados e indagar sobre eventuais alergia ao látex.
Para realização da coleta de sangue, alguns aspectos devem ser analisados, como:
– Local de Escolha da Venopunção;
– Uso Adequado do Torniquete;
– Procedimento para Antissepsia e Higienização em Coleta de Sangue Venoso;
– Higienização das mãos;
– Vestir as Luvas;
– Antissepsia do local da punção;
É importante ter a consciência de que as medidas dessas falhas nos diversos processos, por meio de levantamento de indicadores, podem contribuir para busca de causa e consequentemente melhora do processo.
Para uma melhor compressão do assunto e uma leitura mais aprofundada, recomendamos a leitura “Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso”.
A Centerlab em parceria com a Greiner Bio-one apresenta toda linha de material com a mais alta tecnologia e pensado na Biossegurança de seus colaboradores e pacientes atendendo as normas da NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, com diferencias como:
Tubos de Coleta com Trava de Segurança:
Os tubos Vacuette apresentam segurança aos colaboradores, pois evitam os efeitos Detonador e Aerossol.
Detonador: o sangue após a coleta, ao ser depositado dentro do tubo de sangue a vácuo, continua com suas células sanguíneas vivas em plena atividade (metabolismo). Desta forma as células trocam gases aumentando a pressão interna no tubo possibilitando o desprendimento da tampa e expondo a amostra.
Aerossol: são pequenas partículas de sangue que ficam suspensas no ar dentro do tubo de sangue. No momento da abertura do tubo para realizar os exames essas partículas são expelidas para o meio externo e os colaboradores na qual promovem a abertura podem respirar essas amostras expelidas para o micro ambiente promovendo risco aso colaboradores.

Ambos os efeitos acima promovem riscos aos colaboradores, perda de amostra e consequentemente interferência no desempenho da fase pré-analítica. Ambos os efeitos são impedidos quando os tubos de coleta são de rosca propiciando melhor qualidade da amostra e menor exposição da mesma ao ambiente, evitando riscos biológicos para colaboradores em todas as etapas do processo.
Além dos tubos de coleta contamos com toda linha de produtos com a mais alta tecnologia para ajudar neste processo laboratorial, incluindo: Adaptadores de Segurança nos modelos
QuickShield, Holdex, Escalpes com Trava, Agulhas, Agulhas Visio Plus, Anéis de Identificação, tubos para coletas infantil ou de difícil acesso (MiniCollect).
Avanços em Punção Venosa – Escaneamento de Veias
Os profissionais que coletam sangue sabem que o domínio de uma boa técnica de punção venosa é importante, principalmente em determinadas áreas de atuação, tais como Pronto Socorro, Pediatria e UTI. Porém, sabe-se que nem todos os pacientes são/estão “bons de veia”.

Apesar da alta qualificação dos profissionais em acessos difíceis, muitos ainda enfrentam esse desafio com esse tipo de punção venosa.
Para auxiliar nessas dificuldades podemos lançar mão da tecnologia dos escaneamento das veias através de equipamentos que utiliza tecnologia de raios infravermelhos, os quais são absorvidos pelo sangue subcutâneo, permitindo assim que se forme um “mapa” das veias, permitindo a localização de válvulas e bifurcações em tempo real durante o procedimento auxiliando na punção venosa, além disso, é possível extravasamento de sangue no tecido cutâneo, evitando assim possível complicações como edemas.
Referencias Bibliográficas:
– https://www.gbo.com/pt_BR.html
– Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso.
– https://controllab.com/pdf/livro_sbpc_interferentes_2018.pdf
-http://www.sbpc.org.br/noticias-e-comunicacao/erros-na-fase-pre-analitica-alteram-resultadoshttps://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/exames-laboratoriais-e-a-importancia-dos-cuidados-pre-analiticos
por CenterLab | out 19, 2020 | Informativos
O que é telemedicina?
A telemedicina é uma área da telessaúde que disponibiliza atendimento médico a distância entre o médico e o paciente, usando Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Essa modalidade envolve diversos serviços realizados remotamente, desde uma teleconsulta, telelaudo, telemonitoramento, telecirurgia, teleducação, entre outros.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) na Resolução CFM nº 1643/2002 define essa especialidade como “o exercício da medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a telemedicina “compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisa e avaliações”.
A telemedicina no novo normal
Evitar a circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas é uma das recomendações do Ministério da Saúde (MS) para evitar a propagação da COVID-19. A fim de ajudar neste período de distanciamento social e manter o acesso à saúde pelas pessoas, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a prática da telemedicina no Brasil.
Somente neste ano, o Ministério da Saúde decidiu regulamentar momentaneamente essa modalidade. Publicada no Diário Oficial da União em 23 de março de 2020, a Portaria nº 467 diz que a medida é em “caráter excepcional e temporário”, enquanto a situação de emergência em saúde pública durar no país. Nesta última quarta-feira (12), o Congresso Nacional também rejeitou o veto parcial à lei que regulamentou a prática da telemedicina no país. Os trechos vetados incluíam a troca de receita física por digital, desde que com assinatura eletrônica ou digitalizada, e delegava ao CFM a regulamentação da telemedicina pós-pandemia.
Usando como referência o estudo “Medição de Saúde Digital”, feito em 2019 pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) é possível constatar que o país está se adaptando gradativamente a essa modalidade médica online:
- 39% dos estabelecimentos de saúde brasileiros registram informações cadastrais e clínicas dos pacientes somente em prontuários manuscritos.
- 21% das instituições com acesso à internet armazenam os dados em formato eletrônico.
- 40% dos médicos já fazem prescrições digitalmente.
Benefícios da telemedicina
Além de ajudar a desafogar hospitais e centros de saúde, a telemedicina oferece outros benefícios. Listamos os principais abaixo:
– Custo: menos gastos aos pacientes, que passam menos tempo no hospital, evitam deslocamentos desnecessários e reduzem as despesas secundárias com alimentação, transporte, medicamentos, entre outros.
– Acesso: o atendimento remoto facilita o acesso das pessoas com deficiência, idosos e pessoas geograficamente isoladas e encarceradas.
– Conveniência: permitem que as pessoas passem por uma consulta, por exemplo, no conforto e privacidade da sua residência, sem precisar solicitar uma folga no trabalho.
– Infecção: a telemedicina reduz o risco de contrair infecção em um ambiente hospitalar. Nesta pandemia, por exemplo, os pacientes assintomáticos estão sendo orientados a não comparecer nas unidades de saúde, para evitar o contágio.
– Disponibilidade: além da rapidez do atendimento previamente agendado, os dados dos testes de diagnóstico e laudos ficam armazenados em uma nuvem segura e há agilidade na emissão e entrega do laudo.
Apesar das vantagens, o CFM antes da pandemia, emitiu uma nota em 2019, esclarecendo que o atendimento presencial é o meio mais indicado para diagnóstico e tratamento de doenças. Entre os pontos levantados, o comunicado diz que “O CFM, como ente legalmente autorizado a disciplinar o exercício da medicina, conforme previsto pela Lei nº 3.268/1957, reitera sua percepção de que o exame médico presencial é a forma eficaz e segura de se realizar o diagnóstico e o tratamento de doenças”.
Fonte: Labtest
por CenterLab | out 19, 2020 | Informativos
O Controle de Qualidade é um conjunto de práticas utilizadas para monitorar os processos de análise dos exames laboratoriais e tem o objetivo principal de garantir a confiabilidade dos resultados obtidos, através das análises realizadas.
Muito difundido entre os laboratórios de análises clínicas, o Controle de Qualidade é um processo essencial para o funcionamento destes estabelecimentos e deixou de ser apenas uma boa prática, para se tornar uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de acordo com a RDC 302/2005. Para os laboratórios e clínicas veterinárias, ainda não se tem uma normativa que verse sobre a obrigatoriedade do Controle de Qualidade. Apesar disto, é uma boa prática os laboratórios e clínicas quanto aos resultados de exames laboratoriais.
A diferença entre Controle de Qualidade Interno e Externo
O processo de Controle de Qualidade contempla duas principais ferramentas complementares: Controle de Qualidade Interno (CQI) e Controle de Qualidade Externo (CQE), também conhecido como Ensaio de Proficiência. “Juntos, eles têm o propósito central de identificar a presença de possíveis erros analíticos, possibilitando ao laboratório a implantação de ações para eliminar as causas dos mesmos”, afirma Jéssica Gomes, do setor de Gestão de Serviços da Controllab.
“O CQI é realizado com a rotina de análise de amostras dos pacientes, para validar os resultados produzidos, após identificar que o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância predefinidos, especialmente a precisão do processo (reprodutibilidade). O CQE ou Ensaio de Proficiência realiza um acompanhamento das tendências dos processos (inexatidão), comumente relacionadas a características de linearidade, especificidade, sensibilidade, interferentes e calibração”, complementa Jéssica.
Segundo Flávia Mirian, do setor de Gestão de Marketing da Controllab, o Controle de Qualidade em laboratórios veterinários tem grande importância, uma vez que é capaz de gerar informações para o laboratório e proporcionar confiabilidade nos resultados liberados. Flávia ainda ressalta sobre “a necessidade de conscientização dos profissionais responsáveis pelos laboratórios veterinários sobre esta importância e que este é um processo construído e amadurecido ao longo do tempo”.
Um Ensaio de Proficiência específico para a veterinária
Quando um laboratório participa de Ensaios de Proficiência, é possível obter certificação, de acordo com o ano de participação, se o mesmo obtiver resultados satisfatórios ao longo do ano de participação. A Controllab dispõe em seu portfólio de um Ensaio de Proficiência específico para a veterinária.
“O programa teve seu início em 2006 e, desde 2008, conta com a parceria da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV)”, aponta Flávia. O programa conta com mais de 10 áreas de atuação, incluindo Bioquímica, Urinálise, Hematologia, entre outros.
De acordo com Flávia, o Ensaio de Proficiência funciona periodicamente. Múltiplos itens em diferentes concentrações são enviados aos laboratórios e clínicas participantes do programa e, normalmente, ocorrem quatro rodadas anuais. O programa é baseado na norma ABNT NBR ISO 17043, mesma normativa dos programas de Proficiência de laboratórios de análises clínicas, cujo provedor é acreditado pela Cgcre/Inmetro (PEP 003). A abrangência é nacional e internacional, contando cerca de 150 participantes, entre laboratórios, clínicas e pets.
Os materiais utilizados no CQE e no CQI são produzidos em variadas concentrações e matrizes, sempre que possível, similar à analisada na rotina, contemplando animais de pequeno a grande porte e suas especificidades, conforme a relevância clínica. Na Medicina Veterinária, os exames laboratoriais são realizados nas mais diferentes espécies: canina, felina, bovina, equina, ovina, suína, entre outras. Por isso, a preocupação de materiais controlados em matrizes específicas que representem esta grande variedade de espécies.
Além disso, Flávia e Jéssica complementam que o Ensaio de Proficiência Veterinário está em constante expansão e novas áreas de atuação poderão ser incluídas, de acordo com a necessidade dos clientes e do mercado.
Controles internos para parâmetros bioquímicos
A Controllab disponibiliza em seu portfólio controles internos para análises bioquímicas veterinárias para múltiplos analitos. Os controles internos são soro canino e equino liofilizados em dois níveis, com apresentação de 2 x 3,0 mL.
É importante se atentar para os valores de referência de cada espécie e para a linearidade e sensibilidade dos métodos utilizados para atribuição de valor dos controles. “A atribuição de valor pode ser realizada por consenso, comparação interlaboratorial ou pelo laboratório de ensaios da Controllab, que é acreditado pela ABNT NBR ISO 17025”, complementa Jéssica.
A Centerlab possuí em seu portifólio de produtos o controle de qualidade interno para análises bioquímicas veterinárias da Labtest, o Qualitrol 1 VET Ref. 1014. É uma preparação liofilizada e possui apresentação de 1 x 5,0 mL. O Qualitrol 1 VET Ref. é um controle multiparamétrico e conta com valores atribuídos para sistemas com leituras mono e bicromáticas, além do sistema de química seca.
Fonte: Labtest
por CenterLab | out 19, 2020 | Informativos
Recorremos ao dicionário português para encontrar a melhor definição que se encaixasse para explicar o papel do líder na gestão de pessoas. Entre inúmeras descrições, uma delas diz que o líder é a “pessoa que, por seu prestígio e influência, comanda, orienta e incentiva outras em suas atividades”.
O líder é o profissional responsável por administrar pessoas e equipes com as mais diversas personalidades e perfis. Sua função é gerenciar, mobilizar e se comunicar com os colaboradores, mostrando o seu valor e habilidades, para convencê-los de que são capazes e importantes para a empresa.
Quando restringimos para o gestor de saúde, podemos dizer que o líder dessa área é a pessoa que gerencia o volume e cobertura de serviços (planejamento, implementação e avaliação), recursos (pessoas, orçamentos, medicamentos e equipamentos) e relações externas e parceiros, incluindo usuários de serviços de saúde. A complexidade do setor exige um conhecimento que está além das habilidades e técnicas ensinadas nas instituições de ensino, sendo necessária uma abordagem cada vez mais “humana”. Nesta publicação, separamos algumas dicas para auxiliar gestores e líderes da área da Saúde, assim como de qualquer outra área no seu dia a dia em uma clínica, hospital ou laboratório.
Desafios de líderes na gestão de pessoas
Um dos desafios inerentes de qualquer pessoa que assume o cargo de líder é conquistar o respeito dos liderados, não pela sua posição estratégica na organização, mas por sua sensibilidade e senso de justiça. No dia a dia, entre os seus inúmeros papéis, um deles está fortemente ligado em guiar a equipe no cumprimento de prazos, ser eficaz, motivá-la, acompanhá-la e ajudá-la a atingir os objetivos.
Aquele perfil autoritário que impõe medo, oprime os colegas de profissão e somente delega funções cedeu espaço, para um profissional que agrega, motiva e trabalha em equipe com seu time rumo ao sucesso da empresa. No entanto, o guia de qualquer empresa precisa ter um olhar aguçado para identificar talentos, reconhecendo seus pontos fracos e fortes, para se tornarem pessoas mais qualificadas em seus cargos. Ao mesmo tempo, esse olhar serve para detectar problemas a serem resolvidos.
Exercer a liderança não se limita somente para quem foi nomeado para essa função. Independentemente do cargo ocupado, qualquer colaborador pode inspirar outras pessoas que fazem parte do seu círculo, por meio da sua postura, motivação e capacidade de fazer com que os demais colegas se ajudem para atingir o mesmo objetivo.
Características de um bom líder para a gestão de pessoas
O líder tem aspectos marcantes que o destacam frente aos demais. Entre as suas principais características para ajudar na gestão de pessoas está a sensibilidade de reconhecer os limites pessoais dos integrantes e não ser invasivo em sua privacidade. O segundo aspecto está associado em fornecer feedback das atividades desempenhadas e do desenvolvimento de cada um dos profissionais dentro da empresa. Reconhecendo os méritos de determinado funcionário, isso serve para mantê-lo motivado e alinhado com o ritmo de produção.
Além de identificar talentos e solucionar gargalos, os líderes devem ser tomadores de decisões e geradores de novas ideias. Sabendo que nem sempre terão resposta para tudo, junto a sua equipe, é possível chegar nas melhores soluções dos casos. Isso não significa demonstração de fraqueza, mas de humanidade e sinaliza que ele precisa da ajuda dos seus liderados. O líder deve acompanhar de perto o que acontece na sua área de atuação, para compreender quais são os novos desafios e soluções que podem beneficiar a sua organização.
Mais do que estar antenado com as novidades do mercado, líderes precisam ser exemplos aos seus colaboradores, o que envolve assumir responsabilidades para solucionar desafios, abrindo novas possibilidades e facilitando e agilizando o trabalho do seu time. O último aspecto está relacionado com o fato do líder não apenas observar, mas de participar e tomar atitudes que incentivem a sua equipe, para que sejam capazes de melhorar os resultados para todos.
Como um líder pode gerenciar a própria carreira?
Se tornar um líder exemplar envolve tempo e preparo para solucionar situações diferentes, mas é um aperfeiçoamento constante para conseguir gerenciar a própria carreira. Portanto, é importante adotar algumas mudanças no seu comportamento e atitudes:
- Aperfeiçoando a sua comunicação.
- Aumentando a sua motivação e autoconfiança.
- Investindo em senso de humor no trabalho.
- Adotando uma postura positiva e criativa.
- Assumindo compromissos.
- Sendo proativo nas suas funções diárias.
Os próprios líderes precisam de mentores para auxiliar no autoconhecimento, desenvolver habilidades e traçar metas, visando grandes conquistas para a sua carreira e para a empresa em que presta serviço.
Fonte: Labtest