por CenterLab | abr 9, 2025 | Uncategorized
A anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma condição na qual a hemoglobina está abaixo do normal resultando em carência de um ou mais nutrientes essenciais. Considerada como um sinal secundário de alguma doença base, podendo ser decorrentes de múltiplas causas.
Cada tipo de anemia tem suas características fisiopatológicas específicas tendo em comum entre elas o baixo nível de hemoglobina. A hemoglobina é a proteína que transporta o oxigênio dos pulmões aos tecidos.
Há três principais tipos de anemias sendo elas as microcísticas, quando as hemácias são pequenas e há diminuição na quantidade de hemoglobina, as normocíticas que é quando não há alterações no tamanho das hemácias e as macrocíticas, quando as células são maiores que o habitual.
Entre as anemias microcíticas, a anemia ferropriva é a mais comum caracterizada pela deficiência de ferro. Geralmente causada pela deficiência nutricional.
A anemia falciforme é uma anemia caracterizada pela alteração morfológica nas hemácias adquirindo o aspecto de uma foice, fazem parte das anemias normocíticas.
A anemia megaloblástica por deficiência de B12 faz parte das anemias macrocíticas. É caracterizada pelo aumento do tamanho das hemácias e redução na sua quantidade.
por CenterLab | fev 19, 2025 | Uncategorized
Autor: Pedro Thadeu Rocha Salles
A hemoglobina é uma proteína globular presente nos eritrócitos (glóbulos vermelhos), sendo responsável pela coloração vermelha do sangue. Sua principal função é o transporte de gases pelo organismo, captando oxigênio nos pulmões e distribuindo-o para os tecidos, além de remover o dióxido de carbono das células e levá-lo de volta aos pulmões para ser eliminado.
A hemoglobina é composta por quatro subunidades, cada uma formada por uma cadeia polipeptídica (globina) e um grupo heme, que contém um átomo de ferro. Esse ferro é essencial para a ligação e o transporte do oxigênio.
A hemoglobina A (HbA) é a fração predominante em adultos saudáveis, representando aproximadamente 95% a 97% da hemoglobina total. Dentro da HbA, existem diferentes frações:
– HbA – Representa cerca de 90% da HbA e não está ligada a carboidratos.
– HbA₁ – Corresponde a 5% a 7% da HbA e está ligada a carboidratos, sendo denominada hemoglobina glicada (Ghb), importante para o monitoramento do controle glicêmico.
– HbA₂ – Responde por aproximadamente 2% da hemoglobina total e contém cadeias delta (δ) em vez de beta (β).
A fração HbA tem grande importância clínica, pois suas subfrações são usadas no diagnóstico e acompanhamento de distúrbios metabólicos, como a diabetes mellitus. Entre essas subfrações, destacam-se:
– A1ab: Faz parte da hemoglobina glicada HbA e inclui hemoglobinas modificadas por ligações com diferentes carboidratos. A HbA1b, por exemplo, está associada a carboidratos de estrutura ainda não completamente identificada.
– La1c (Lábil): É a forma instável da hemoglobina glicada. Ela se forma quando a glicose se liga ao grupo Nterminal da valina na cadeia beta da hemoglobina adulta (HbA), originando inicialmente uma base de Schiff instável, conhecida como hemoglobina lábil. Essa forma reflete variações agudas da glicose, sendo um estágio transitório antes da conversão para a forma estável. Além disso, a presença da hemoglobina lábil pode atuar como um fator interferente nos resultados da dosagem de HbA1c, impactando a precisão das medições laboratoriais.
– SA1c (Estável): É a forma estável da hemoglobina glicada. Conforme os eritrócitos circulam, a estrutura passa por uma reação chamada rearranjo de Amadori, tornando-se uma cetoamina estável, sendo essa a fração HbA1c, amplamente utilizada no controle da glicemia.
A hemoglobina fetal (HbF) é uma forma especial de hemoglobina predominante em fetos e recém-nascidos. Sua principal função é facilitar a transferência de oxigênio da mãe para o bebê, pois apresenta uma afinidade maior pelo oxigênio do que a hemoglobina adulta (HbA). Com o crescimento da criança, a HbF é gradualmente substituída pela HbA. No entanto, em algumas condições genéticas e hematológicas,
como talassemias e anemia falciforme, os níveis de HbF podem permanecer elevados.

Devido à sua importância clínica, a hemoglobina e suas frações têm sido amplamente estudadas, resultando no desenvolvimento de diversos métodos laboratoriais para a quantificação da HbA1c, como a Cromatografía Líquida de Alta Performance (HPLC), imunoensaios turbidimétricos e eletroforese, entre outros. A escolha do método ideal deve considerar a relação custo-benefício, bem como suas características analíticas, incluindo o registro junto à ANVISA e a certificação pelo NGSP (National Glycohemoglobin Standardization Program).
Entre os métodos certificados, destacam-se o imunoensaio turbidimétrico e o HPLC por troca catiônica, que oferecem maior precisão e confiabilidade na análise dos níveis de HbA1c.
Embora seja uma técnica amplamente utilizada, a turbidimetria não permite a identificação das diferentes frações da hemoglobina em um único ensaio, fornecendo informações apenas sobre um parâmetro por vez. Isso pode dificultar a análise global e a distinção de interferências entre as frações da hemoglobina, limitando sua aplicação principalmente ao monitoramento geral da glicemia.
Por outro lado, o HPLC oferece uma visão mais abrangente do perfil da hemoglobina, permitindo a detecção de variantes patológicas e suas possíveis interferências, o que o torna uma ferramenta valiosa tanto para o diagnóstico quanto para o monitoramento clínico.
No entanto, estudos que compararam as duas metodologias demonstraram uma boa correlação e concordância entre elas (r = 0,978, p < 0,001), desde que respeitadas suas limitações e considerando exclusivamente a análise da HbA1c. Além disso, não foram observadas diferenças sistemáticas ou proporcionais entre os métodos, reforçando sua aplicabilidade clínica.

Como solução eficiente para automação de exames de HbA1c, o método HPLC se destaca com os modelos HB- 20 e HB-100 da linha Vercentra, fornecidos pela Centerlab. Esses equipamentos oferecem alta produtividade e eficiência, incorporando um método rastreável ao IFCC/NGSP, garantindo a precisão e padronização dos resultados.
Figura 2: HB-20 e HB-100
HB-20

HB-100

Fonte: https://www.centerlab.com/vercentra?_q=vercentra&map=ft
Bibliografias:
Moreira RO, Papelbaum M, Appolinario JC, Matos AG, Coutinho WF, Meirelles RMR, et al.. Diabetes mellitus e depressão: uma revisão sistemática. Arq Bras Endocrinol Metab [Internet]. 2003Feb;47(1):19–29. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27302003000100005
Muzy, Jéssica et al. Prevalência de diabetes mellitus e suas complicações e caracterização das lacunas na atenção à saúde a partir da triangulação de pesquisas. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 37, n. 5 [Acessado 17 Setembro 2024] , e00076120. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00076120>. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00076120
Sumita NM, Andriolo A. Importância da hemoglobina glicada no controle do diabetes mellitus e na avaliação de risco das complicações crônicas. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2008Jun;44(3):169–74. Available from: https://doi.org/10.1590/S1676-24442008000300003
Bem AF de, Kunde J. A importância da determinação da hemoglobina glicada no monitoramento das complicações crônicas do diabetes mellitus. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2006Jun;42(3):185–91. Available from: https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300007
Schiaveto, E. C., Vidotto, A., Siqueira, F. A. M., Naoum, P. C., Fett-Conte, A. C., & Bonini-Domingos, C. R.. (2002). Hemoglobina Köln diagnosticada em programa de triagem neonatal em São José do Rio Preto, SP. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 24(1), 41–44. https://doi.org/10.1590/S1516-84842002000100008
Melo, L. M. S., Siqueira, F. A. M., Conte, A. C. F., & Domingos, C. R. B.. (2008). Rastreamento de hemoglobinas variantes e talassemias com associação de métodos de diagnóstico. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 30(1), 12–17. https://doi.org/10.1590/S1516-84842008000100006
Goyal R, Sardana V. Labile Hemoglobin – A Biochemical Entity. J Clin Exp Invest. 2020;11(1):em00732. https://doi.org/10.5799/jcei/6340
Costa, R. M., Pina, A. P., de Carvalho, A. S., Tunes, U. da R., & Tunes, R. S. (2020). USO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS – REVISÃO DE LITERATURA USE OF GLYCATED HEMOGLOBIN IN THE DIAGNOSIS OF DIABETES MELLITUS – LITERATURE REVIEW. Revista Da Faculdade De Odontologia Da Univeridade Federal Da Bahia, 50(1), 79–87. https://doi.org/10.9771/revfo.v50i1.3712
por CenterLab | maio 1, 2023 | Informativos
Hemoglobina Glicada – HBA1C
Atualmente, o diabetes mellitus (DM) atinge 180 milhões de pessoas em todo o mundo. Com o aumento da prevalência de obesidade e o sedentarismo, estima-se que em 2025 mais de 300 milhões de pessoas venham ter diabetes. Nos países em desenvolvimento, o aumento esperado é de 170% (de 84 milhões para 228 milhões de pessoas afetadas). Essa projeção é de especial importância nesses países, onde o diabetes se encaminha para a aparição em fases mais precoces da vida (entre 40-64 anos) em comparação com os países desenvolvidos, onde a doença normalmente acontece aos 65 anos de idade ou mais.
O DM é caracterizado por um distúrbio metabólico complexo, resultante da destruição imunomediada de células produtoras de insulina nas ilhotas de Langerhans (Diabetes Mellitus 1) ou da combinação de resistência à insulina e deficiência relativa de insulina (Diabete Mellitus 2). Ambos os tipos estão associados a complicações graves consequentes das flutuações agudas da hiperglicemia crônica, característicos da doença. As complicações decorrentes do descontrole glicêmico (disglicemia) são representadas pelas doenças macrovasculares e microvasculares e, quando presentes, contribuem para o aumento da mortalidade, redução da qualidade de vida e aumento dos custos no tratamento da doença.

O objetivo do tratamento do paciente com diabetes mellitus (DM) é o bom controle metabólico, diminuindo, assim, os riscos de complicações micro e macrovasculares. Dentre o arsenal disponível à avaliação do controle glicêmico, encontram-se a hemoglobina glicada (HbA1c).
A determinação da HbA1c possibilita estimar quão elevadas as glicemias estiveram nos últimos 3 a 4 meses. Tal estimativa torna-se possível pelo fato da glicose sanguínea ligar-se de maneira irreversível à hemoglobina durante o período de vida da hemácia, que tem essa duração. A porcentagem da hemoglobina que sofreu glicação será tanto maior quanto maior a concentração de glicose sanguínea. Esse resultado expresso em porcentagem refere-se à média das glicemias diárias, sendo 50% correspondente ao mês que precedeu o exame, 25% ao mês anterior à coleta e 25% ao terceiro e quarto meses anteriores. Assim, o valor de HbA1c obtido corresponderá, sobretudo, ao controle glicêmico do último mês e, secundariamente, dos 2 a 3 meses precedentes.
Desde o Diabetes Control and Complications Trial (DCCT), a HbA1c é considerada o exame padrão-ouro para avaliar o controle metabólico por exemplo em indivíduo com DM1, já que ficou consistentemente demonstrada a relação entre níveis aumentados e risco de complicação microvascular. Aqueles que apresentaram os valores mais baixos de HbA1c, próximos de 7%, também mensuraram mais vezes a glicemia capilar (sete vezes ao dia) e apresentaram glicemia média de 163 mg/dL, confirmando a necessidade de monitorização mais intensiva para alcance dos objetivos glicêmicos.
Durante anos, acreditou-se que os alvos da HbA1c deveriam variar conforme a faixa etária, especialmente para crianças, sendo maiores para lactentes e progressivamente menores para crianças em idade escolar e na adolescência. No entanto, em 2009, o consenso da Sociedade Internacional de Diabetes para Pediatria e Adolescência (ISPAD) recomendou que o alvo de HbA1c para qualquer criança ou adolescente com idade inferior a 18 anos fosse menor (7,5%); a partir de 2014, a Associação Americana de Diabetes (ADA) passou a utilizar os mesmos critérios. Vale ressaltar que ambas as associações permitem o aumento temporário do alvo, na vigência de hipoglicemia assintomática, até que os sintomas sejam restaurados.
Para adultos, as recomendações de HbA1c variam de 6,5 a 7,0%, dependendo da sociedade científica, mas sempre é importante individualizar o tratamento. A Tabela 1 resume as principais metas de controle glicêmico e de HbA1c adotadas por diferentes sociedades científicas para adultos com DM.
Vale ressaltar que, atualmente, o valor de HbA1c igual a 7% interpreta-se como correspondente a uma glicemia média estimada de 154 mg/dL, e não 163 mg/dL, como já fora previamente interpretado. De qualquer modo, é importante frisar que uma HbA1c de 7% corresponde a uma glicemia que varia de 122 a 184 mg/dl e, portanto, outras ferramentas que não só a HbA1c devem servir de parâmetro para o controle metabólico, como o tempo no alvo e o coeficiente de variação.
Recomenda-se que a HbA1c seja realizada a cada 3 a 4 meses em crianças e adolescentes, com no mínimo duas medidas anuais. Para adultos, com controles estáveis, sugerem-se duas medidas de HbA1c ao ano, embora estudo recente com mais de 15 mil adultos com DM1 tenha mostrado benefícios da medida trimestral da HbA1c e da automonitorização da glicemia capilar no controle metabólico. Os pacientes com HbA1c mais baixa foram aqueles que monitoravam mais vezes a glicemia (seis vezes ao dia) e realizavam exame de HbA1c com mais frequência (três a quatro vezes ao ano).
É importante, também, considerar a técnica laboratorial utilizada na realização do exame. Os valores de referência podem variar conforme os métodos laboratoriais. O ideal é que o laboratório utilize apenas os métodos certificados pelo National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), que garante a comparabilidade com empregado no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). Métodos certificados pelo NGSP identificacam fração de hemoglobina glicada definida como HbA1c, cuja faixa de normalidade varia de 4 a 6%. Os laboratórios clínicos devem estar preparados para fornecer resultados exatos e precisos de HbA1c, para ajudar o clínico a prevenir e manejar as complicações do DM.

Contribuindo para o sucesso dos negócios de nossos clientes, a Centerlab e juntamente com a Labtest, uma parceria de sucesso, comercializando soluções em produtos e serviços para diagnóstico e pesquisa, tem a satisfação de apresentar os equipamentos de bioquímica da linha – Audmax com hemólise on-board de glicohemoglobina.
Referencias
– Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira de- Diabetes-2019-2020.pdf. Acesso em 22/04/2023.
– Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/gz4QFDvhqKCwL95LyrbDT6z/. Acesso em 22/04/2023.
por CenterLab | abr 18, 2022 | Informativos
A anemia é definia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, resultando em uma redução na capacidade de transportar o oxigênio.
Os sintomas mais importantes da anemia são: fadiga, letargia, mal-estar ou tontura, pode ocorrer também dores de cabeça, falta de ar, irritabilidade, queda de cabelo, síndrome das pernas inquietas e unhas quebradiças.
As anemias podem ser agudas ou crônicas e essas adquiridas ou hereditárias:
As agudas ocorrem quando há perda acelerada e expressiva de sangue, o que pode acontecer nos acidentes, cirurgias, etc.
Já as anemias crônicas são provocadas por alguma doença de base, podendo ser:
– Adquirida como as que ocorrem por deficiência nutricional, na gestação, por carência de Vitamina B12 ou Ácido Fólico (anemia megaloblástica) ou a mais comum por deficiência de ferro (anemia ferropriva).
– Hereditárias por alguma alteração genética que modifica e compromete o funcionamento normal das hemoglobinas ou a formação normal das hemácias, como nas Talassemias e anemia falciforme, respectivamente.
Dados recentes do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI 2019) apontam que no Brasil prevalências de anemia e anemia ferropriva foram de 10,0% e 3,5%, respectivamente.
Classificação Laboratorial das Anemias
Os índices hematimétricos são parâmetros fornecidos pelo hemograma quando esse exame é realizado em equipamentos automatizados e auxiliam no diagnóstico das diferentes anemias (Quadro 1). A classificação laboratorial das anemias de acordo os resultados do eritograma está representada no Quadro 2.
Volume Corpuscular Médio (VCM), Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) e Coeficiente de Distribuição das Hemácias (RDW), permitem classificar as anemias decorrentes de diferentes causas em três classes:
– Anemia Normocítica/Normocrômica:
São causadas pela menor produção ou destruição de eritrócitos.
– Anemias por doença crônica: Caracterizada pelo desenvolvimento de anemia em pacientes com doenças crônicas.
– Anemias hemolíticas: Se caracterizam por lise ou destruição dos eritrócitos pelas células do sistema retículo endotelial
presentes no baço, fígado e medula óssea. Podem ser autoimunes ou genéticas.
– Anemia aplástica: Se desenvolve como resultado de danos à medula óssea.
– Anemia Microcítica/Hipocrômica:
Dentre as anemias microcíticas e hipocrômicas destacam-se:
– Anemia Ferropriva: É a mais comum, ocorre geralmente devido a inadequada ingestão, absorção ou pelo aumento da necessidade de Ferro durante o período gestacional ou durante o período de crescimento. Também pode se desenvolver em decorrência do período menstrual, presença de parasitas intestinais e hemorragias.
– Talassemias: A talassemia é uma hemoglobinopatia de caráter genético e hereditário, é uma condição clínica caracterizada pela ausência ou redução da síntese de cadeias globínicas tipo alfa (α) ou tipo beta (β), subunidades que compõe a molécula da hemoglobina.
– Anemia Macrocítica/Normocrômica:
Dentre as anemias macrocíticas a mais frequente é a anemia megaloblástica, uma anemia decorrente da deficiência de vitamina B12 e/ou de ácido fólico e é caracterizada por defeitos na síntese de DNA.


A Centerlab, comprometida em oferecer o melhor em automação laboratorial, juntamente com a Nihon Kohden, empresa com 40 anos de experiência na fabricação de analisadores hematológicos, apresenta sua linha equipamentos. Máquinas robustas fabricadas em aço inoxidável, de fácil operação pelo usuário, toda linha de equipamentos possui um sistema de filtros e limpeza automática para retenção e remoção de coágulos. Tudo isso além de tecnologias exclusivas da Nihon Khoden trazem maior rapidez, segurança e qualidade no diagnóstico de doenças hematológicas.
Tecnologias Exclusivas Nihon Kohden
A tecnologia ótica ”DynaScatter Laser” (presentes no Celltac ES e Celltac G) analisa e diferencia as células WBC em seu estado “quase-nativo” com muita precisão. O inovador sistema de detecção de espalhamento de laser de 3 ângulos provê uma melhor detecção de WBC realizando uma medição precisa.

A tecnologia chamada “DynaHelix Flow” (presente no Celltac G) alinha perfeitamente as células WBC, RBC e PLT para uma contagem de alta impedância com precisão usando um fluxo hidrodinâmico focado antes de passar pela abertura. Somado a isso, o fluxo contínuo após a contagem previne totalmente contra o risco de a mesma célula ser contada duas vezes (retorno).

Celltac α
Principais caracteristicas:
– Tecnologia Japonesa;
– Velocidade: 60 amostras/hora;
– Volume de amostra: 30 microL;
– 19 Parâmetros: WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC, RDW-CV, RDW-SD, PLT, PCT, MPV, PDW;
– Diferencial de Leucócitos em 3 partes (LY, LY%, MO, MO%, e GR, GR%)*;
– Verificação diárias automáticas e livres de manutenção;
– Gerenciamento da utilização dos reagentes;
– Análise em tubo aberto e fechado, eliminando contato com sangue (biosegurança);
– Impressora térmica integrada;
– Utiliza 3 reagentes: Isotonac, Hemolynac-3N e Cleanac (Cleanac 3 apenas para limpeza pesada, 1 vez por semana).
– Remoção automática de coágulos;
– Filtros de retenção de coágulos;
– Compacto, durável, robusto todo em aço inox.

Celltac ES
Principais caracteristicas:
– Tecnologia Japonesa;
– Velocidade: 60 amostras/hora;
– Volume de amostra: 55 microL;
– 25 Parâmetros: WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC, RDW-CV, RDW-SD, PLT, PCT, MPV, PDW;
– Diferencial de Leucócitos 6 partes: LY, LY%, MO, MO%, NE, NE%, EO, EO%,BA, BA%, IG, IG%
– Verificação diárias automáticas e livres de manutenção.
– Gerenciamento da utilização dos reagentes.
– Análise em tubo aberto e fechado, eliminando contato com sangue (biosegurança);
– Contagem avançada de PLT e WBC para valores baixo automaticamente;
– Impressora térmica integrada
– Utiliza 4 reagentes: Isotonac, Hemolynac-3N, Hemolynac-5 e Cleanac (Cleanac 3 apenas para limpeza pesada, 1 vez por semana).
– Remoção automática de coágulos.
– Filtros de retenção de coágulos.
-Compacto, durável, robusto todo em aço inox.

Celltac G
Principais caracteristicas:
– Tecnologia Japonesa;
– Velocidade: 90 amostras/hora;
– Volume de amostra: 40 microL;
– 33 Parâmetros: WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC, RDW-CV, RDW-SD, PLT, PCT, MPV, PDW, P-LCR, PLCC,
Índice Mentzer e RDW-I;
– Diferencial de Leucócitos 7 partes: LY, LY%, MO, MO%, NE, NE%, EO, EO%,BA, BA%, Band, Band%, IG, IG%,
Seg% e Seg.
– Verificação automática e livre de manutenções diárias, extremamente fácil operação.
– Valores de controles adicionados automaticamente por cód. de barras.
– Carregamento continuo de amostras com capacidade para 7 racks de 10 tubos.
– Homogeneização e análise automática das amostras (tubo fechado);
– Gerenciamento e rastreabilidade dos reagentes;
– Utiliza 4 reagentes: Isotonac, Hemolynac-310, Hemolynac-510, Cleanac 710 (Cleanac 810 apenas para limpeza pesada, 1 vez por
semana).
– Remoção automática de coágulos.
– Filtros de retenção de coágulos.
– Compacto, durável, robusto todo em aço inox.

Referências:
– Silva, Andréa Gomides. Prevalência de anemias nos pacientes atendidos pelo LAPAC no período de 2016 a 2017 [manuscrito]. Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Farmácia. Departamento de Farmácia – 2018.
– Abreu, Ronaldo Palhares. Metabolismo da hemoglobina e Classificação das Anemias. Disponível em < https://slideplayer.com.br/slide/9541431/> acesso em 29/03/2022.
– Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Suplementação de Ferro : manual de condutas gerais / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
– Relatório 3 – “Biomarcadores do Estado de Micronutrientes” – Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição
por CenterLab | mar 29, 2021 | Informativos
O termo hemoglobina glicada (HbG), HbA1c, ou A1c se refere a um conjunto de substâncias formadas com base em reações entre a hemoglobina A (HbA) e vários carboidratos. A HbA é a forma principal e nativa da hemoglobina, sendo que a HbA0 é o principal componente da HbA, que corresponde à fração não glicada da HbA. Por outro lado, a HbA1 total corresponde a formas de HbA carregadas mais negativamente devido à adição de glicose e outros carboidratos. Existem vários subtipos de HbA1, sendo HbA1a1, HbA1a2, HbA1b e HbA1c. A HbA1c é a principal fração e corresponde a 80% da HbA1, e se refere à hemoglobina glicada propriamente dita, formada pela ligação não enzimática da glicose com a porção N-terminal valina (glicação) na cadeia beta da HbA, formando uma base de Schiff instável (pré-HbA1c, HbA1c lábil ou instável) que sofre um rearranjo irreversível (rearranjo de Amadori), formando uma cetoamina estável.
A utilização da HbA1c na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos passou a ser cada vez mais empregada e aceita pela comunidade científica após 1993, depois de ter sido validada pelos dois estudos clínicos mais importantes sobre a avaliação do impacto do controle glicêmico sobre as complicações crônicas do diabetes, o DCCT – Diabetes Control and Complications Trial e o UKPDS – United Kingdom Prospective Diabetes Study.
Fonte: Labtest