Intolerância X Alergia Alimentar

Intolerância X Alergia Alimentar

Intolerância X Alergia Alimentar
A alergia alimentar e a intolerância alimentar são causadas por uma reação em nosso sistema imunológico a um componente do alimento, geralmente aguda, rápida e mediada por anticorpos IgE (alergia) ou mediadas por anticorpos IgG (intolerância), provocando em geral sintomas relevantes e que necessitam de investigação. Usualmente, nosso sistema imune produz anticorpos para combater esses componentes dos alimentos, o que pode resultar em liberação de histamina e outras substâncias no nosso organismo.

Intolerância Alimentar
É a resposta imunológica (mediada por IgG) devido ao aumento da permeabilidade intestinal onde há passagens de frações proteicas pelo intestino, gerando uma exacerbação das respostas imunológicas e fisiológicas à ingestão de alimentos com a produção de anticorpo IgG4 específico. Estimase que nos países desenvolvidos, 1 em cada 2 pessoas sofre de algum sintoma relacionado à intolerância alimentar.

A  intolerância alimentar pode ser multifacetada e os sintomas aparecem dentro de algumas horas ou dias após o consumo do alimento. O que torna mais difícil tanto para o profissional da saúde quanto para o paciente identificarem o alimento, ou alimentos responsáveis pelo sintoma.

Sintomas: Inchaço, dor de cabeça, fadiga, diarreia, intestino irritável e outras condições relacionadas à gastroenterologia e dermatologia.

Diagnóstico: O estudo de intolerância alimentar é uma prova laboratorial que permite medir os níveis de IgG específica,frente à vários alimentos diferentes. Está demonstrado cientificamente que existe melhora notável em uma alta porcentagem de pessoas quando é retirada a ingestão de alimentos, os quais apresentaram no estudo níveis de IgG específica acima da normalidade.

alergia_x_intolerancia

Alergia Alimentar
É a resposta imunológica (mediada por IgE) exacerbada do organismo a determinadas proteínas presentes nos alimentos. As reações podem ser leves, até mais graves incluindo comprometimento de vários órgãos e potencial risco de óbito. Considerada um problema de saúde pública, a alergia alimentar está aumentando em todo mundo. Apesar de poder se manifestar em qualquer época da vida, o quadro geralmente se inicia na infância. Dependendo do alimento e mecanismos envolvidos, a alergia pode se resolver até a adolescência ou persistir por toda a vida.

As alergias alimentares são uma das causas mais comuns de anafilaxia, uma reação alérgica rara, porém grave. Mesmo pequenas quantidades de alimentos podem causar uma reação. A imprevisibilidade da anafilaxia é um dos aspectos mais difíceis e assustadores de viver com alergia alimentar.

Sintomas: Mais leves: Eczema alérgico/dermatite atópica (prurido, erupções cutâneas, urticária); Rinite (espirro); Conjuntivite sazonal (coceira e dor nos olhos, aumento da secreção dos olhos/lacrimejar constante, vermelhidão dos olhos); Asma alérgica (espirro, coriza); Doenças gastrointestinais alérgicas (diarreia, constipação, náuseas, vômitos, inchaço abdominal, dores e desconfortos).

Mais graves: Dificuldade de respirar com chiado; Aumento dos batimentos cardíacos; Tonturas e sensação de desmaio; Edema de glote.

Diagnóstico: O diagnóstico pode ser feito através da realização de testes alergênicos. Atualmente existem vários métodos de teste para diagnosticar as alergias alimentares:

Teste de Pontura; Teste intradérmico; Teste de contato; Teste de provocação; Teste molecular; Teste de IgE total; Teste de IgE específico.

Dentre todos os testes disponíveis, o teste de IgE específico é o mais vantajoso. Esse teste é insento de risco e não sofre interferência de medicamentos em uso pelo paciente, como antidepressivos tricíclicos e anti-histamínicos. Assim, a indicação dos níveis de anticorpos do tipo IgE para um alimento específico a ser testado são auxiliares no diagnóstico das alergias e oferecem muitas vantagens ao médico e ao paciente.

Portanto, existe a necessidade de uma ferramenta de diagnóstico rápida que possa identificar os alimentos e ajudar o profissional de saúde a tomar decisões terapêuticas para aliviar os sintomas do paciente (em caso de intolerância) e para reduzir efeitos ou até mesmo evitar o comprometimento de outros órgãos (em casos de alergia), uma vez que em casos graves os pacientes podem até mesmo vir a óbito.

Nesse sentido, a Centerlab juntamente com a Eco Diagnóstica apresentam os testes Intolerância Alimentar Eco Teste e Allergy Eco Teste 1 e 4. Que são testes Poin of Care de rápida e fácil execução, com resultado imediato para apoiar no diagnóstico de pacientes que apresentam sintomas clínicos associados a intolerâncias e alergias alimentares.

Outras vantagens dos testes Eco Diagnóstica
Ao contrário dos testes cutâneos, por exemplo, é que não há risco que o teste desencadeie uma reação alérgica. Isso é especialmente importante para pessoas com maior risco de uma reação anafilática com risco de vida.

Para bebês e crianças pequenas, uma única punção para uma amostra de sangue capilar é menos traumática do que picadas repetidas do teste cutâneo.

Outro ponto importante é a reatividade cruzada que ocorre quando as proteínas de uma substância são semelhantes às proteínas em outra. Como o organismo não consegue distinguir as proteínas, o sistema imune pode reagir a ambas as substâncias. Um exemplo disso é o pólen de bétula, onde o organismo pode reagir a proteínas semelhantes em uma maça, e assim, desencadear sintomas alérgicos.

Além disso, os testes de intolerância e alergia alimentar da Eco fornecem um painel completo de alimentos, tornando a pesquisa mais ampla e assertiva com um excelente custo benefício.

INTOLERÂNCIA ALIMENTAR ECO Teste
Características e benefícios:

– Teste rápido de intolerância alimentar em 3O minutos;
– 57 alimentos testados com apenas uma gota de sangue capilar;
– Procedimentos simples e rápido;
– Abrange 9O% dos alimentos mais consumidos em todo o mundo;
– O kit inclui todo material necessário (dispositivo, kit para coleta da amostra, reagentes);
– Higiênico – amostra de sangue e reagentes são retidos dentro do dispositivo;
– Adequado para adultos e crianças (maiores de 5 anos);
– Possibilidade de diagnóstico e economia de tempo para profissionais de saúde, laboratórios , nutricionistas e pacientes;
– Profissionais de saúde e nutricionistas podem testar seus pacientes durante a consulta , sem esperar pelos resultados dos exames laboratoriais;
– Validade: 18 meses.

Teste Intolerância
alimentos pesquisados

Quadro

 

ALLERGY ECO Teste
– Eficaz: teste de alergia para IgE específica de alérgenos em apenas 30 minutos com 20 parâmetros em um único teste;
– Avaliação visual: resultados semiquantitativos que podem ser classificados em 3 níveis com correlação classe CAP;
– Abrange 90% das alergias mais comuns;*
– Manuseio rápido e simples sem necessidade de estrutura laboratorial;
– Diagnóstico confiável com apenas algumas gotas de sangue capilar;
– Não requer profissional especializado;
– Resultados rápidos que atendem às expectativas do paciente;
– Alérgenos e reagentes da mais alta qualidade;
– Recomendado por especialistas internacionais em alergia*.

Teste Alergia

 alérgenos e alimentos pesquisados

correlação teste alergia

 

Referências:
– Alergia Alimentar – Alergia alimentar é o tema central da semana mundial – ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – disponível em: https://asbai.org.br/alergia-alimentar-e-o-tema-central-da-semana-mundial/ – acesso em: 29/11/2021.
– Alergia Alimentar – Embora rara, a alergia alimentar pode acontecer na fase adulta – ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – disponível em: http://sbai.org.br/secao.asp?s=128&id=1244 – acesso em: 29/11/2021.
– Tudo que você precisa saber sobre alergia alimentar – Hermes Pardini – disponível em: https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=427 – acesso em: 29/11/2021
– Folder Intolerância Alimentar Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Folder Allergy Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Lâminas Intolerância Alimentar – Eco Diagnóstica
– Lâminas Allergy Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Instruções de uso – Intolerância Alimentar Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Instruções de uso – Allergy 1 Eco Teste – Eco Diagnóstica
– Instruções de uso – Allergy 4 Eco Teste – Eco Diagnóstica

Clostridium difficile

Clostridium difficile

Bacilo anaeróbico gram-positivo formador de esporos. É o principal patógeno associado à diarreia relacionada à antibiótico e/ou colite pseudomembranosa em pacientes hospitalizados. Infecção por Clostridium está cada vez mais presente na sociedade e com aumento de casos de alta gravidade.

Clostridium

 

O Clostridium difficile pode liberar duas toxinas de alto peso molecular: Toxina A e B, que são responsáveis pelas manifestações clínicas, que variam de diarreia leve até a morte.

Clostridium difficile Glutamato Desidrogenase (GDH) é uma enzima produzida em larga quantidade por todas as cepas toxinogênicas e não toxinogênicas, tornando-se um excelente marcador para o organismo.

Fatores de Risco:
– Destruição da microbiota normal por uso prolongado de antibióticos de amplo espectro e cirurgia.
– Exposição ao C. difficile esporos: ambiente hospitalar.
– Aspecto do hospedeiro: Idade avançada e sistema de defesa debilitado.

Impacto Econômico:
– Estados Unidos: 500 mil casos anualmente com custo superior a 1 bilhão de dólares.
– Inglaterra: aproximadamente 50 mil casos/anual em paciente com mais de 65 anos de idade.
– União Europeia (Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Inglaterra): gasto aproximado de 3 bilhões de Euros anualmente.

Protocolo atual para diagnóstico
(Guia Prático de Orientação para Clostridium difficile, maio 2010.)

Sociedade Americana de Doenças Infecciosas (IDSA) + Sociedade Americana de Epidemiologia (SHEA):

 

GDH

 

Vantagens do Teste Rápido
– Isolamento do paciente com maior agilidade;
– Resultado em 10 minutos;
– Preparação simples da amostra;
– Armazenamento em temperatura ambiente;
– Diferenciação das Toxinas A e B;
– Menor custo de aquisição;
– Prevenir programação da infecção;
– Iniciar o tratamento com maior antecedência;
– Salvar vidas.

Linha ECO Teste

 

GDH ECO – Detecção qualitativa do antígeno Glutamato Desidrogenase (GDH) de Clostridium difficile.
– Sensibilidade: 99% | Especificidade: 99%.
– Armazenamento entre 2-30ºC.
– Amostras: Fezes coletadas a qualquer hora do dia.
– Volume da amostra: 4 gotas da solução
“amostra de fezes + tampão’’.
– Não ler após 10 minutos.
– Validade: 24M | Reg. MS. 80954880035.

 

CD Toxina A/B ECO Teste – Detecção qualitativa de Toxina A e B de antígenos do Clostridium difficile.
– Sensibilidade: 99% | Especificidade: 99%.
– Armazenamento entre 2-30ºC.
– Amostras: Fezes coletadas a qualquer hora do dia.
– Volume da amostra: 4 gotas da solução “amostra de fezes + tampão”.
– Não ler após 10 minutos.
– Validade: 24M | Reg. MS. 80954880031

 

Toxin/GDH ECO Teste – Detecção qualitativa e simultânea de Glutamato Desidrogenase (GDH) e Toxina A e B do Clostridium difficile.
– Sensibilidade: 99% | Especificidade: 99%.
– Armazenamento entre 2-30ºC.
– Amostras: Fezes coletadas a qualquer hora do dia.
– Volume da amostra: 4 gotas da solução “amostra de fezes + tampão” para cada orifício de amostra.
– Não ler após 10 minutos.
– Validade: 24M | Reg. MS 80954880033.

 

Procedimento simples e fácil

 

procedimento testes

Referência: Eco Diagnóstica

O que devo saber sobre as alergias alimentares?

O que devo saber sobre as alergias alimentares?

O que devo saber sobre as alergias alimentares?

A alergia alimentar (AA) é reação indesejável que ocorre após ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, envolvendo um mecanismo imunológico com apresentação clínica muito variável. Ela provoca uma resposta exagerada do organismo a uma determinada substância (proteína) presente nos alimentos está se tornando um grande problema de saúde pública. Embora faltem dados epidemiológicos precisos, está claro que a prevalência aumentou significativamente nas últimas duas décadas nos países ocidentais, onde taxas de até 10% foram documentadas entre crianças em idade pré-escolar.

Estima-se que mais de 220 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alergia alimentar. (DE MARTINIS et al., 2020).

A alergia alimentar inclui um amplo espectro de manifestações clínicas, que variam de formas leves com acometimento local até formas graves e potencialmente fatais com envolvimento sistêmico (choque anafilático). As manifestações clínicas podem afetar vários órgãos e sistemas, incluindo pele, intestino e sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso.

Existem 2 tipos de alergia alimentar, a mediada por IgG e a mediada por IgE:

Mediada por IgE/ imediata os sintomas surgem de minutos a 8 horas após a exposição ao alérgeno;

Mediada por IgG/ tardia desencadeada por macromoléculas; os sintomas podem aparecer de 2 a 72 horas após o contato inicial com o antígeno.

Uma reação anafilática pode incluir as seguintes manifestações clínicas:

Sintomas cutâneos: rubor localizado a urticária generalizada, incluindo prurido palmo plantar, perioral e periorbital.

Sintomas respiratórios: de sintomas nasais até asma, descrita em 79% dos casos e associada à alta taxa de mortalidade.

Sistemas gastrointestinais: incluindo síndrome de alergia oral, náusea e dor abdominal, vômitos e diarreia. Tem sido observado que estes sintomas são preditores de progressão de anafilaxia grave.

Sintomas cardiovasculares: relatados em 17% a 21% dos casos de reações anafiláticas. Hipotensão arterial que conduz colapso vascular, síncope ou incontinência tem sido relatada (INSTITUTO ANA PAULA PUJOL, 2015).

Sintomas neurológicos: tremores, confusão mental, síncope e convulsões.

Em alguns países, os alimentos mais frequentemente responsáveis ​​por alergias em crianças são leite de vaca, ovos, trigo, peixe e marisco, amendoim, nozes e soja.  Peixes e frutos do mar, amendoins e nozes, frutas e vegetais são os alérgenos mais prevalentes em adultos.

Maçãs cruas, amendoins, amêndoas, avelãs e outras frutas da família Rosaceae são comumente implicadas em pacientes com alergia a bétula. Banana, kiwi e melão são os alimentos desencadeadores em pacientes alérgicos à ambrosia. Melão e tomate são responsáveis ​​pelos sintomas pacientes com alergia à grama. Até 50% dos pacientes com alergia ao látex podem apresentar hipersensibilidade a vários alimentos vegetais, como banana, kiwi, abacate, tomate, batata, castanha, pêssego e pimenta.

Tratamento

Depois de detectados os alimentos alergênicos por exames laboratoriais e/ou clínica (avaliação de sinais, sintomas e dos hábitos alimentares), o nutricionista deve elaborar orientações, substituições e um plano alimentar adequado para cada nível diagnosticado da alergia, sendo eles: baixo, médio, alto e muito alto.

Até o momento, não existe um medicamento específico para prevenir a alergia alimentar. Uma vez diagnosticada, são utilizados medicamentos específicos para o tratamento dos sintomas (crise), sendo de extrema importância fornecer orientações ao paciente e familiares para que se evite novos contatos com o alimento desencadeante.

O paciente deve estar sempre atento verificando o rótulo dos alimentos industrializados buscando identificar nomes relacionados ao alimento que lhe desencadeou a alergia.

Fonte: ECO DIAGNÓSTICA

Marcadores Cardíacos

Marcadores Cardíacos

Marcadores Cardíacos

O diagnóstico laboratorial é e sempre foi um dos principais auxiliares em decisões médicas e seus achados influenciam diretamente na conduta clínica. No decorrer da história, o progresso científico e a evolução tecnológica resultaram em novos métodos e recursos que tornaram os laboratórios mais produtivos, com processos cada vez mais seguros e confiáveis. O melhor exemplo dessa transformação é a automação laboratorial, além de diminuir a possibilidade de erros humanos na manipulação das amostras e consequentemente nos resultados, a automação também dá ao laboratório a agilidade necessária em situações emergenciais, quando o tempo entre a chegada do paciente e a obtenção dos resultados é crucial para a garantia do diagnóstico clínico e das evoluções corretas.Nesse aspecto, podemos citar os chamados testes POC (Point of Care) ou POCT (Point of Care Testing), que podem ser utilizados dentro e fora do ambiente laboratorial, garantindo agilidade e precisão quando cada minuto conta.

POC/POCT: aliados no rápido diagnóstico
O uso dos testes POC ou POCT é uma realidade. O conceito POCT surgiu nos anos 50 e os testes começaram a ser utilizados primeiramente nos Estados Unidos, mas foi na última década que eles viraram realmente tendência. Podemos considerar que o POCT é a testagem conduzida próxima ao local de cuidado ao paciente, inclusive em locais fora da área técnica de um laboratório, por profissionais de saúde ou pessoal capacitado pelo Ministério da Saúde e/ou Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

Em suma, entendem-se como testes Point of Care (ou POCTs) os testes para diagnósticos in vitro realizados de forma rápida, com baixa complexidade e, ainda, de fácil interpretação para uso em triagem, diagnóstico e monitoramento de pacientes. Quando necessitam equipamentos, estes seguem as mesmas características dos testes, sendo o manuseio simples, intuitivo e amigável ao usuário, muitas vezes portátil.

Além de auxiliarem nos resultados rápidos, os testes POC podem ser realizados não só no ambiente clínico, como também fora dele, graças aos tamanhos reduzidos e pela necessidade de apenas uma pequena amostra do paciente (que pode ser por swab nasal, por saliva ou uma simples gota de sangue extraída da ponta do dedo). Isso simplifica a coleta e o processo analítico, bem como ajuda na melhora do manejo clínico, permitindo a redução de prescrições inadequadas de medicamentos.

Para a Labtest, o avanço da tecnologia tem resultados cada vez mais exatos e precisos para o POCT, e sua procura e utilização estão em franca expansão devido a crescente necessidade de resultados com maior rapidez em analitos de alta criticidade, como marcadores cardíacos, inflamatórios ou gases sanguíneos, por exemplo, para a rápida tomada de decisões. Sua aplicação é tão diversa e simplificada que estudos apontam que o POCT é o futuro dos testes
laboratoriais, e graças à sua capacidade de descentralização ele pode facilmente extrapolar os limites hospitalares para serem encontrados em ambulâncias, farmácias, consultórios médicos e, até mesmo, auxiliando diariamente dentro do conforto de casa com simples instruções aos pacientes que o utilizarão, diminuindo o estresse e custos de idas e vindas ao laboratório clínico, otimizando o tempo e garantindo maior satisfação de todos os envolvidos (laboratório, clínico e paciente).

Marcadores cardíacos e sua importância no diagnóstico
As doenças cardiovasculares, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), representam um expressivo problema para a saúde pública no país. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, aponta as doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação como principais causas de morte no Brasil, sendo responsáveis por mais de 30% dos óbitos registrados. Engana-se quem acredita que doenças cardiovasculares estejam relacionadas somente à população idosa, segundo o Ministério da Saúde, desde 2013 houve no Brasil um aumento de 13% no número de infarto entre adultos com até 30 anos de idade.

Diante de doenças fatais e números tão alarmantes, empregar formas ágeis e precisas para o diagnóstico pode salvar inúmeras vidas. O conjunto de exames realizados em pacientes com sintoma de dor torácica e suspeita de IAM é identificado como perfil cardíaco ou marcadores cardíacos.

Os marcadores cardíacos são macromoléculas que auxiliam no diagnóstico de inúmeras doenças cardíacas. Alguns exemplos desses marcadores são a enzima creatina quinase e sua fração MB (CK e CK-MB), troponinas,hormônio peptídeo natriurético cerebral (BNP), proteína C-reativa (PCR) e mioglobina.

A associação destes marcadores com a automação do Point of Care oferece diversos benefícios, especialmente quando falamos em redução de tempo para obtenção de resultados, devido à portabilidade dos equipamentos. Isso permite o início mais rápido do tratamento adequado e o monitoramento regular da doença que ajudam a reduzir a possibilidade de complicações.

Logo, o sistema Point of Care para dosagem de biomarcadores, entre eles o perfil cardíaco, é muito importante no atendimento de urgência e emergência, e a Labtest disponibiliza atualmente, em seu portfólio, o SELEXON, seu primeiro sistema Point of Care para determinação quantitativa de marcadores cardíacos.

Na figura abaixo temos uma demonstração objetiva dos biomarcadores em cada fase da lesão, mostrando a concentração da mioglobina se eleva entre 1 e 2 horas após a isquemia, a TnI e a TnT que podem ser detectadas em cerca de 2 a 4 horas após o início da lesão e a atividade da CK-MB que aumenta entre 4 e 6 horas, após a lesão do músculo cardíaco, com um pico em torno de 18 horas depois do infarto.

Gráfico

SelexOn: duas aplicações em um único produto
O sistema Selexon é composto pelo analisador e por tiras multi parâmetros, que estão disponíveis em caixas contendo 20 unidades e, para os analitos CK-MB, dímero-D, mioglobina, PCR-us, BNP e troponina I.

O método utilizado no sistema SelexOn é a imunocromatografia. Com a adição do sangue total na tira, surge uma linha vermelha na linha teste devido à reação entre o antígeno presente na amostra e o anticorpo impregnado na membrana da tira. Posteriormente, a intensidade da linha formada é visualizada por uma câmera interna e, em seguida, o resultado quantitativo é gerado por meio da interpretação da imagem capturada.

O SelexOn armazena até 1.000 resultados e opera em dois modos. No modo Teste em Paciente, a tira é inserida no analisador, em seguida o sangue é aplicado na tira e o resultado é mostrado após 10 minutos. Já no modo Teste Rápido, os testes são preparados fora do analisador, com cada tira sendo inserida no analisador após 10 minutos de reação, possibilitando resultados em 5 segundos e a realização de até 100 testes por hora.

O sistema utiliza amostras de sangue total (EDTA), que dispensam o uso da etapa de centrifugação das amostras. Os volumes utilizados variam de 10 a 250 μL de acordo com o tipo de biomarcador ou tipo de tira. Entre as vantagens do SelexOn destacamos o sistema de reconhecimento de informações por meio de RFID, feito apenas uma vez por caixa, e que permite a integração e leitura automática das informações das tiras, dispensando o uso de chips ou acessórios extras.

SelexOn
Point of care
SelexOn™ Meter
Sistema Point of Care (POC), para detecção quantitativa de diversos analitos: BNP, CK-MB, Dímero-D, TSH, Troponina I e Triplo cardíaco (Mioglobina, CK-MB, Troponina I), de forma rápida, exata e precisa. Armazenamento dos reagentes à temperatura ambiente, o que permite maior flexibilidade de utilização e transporte.

Referências:
– https://labtest.com.br/equipamentos/selexon-meter/
– https://labtest.com.br/conheca-as-vantagens-do-sistema-de-automacao-laboratorial/
– https://labtest.com.br/infarto-agudo-do-miocardio-na-populacao-jovem/
– https://labtest.com.br/infarto-agudo-do-miocardio-como-diagnostica-lo/
– https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Lamina_POC_SelexOn-1.pdf

Doação de sangue: 5 mitos e verdades

Doação de sangue: 5 mitos e verdades

Doação de sangue: 5 mitos e verdades

Que todo mundo faz uma grande diferença na vida de várias pessoas simplesmente por fazer uma doação de sangue, você já sabe. Mas, o que talvez não saiba, é que existem muitos mitos relacionados a esse ato de solidariedade.

Devido à falta de informações e crendices, muita gente deixa de lado a possibilidade de ser um doador – problema que torna a escassez dos bancos ainda mais crítica, principalmente no inverno, quando o volume de doadores diminui.

Ao contrário de um pensamento bastante comum, a doação de sangue é permitida na maioria dos casos e não, você não sofrerá consequências negativas por doar um pouco do seu sangue a quem precisa dele para continuar a viver. Logo adiante, conheça os maiores mitos e verdades sobre esse grande ato voluntário.

BENEFÍCIOS ALÉM DE SALVAR VIDAS
A doação de sangue, além de, claro, ajudar muita gente que necessita de transfusão, gera vários benefícios a quem se dispõe a doar – variando de estado para estado. Veja exemplos:

  • Meia-entrada em cinemas, teatros e shows
  • Prioridade em consultas médicas e odontológicas do SUS
  • Direito a atestado médico que justifique a ausência no trabalho

E fique tranquilo: doar sangue é super seguro. Todo o material usado, inclusive os kits, são estéreis, descartáveis e apirogênicos (ou seja, não causam febre). Além disso, você sempre passa por uma consulta antes de doar, em que são avaliadas suas condições clínicas.

Vamos às dúvidas:

1. Idosos podem doar sangue?
Sim! Desde 2013 o Ministério da Saúde instituiu que pessoas com idade entre 16 e 69 anos estão aptas a doarem sangue.

Porém, idosos entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

2. E quem tem piercing e tatuagem?
Sim! Porém, a exigência é que as doações sejam feitas a partir de um ano após ter feito a tatuagem mais recente.

Para as pessoas que usam piercing, o único impedimento é se o piercing for na boca. Afinal, essa área é muito mais vulnerável a infecções do que outras partes do corpo.

3. É possível contrair doenças transmissíveis durante a doação?
De jeito nenhum. Além de todo o material ser descartável, antes de qualquer pessoa doar é feito um teste chamado NAT para detectar doenças como HIV, Hepatite B e Hepatite C mesmo se a contaminação for recente.

4. Doar sangue faz emagrecer ou afinar o sangue?
De forma alguma: fazer doação de sangue não engrossa e nem afina o sangue, assim como não tem qualquer influência no peso da pessoa.

5. Gestantes e lactantes podem doar?
Infelizmente não, segundo recomendação do Ministério da Saúde.

No caso de lactantes, é preciso esperar um período de 12 meses (a partir da data do parto) para poder doar sangue.

Uma vez apto para doar, sua sessão de coleta será tranquila e durará em torno de 40 minutos. Depois, a bolsa de sangue é fracionada em componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas, plasma, crioprecipitado), liberados para uso somente após exames.

Mas, antes de agendar o seu horário, tenha em mente que:

  • Você deve estar alimentado, nunca em jejum.
  • Deve ter evitado alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.
  • Deve ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
  • Deve haver um intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra: de dois meses para homens e de três para as mulheres.
Como ter inteligência emocional no trabalho

Como ter inteligência emocional no trabalho

Como ter inteligência emocional no trabalho

Quem nunca ficou à beira das lágrimas em uma situação que exigia controle das sensações ou com os nervos à flor da pele, difíceis de administrar? Essa impressão de falta de domínios dos nossos impulsos e sentimentos tem tudo a ver com inteligência emocional. Inclusive inteligência emocional no trabalho.

Tudo começa quando o lado do nosso cérebro que lida com as emoções funciona mais rápido que o racional, o que, na prática, significa que no calor da situação a nossa razão demora mais pra processar e analisar o fato.

Diante de cenários como esse, a inteligência emocional – termo que ficou mais popular a partir dos anos 1990 com o livro do escritor Daniel Goleman – vem como uma possibilidade das pessoas aprenderem a lidar com as próprias emoções, usufruindo-as em benefício próprio. Isso também vale para compreender os sentimentos e atitudes do outro.

Essa gestão das emoções se mostra ainda mais importante em uma época como a que vivemos. Para isso, é preciso tentar conciliar o lado emocional e com o racional do cérebro a fim de neutralizar sentimentos negativos. Afinal, eles produzem comportamentos destrutivos, enquanto emoções positivas geram os resultados que você deseja.

COMO POR EM PRÁTICA A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO

1. Conheça suas próprias emoções
Sem pressa aqui, o primeiro e essencial passo é se conhecer, analisando suas emoções e suas ações de resposta a estímulos.

Uma dica é fazer um diário dessas observações e refletir profundamente a respeito.

2. Controle essas emoções
Enxergar o lado bom das coisas não é necessariamente ser otimista, mas não deixar o pessimismo dominar o momento.

Por isso, quando passar por eventos estressantes, de pressão e que sejam gatilho para a ansiedade, respire fundo. Literalmente. E tente controlar suas emoções para permanecer na direção certa da solução do problema, o que será fundamental no alcance do equilíbrio de que falamos.

Se puder e precisar, encontre antes alguma distração ou uma atividade prazerosa para canalizar sua ansiedade.

Lembre-se: tudo na vida tem uma saída. Basta encontrá-la.

3. Tenha empatia
Quando você aprende a se colocar no lugar do outro, você passa a reconhecer as emoções das pessoas e entender melhor porque Fulano e Beltrano agem assim e assado. Dessa forma, nos tornamos mais abertos, sensíveis e com uma autoavaliação mais afiada.

4. Aprenda a se relacionar interpessoalmente
Ao manter boas relações interpessoais, você também caminha em direção à inteligência emocional no trabalho. Afinal, guiando as suas emoções e as dos outros, você criará um ambiente positivo ao seu redor, melhorando a qualidade de vida (e de trabalho) para todos.

AS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
Entre dias sob pressão, reuniões, prazos apertados e demandas que nunca acabam, o segredo é aplicar esses ensinamentos sobre inteligência emocional no trabalho.

Conheça abaixo algumas das principais vantagens que você irá conquistar ao desenvolver o seu equilíbrio mental:

  • Diminuição do estresse e da ansiedade
  • Menos conflitos nos relacionamentos
  • Aumento da empatia
  • Maior clareza nos objetivos e ações
  • Tomadas de decisões mais fáceis e tranquilas
  • Tempo e produtividade melhor administrados
  • Mais autoestima e confiança
  • Melhor visão do futuro
  • Aumento do senso de responsabilidade

Além disso, não é novidade que pessoas com inteligência emocional no trabalho ganham destaque em seus ambientes corporativos. Afinal, empresas costumam valorizar quem sabe lidar bem com seus sentimentos e se relacionar de forma positiva, seja entre os colegas e com fornecedores e clientes.

No best-seller de Daniel Goleman, “Inteligência emocional”, um conceito foi bastante popularizado entre as empresas: profissionais com um quociente de inteligência emocional desenvolvido estão mais aptos a liderar do que aqueles que apresentam alto quociente de inteligência e mais aptidões técnicas, mas são menos hábeis emocionalmente.

Fonte: Labtest

Anticorpos Neutralizantes e Anti-RBD na Covid-19

Anticorpos Neutralizantes e Anti-RBD na Covid-19

Anticorpos Neutralizantes e Anti-RBD na Covid-19

A atual pandemia de COVID-19, declarada em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde, teve seus primeiros casos relatados em dezembro de 2019, em Wuhan, província de Hubei, na China. Trata-se de uma doença respiratória decorrente da infecção causada pelo novo coronavírus, posteriormente batizado de SARS-CoV-2. Os coronavírus são RNA vírus pertencentes à família Coronaviridae, formados por RNA de fita simples positiva, contendo um nucleocapsídeo e proteínas Spike (S) ou espículas – que conferem aparência de coroa solar (Corona em latim) – figura 1. Os vírus são estruturas obrigatoriamente intracelulares e possuem como principal característica a replicação viral dependente de uma célula metabolicamente ativa, para originar novas partículas virais.

Covid

Logo, a ligação entre a glicoproteína Spike (S) e o receptor celular ECA2 (Enzima Conversora de Angiotensina) presente em células do trato respiratório e digestivo é responsável pelo tropismo do vírus SARS-CoV-2 pela célula hospedeira. Estruturalmente, a glicoproteína S divide-se em quatro diferentes regiões: domínio transmembranar; curto domínio citoplasmático; subunidade S1 (equivalente ao domínio N-terminal) – responsável pela ligação ao receptor celular ECA2 – e a subunidade S2 (equivalente ao domínio C-terminal) – envolvida no mecanismo de penetração viral. A parte que nos interessa está contida na subunidade S1, onde se localiza a região chamada domínio de ligação do receptor (RBD do inglês). Esta subunidade é o local para muitos anticorpos com função de neutralização impedindo o vírus de ligar-se ao receptor ACE2 da célula. Os anticorpos específicos que desenvolvemos quando entramos em contato com um vírus ou uma bactéria estão entre as principais moléculas produzidas pelo corpo para evitar as doenças. Nem todos têm a capacidade de bloquear a ação do vírus; os que conseguem fazer isso são chamados de neutralizantes.

Na busca por combater o vírus Sars-CoV-2, pesquisadores do mundo todo trabalham para desenvolver tratamentos que minimizem os efeitos da Covid-19 – a doença por ele causada – e vacinas que protejam contra a infecção. Segundo eles, vacinas que se mostraram mais eficazes geraram maior quantidade de anticorpos neutralizantes.

Alguns dados já publicados mostram que as chances de ser internado ou morrer com o Sars-CoV-2 caem drasticamente depois da imunização completa, que ocorre cerca de um mês depois da segunda injeção para as vacinas usadas no Brasil, aplicadas em duas doses.

Com o avanço da pandemia torna-se cada vez maior a demanda por exames para diagnóstico da população. Entretanto com a possibilidade de reinfecção e a introdução de vacinas aumentou o interesse por métodos que pudessem avaliar a imunidade do indivíduo. Para isso, existem no mercado diversas opções de testes de Covid-19. Entre eles, os testes com leitura exclusiva de anticorpos neutralizantes e anti-RBD. Os kits que utilizam a proteína S são uma alternativa viável para se avaliar a soroconversão, seja em pacientes com contato prévio/recuperados da doença em si, ou após o esquema de qualquer das vacinas atualmente disponíveis. Para uma melhor sensibilidade, recomendam-se a testagem de 14-21 dias do início dos sintomas ou da segunda dose da vacina. Contudo, os testes sorológicos específicos para identificação de anticorpos neutralizantes, possuem uma grande importância para avaliação da imunidade contra a covid- 19, entretanto devem ser interpretados com cautela sempre em conjunto com outras informações clínicas e exames complementares do paciente, juntamente com as particularidades dos testes. Além disso, pessoas vacinadas parcialmente ou com esquema de vacinação completo, ou que já tiveram infecção natural recente, não estão isentas das medidas protetivas preconizadas, como o uso de máscaras em espaços públicos, higienização das mãos e do distanciamento social.

A Centerlab, em parceria com a ECO e Celer, duas grandes empresas referências em diagnósticos rápidos, mantendo sempre o espírito inovador de grande qualidade e acessível a todos nossos clientes independente de seu porte, tem a grande satisfação de disponibilizar os Kits para teste, por método de imunofluorescência em Point Of Care, de anticorpos neutralizantes e anti-RBD como diagnósticos complementar na Covid-19. Simples e rápido.

Teste de Anticorpos 2019-nCoV
Imunoensaio fluorescente utilizado em conjunto com o Finecare para detecção rápida e qualitativa do anticorpo RBD do SARS-CoV-2, em amostras de sangue total, soro ou plasma humano.
Resultado em 15 minutos!

Teste de Anticorpos 2019-nCoV

ECO F Teste de Covid nAb
Detecção de anticorpos neutralizantes
Teste ideal para verificar imunidade* de quem já teve contato com o vírus ou foi vacinado.
*Presença de anticorpos neutralizantes para SARS CoV 2 que indica possivelmente imunidade das vias aéreas inferiores.

Bibliografia:
-https://virologyj.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-422X-2-73 Xiao X, Chakraborti S, Dimitrov AS, Gramatikoff K, Dimitrov DS: A glicoproteína SARS-CoV S: expressão e caracterização funcional. Biochem Biophys Res Commun 2003, 312: 1159-1164. 10.1016 / j.bbrc.2003.11.054;
– https://www.nature.com/articles/s41586-020-2456-9;
– https://celer.ind.br/produto/finecare-plus/;
– https://ecodiagnostica.com.br/;
– https://www.folhape.com.br/noticias/anticorpos-neutralizantes-podem-indicar-imunidade-apos-vacina/184986/;
-https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes/tecnologias-para-covid-19/Arquivos%20Textos/estudo-11-de-vacina-inativada_obtec_25062021.pdf.

A importância da fase pré-analítica dentro do laboratório clínico

A importância da fase pré-analítica dentro do laboratório clínico

A importância da fase pré-analítica dentro do laboratório clínico

As variações de resultados de exames laboratoriais tem sido amplamente estudadas atualmente. Cerca de 70% dos erros em laboratórios, que possuem um sistema de qualidade bem estabelecido, ocorrem na fase pré-analítica. A despeito de todas as dificuldades para a comprovação desta afirmativa, a implantação, cada vez mais frequente, de procedimentos automatizados e robotizados na fase analítica permite assumi-la como verdadeira. Além disso, a oportunidade de ocorrências de erros e não conformidades aumentam, em muito, o grau de complexidade em determinadas características desta fase.

A fase pré-analítica inclui a indicação do exame, redação da solicitação, transmissão de eventuais instruções de preparo do paciente, avaliação do atendimento às condições prévias, procedimentos de coleta, acondicionamento, preservação e transporte da amostra biológica até o momento em que o exame seja, efetivamente, realizado. Dessa forma, a fase pré-analítica se desenvolve pela sequência de ações de um grande número de pessoas, com diferentes formações profissionais, focos de interesse e grau de envolvimento. Na coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante que se conheça, controle e, se possível, evite algumas variáveis que possam interferir na exatidão dos resultados:

– Na variável fisiológica pré-analítica têm-se a variação cronobiológica, gênero, idade, posição, atividade física, jejum, dieta e uso de drogas para fins terapêuticos ou não. Em uma abordagem mais ampla, outras condições devem ser consideradas, como procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, cirurgias, transfusões de sangue e infusão de soluções.

– Na variável de coleta de espécime na fase pré-analítica, que é responsável por cerca de 60% das falhas, evidenciam-se:

– amostra insuficiente;
– amostra incorreta;
– amostra inadequada;
– identificação incorreta;
– problemas no acondicionamento e transporte da amostra.

erros laboratório

Para prevenir a ocorrência de falhas ou a introdução de variáveis que possam comprometer a exatidão dos resultados é importante entender que a fase pré-analítica necessita de implementações e cuidados na detecção, classificação e adoção de medidas para as reduções dessas. É necessário estabelecer, em nossos protocolos de coleta, os critérios de rejeição de amostras, evitando, dessa forma, que amostras com problemas sejam analisadas, gerando um resultado que não poderá ser devidamente interpretado em virtude das restrições Atendendo à RDC 302 de 2005 e a norma ISO 15189 no quesito rastreabilidade do processo, a Greiner® disponibilizou no seu portfolio de produtos para coleta de sangue a ferramenta Greiner Bio-One E Track . Através de um aplicativo de celular, por leitura de QRCode no tubo, são registradas informações como: identificação do paciente, lote, validade e tipos de tubos a serem usados. Após a leitura das informações o sistema armazena e disponibiliza todas as informações via LIS. Outra vantagem é que o sistema ordena os tubos de coleta de acordo com a sequência recomendada pela CLSI evitando erros na coleta de amostras e também faz a gestão do estoque dos materiais disponíveis. advindas da inadequação do material coletado. Quaisquer que sejam os exames a serem realizados são fundamentais a identificação positiva do paciente e dos tubos nos quais será colocado o sangue. Deve-se buscar uma forma de estabelecer um vínculo seguro e indissociável entre o paciente e o material colhido para que, ao final, seja garantida a rastreabilidade de todo o processo.

Atendendo à RDC 302 de 2005 e a norma ISO 15189 no quesito rastreabilidade do processo, a Greiner® disponibilizou no seu portfolio de produtos para coleta de sangue a ferramenta Greiner Bio-One E Track . Através de um aplicativo de celular, por leitura de QRCode no tubo, são registradas informações como: identificação do paciente, lote, validade e tipos de tubos a serem usados. Após a leitura das informações o sistema armazena e disponibiliza todas as informações via LIS. Outra vantagem é que o sistema ordena os tubos de coleta de acordo com a sequência recomendada pela CLSI evitando erros na coleta de amostras e também faz a gestão do estoque dos materiais disponíveis.

 

Etrack

Algumas recomendações para prevenir erros na fase pré-analítica: 

tabela

A Centerlab realiza grandes parcerias para melhor atender seus clientes, e a Greiner® Bio One é um parceiro de sucesso, proporcionando produtos para coleta de materiais biológicos de primeiríssima qualidade, o que garante um resultado confiável e seguro.

Greiner

Bibliografia:
https://www.researchgate.net/publication/270509178_Buscando_a_eficiencia_laboratorial_por_meio_de_indicadores_de_qualidade_enfase_na_fase_preanalitica. Acesso em 03 de maio de 2021;
– http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf. Acesso em 03 de maio de 2021.
– https://www.gbo.com/pt_BR.html. Acesso em 03 de maio de 2021.

 

Hemograma e Covid-19

Hemograma e Covid-19

A pandemia em curso de Covid-19 (Sars-Cov-2) acarreta principalmente uma infecção do trato respiratório das pessoas infectadas. No entanto, cada vez mais a Covid-19 vem sendo considerada uma doença sistêmica que envolve vários sistemas, incluindo cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, neurológico, hematopoiético e imunológico.

Através de estudos realizados em várias partes do mundo, o laboratório de hematologia clínica vem sendo um parceiro importante no diagnóstico, monitoramento e manejo dos pacientes infectados.

Cronograma

Alterações no Hemograma
– Linfopenia
Durante a fase inicial da doença, geralmente de 1 a 14 dias, sintomas inespecíficos estão presentes, e a contagem de leucócitos e linfócitos no sangue periférico são normais ou ligeiramente reduzidas. Após a viremia, o Sars-Cov-2 afeta principalmente tecidos com alta expressão de ACE2 (Enzima Conversora de Angiotensina 2), entre eles: Pulmões, coração e trato gastrointestinal.

Aproximadamente 7 a 14 dias do início dos sintomas, ocorre um aumento das manifestações clínicas da doença. Nesse ponto se evidencia uma linfopenia significativa. Estudos mostram que os linfócitos expressam o receptor ACE2 em sua superfície, assim o Sars-Cov-2 pode infectar diretamente essas células e, por fim, levar à sua lise. Outros fatores, como o aumento pronunciado de citocinas também apresentam mecanismos que podem promover a apoptose de linfócitos.

Diversos estudos tiveram os leucócitos como objetivo, e demonstraram que a grande maioria dos pacientes apresentavam linfocitopenia. Essas anormalidades foram mais proeminentes entre os casos graves da doença, onde pacientes que tiveram desfecho fatal apresentaram uma diminuição da proporção de linfócitos/leucócitos na admissão durante a hospitalização. Alguns estudos relataram uma associação entre linfopenia e a necessidade de cuidados na UTI. A lesão miocárdica também está associada ao aumento da mortalidade em pacientes hospitalizados com Covid-19. Estudos demonstraram que pacientes com lesão miocárdica tinham leucócitos mais elevados e menores contagens de plaquetas. Pacientes com altos níveis de Troponina T apresentavam leucocitose, neutrófilos aumentados e diminuição de linfócitos.

– Trombocitopenia
O mecanismo de trombocitopenia em pacientes com Covid-19 é provavelmente multifatorial.
Na SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi sugerido que a combinação de infecção viral e ventilação mecânica levam a dano endotelial desencadeando ativação plaquetária, agregação e trombose no pulmão, causando grande consumo de plaquetas. Além disso, como o pulmão pode ser um sítio de liberação de plaquetas de megacariócitos maduros, uma diminuição ou alternância morfológica do leito capilar pulmonar pode levar a uma desfragmentação plaquetária desarranjada. Os Coronavírus também podem diretamente infectar elementos da medula óssea resultando em hematopoiese anormal ou desencadear uma resposta auto imune contra células sanguíneas. Estudos também sugerem que uma CID (Coagulação Intravascular Disseminada) de baixo grau consistentemente presente pode propagar uma baixa contagem de plaquetas na SARS.

Um estudo realizado em um hospital na China demonstrou que pacientes mais graves de Covid-19 apresentavam inicialmente uma elevação da contagem de plaquetas, seguida de brusca diminuição. Esse estudo demonstrou também que pacientes mais idosos que tiveram aumento significativo de plaquetas, tiveram internações hospitalares mais longas.

Embora com heterogeneidade muito alta, estudos mostraram que pacientes não sobreviventes à Covid-19 apresentaram uma queda mais significativa na contagem de plaquetas.

ꞏNeutrofilia
Os dados sobre Neutrofilia ainda não são amplamente abordados na literatura. Alguns relatos indicam que a neutrofilia é comum em pacientes de UTI, provavelmente relacionado à infecção bacteriana associada, sendo esta um quadro que aumenta o índice de morte.

Um número maior de neutrófilos e um número menor de linfócitos foi observado em pacientes que tiveram evolução mais grave da doença. Tal fato indica distúrbios importantes e condição crítica nos casos mais graves de Covid-19.

Desta forma, uma avaliação cuidadosa dos índices laboratoriais na linha de base e durante o curso da doençapode ajudar os médicos a formular uma melhor abordagem e o tratamento mais adequado, além de fornecer tratamento intensivo para aqueles que têm maior necessidade.

A Centerlab, em parceria com a Nihon Khoden, disponibiliza aos seus clientes as plataformas Celltac, que atendem às mais diversas demandas laboratoriais. Todos os modelos humanos possuem possibilidade de leitura em tubo fechado, proporcionando maior segurança ao operador, além de contar com modos de medição selecionáveis (prédiluição, alto WBC, baixo WBC, amostra capilar). Os analisadores com diferencial de leucócitos em 5 partes possuem um sistema de contagem avançada, que consiste em uma análise adicional automática quando valores baixos de WBC e Plaquetas são detectados. Já o Celltac G é o único no mercado com contagem de bastonetes!

Tabela

Celltac Alpha Celltac ES Celltac G

 

Bibliografia:
– Terpos et al. Hematological findings and complications of COVID-19. Am J Hematol. 2020;95(7):834-847.
– Qu et al. Platelet-to-lymphocyte ratio is associated with prognosis in patients with coronavirus disease-19. J Med Virol. 2020; 1-9.
– Lippi G, Plebani M, Henry BM. Thrombocytopenia is associated with severe coronavirus disease 2019 (COVID-19) infections: A meta-analysis. Clin Chim Acta. 2020;506:145-148.
– Fan et al. Hematologic parameters in patients with COVID-19 infection. Am J Hematol. 2020;95:E131–E153.
– Fleury, Marcos. A COVID-19 e o laboratório de hematologia: uma revisão da literatura recente. Revista brasieira de análises Clínicas. 2020. Vol. 52 – nº 4
– Folder Nihon Kohden Celltac Alpha, Celltac ES e Celltac G. 2020

Diagnóstico rápido

Diagnóstico rápido

A área da saúde, especialmente o setor de diagnóstico laboratorial, vêm experimentando uma grande e contínua evolução tecnológica nas últimas décadas. Os médicos, cada vez mais, necessitam de um diagnóstico rápido e preciso, possibilitando assim uma tomada de decisão precoce, com um impacto direto no desfecho clínico e nos custos ao sistema de saúde como um todo. Acompanhando essa demanda, foram desenvolvidos aparelhos compactos, confiáveis, de fácil e intuitiva operação, capazes de fornecer resultados rápidos, para serem utilizados dentro e até mesmo fora do ambiente do Laboratório Clínico. Tais instrumentos, devido a estas características, são conhecidos como point-of-care testing (do acrônimo POCT), também chamados de testes laboratoriais remotos (TLR), testes descentralizados ou testes à beira do leito.

O diagnóstico rápido está em expansão, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus. Através da tecnologia Point of Care – POCT, é possível testar diversos tipos de doenças de forma descentralizada. A realização dos testes necessita apenas de uma pequena amostra do paciente – sangue, saliva e etc a depender do tipo de exame a ser realizado.

Equipamento F-line
A linha de equipamentos F-Line possui um menu completo com atualmente 31 parâmetros para diagnóstico abrangendo marcadores cardíacos, tumorais, hormonais e inflamatórios além de marcadores para doenças respiratórias, doenças infecciosas e as arboviroses, além disso vários outros testes estão em desenvolvimento e processo de registro.

A ECO Diagnóstica possui os controles de qualidade externos e internos valorados pela Controllab que permitem monitorar os processos frente às diferentes variáveis que podem interferir na rotina analítica. O sistema F-Line utiliza cassete com código de barras 2D, sem a necessidade de chip, o qual possui área exclusiva para identificação do paciente além de informações de lote, validade, e procedimento do teste (simples, fácil, prático e rastreável).

Menu de Testes
Parâmetros Semi-Quantitativos
Nos parâmetros semi-quantitativos o resultado do teste de uma amostra é dado como Reagente / Pos (+) ou Não reagente / Neg (-) com um valor COI (índice de corte). O valor de COI é uma representação numérica calculada de acordo com o sinal de fluorescência medido e dividido por um valor de corte apropriado.

ꞏDoenças Respiratórias
Covid Ag: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa do antígeno proteico do nucleocapsídeo específico do SARS-CoV-2, em amostras humanas de swab da nasofaringe e swab nasal. Esse ensaio é útil para auxiliar o diagnóstico de infecção por coronavírus.

Covid IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa de anticorpos ligantes, com possível função neutralizante, IgG e IgM anti-SARS-CoV-2 específicos para proteína N e proteína S1 (RBD), em amostras humanas de sangue total ou soro. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos da COVID-19.

Covid/Flu/A/B: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa de antígenos do SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B em amostras humanas de swab da nasofaringe. Esse ensaio é destinado para o auxílio no diagnóstico precoce de SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B distinguindo os antígenos alvo utilizando uma única amostra e um único dispositivo teste.

Covid nAb (neutralizante): Imunoensaio fluorescente para medição qualitativa de anticorpos neutralizantes circulantes contra SARS-CoV-2 em amostras humanas de soro. Os anticorpos neutralizantes desempenham um papel importante na eliminação do vírus e têm sido considerados um produto imunológico chave para proteção ou tratamento contra doenças virais.

Influenza A/B: Imunoensaio fluorescente para detectar a infecção por Influenza A/B em amostras humanas de swab nasal e de nasofaringe, lavagem ou aspirado de nasofaringe. Esse ensaio é destinado para o auxílio no diagnóstico de Influenza A e Influenza B distinguindo os antígenos alvo utilizando uma única amostra e um único dispositivo teste.

RSV Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção do antígeno RSV (Vírus Sincicial Respiratório) presente em amostras de swab de nasofaringe ou amostras de aspirados/lavados de nasofaringe de pacientes com sintomas de infecção respiratória viral. Esse ensaio auxilia a obtenção de um diagnóstico clínico confiável do RSV e dar suporte para a tomada de decisões relativas ao tratamento.

Legionella Ag: Imunoensaio fluorescente utilizado para a detecção qualitativa do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 presente em amostras de urina de pacientes com sintomas de pneumonia. Esse ensaio auxilia de forma fácil e precisa a identificação de Legionella Ag a partir da amostra de urina humana.

S. Pneumoniae Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção qualitativa de antígenos de S. pneumoniae em amostras humanas de urina de pacientes com sintomas respiratórios. Esse ensaio irá auxiliar no diagnóstico precoce e dificultar a disseminação de bactérias S. pneumoniae.

Strep A Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígeno estreptocócico do grupo A (Strep A) presente em amostras de garganta de pacientes com sintomas clínicos. Esse ensaio auxilia o diagnóstico clínico confiável de infecção por Estreptococo do grupo A e possibilita decisões de tratamento de suporte.

Adenovírus Ag: Imunoensaio fluorescente para detectar a infecção por Adenovírus em amostras humanas de swab nasal e swab nasofaríngeo. Esse ensaio fornece um sistema significativamente rápido, fácil e preciso para identificar o antígeno alvo em uma amostra nasofaríngea.

ꞏDoenças Infecciosas
HCV Ab: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos específicos para o vírus da hepatite C (HCV) em amostras de soro humano, plasma e sangue total de pacientes com sintomas de infecção por HCV. Esse ensaio auxilia o diagnóstico clínico confiável do HCV e permitir decisões de tratamento e suporte.

ꞏArboviroses
Dengue IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos IgG e IgM contra o vírus da dengue em amostras de soro humano, plasma ou sangue total. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos de Dengue.

Dengue NS1: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígenos NS1 de Dengue em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total. Esse ensaio é destinado a auxiliar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Dengue.

ChikV IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos IgG/ IgM contra o vírus Chikungunya em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos de Chikungunya.

Zika Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígenos específicos de Zika em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total de pacientes com sintomas de infecção pelo vírus da Zika. Esse ensaio é destinado a auxiliar no diagnóstico precoce da infecção pelo vírus Zika.

Zika IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para detecção de anticorpos específicos IgG/IgM contra o vírus da Zika presentes em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total de pacientes com sintomas de infecção pelo vírus da Zika. Esse ensaio auxilia no diagnóstico clínico confiável de infecção pelo vírus Zika e permite decisões de suporte e tratamento.

Parâmetros Quantitativos
ꞏMarcadores cardíacos
Os marcadores cardíacos são substâncias liberadas na circulação imediatamente após a lesão cardíaca. São utilizados para diagnosticar e auxiliar na terapêutica de pacientes com Síndrome Coronariana.

Troponina I: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis totais de Troponina I (TnI) em soro e sangue total. Esse ensaio auxilia no diagnóstico de infarto do miocárdio e permitindo a tomada de decisões no tratamento de suporte.

CK-MB: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis da isoenzima creatina quinase-MB (CK-MB) em amostras humanas de soro e sangue total. Esse ensaio auxilia no rastreio e monitoramento do infarto do miocárdio.

hs PCR: Imunoensaio e reflectometria para a detecção quantitativa da PCR ultrassensível (hsPCR) em amostras de soro, plasma e sangue total. A medição da PCR fornece informações para a detecção e avaliação de infecções, lesões teciduais, distúrbios inflamatórios e doenças cardiovasculares.

D-Dímero: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa de D-Dímero em amostras humanas de sangue total e plasma. Esse ensaio é destinado a identificar D-Dímero em amostras humanas de plasma e sangue total como auxílio no diagnóstico de doença tromboembólica.

NT-ProBNP: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa do precursor N-terminal do peptídeo natriurético cerebral (NT-proBNP) em amostras humanas de sangue total, soro e plasma. Esse ensaio auxilia no diagnóstico de insuficiência cardíaca aguda e crônica.

ꞏHormônios
Marcadores hormonais são substâncias produzidas por glândulas do sistema endócrino e liberados na corrente sanguínea. São utilizados para diagnosticar e monitorar diversas desordens endócrinas.

β-HCG: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis de β-hCG em amostras de soro humano e sangue total. Esse ensaio é destinado a ser usado como um auxiliar na detecção precoce da gravidez.

LH: Imunoensaio fluorescente para medir o nível do hormônio luteinizante (LH) em amostras humanas de soro, plasma e sangue total. A medição quantitativa do LH é usada para avaliar os problemas de fertilidade, a função dos órgãos reprodutivos (ovários ou testículos), para detectar a ovulação, avaliar a função pituitária, ou avaliar a maturação sexual precoce ou tardia (puberdade) em crianças.

TSH: Imunoensaio fluorescente para a medição de TSH em amostra de soro e sangue total. A medição quantitativa do TSH é útil no diagnóstico de hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

T4 Livre: Imunoensaio fluorescente para detecção de tiroxina (T4) em amostras humanas de soro. Esse ensaio pode indicar melhor a disfunção tireoidiana, uma vez que o T4 livre é mais sensível a alterações nas proteínas de ligação ao soro.

ꞏMarcadores Tumorais
Marcador tumoral é uma substância encontrada no sangue, urina ou tecidos biológicos que numa concentração superior a um determinado nível pode indicar a existência de um câncer. Embora um nível anormal de um marcador de tumor pode sugerir a presença de câncer, isto, por si só, não é suficiente para diagnosticar.

PSA: Imunoensaio fluorescente usado para medir o Antígeno Prostático Específico (PSA) em amostras de soro humano, plasma e sangue total. A medição quantitativa do PSA é útil no diagnóstico da avaliação do câncer de próstata, hiperplasia benigna da próstata (HBP), ou prostatite.

Sangue Oculto (FOB): Teste imunoquímico fecal (FIT) para detecção e quantificação de hemoglobina (Hb) em amostras fecais. O teste quantitativo ECO F FOB pode ser usado para detectar o sangramento em excesso do canal gastrointestinal inferior (doença inflamatória intestinal e programas de rastreamento do câncer colorretal). Esse ensaio fornece uma ferramenta confiável e conveniente para a quantificação de sangue oculto nas fezes.

F200

ꞏMetabólitos
É o produto do metabolismo das mais diversas substâncias em organismos vivos. Em resumo, seria o resíduo que sobra depois que o organismo aproveita a parte útil do alimento.

Hba1c: Imunoensaio fluorescente para a detecção quantitativa de HbA1c (hemoglobina glicada) humana em amostras de sangue total venoso ou capilar. Esse ensaio é destinado para monitorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes.

U-Albumina: Imunoensaio fluorescente para medição quantitativa da albumina em amostras de urina humana. Maiores quantidades de albumina e proteína podem aparecer na urina em condições de dano renal, podendo levar à doença renal crônica. O teste de albumina pode ser feito em uma amostra de urina coletada aleatoriamente(geralmente a primeira urina da manhã), uma amostra coletada em um período de 24 horas ou uma amostra coletada em um período específico de tempo, como 4 horas ou durante a noite.

ꞏInflamação
PCT: Imunoensaio fluorescente para detecção quantitativa de procalcitonina (PCT) em amostras de soro, plasma e sangue total. A mensuração de procalcitonina é utilizada no diagnóstico de infecção bacteriana e sepse.

PCR: Imunoensaio e reflectometria utilizando partículas de látex coloridas para a detecção quantitativa do nível de proteína C reativa (PCR) em amostras de soro humano, plasma e sangue total. A medição da PCR fornece informações para a detecção e avaliação de infecções, lesões teciduais, distúrbios inflamatórios e doenças associadas.

Além dos ensaios acima citados, diversos outros ensaios estão em desenvolvimento aguardando liberação da ANVISA.

A Centerlab disponibiliza para todos clientes a linha Eco com condições de pagamento facilitado, consulte-nos!

Em 2021 completamos 40 anos!
Gostaríamos de agradecer todos os clientes que nos proporcionam
uma parceria tão duradoura.
Obrigado por fazer parte desse sucesso!

Bibliografia: Instruções de uso kits linha F-line. Eco Diagnóstica; Manual do usuário – Eco Reader F200. Eco Diagnóstica; Labor News; Eco Diagnostica.