por CenterLab | ago 20, 2025 | Uncategorized
O exame de urina é utilizado para identificar infecções do trato urinário, doenças renais e doenças sistêmicas. Quando são identificadas alterações, outros exames complementares de diagnóstico podem ser solicitados, a fim de descobrir a origem do problema.
O que é exame de urina?
É o exame responsável pela análise de diversos parâmetros e substâncias que podem estar presentes na urina. Esse tipo de exame pode levar ao diagnóstico de algumas doenças relacionadas ao aparelho urinário e doenças sistêmicas e suas complicações.
EAS – Urina Tipo 1
Também chamado de parcial de urina, é o exame mais simples e básico. Consiste na análise de vários parâmetros e substâncias presentes na urina como:
- Densidade e pH;
- Corpos cetônicos;
- Glicose e hemoglobina;
- Nitrito, proteínas e urobilinogênio;
- Microrganismos (bactérias, fungos e protozoários);
- Células epiteliais, hemácias e leucócitos;
- Cilindros e cristais.
Urina 24 horas
Esta é a análise de alguns parâmetros de toda urina excretada no período de 24 horas.
A avaliação de algum hormônio, um mineral ou outro composto pode ser um importante indicativo clínico na prática médica. A depuração, também chamada clearance da creatinina, é uma verificação da capacidade que os rins têm de filtrar o sangue.
Para isso, avalia-se um indicador, que é a creatinina, cuja concentração é determinada no sangue e na urina de 24 horas, sendo os resultados inseridos em uma fórmula matemática. O resultado é um importante sinal da função renal.
Urocultura
É o exame que detecta e identifica a presença de bactérias no trato urinário.
Os rins e a bexiga são ambientes estéreis, onde normalmente não há bactérias, portanto, a urocultura pode indicar a presença delas. Neste exame, a urina é inoculada em meio de cultura. Em 24 a 48 horas, a maior parte das bactérias causadoras de infecções urinárias se desenvolvem, formando colônias.
Além disso, também podem ser feitos os testes de sensibilidade a antibióticos, para auxiliar o médico na escolha dos medicamentos específicos que devem ser utilizados.
Como se preparar para o exame de urina?
Para o parcial de urina, a coleta pode ser feita em qualquer hora do dia, de preferência após 2 horas sem urinar.
Para a urina de 24 horas, é necessário que a primeira urina da manhã seja totalmente desprezada e, a partir daí, inicia-se a coleta até o mesmo horário no dia seguinte. Toda a urina deste período de 24 horas deve ser armazenada em recipiente fornecido pelo laboratório.
Para a urocultura, é preciso higienizar muito bem a região ao redor da uretra. O primeiro jato de urina da manhã deve ser desprezado e o restante armazenado e levado ao laboratório.
Mulheres podem fazer o exame de urina no período menstrual?
O ideal é não fazer, mas, se for indispensável, é importante se atentar para a higiene local. Caso esteja disponível, recomenda-se a utilização um tampão vaginal, para evitar o contato do sangue menstrual com a urina.
Quais doenças podem ser detectadas no exame de urina?
São detectadas doenças do próprio aparelho urinário, como infecções e insuficiência renal. Também é possível identificar doenças sistêmicas: Diabetes, Hipertensão Arterial, lúpus eritematoso sistêmico e entre outras.
Quando identificadas complicações, podem ser solicitados outros testes, como o exame de sangue, por exemplo.
Onde fazer o exame de urina?
No Sérgio Franco você pode realizar seu exame em nossos laboratórios convencionais na melhor hora, data e unidade para você. Além disso, para os que desejam realizar o procedimento sem sair de casa, é possível optar por nossa coleta domiciliar.
Referências: Saúde – Sergio Franco
por CenterLab | ago 20, 2025 | Uncategorized
O que é anemia?
A anemia é caracterizada por uma redução nos níveis de hemoglobina, proteína encontrada nas hemácias do sangue, responsável por transportar oxigênio pelo corpo. Como resultado, diversos órgãos e tecidos podem ser afetados pela falta de oxigenação, manifestando-se através de diversos sintomas de alerta.
Para entender melhor o conceito de anemia, seus tipos, causas, manifestações e tratamentos, algumas definições são necessárias.
- o sangue é composto por plasma e células em suspensão: o plasma é formado por água, na qual se dissolvem várias substâncias químicas que incluem proteínas, hormônios, minerais, vitaminas e anticorpos
- as células do sangue são os glóbulos vermelhos, as plaquetas e os glóbulos brancos, responsáveis, respectivamente, por transportar oxigênio, agir na prevenção de hemorragias (sangramentos exagerados) e defender nosso organismo contra infecções
Sintomas
Como o sangue circula por todo o corpo, as consequências da anemia podem se manifestar com um conjunto amplo de sintomas e sinais, que incluem:
- palidez
- cansaço
- desânimo
- sonolência
- palpitações
- dor de cabeça
- perda da capacidade de concentração
- irritabilidade
Diagnóstico
O diagnóstico de anemia normalmente é realizado com o suporte de um profissional da saúde e, de modo geral, inclui:
- perguntas sobre os sintomas que o paciente apresenta e seu histórico familiar para, assim, com o auxílio de um exame físico, verificar sinais de anemia
- hemograma completo, ou seja, um teste que mede a quantidade de diferentes componentes do sangue, como hemoglobina, glóbulos vermelhos e plaquetas
Os glóbulos vermelhos representam quase 50% do volume do sangue. Eles são preenchidos por uma proteína chamada hemoglobina (responsável pelo transporte de oxigênio a partir dos pulmões até diversos lugares do organismo).
Já as plaquetas são estruturas pequenas (1/10 do tamanho dos glóbulos vermelhos) que auxiliam o organismo a controlar hemorragias. Por exemplo, no caso de um ferimento, as plaquetas formam uma espécie de “rolha” no local onde determinado vaso sanguíneo foi rompido.
Tratamento
Quando a anemia é causada por carência de nutrientes, eles podem ser repostos por meio de suplementos como sulfato ferroso e vitaminas, além de uma dieta rica em ferro e ácido fólico.
Já em casos de doenças relacionadas a fabricação do sangue por insuficiência de produção (anemia aplástica) ou defeito de produção, como nas leucemias e mielodisplasia, será necessário um tratamento específico e acompanhamento frequente de um profissional da saúde.
As anemias por destruição de glóbulos vermelhos de causa imune são tratadas por imunossupressores.
As alterações genéticas como Talassemia Maior e Anemia falciforme tem que ser acompanhadas por profissional habilitado.
Prevenção
A prevenção da anemia carencial envolve adotar hábitos e práticas que promovem a saúde geral e evitam deficiências nutricionais. Manter uma dieta rica em nutrientes é indispensável, e isso inclui peixes, ovos, laticínios, legumes, grãos integrais, frutas cítricas e vegetais verdes folhosos.
No caso das anemias de natureza genética, cabe especial atenção à história familiar para a correta orientação e aconselhamento.
Referências: Glossário da saúde – Einsten
por CenterLab | ago 20, 2025 | Uncategorized
O que é câncer colorretal?
O câncer colorretal é um tipo de tumor que afeta o cólon e o reto, partes do intestino grosso que desempenham um papel importante na absorção da água, dos sais minerais e na formação das fezes.
Esses tumores geralmente começam como lesões benignas no intestino grosso (pólipos). Se detectados precocemente, essas lesões podem ser removidas antes que se transformem em câncer. Portanto, o câncer colorretal é uma doença que pode ser prevenida, tratada e muitas vezes curada, principalmente se detectada em estágios iniciais.
Sintomas
Muitas vezes, o câncer colorretal pode não mostrar sintomas logo no início, mas, conforme a doença avança, os sinais podem aparecer. Na presença de um dos sintomas abaixo, é importante consultar um(a) profissional de saúde, pois eles podem ser indicativos de câncer ou de outras condições que precisam de atenção:
- mudanças no hábito intestinal: como diarreia ou intestino preso (constipação)
- desconforto abdominal: como gases ou cólicas frequentes
- sangramentos nas fezes ou no ânus
- sensação de que o intestino não se esvaziou completamente mesmo após evacuar
- perda de peso sem motivo aparente
- cansaço excessivo
- mudanças nas fezes: evacuação de cor escura ou alteração na consistência e formato (por exemplo, pastosa ou dura e pontiaguda)
- náuseas e vômitos
- dor na região anal ao tentar evacuar
- anemia de origem indeterminada
Esses sintomas também podem aparecer em outras doenças. Por isso, deve-se consultar um(a) profissional de saúde para receber o diagnóstico correto.
Causas
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de colorretal, como:
- envelhecimento: idade acima de 50 anos
- histórico familiar de câncer colorretal
- histórico médico: já ter tido câncer de ovário, câncer de colo de útero ou câncer de mama, por exemplo
- obesidade e inatividade física
- doenças inflamatórias do intestino: como a retocolite ulcerativa crônica ou a doença de Crohn
- doenças hereditárias: como a polipose adenomatosa familiar (FAP), o câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC) e outras síndromes genéticas relacionadas ao câncer hereditário
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer colorretal começa com a avaliação dos sintomas e do histórico médico da pessoa. Em seguida, alguns exames podem ser solicitados, como:
- pesquisa de sangue oculto nas fezes: esse exame pode ajudar a identificar sinais de sangramento no intestino
- colonoscopia: exame no qual um tubo flexível com uma câmera é inserido pelo reto para examinar o cólon e o reto. Durante o procedimento, o(a) profissional de saúde pode identificar e até remover pequenas lesões ou pólipos
- biópsia: exame em que uma pequena amostra de tecido é retirada de uma área suspeita, como uma lesão (pólipo) ou tumor, para ser analisada em laboratório. Isso ajuda a confirmar se a lesão é cancerígena (e o tipo do tumor) ou benigna, por meio da análise das características das células
Além desses exames, pode ser recomendado a realização de exames de imagem complementares, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e, em casos específicos, Tomografia por Emissão de Positrons (PET CT), para verificar a extensão do câncer e identificar se o tumor se espalhou para outros órgãos (metástases). Esses exames ajudam a planejar o tratamento adequado e a monitorar seus avanços.
Tratamento
O tratamento do câncer colorretal depende do estágio e da localização do tumor. Em geral, os tratamentos mais comuns incluem:
- cirurgia: para remover o tumor e, se necessário, partes afetadas do intestino e pequenas estruturas próximas à região que fazem parte do sistema de defesa do corpo (linfonodos)
- radioterapia: uso de radiação para destruir as células cancerígenas ou reduzir o tumor
- quimioterapia: uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas e prevenir a propagação do câncer
Para alguns tipos de câncer no intestino, é possível usar tratamentos adicionais, como terapias que atacam diretamente as células cancerígenas ou tratamentos que ajudam o sistema imunológico a combater o câncer (imunoterapia). Isso é feito principalmente quando o tumor tem características específicas.
A Oncologia e Hematologia Einstein oferece um cuidado completo desde o diagnóstico até o tratamento.
Prevenção
Apesar do câncer colorretal, em alguns casos, poder ter relação aos fatores hereditários (características passadas de pais para filhos) ou condições crônicas, como a diabetes melittus tipo 2, existem algumas atitudes que podem ajudar a prevenir o câncer colorretal, como:
- manter uma alimentação saudável: rica em fibras, com vegetais (como brócolis e espinafre), frutas (como maçã e laranja), grãos integrais (como aveia e arroz integral) e legumes (como cenoura e feijão)
- fazer atividades físicas regularmente: de 150 a 300 minutos por semana
- evitar alimentos que não são saudáveis: como bebidas alcoólicas, alimentos e carnes ultraprocessadas e carne vermelha em excesso
- manter um peso saudável: consulte um(a) profissional de saúde para receber orientações sobre o peso adequado para você
Rastreamento
A identificação precoce do câncer colorretal é importante, pois, quando diagnosticada em estágios iniciais, a doença tem maior chance de cura. Como, no início, o câncer colorretal pode não apresentar sintomas, é recomendado realizar exames de triagem. A triagem deve ser iniciada entre 45 e 50 anos para a população geral (isso varia conforme as diretrizes e fatores de risco). No entanto, se houver histórico familiar de câncer colorretal ou condições pessoais ou hereditárias que aumentem o risco, a triagem deve começar mais cedo. Os exames recomendados para triagem incluem geralmente a pesquisa de sangue oculto nas fezes, a sigmoidoscopia flexível e a colonoscopia (que permitem observar o interior do intestino).
É fundamental consultar um(a) profissional de saúde para receber as orientações adequadas quanto ao rastreamento. Para isso, será considerado o caso específico e a história pessoal e familiar do(a) paciente, a fim de garantir a escolha do exame mais adequado.
por CenterLab | ago 19, 2025 | Uncategorized
O câncer colo-retal de (CCR) representa uma das mais significantes e prevalentes causas de morte por câncer nos dias atuais. Nos Estados Unidos e no Reino Unido é o terceiro tipo de câncer mais diagnosticado e a segunda maior causa de morte. No Brasil,no ano de 2018, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) projetou 12.490 novos casos em homens e 14.500 novos casos em mulheres, ocupando a quarta e a terceira colocação respectivamente. Programas de prevenção têm-se mostrado efetivos na diminuição da mortalidade e incidência por câncer colo-retal, sendo recomendados por várias instituições proeminentes por todo o mundo. Apesar disto, os índices de participação permanecem baixos, influenciando o custo e a efetividade dos programas.
São necessários porém, métodos de triagem para a realização de colonoscopias, pois mesmo em países desenvolvidos não seria possível à realização de colonoscopias em todos os indivíduos acima de 50 anos, contudo o custo benefício da diminuição de mortalidade pela detecção precoce das lesões precursoras (pólipos), ou os crescentes achados de CCR em fase inicial têm estimulado a realização destas triagens. A maioria dos programas de prevenção de CCR é baseada em triagens realizadas pela pesquisa de sangue oculto nas fezes.
Câncer do Colo Retal:
O câncer de cólon abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto, sendo um dos tipos de câncer mais incidentes no mundo. É tratável e curável na maioria dos casos detectado precocemente. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos (lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso). Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes deles se tornarem malignos, por meio de procedimentos como a colonoscopia.

Causas:
O câncer de cólon resulta da interação de fatores genéticos, ambientais e dietéticos. Algumas síndromes genéticas (descritas abaixo) são responsáveis por uma minoria dos casos, sendo a maioria dos casos ocorridos ao acaso devido à interação dos fatores de risco que seguem.
– Pólipos adenomatosos;
– Idade;
– Diabete e obesidade;
– Tabagismo e alcoolismo;
– Doença inflamatória intestinal;
– Histórico familiar;
– Polipose adenomatosa familiar;
– Síndrome de Lynch.
Sintomas de Câncer de Cólon:
Muitas pessoas com câncer de cólon não têm quaisquer sintomas nos estágios iniciais da doença. Quando os sintomas aparecem, eles podem variar, dependendo do tamanho e localização do câncer no seu intestino grosso. Os sintomas mais comuns são:
– Mudança em seus hábitos intestinais, incluindo diarréia ou constipação;
– Fezes pastosas de cor escura;
– Sangramento retal ou sangue nas fezes;
– Desconforto abdominal persistente, como cólicas, gases ou dor;
– Sensação de que o seu intestino não esvazia completamente;
– Fraqueza ou fadiga;
– Perda de peso inexplicável;
– Náuseas e vômito;
– Sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar.
Ao notar quaisquer sintomas de câncer colorretal, tais como sangue nas fezes ou uma alteração persistente nos hábitos intestinais, o paciente deve entrar em contato com o médico.
Diagnóstico de Câncer de Cólon:
O câncer de cólon pode ser detectado precocemente usando dois exames: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente à pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso o resultado seja positivo, é recomendada a colonoscopia.
A Centerlab realiza grandes parcerias para melhor atender seus clientes. A Eco Diagnóstica é uma delas. Uma empresa referência em diagnósticos rápidos, que disponibiliza no mercado kits de detecção rápida, simples e confiável da presença do Sangue Oculto em apenas 10 minutos.
Principio do Teste:
O Sangue Oculto ECO Teste é um imunoensaio qualitativo sem há necessidade de dieta restritiva para a detecção de sangue oculto humano em fezes. A membrana de nitrocelulose é pré-revestida com anticorpo antihemoglobina na região da linha teste do dispositivo. Ao adicionar a amostra, a hemoglobina presente nas fezes formará um complexo antígeno-anticorpo com os anticorpos impregnados na membrana. O complexo antígeno-anticorpo conjugado ao ouro coloidal se moverá ao longo da membrana até a região da linha teste e dará origem a uma linha colorida visível. A presença desta linha colorida na região teste indica um resultado reagente, enquanto sua ausência indica um resultado não reagente. O teste contém um controle interno (linha C), que deverá exibir coloração vermelha indicando que o volume adequado de amostra foi adicionado e a absorção na membrana ocorreu. Caso a linha controle (linha C) não apareça, o resultado do teste é considerado inválido e deverá ser repetido utilizando um novo dispositivo.
SANGUE OCULTO – 20 CASSETE
– Sensibilidade 100%;
– Especificidade 100%;
– Armazenamento: 2 a 30 ºC;
– Amostra: Fezes Humanas;
– Tempo do Teste: 5 a 10 min;
– Cut-off: 50 ng/mL

Biografia:
http://www.scielo.br/pdf/rbc/v29n1/v29n1a08
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colon
http://ecodiagnostica.com.br/
por CenterLab | ago 7, 2025 | Uncategorized
O TAP (RNI) e o TTPA são exames que se destacam entre os inúmeros testes laboratoriais para análise da hemostasia, pois através deles é possível avaliar as vias extrínseca e intrínseca da coagulação.
O coagulograma (grupo de exames para análise da hemostasia) é solicitado principalmente antes de cirurgias, para que seja avaliado o risco do paciente sofrer hemorragias durante o procedimento. No entanto, também pode ser solicitado pelo médico em outras situações, como: Risco de trombose, picada de animais peçonhentos e no acompanhamento de pessoas que fazem uso de anticoagulantes como Heparina e Varfarina.
Embora alguns dos exames para análise da hemostasia possam ser realizados manualmente ou com uso de aparelhos semiautomáticos, a automação total nessa área vem se tornando cada vez mais importante. Além de melhorar a qualidade, no que se diz respeito à precisão e velocidade dos resultados, outros pontos vêm se tornando cada vez mais essenciais na rotina laboratorial, tais como: aumento da capacidade operacional, menor volume de amostra a ser coletada, eliminação de atividades desnecessárias e a combinação das atividades em processos únicos. Todas essas melhorias contribuem muito para simplificação e padronização dos processos laboratoriais.
Existem condições do paciente que podem interferir tecnicamente na realização dos testes de hemostasia bem como na interpretação dos resultados, dentre elas pode-se citar a dieta alimentar, atividade física, influência hormonal, variação circadiana, medicamentos e estresse mental.
Ainda sobre condições que podem interferir nos resultados dos exames de hemostasia, é importante elucidar sobre influências pré-analíticas tais como: uso inadequado do material de coleta, proporção sangue/anticoagulante não respeitada, homogeneização da amostra, lipemia, icterícia, hemólise entre outras.
Coleta da amostra
O anticoagulante apropriado para a maioria dos testes de hemostasia é o citrato de sódio dihidratado 3,2% ou 0.109M na proporção de 1:9 (anticoagulante:sangue). Observar o volume correto de sangue nos tubos após a coleta, a maioria dos tubos tem marcas indicado o volume mínimo e máximo de sangue.

Ordem da coleta
Estudos demonstram que os resultados do tempo de protrombina (TAP), International Normalized Ratio (RNI), e o tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPA) não sofrem interferência se avaliados no primeiro tubo coletado, sem a necessidade da coleta prévia de um tubo de descarte. Esses estudos não comprovaram a hipótese de que amostras para os ensaios rotineiros de coagulação deveriam ser obtidas após a coleta do tubo de descarte. No entanto, se na solicitação for necessário a coleta de um tubo de descarte antes do tubo de citrato, se este for o primeiro tubo, para evitar interferências da tromboplastina tecidual.
Ao realizar a coleta com sistema de escalpe, sendo o tubo para testes de coagulação o primeiro a ser coletado, deve-se utilizar o tubo de descarte. O uso do tubo de descarte tem por finalidade preencher o espaço “morto” do escalpe, para garantir a proporção adequada do anticoagulante em relação ao sangue total. Para fins de descarte, utilize um tubo para coagulação ou sem qualquer aditivo.
Sequência de coleta para tubos plásticos pela CLSI H3-A6
1. Frascos para hemocultura;
2. Tubos com citrato de sódio (tampa azul);
3. Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador para obtenção de soro (tampa amarela e/ou vermelha);
4. Tubos com heparina (tampa verde);
5. Tubos com EDTA (tampa roxa);
6. Tubos com fluoreto/EDTA (tampa cinza).
Diante desse cenário, a Centerlab em parceria com a Werfen apresenta uma revolução nos testes de hemostasia.
Os sistemas ACL TOP Family Série 50 oferecem o gerenciamento de automação e qualidade mais avançado em testes de hemostase. Ideal para testes de hemostasia de rotina e especialidade, incluindo ensaios de coagulação, cromogênicos e imunológicos em laboratórios clínicos de médio a alto volume.
Automação do analisador
– Reagentes com código de barras;
– Monitoramento onboard contínuo de estabilidade dos reagentes;
– Execução automática de frequência QC.
– Capacidade de repetição e de testes reflexivos;
– Relatório totalmente automatizado de ensaios de fatores com paralelismo;
– Auto-verificação e upload dos resultados;
– Trabalha com tubo fechado perfurando a tampa (modelos CTS).
Operação Contínua
– Carregamento e descarregamento contínuos de amostras e reagentes através de racks sem interrupção de sistema;
– Carregamento de cuveta e eliminação de resíduos ininterruptos.
Manutenção Simples
– Manutenção diária, solicitada pelo sistema, em menos de 5 minutos;
– Notificação de “manutenção em atraso” para alertar o usuário;
– Solução de problemas e diagnósticos de instrumento remotos via web em tempo real (opcional).
Parada programada rápida
– Até 360 TP/h;
– Resultados de TP em standby dentro de aproximadamente 3 minutos;
– Amostras carregadas em qualquer rack, em qualquer posição, a qualquer momento, incluindo STAT.
Verificação automatizada pré-analítica de integridade de amostra
– Detecta interferência de Hemólise, Icterícia e Lipemia (HIL);
– Valores que ultrapassam o limite específico do ensaio são sinalizados;
– Pré-configurado para limites pré-validados com personalização opcional;
– Detecta problemas com volume de amostra do tubo;
– Sinaliza aspiração anormal de amostra, solicitando ao usuário que verifique a curva de formação de coágulos.
Ferramentas avançadas de suporte para acreditação e qualidade
– O conjunto mais abrangente de ferramentas de rastreamento de auditoria disponível;
– Informação disponível de hora, data e operador para todas as funções e atividades do analisador;
– Manutenção, controle de qualidade, calibração e relatório de temperatura;
– Relatórios de auditoria abrangentes e seguros com um clique.
Verdadeira Padronização
Todos os modelos oferecem resultados de mesma qualidade, portfólio de reagentes abrangente, software intuitivo, recursos e usabilidade, além das mesmas verificações pré-analíticas automatizadas para desempenho e flexibilidade superiores em todo o processo de teste.
ACL ELITE PRO
Processamento de Rotinas e Testes especiais com opção de urgência, em sistemas compactos, convenientes e fáceis de usar. Oferece uma combinação única de processos automatizados para laboratório de médio volume.
– Bandeja com capacidade para 40 amostras em tubo primário ou cups;
– Acomoda até 22 reagentes;
– Velocidade/Teste:
- TP – Acima de 175/h
- TTPa – Acima de 125/h
– Todas as posições dos reagentes são monitoradas para o volume e estabilidade “on board”;
– Acesso randômico para minimizar o tempo de obtenção de resultados;
– Área de análises – 2 canais: 660 nm para provas coagulométricas e 405 nm para provas cromogênicas e imunológicas.
– Probe de amostras e sensores
– 2 pipetas para aspiração /dispensão com sensores líquidos.

Referências:
– Laboratório de Hemostasia – Gestão da fase pré-analítica: Minimizando erros – Ministério da Saúde.
– Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso – 2. ed. Barueri, SP : Editora Manole, 2010.
– Exames Laboratoriais para Análise da Hemostasia.
– Portal educação. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/exames-laboratoriais-para-analise-da-hemostasia/11334> acesso em 22/07/2019.
– Folder ACL Top –Família série 50. Werfen Medical.
– Avaliação laboratorial da hemostasia. Dayse Maria Lourenço. Tratado de hematologia. Cap. 60. Pág 583-590.
– Automação Laboratorial em Coagulação. Centerlab News – informativo técnico-científico. Nº 109. Setembro 2018.
– https://newslab.com.br/conheca-o-que-ha-de-mais-novo-e-eficiente-no-segmento-pre-analitico/ (Acesso 22/10).
Página 1 de 4512345...102030...»Última »