Como manter uma equipe de alta performance em tempos de distanciamento social

Como manter uma equipe de alta performance em tempos de distanciamento social

As empresas têm se empenhado para proteger os seus colaboradores da COVID-19 durante essa pandemia. Por outro lado, estão enfrentando outro desafio inerente em suas operações: o de manter uma equipe em alta performance.

O desafio de manter uma equipe engajada se tornou ainda maior nesta pandemia, sendo necessárias algumas práticas colaborativas para exigir um desempenho igual ou até melhor dos colaboradores. Mas como fazer isso sem colocar em risco a saúde emocional e física das pessoas? Em tempos de distanciamento social, quais são as melhores estratégias para serem adotadas em um ambiente corporativo e no regime de home office?

Antes de responder essas questões, cabe apresentar uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e Fundação do Instituto de Administração (FIA). Entre 1.566 profissionais trabalhando a distância:

– 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando remotamente depois da pandemia;

– 71% enxergam o trabalho em casa como uma possibilidade de aumentar a produtividade, precisão e qualidade.

Com base nesses números, é possível constatar que o regime remoto não prejudica totalmente a produtividade de todos os colaboradores. Neste artigo, apresentamos dicas de como manter a sua equipe em alta performance.

6 dicas de como manter sua equipe em alta performance

Consulte a liderança
Os líderes de equipe são ótimos termômetros para calcular o que está acontecendo dentro da sua empresa, pois conseguem acompanhar de perto o restante da equipe e conhecem quais são as limitações e habilidades individuais de cada integrante. Em função de sua grande experiência, esses colaboradores são mais maleáveis para contornar situações semelhantes à qual estamos passando, além de serem boas fontes de consulta, podendo dar conselhos e ajudar a tomar as decisões corretas.

Mantenha a comunicação
A pandemia impôs restrições que inibem o contato próximo entre os colaboradores, o que pode dificultar a comunicação. Para manter a sua equipe motivada, trabalhe em conjunto, com a finalidade de identificar quais são os desafios e as melhores oportunidades para resolver determinado problema, sendo importante dar abertura para que os profissionais participem e manifestem a sua opinião.

Priorize demandas urgentes
Manter a concentração durante essa pandemia pode ser uma tarefa difícil. Alguns colaboradores se distraem facilmente e podem se sentir isolados, não entregando com a mesma eficiência de quando estavam trabalhando presencialmente. Por isso, é importante demonstrar quais são as demandas prioritárias, seus cronogramas e resultados esperados.

Envolva os colaboradores
Perguntar a opinião dos colaboradores sobre como mantê-los em alta performance será uma boa iniciativa. Dependendo do tamanho da empresa, é mais difícil reunir todos de uma vez. Por isso, monte um grupo de funcionários com variedade de setores e níveis de hierarquia para escutá-los. Como estamos atravessando um período de distanciamento social e a recomendação é evitar a aglomeração de pessoas no mesmo ambiente, usar as plataformas de videoconferência para fazer essas reuniões é a melhor alternativa.

Pesquisa de opinião
Além das plataformas de videoconferência, a pesquisa de opinião também pode ser utilizada. Depois do formulário de perguntas ser respondido por um grupo de colaboradores, convoque uma reunião virtual em subgrupos para compartilhar os resultados e tirar conclusões. Em seguida, compartilhe com o grupo maior original, apresentando as decisões e planos de ação.

Reconhecimento do esforço
Reconhecer o esforço dos colaboradores é um dos modos de manter uma equipe em alta performance. Recompensas financeiras são válidas, mas o reconhecimento pelo bom desempenho das atividades também pode ser feito de outras maneiras: pagamentos de cursos, planos de carreira, planos de bem-estar e eventos de integração e relaxamento das equipes.

Fonte: Labtest

Detecção Precoce do Antigeno Covid-19

Detecção Precoce do Antigeno Covid-19

Testar maciçamente a população é a recomendação da Organização Mundial daSaúde (OMS) para enfrentar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), causador da Covid-19. Para a entidade, a realização de exames em larga escala, combinado ao isolamento social e higienização, é o caminho ideal para proteger a população da pandemia. Para isso, existem diversos tipos de teste disponíveis. Cada um deles pode auxiliar no diagnóstico em algum período específico da doença, seja por pesquisa direta do antígeno ou partes dele, como o RT-PCR e Covid Ag, ou por pesquisa sorológica como as Imunoglobulinas IgM, IgG e Ig Total.

Covid-19

A partir dos testes sorológicos é possível identificar pacientes que tiveram contato com o vírus, possibilitando identificar infecções assintomáticas ou com sintomas brandos, e acompanhar a soroconversão do paciente acometido. Além disso, podem ajudar a revelar a propagação do vírus em residências e comunidades, contribuindo para orientar as medidas de controle de manejo epidemiológico.

São testes que detectam anticorpos IgM e IgG para SARS-CoV-2, em pacientes com infecção atual ou pregressa. Estudos apontam que a presença de anticorpos aumenta rapidamente após o sétimo dia de doença, chegando a estar presente entre o 8º e 14º dia em 89% dos pacientes para anticorpos totais, 73,3% para IgM e 54,1% para IgG. Após o 15º dia de doença, a presença de anticorpos totais chega a 100%.

A Centerlab disponibiliza testes imunocromatográficos para a pesquisa do Covid-19 tanto de Anticorpos Totais quanto de Anticorpos IgG/IgM, em amostras de sangue total, soro e plasma. Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que sejam realizados após o 10° dia do início de sintomas.

A sorologia, diferentemente da RT-PCR e Covid Ag, verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Para diagnóstico nos primeiros dias de infecção, existem outras opções mais específicas.

O RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction), é considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19. O resultado é obtido através da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada, preferencialmente coletada por raspado de naso ou orofaringe.

Apresenta como desvantagens o tempo necessário entre a coleta e a disponibilização do resultado, além da necessidade de estrutura laboratorial, equipamentos de elevada complexidade e custos e de equipe técnica qualificada para sua realização.

Outro teste autorizado pela Anvisa são os testes de antígeno os quais apresentam excelente correlação com RT-PCR. Eles são realizados a partir de secreções nasofaringe dos pacientes – a mesma amostra coletada para ensaios moleculares.

A coleta deve ser feita do 3º dia após o início dos sintomas e até o 7º dia, pois ao final desse período, a carga viral tende a diminuir.

COVID-19 Ag ECO Teste é um teste imunocromatográfico para detecção qualitativa de antígeno do COVID-19 em amostras de swab de nasofaringe. Compõe o kit o swab estéril, tampão de extração, tampa filtro, e dispositivo teste embalado individualmente.Covid-19 ECO
O resultado disponível entre 15 a 30 minutos.

O Teste possui uma membrana de nitrocelulose com duas linhas pré-revestidas: a linha ‘C’ para a linha controle e ‘T’ para a linha teste. As linhas controle e teste na janela de leitura não são visíveis antes da aplicação da amostra. A linha teste é pré-revestida com anticorpos monoclonais IgG/IgM anti-COVID-19, e a linha controle é pré-revestida com anticorpos monoclonais de camundongo IgG anti-galinha.

O anticorpo monoclonal IgG/IgM anti-COVID-19 conjugado com partículas coloridas são utilizadas como detectores para o antígeno do COVID-19. Durante o teste, os antígenos do COVID-19 presentes na amostra reagem com os anticorpos IgG/IgM anti-COVID-19 conjugados com as partículas coloridas, formando um complexo antígeno-anticorpo com partículas de cor. Esse complexo migra pela membrana por ação capilar até a linha teste, onde será capturado pelos anticorpos monoclonais IgG/IgM anti- proteína recombinante do
COVID-19.

Uma linha violeta será visível na janela de resultado se os antígenos do COVID-19 estiverem presente na amostra. Se os antígenos de COVID-19 não estiverem presentes na amostra, nenhuma cor irá aparecer na linha teste. A linha controle serve como controle de procedimento, e deve sempre aparecer independente da presença ou ausência de antígenos do COVID-19 na amostra.

O ECO F COVID-19 Ag é um imunoensaio fluorescente, realizado nos equipamentos da linha FLine (F100, F200 e F2400) para identificação da presença de antígeno, utilizando amostras de swab de nasofaringe pela metodologia de imunofluorescencia, com resultados de 15 a 30 minutos, permite agilidade na tomada de decisões, auxiliando diretamente no direcionamento do tratamento e prognóstico do paciente, além do controle da disseminação do COVID-19 no país.

 

F Line

 

Referências:
– http://ecodiagnostica.com.br/diagnostico-rapido/eco-f-covid-19-ag/
– https://www.labnetwork.com.br/noticias/covid-19-e-a-importancia-do-diagnostico-sorologico/
– https://www.ufrgs.br/telessauders/posts_coronavirus/qual-a-aplicabilidade-dos-testes-diagnosticos-para-covid-19/
– https://www.fleury.com.br/noticias/conheca-os-diferentes-tipos-de-teste-para-covid-19
– http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/02/AcuraciaDiagnostico-COVID19-atualizacaoC.pdf

Protocolo de Testes Rápidos para Covid-19 em Empresas

Protocolo de Testes Rápidos para Covid-19 em Empresas

PROTOCOLO DE TESTES RÁPIDOS PARA EMPRESAS

Existem vários tipos de testes, sendo que alguns servem para a detecção do VÍRUS e outros para a detecção de ANTICORPOS.

O conhecimento dos testes é fundamental para definir a estratégia de testagem. Cada um tem uma aplicação e momento correto para a utilização. Não entender isso pode levar ao desperdício.

Fizemos nossa sugestão baseada em uma estratégia de testes rápidos, pois são mais fáceis de se encontrar e estão disponíveis para todos. Não há um modelo ideal e cada empresa deve montar seu protocolo conforme sua disponibilidade de tempo e de recursos.

Os testes que buscam o Vírus, comumente chamados de teste do swab, utilizam amostras de raspado da mucosa do fundo do nariz e da garganta, coletadas através de uma haste flexível chamada de swab. Essas amostras podem ser analisadas por diversas metodologias, como as moleculares, que exigem equipamentos e mão de obra qualificada, onde a mais conhecida é o RT-PCR ou as de Antígeno, que podem ser feitas de forma manual ou automatizada.

Os testes que buscam os Anticorpos utilizam amostras de sangue e por isso são chamados de sorológicos. Essas amostras podem ser coletadas na ponta dos dedos ou por punção venosa. Elas são processadas por diversas metodologias, de forma manual ou automatizada, sendo as mais conhecidas a imunocromatografia, a Elisa, a quimiluminescência, a fluorescência, dentre outras.

 

Grafico Virus x Anticorpos

Fonte

Quadro de Testes

 

Com tantas opções e pouco conhecimento sobre o vírus, fica realmente muito difícil de fazer a escolha correta.

Os testes rápidos têm sido questionados quanto a sua eficiência, mas o que pouco se fala é sobre a sua correta aplicação. Como qualquer teste laboratorial, o teste rápido imunocromatográfico é indicado para momentos e aplicações específicas e não tem o intuito de ser um exame confirmatório, mas sim uma forma inicial mais rápida e barata.

A indicação do RT-PCR como metodologia padrão para o diagnóstico da Covid-19 está correta, mas sua aplicabilidade não é realista. Com um país de dimensões continentais como o Brasil a capacidade de realização de testes de RT-PCR se torna muito complexa e um dos pontos críticos dessa metodologia, que é o transporte da amostra, limita muito sua execução na velocidade e qualidade que o momento exige.

Diferente dos testes de RT-PCR, que exigem máquinas e pessoal extremamente qualificado, os testes rápidos podem ser feitos em qualquer lugar e seu resultado fica pronto em apenas alguns minutos, possibilitando uma tomada de decisão imediata.

Um teste rápido que tem se mostrado muito eficiente no diagnóstico do vírus é o teste de Antígeno. Sua alta sensibilidade e especificidade, aliada a rapidez no diagnóstico, cerca de 30 minutos, tem sido muito importante para a detecção precoce do vírus. O rápido encaminhamento médico e principalmente o isolamento dos trabalhadores contaminados é muito importante para a diminuição da velocidade de contágio. Essas qualidades têm levando muitos laboratórios a substituir os exames de RT-PCR pelos de Antígenos.

 

Procedimento TR Antigeno

 

 

A testagem de anticorpos tem sido aplicada de forma incorreta. Apesar de possível, ela não deve ser usada isoladamente para a detecção inicial ou segregação de trabalhadores, mas sim para o estudo epidemiológico e consequente tomada de decisão das ações de combate a pandemia.

O teste de RT-PCR não deve ser o único teste na estratégia de uma empresa pois ele não consegue identificar o vírus após alguns dias do início dos sintomas, diferente dos testes de anticorpos, que podem ser utilizados por muitos meses após o trabalhador ter contraído a doença.

Como saber qual o percentual da força de trabalho que já foi contaminado? Como saber se os esforços para a segregação dos colaboradores contaminados tem sido efetivo?

Somente com o levantamento dos casos já recuperados, o que não pode ser feito pelo RT-PCR, as empresas poderão monitorar suas ações e implantar barreiras de contaminação alocando os já recuperados e imunizados, entre os que ainda não foram contaminados, dificultando a proliferação da doença.

Através dos exames de anticorpos podemos entender como foi a contaminação de nossos trabalhadores e identificar se as ações de contenção estão sendo efetivas e se nenhum caso passou desapercebido pelas medidas de proteção. Caso sejam identificados trabalhadores com exames sorológicos reagentes e que não tenham sido identificados anteriormente com a doença, devemos rever nossas medidas de prevenção e testagem.

Estamos em uma guerra e precisamos de todas as armas possíveis para combater nosso inimigo. A utilização correta dos testes é um grande aliado no enfrentamento dessa pandemia e todos temos a obrigação de colaborar para salvar vidas.

Juntos somos mais fortes!

 

Protocolo de Testes Rápidos para Empresas

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A Centerlab Comercializa os Testes Rápidos de Antígeno e Anticorpos para Covid-19

Consulte nossas opções

Menu Covid-19

 

Referências:

https://coronavirus.saude.gov.br/

https://coronavirusexplained.ukri.org/en/article/vdt0006/

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/general-business-faq.html

https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf

https://www.canada.ca/en/public-health/services/diseases/2019-novel-coronavirus-infection/guidance-documents/risk-informed-decision-making-workplaces-businesses-covid-19-pandemic.html

https://www.technologyreview.com/2020/05/22/1002122/prepare-to-be-tracked-and-tested-as-you-return-to-work/

https://www.cbia.com/resources/coronavirus/coronavirus-employer-guidance/respond-employee-tests-positive-covid-19/

Estratégia de Combate ao Coronavírus Sars-CoV-2 nas Empresas.

Estratégia de Combate ao Coronavírus Sars-CoV-2 nas Empresas.

Estratégia de Combate ao Coronavírus Sars-CoV-2 nas Empresas

Estamos vivendo uma pandemia com a disseminação do vírus Sars-CoV-2, causador da doença Covid-19.

Governos do mundo inteiro estão agindo no seu combate, mas seus recursos financeiros e principalmente de pessoas são limitados.

As empresas podem exercer papel fundamental nessa luta, ajudando na prevenção e interrupção da disseminação.

Como impedir que a doença entre em nossas empresas? A OMS orienta a testagem em massa como estratégia prioritária nesse combate, mas como fazê-la? Qual a maneira correta de testar economizando recursos tão escassos?

Todas as empresas devem desenvolver programas de combate a pandemia, no mínimo criando barreiras para sua disseminação.

Propomos uma estratégia simples, baseada em três pilares e que pode ser implantada por qualquer empresa.

 

tripe

PREVENÇÃO

Uma das armas mais eficazes contra o coronavírus é a informação. Por mais que esse assunto já tenha sido explorado por diversos meios de comunicação é muito importante que sua empresa faça treinamentos e orientações constantes sobre a prevenção ao vírus.

A quantidade de informações é muito grande e infelizmente as notícias incorretas circulam de forma muito rápida. Converse com todos e siga as orientações de fontes confiáveis como o ministério da saúde ou as secretarias estaduais ou municipais de saúde. Nosso país é muito grande e não temos apenas uma única pandemia. São várias pandemias com momentos distintos para cada região do país. O que é bom para uma região ou até mesmo cidade, pode não ser o ideal para a sua.

Essas informações não devem ficar restritas a empresa. Devem sem divulgadas entre os familiares, que também são uma porta de entrada do vírus.

O uso de máscaras é uma forma muito eficaz de diminuição da transmissão. Quanto mais pessoas utilizarem da forma correta, menor será a transmissão. Esse é um ponto muito importante. Cobrar incansavelmente o uso correto.

A higienização das mãos e dos ambientes, por mais simples que pareçam, são muito eficazes quando feitas da forma correta. Mantenha atenção nessa ação, pois é comum o relaxamento após algum tempo.

Evite ao máximo reuniões em ambientes fechados, dê preferência aos meios virtuais, mas se não for possível, utilize áreas externas ou salas bem ventiladas e com as janelas abertas. Evite o uso do ar condicionado.

Disponibilizar álcool gel em diversos pontos da empresa é fundamental, mas observar se todos estão utilizando é ainda mais importante.

 

TRIAGEM

A triagem é um momento muito importante no início dos trabalhos. Todos devem ter sua temperatura medida e um questionário com perguntas sobre a situação de saúde deve ser feito com frequência, se possível diariamente.

Esse questionário tem o objetivo de monitorar a saúde do trabalhador e identificar pequenos sinais que possam nos mostrar os casos suspeitos.  Ele é fundamental para definir a estratégia de testagem dos trabalhadores.

 

Questionario

 Link para Sugestão de Questionário


TESTAGEM

Existem vários tipos de testes, sendo que alguns servem para a detecção do VÍRUS e outros para a detecção de ANTICORPOS.

O conhecimento dos testes é fundamental para definir a estratégia de testagem. Cada um tem uma aplicação e momento correto para a utilização. Não entender isso pode levar ao desperdício.

Fizemos nossa sugestão baseada em uma estratégia de testes rápidos, pois são mais fáceis de se encontrar e estão disponíveis para todos. Não há um modelo ideal e cada empresa deve montar seu protocolo conforme sua disponibilidade de tempo e de recursos.

 

Protocolo de Testes Rápidos para Empresas

Link para Sugestão de Protocolo

 

Os testes que buscam o VÍRUS, comumente chamados de teste do swab, utilizam amostras de raspado da mucosa do fundo do nariz e da garganta, coletadas através de uma haste flexível chamada de swab. Essas amostras podem ser analisadas por diversas metodologias, como as moleculares, que exigem equipamentos, mão de obra qualificada e onde a mais conhecida é o RT-PCR ou as de Antígeno, que podem ser feitas de forma manual ou automatizada.

Os testes que buscam os ANTICORPOS utilizam amostras de sangue e por isso são chamados de sorológicos. Essas amostras podem ser coletadas na ponta dos dedos ou por punção venosa. Elas são processadas por diversas metodologias, de forma manual ou automatizada, sendo as mais conhecidas a imunocromatografia, a Elisa, a quimiluminescência, a fluorescência, dentre outras.

 

Quadro de Testes

 

Com tantas opções e pouco conhecimento sobre o vírus, fica realmente muito difícil de fazer a escolha correta.

Os testes rápidos têm sido questionados quanto a sua eficiência, mas o que pouco se fala é sobre a sua correta aplicação. Como qualquer teste laboratorial, o teste rápido imunocromatográfico é indicado para momentos e aplicações específicas e não tem o intuito de ser um exame confirmatório, mas sim uma forma inicial mais rápida e barata.

A indicação do RT-PCR como metodologia padrão para o diagnóstico da Covid-19 está correta, mas sua aplicabilidade não é realista. Com um país de dimensões continentais como o Brasil a capacidade de realização de testes de RT-PCR se torna muito complexa e um dos pontos críticos dessa metodologia, que é o transporte da amostra, limita muito sua aplicabilidade na velocidade e qualidade que o momento exige.

Diferente dos testes de RT-PCR, que exigem máquinas e pessoal extremamente qualificado, os testes rápidos podem ser feitos em qualquer lugar e seu resultado fica pronto em apenas alguns minutos, possibilitando uma tomada de decisão imediata.

Um teste rápido que tem se mostrado muito eficiente no diagnóstico do vírus é o teste de Antígeno. Sua alta sensibilidade e especificidade, aliada a rapidez no diagnóstico, cerca de 30 minutos, tem sido muito importante para a detecção precoce do vírus. O rápido encaminhamento médico e principalmente o isolamento dos trabalhadores contaminados é muito importante para a diminuição da velocidade de contágio. Essas qualidades têm levando muitos laboratórios a substituir os exames de RT-PCR pelos de Antígenos.

A testagem de anticorpos tem sido aplicada de forma incorreta. Apesar de possível, ela não deve ser usada isoladamente para a detecção inicial ou segregação de trabalhadores, mas sim para o estudo epidemiológico e consequente tomada de decisão das ações de combate a pandemia.

O teste de RT-PCR não deve ser o único teste na estratégia de uma empresa pois ele não consegue identificar o vírus após alguns dias do início dos sintomas, diferente dos testes de anticorpos, que podem ser utilizados por muitos meses após o trabalhador ter contraído a doença.

 

Grafico Virus x Anticorpos

Fonte

Como saber qual o percentual da força de trabalho que já foi contaminado? Como saber se os esforços para a segregação dos colaboradores contaminados tem sido efetivo?

Somente com o levantamento dos casos já recuperados, o que não pode ser feito pelo RT-PCR, as empresas poderão monitorar suas ações e implantar barreiras de contaminação alocando os já recuperados e imunizados, entre os que ainda não foram contaminados, dificultando a proliferação da doença.

Através dos exames de anticorpos podemos entender como foi a contaminação de nossos trabalhadores e identificar se as ações de contenção estão sendo efetivas e se nenhum caso passou desapercebido pelas medidas de proteção. Caso sejam identificados trabalhadores com exames sorológicos reagentes e que não tenham sido identificados anteriormente com a doença, devemos rever nossas medidas de prevenção e testagem.

Estamos em uma guerra e precisamos de todas as armas possíveis para combater nosso inimigo. A utilização correta dos testes é um grande aliado no enfrentamento dessa pandemia e todos temos a obrigação de colaborar para salvar vidas.

Juntos somos mais fortes!

 


 

A Centerlab Comercializa os Testes Rápidos de Antígeno e Anticorpos para Covid-19

Consulte nossas opções

Menu Covid-19

Referências:

https://coronavirus.saude.gov.br/

https://coronavirusexplained.ukri.org/en/article/vdt0006/

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/general-business-faq.html

https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf

https://www.canada.ca/en/public-health/services/diseases/2019-novel-coronavirus-infection/guidance-documents/risk-informed-decision-making-workplaces-businesses-covid-19-pandemic.html

https://www.technologyreview.com/2020/05/22/1002122/prepare-to-be-tracked-and-tested-as-you-return-to-work/

https://www.cbia.com/resources/coronavirus/coronavirus-employer-guidance/respond-employee-tests-positive-covid-19/

Estudo indica que tipo sanguíneo pode determinar gravidade da covid-19

Estudo indica que tipo sanguíneo pode determinar gravidade da covid-19

Pessoas com o sangue tipo A têm mais chances de enfrentarem formas graves da doença, segundo pesquisadores.

Uma análise do genoma de mais de 1.600 pacientes graves com covid-19 e 2.205 pessoas saudáveis ​​da Itália e da Espanha constatou que aqueles com uma variante de gene que codifica para o sangue tipo A tinham 50% mais chances de ter a forma crítica da doença e precisar de suporte de oxigênio.

O estudo, feito por pesquisadores alemães da Universidade de Kiel, é o segundo a identificar no genoma humano traços de DNA que podem predispor as pessoas a complicações causadas pelo novo coronavírus. A primeira vez que isso foi observado foi na China. Os pesquisadores descobriram uma raiz genética comum compartilhada por muitas dessas pessoas com sangue tipo A.

O sangue tipo O, por outro lado, estava associado a uma menor probabilidade de doença grave.

Os pesquisadores não sabem explicar a razão dessa variante genética que leva ao sangue tipo A tornar alguém mais suscetível ao coronavírus, mas eles suspeitam que isso possa ter relação com o sistema imunológico.

Muitas vezes, diante de uma ameça como uma infecção, pode acontecer uma reação exagerada do sistema de defesa, causando o que é conhecida como tempestade de citocina. Esse é um dos principais motivos que leva os pacientes com covid-19 a óbito.

Essa relação ainda não está clara para os pesquisadores, que disseram que novas investigações são necessárias.

Sintomas da covid-19

Os sinais e sintomas da covid-19 incluem tosse, cansaço, dificuldade para respirar, dor de garganta e febre. É muito semelhante com qualquer outra virose respiratória, como gripe, influenza, resfriado, só que os sintomas tendem a ser mais graves, podendo evoluir para insuficiência respiratória aguda, que é quando o paciente precisa de ajuda de ventilação mecânica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também cita os seguintes sinais incomuns observados em pacientes com o novo coronavírus:

– Dor de cabeça que não melhora com os analgésicos comuns;
– Congestão nasal;
– Dor de garganta;
– Diarreia;
– Perda de paladar ou olfato;
– Náuseas;
– Calafrios.

Fonte: Catraca Livre

Meios Cromogênicos: a próxima geração de meios de cultura

Meios Cromogênicos: a próxima geração de meios de cultura

Foto retirada do site da Kasvi

Os meios cromogênicos foram desenvolvidos para oferecer métodos mais rápidos e precisos para a detecção de patógenos com alta especificidade de forma mais simples e eficiente. Seu princípio está relacionado à utilização de substratos cromogênicos (reação de cor) característicos para cada patógeno, que são liberados após a hidrólise.

Isto é especialmente importante em casos de cultura polimicrobianas. O grande diferencial para esse tipo de cultura é a possibilidade da inclusão de agentes seletivos que impedem o crescimento e interferência de microrganismos não-alvo. A maioria dos meios cromogênicos é, portanto, seletiva e diferencial. Cada organismo é então identificado através de uma cor específica, determinando facilmente as colônias.

O resultado é exato e distinto. O cultivo pode ser observado e distinguível a olho nu por sua diferenciação baseado em cores. Além de permitir a detecção mais rápida de microrganismos específicos em relação aos meios de cultura tradicionais, têm maior sensibilidade e ainda podem reduzir a necessidade de outros testes complementares, exigidos nos meios de cultura tradicionais, como subculturas e confirmação, encurtando o prazo na identificação dos patógenos. Por isso os resultados são mais rápidos ajudando na prevenção da disseminação de infecções.

VANTAGENS:

– Resultados rápidos: em apenas 24 horas é possível fazer a interpretação visual dos resultados no meio de cultura;
– Fácil identificação: colônias distintas e facilmente reconhecíveis pela coloração específica;
– Custo-benefício: possibilita a identificação de diferentes bactérias na mesma placa;
– Protocolo simples: inoculado diretamente da amostra ou do caldo de enriquecimento específico;
– Maior seletividade: ampla variedade para uma infinidade de microrganismos;
– Alta detecção: capaz de detectar bactérias mesmo em concentrações muito baixas;
– Maior produtividade: reduz a necessidade de testes complementares;
– Ampla gama de produtos: análises clínicas, resistência antimicrobiana, análises microbiológicas nas indústrias de cosméticos, alimentos e qualidade da água.
Um estudo prospectivo em pacientes cirúrgicos de UTI, mostrou que 38% de 29 pacientes desenvolveram infecção após colonização. A colonização pode ser demonstrada por análise de 3 ou mais amostras, coletadas do mesmo local ou de sítios diferentes, do mesmo paciente, em dias consecutivos.

A amostra, após o processamento, poderá ser usada para isolamento do agente etiológico. Para tanto, deverá ser semeada em movimentos de estrias (zig-zag) sobre a superfície de meios sólidos de cultura.

Fonte: Kasvi

Descubra as Tendências dos laboratórios de análises Clínicas no “Novo Normal”

Descubra as Tendências dos laboratórios de análises Clínicas no “Novo Normal”

O cenário da medicina laboratorial está sofrendo mudanças em função da pandemia do SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Os laboratórios tiveram que se adaptar ao que está sendo chamado de “novo normal”.

Cuidados diários relacionados à biossegurança foram introduzidos em todos os serviços essenciais, o que impactou também na rotina dos laboratórios, a fim de evitar a transmissão e o avanço da COVID-19. Esse assunto foi abordado no artigo: “Biossegurança aplicada aos laboratórios durante a pandemia da COVID-19”.

Para colaborar com o estudo de novas práticas, a Dra. Waldirene Nicioli, diretora da Examinare e gestora da Organização Feminina de Análises Clínicas (OFAC), e Dra. Ana Kênila Frota, especialista em análises clínicas da Biodiagnósticos, apresentam neste artigo algumas soluções para mitigar os impactos da pandemia nos laboratórios, que se configuram como tendência neste “novo normal”.

Mudanças provocadas pela COVID-19 nos laboratórios

Alguns estudos apontam que o SARS-CoV-2 pode sobreviver em superfícies por vários dias. Em vista disso, os laboratórios precisam tomar cuidado para evitar a contaminação de equipamentos, pacientes e profissionais. Com a pandemia, os laboratórios tiveram que adotar um plano de contingência para combater a COVID-19, além de seguir as recomendações dos órgãos governamentais e representativos.

Entre as mudanças adotadas pelos laboratórios está a segregação de pacientes que apresentam sintomas respiratórios, disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) diferentes dos utilizados normalmente, aumento da frequência de descontaminação nos ambientes sociais e cuidados na distância mínima entre os clientes. No entanto, outros tipos de serviços, antes disponibilizados por conveniência, passaram a ser solicitados com mais frequência, como as coletas de exames domiciliares e em drive thru, conforme observado pelas especialistas.

“Com a pandemia, conseguimos dar um atendimento mais personalizado e privado, como coletas domiciliares ou em drive thru. Nas coletas domiciliares, atendemos todo o protocolo de segurança, como a proteção de sapatos. Fazemos os agendamentos, com dia e hora marcada, deixando assim o paciente muito mais satisfeito em relação à comodidade, conforto e segurança. Houve também uma mudança no comportamento do paciente, que antes vinha buscar o resultado impresso, mas hoje já prefere acessar o site ou solicitar o envio por WhatsApp”, explica Waldirene.

“Organizamos o fluxo de saída de veículos, a fim de atender os clientes nos horários previamente agendados, para a coleta domiciliar e empresarial, por meio do nosso serviço biomóvel. Neste período oportuno, também implantamos o serviço de drive thru para coleta de sangue. Para esta modalidade de atendimento, criamos o canal direto de agendamento, onde o cliente faz todo o processo de cadastro por WhatsApp e só conferimos a identidade do paciente, que assina os protocolos internos no momento que precede a coleta”, relata Ana Kênila.

Desafios a serem superados pelos laboratórios

O cenário atual exige que os processos laboratoriais sejam muito bem administrados para que os atendimentos sejam realizados de forma eficiente e os efeitos da pandemia sejam mitigados. Os desafios a serem superados pelos laboratórios estão ligados à adaptação a essa nova realidade, mas sem se esquecer das outras doenças que necessitam da realização de exames e demandam procedimentos clínicos.

“Tivemos alteração da demanda e do fluxo para o atendimento de pacientes, mas é preciso lembrar que a população continua adoecendo, pois as demais doenças não desapareceram. Os pacientes precisam de atendimento, tratamento e acompanhamento adequado. Portanto, seguimos funcionando, mas com ajustes essenciais”, explica a gestora da OFAC.

No entanto, há outro tipo de desafio inerente a todos, inclusive à comunidade científica, que trabalha para descobrir como o vírus age no organismo humano, como observou a especialista em análises clínicas.

“Nossos questionamentos são os mesmos do que os de muitos pacientes e profissionais de saúde. Neste momento, temos que nos atualizar a toda novidade científica e informar de maneira clara ao paciente, conforme o que dispomos em literatura. O desafio tem sido entender o comportamento do novo coronavírus, o

reflexo dele no sistema imune e proporcionar ao cliente o máximo de qualidade no diagnóstico com exames sorológicos”, acrescenta Ana Kênila.

Popularização dos termos e as informações falsas

O acesso à informação está cada vez mais democratizado, possibilitando que as pessoas se interessem pelos acontecimentos e comecem a estudá-los. “É muito comum, principalmente em doenças crônicas, os pacientes procurarem informações sobre sua patologia. Hoje, o acesso a elas está muito fácil e extremamente rápido”, explica Waldirene.

Alguns termos ficaram cada vez mais frequentes em jornais, programas de televisão e redes sociais, por exemplo: assintomático, EPI, grupo de risco, pandemia, período de incubação, entre outros. “À medida que se tornam mais conhecidos pela população e são inseridos no vocabulário, facilitam no momento de esclarecer um resultado, laudo ou sintoma”, explica a gestora.

A internet é uma das principais responsáveis por levar esse conhecimento, tornando os pacientes mais exigentes quanto aos serviços prestados. Sobretudo, a gestora alerta sobre a disseminação de notícias falsas. “As informações nem sempre são fidedignas.”

Para combater tais informações, as instituições de saúde têm o compromisso de esclarecer os questionamentos vindos dos pacientes, ajudando, por exemplo, a orientar qual o melhor teste a ser feito. “Todo o contato ou informação que chegue à população deve ser informativo e claro. Os pedidos de exames para detecção do vírus ou sorologia para a COVID-19 são, na maioria das vezes, por solicitação própria. No momento do atendimento ao cliente para o agendamento do seu exame, devemos, enquanto instituição de saúde, informar o melhor teste ou momento para a coleta de amostras para realizar os exames. Dúvidas surgem até mesmo por parte da equipe e precisam ser sanadas, para que a informação chegue de forma completa ao cliente”, observa Ana Kênila.

Perspectiva dos laboratórios 

Os efeitos causados pela pandemia da COVID-19 são notórios na vida social e econômica em proporções planetárias. A população continua sendo acometida por diversas doenças, incluindo pacientes portadores de doenças crônicas, que requerem exames laboratoriais tanto para diagnóstico quanto para monitoramento. Assim, os serviços prestados pelos laboratórios se tornam ainda mais indispensáveis.

“A grande questão é como atender a este novo formato de coleta e se adaptar a essa nova realidade de procedimentos. O planejamento neste momento é tão importante quanto a capacidade de adaptação. Precisamos ser capazes de analisar e criar ações para os possíveis distintos cenários, desde os mais otimistas aos mais pessimistas”, explica Waldirene.

Não é possível prever quais serão os problemas a serem enfrentados, mas o cenário atual pode servir como lição. Caso surjam novos surtos, os laboratórios estarão mais preparados para esse enfrentamento. “Qual será a situação do laboratório, após a pandemia, ninguém pode dizer efetivamente, mas é fato que as ações tomadas durante a crise determinarão a visibilidade (positiva ou não) do negócio”, finaliza a gestora da OFAC.

Fonte: Labtest

Sobreviventes de coronavírus estão sob risco de ‘estresse pós-traumático’, advertem médicos

Sobreviventes de coronavírus estão sob risco de ‘estresse pós-traumático’, advertem médicos

Médicos alertam que os pacientes que estiveram em hospitais em situação grave devido ao coronavírus precisam ser examinadas com urgência quanto a transtorno de estresse pós-traumático.

Um grupo de especialistas em traumas gerados pela covid-19 (Covid Trauma Response Working Group), liderado pela University College London e envolvendo especialistas da Inglaterra, disse que aqueles que estiveram em terapia intensiva correm maior risco.

Especialistas disseram que é necessário fazer exames regulares, os chamados check ups, durante pelo menos um ano.

O grupo de trabalho destacou uma pesquisa que mostra que 30% dos pacientes que tiveram doenças graves durante surtos de doenças infecciosas no passado desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático. Problemas de depressão e ansiedade também eram comuns, segundo a pesquisa.

No Brasil, a Fiocruz estima que neste ano mais de 300 mil pessoas foram hospitalizadas por causa de doenças respiratórias graves.

‘Era como estar no inferno’

No Reino Unido, Tracy é uma das muitas pessoas que ficaram com cicatrizes psicológicas de sua experiência com o coronavírus. Ela foi internada em março no Hospital Whittington, em Londres, e passou mais de três semanas lá, sendo uma delas em terapia intensiva.

“Era como estar no inferno. Vi pessoas morrendo, pessoas com a vida sendo sugadas. Todos os funcionários usam máscaras e tudo que você vê eram os olhos. Era muito solitário e assustador.”

Desde que recebeu alta em abril, a mulher de 59 anos está enfrentando dificuldade para dormir por causa do pensamento de que vai morrer. E também relata ter flashbacks, ou seja, recordar sensações do passado.

Ela agora está recebendo ajuda psicológica. “Tem sido muito difícil. Fisicamente, estou muito cansada. Estou começando a me recuperar, mas o lado mental é muito difícil de lidar.”

“Eu tenho uma boa rede de apoio de familiares e amigos e sou uma pessoa positiva – e estou lutando. Acho que deve ter muita gente em uma situação semelhante, se não pior.”

Apoio aos pacientes

Michael Bloomfield, que é psiquiatra da University College London e faz parte do grupo de trabalho que estuda os traumas gerados pela covid-19, disse que os pacientes hospitalizados enfrentam uma experiência “muito assustadora e invasiva” e, juntamente com as complicações a longo prazo, estão em risco de enfrentar dificuldades na saúde mental relacionadas ao estresse.

 

Bloomfield disse que a característica única da pandemia, que deixa os pacientes isolados da família enquanto estão no hospital, também pode agravar os problemas.

 

“Precisamos garantir o apoio a esses pacientes. Se você não oferecer esses serviços de forma consistente, poderá ter consequências no longo prazo.”

Fonte: BBC

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

Calibradores, padrões e controles são empregados em processos analíticos. Os primeiros transferem exatidão ao sistema e são utilizados para designar um valor numérico ao analito de interesse em amostras com valores desconhecidos, através das leituras ou respostas analíticas encontradas. Já os controles são empregados para avaliar a confiabilidade do processo analítico, tanto no que se refere à exatidão quanto à precisão, e é uma maneira de monitorar o desempenho do sistema analítico dentro do processo de Controle de Qualidade.

Um grande salto no desenvolvimento desses materiais foi a possibilidade de produzi-los em matrizes proteicas. Observou-se que preparações em matrizes aquosas não eram adequadas para sistemas automáticos. Isto ocorre, principalmente, devido a um efeito denominado efeito matriz.

A matriz é o meio físico-químico no qual os analitos de interesse estão dispersos. Identificou-se que os mesmos analitos, em diferentes matrizes, podem apresentar respostas analíticas distintas. Desta forma, para reduzir este efeito no sistema analítico, padrões, calibradores e controles devem ter uma matriz o mais semelhante possível à matriz das amostras a serem avaliadas.

Fonte: Labtest

Luvas OK, Máscara OK… Ufa! Compras OK. E agora??

Luvas OK, Máscara OK… Ufa! Compras OK. E agora??

Em época de pandemia, ir às compras no supermercado pode ser uma “missão” complexa.

Além dos cuidados pessoais como usar máscara, luvas, manter distância de outras pessoas na fila do caixa por exemplo; Um outro ponto importantíssimo acaba ficando de lado. Oque fazer com esses alimentos/produtos ao chegar em casa?

Esses materiais ficam expostos em prateleiras sendo manipulados por diversas pessoas, e, portanto podem ser uma forma do vírus chegar até a nossa casa.

Durante a pandemia, não abra mão da distância mínima de 2 metros entre você e as outras pessoas, lave bem as mãos após as compras e faça uso do álcool em gel depois de manusear os produtos comprados, objetos e equipamentos.

Agora que você já comprou tudo o que precisava, chegou a hora de limpar e guardar. O cuidado com a higienização dos alimentos frescos, como frutas, verduras e legumes, é importante para a eliminação de possíveis impurezas do local onde ele foi comprado, de micróbios e parasitas que também podem estar presentes nesses alimentos.

Mesmo os alimentos embalados precisam de higienização, principalmente durante a pandemia, que exige cuidados redobrados. Então, sempre que a embalagem permitir, é bom lavá-las antes de guardar. Quando não for possível, faça a higienização externa.

A lavagem pode ser com água e detergente e a higienização com álcool 70%, solução sanitária diluída ou mesmo com produto de limpeza multiuso. Lavar ou higienizar os produtos embalados antes de usar é fundamental, pois evita a contaminação do alimento que está sendo preparado.

A maioria dos alimentos de origem vegetal, estragam com maior facilidade e, por isso, devem ser mantidos em local refrigerado. A orientação vale também para carnes, queijos, ovos, manteiga e preparações culinárias guardadas para a próxima refeição.

Já os alimentos não perecíveis, como arroz, milho, feijão, farinhas em geral, óleos, açúcar, sal, leite em pó e alguns tipos de frutas, verduras e legumes, devem ser armazenados em local seco e arejado, em temperatura ambiente e longe de raios solares.

 

Alimentos Frescos1

Alimentos Frescos2

Alimentos Frescos3

Alimentos Frescos4

Alimentos Frescos5

Alimentos Frescos6

Alimentos embalados1

Alimentos embalados2

Referência:
– Das prateleiras à mesa: guia prático de como manusear e utilizar os alimentos de forma adequada. Ministério da Saúde, 2020.
– Disponível em: <https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/das-prateleiras-a-mesa-guia-pratico-de-como-manusear-e-utilizar-os-alimentos-de-forma-adequada>. Acesso em: 06 de Maio de 2020.