Profilaxia pós-exposição (PEP) com materiais perfurocortantes

Profilaxia pós-exposição (PEP) com materiais perfurocortantes

De acordo com a Portaria nº 1.748/2011, os materiais perfurocortantes “são aqueles utilizados na assistência à saúde, que têm ponta ou gume, ou que possam perfurar ou cortar”, como por exemplo, agulhas e lâminas de bisturi. Um acidente com perfurocortante provoca uma exposição percutânea (ou seja, atravessa a pele), podendo expor o acidentado a um material biológico (como o sangue), que apresenta capacidade de carregar consigo vários tipos de patógenos. Os três mais envolvidos nesse tipo de acidente são HIV, hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV).

No setor de saúde, acidentes provocados por materiais perfurocortantes é a maior causa da transmissão de doenças infecciosas, sendo os acidentes causados por agulhas os de maior risco. Mais de 50% de todos os casos registrados são relativos à equipe de enfermagem, seguidos por médicos e equipe de laboratório. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que dos 35 milhões de profissionais da saúde em todo o mundo, quase 3 milhões passam por exposições percutâneas a patógenos sanguíneos a cada ano. Dois milhões dessas exposições são ao Vírus da Hepatite B (HBV), 0,9 milhões ao Vírus da Hepatite C (HCV) e 170.000 ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esses acidentes podem potencialmente resultar em 15.000 infecções por HCV, 70.000 por HBV e 1000 por HIV. Além disso, sabe-se ainda que as punções acidentais por agulha transmitem outros tipos de patógenos sanguíneos, incluindo vírus, bactérias, fungos e outros micro-organismos responsáveis por doenças como difteria, gonorreia, herpes, malária, sífilis, tuberculose, etc.

Além disso, o risco ocupacional após exposições a materiais biológicos é variável e depende do tipo de acidente e de outros fatores, como gravidade, tamanho da lesão, presença e volume de sangue envolvido, além das condições clínicas do paciente-fonte e uso correto da profilaxia pós-exposição. O risco de infecção por HIV pós-exposição ocupacional percutânea com sangue contaminado é de aproximadamente 0,3%, após exposição de mucosa, aproximadamente 0,09%. No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B (HBV), o risco de infecção varia de seis a 30%, podendo chegar até a 60%, dependendo do estado do paciente-fonte, entre outros fatores. Quanto ao vírus da hepatite C (HCV), o risco de transmissão ocupacional após um acidente percutâneo com paciente-fonte HCV positivo é de aproximadamente 1,8% (variando de 0 a 7%). Apesar de todos estes riscos, a falta de registro e notificação destes acidentes é um fato concreto. Alguns trabalhos demonstram aproximadamente 50% de sub-notificação das exposições de um conjunto estimado em aproximadamente 600 mil a 800 mil exposições ocupacionais, anualmente, nos Estados Unidos, por exemplo. Mais recentemente, esta estimativa foi reavaliada e se mostrou ser da ordem aproximada de 385 mil acidentes percutâneos por ano. No Brasil, de acordo com dados publicados em anais de congressos, o cenário dos acidentes ocupacionais envolvendo material biológico é semelhante aos observados em outros países, quando comparamos a incidência de acidentes e de subnotificação.

Após, devemos avaliar o acidente quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV. Isso é visto através do tipo de exposição, volume/tipo de material biológico, status sorológico da fonte (se possível) e status sorológico/susceptibilidade do exposto. A profilaxia dependerá do conjunto dessas informações, além do tempo transcorrido desde a exposição. Além disso, o acidente com perfurocortante já se enquadra como um tipo de exposição com potencial de transmissão. O volume/tipo de material biológico deve ser avaliado em cada caso. Se o material biológico não tiver risco potencial de transmissão dessas doenças, realizam-se apenas os cuidados locais da ferida. O tempo transcorrido após a exposição deve sempre ser perguntado, pois é um dos determinantes para início da profilaxia, sendo de até 72 horas para iniciar a profilaxia do HIV com antirretrovirais (ARV) e até 7 dias para da HBV (com vacina da Imunoglobulina Hiperimune contra Hepatite B (IGHAB) em caso de exposição percutânea). Para avaliação do status sorológico, é realizado teste rápido de HIV (detecta o anti-HIV), HCV (detecta o anti-HCV) e HBV (detecta o HBsAg) na pessoa exposta, além de verificar o status vacinal para HBV, necessitando da comprovação de imunidade através do anti HBs.

Se possível, a pessoa-fonte também deve realizar os mesmo testes rápidos, sem condicionar ou retardar o atendimento do acidentado à presença da fonte. Quanto à hepatite C, não há profilaxia. Deve-se realizar o acompanhamento, para que, caso venha a ocorrer o desenvolvimento da doença, seja feito um diagnóstico oportuno. O tratamento antiviral é muito eficaz e, quando realizado no início da doença, evita complicações mais graves.

Como devo conduzir um paciente que sofreu um acidente com material perfurocortante?
Quando ocorre um acidente com perfurocortante, a profilaxia pós-exposição (PEP) é a primeira coisa que pensamos, mas não podemos esquecer que a conduta imediata é o cuidado com a área exposta. Deve-se realizar uma lavagem exaustiva do local, com água e sabão, sendo o uso de soluções antissépticas degermantes uma opção adicional ao sabão. Não há evidência de que a expressão local reduza o risco de transmissão. Está contra-indicado procedimentos que aumentem a área exposta (como cortes e injeções locais) e o uso de soluções irritantes (como éter e hipoclorito de sódio).


A Centerlab possui em seu portfólio testes rápidos imunocromatográficos (HIV, HBV e HCV) que utilizam antígenos ou anticorpos como moléculas de captura e detecção com alta sensibilidade e especificidade. Muito práticos e rápidos, são realizados em uma única etapa, assegurando resultados mais precisos.

Ensaio imunocromatográfico para detecção qualitativa de anticorpos específicos de todos os isotipos (1, 2 e grupo O) do vírus HIV:
– Sensibilidade: 100% (166/166);
– Especificidade: 100% (715/715);
– Armazenamento: 2 a 30ºC;
– Amostra: soro, plasma e sangue total;
– Volume de Amostra: 20μL (Sangue total) e 10μL (Soro e plasma);
– Tempo do Teste: 10 minutos (não ler após 20 minutos);
– Validade: 24 meses.

Kit para determinação qualitativa do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg), por método imunocromatográfico, usando anticorpos mono e policlonais imobilizados na membrana para identificação seletiva de HBsAg em amostras de soro:
– Sensibilidade: 100%;
– Especificidade: 99%;
– Armazenamento: 2 a 30ºC;
– Amostra: soro;
– Volume de Amostra: 100μL (Soro);
– Tempo do Teste: 10 a 20 minutos (não ler após 20 minutos).

Ensaio imunocromatográfico para detecção qualitativa dos anticorpos IgG, IgM, IgA antivirus da Hepatite C
– Sensibilidade: 100%;
– Especificidade: 99,7%;
– Armazenamento: 2 a 30°C;
– Amostra: sangue total, soro ou plasma;
– Volume de Amostra: 20uL (sangue total) e 10uL de soro/plasma;
– Tempo do Teste: 5 minutos (não ler após 20 minutos);
– Validade: 24 meses.

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REFERÊNCIAS:
– https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_expos_mat_biologicos.pdf Acesso em: 18/03/2024;
– https://www.medway.com.br/conteudos/acidente-com-material-perfurocortante-como-e-o-protocolo/ Acesso em: 18/03/2024;
– https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-acoes-devem-ser-realizadas-apos-um-acidente-com-perfurocortantes/ Acesso em: 18/03/2024;
– https://goldanalisa.com.br/produtos/10/228/hiv/#. Acesso em: 18/03/2024;
– https://www.wamadiagnostica.com.br/bulas/imuno-rapido/hbsag-1.pdf. Acesso em: 18/03/2024;
– https://ecodiagnostica.com.br/diagnostico-rapido/hiv-4-line-eco-teste/.Acesso em: 18/03/2024;
– https://ecodiagnostica.com.br/diagnostico-rapido/hcv-ab-eco-teste/. Acesso em: 18/03/2024.

Diagnóstico rápido

Diagnóstico rápido

A área da saúde, especialmente o setor de diagnóstico laboratorial, vêm experimentando uma grande e contínua evolução tecnológica nas últimas décadas. Os médicos, cada vez mais, necessitam de um diagnóstico rápido e preciso, possibilitando assim uma tomada de decisão precoce, com um impacto direto no desfecho clínico e nos custos ao sistema de saúde como um todo. Acompanhando essa demanda, foram desenvolvidos aparelhos compactos, confiáveis, de fácil e intuitiva operação, capazes de fornecer resultados rápidos, para serem utilizados dentro e até mesmo fora do ambiente do Laboratório Clínico. Tais instrumentos, devido a estas características, são conhecidos como point-of-care testing (do acrônimo POCT), também chamados de testes laboratoriais remotos (TLR), testes descentralizados ou testes à beira do leito.

O diagnóstico rápido está em expansão, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus. Através da tecnologia Point of Care – POCT, é possível testar diversos tipos de doenças de forma descentralizada. A realização dos testes necessita apenas de uma pequena amostra do paciente – sangue, saliva e etc a depender do tipo de exame a ser realizado.

Equipamento F-line
A linha de equipamentos F-Line possui um menu completo com atualmente 31 parâmetros para diagnóstico abrangendo marcadores cardíacos, tumorais, hormonais e inflamatórios além de marcadores para doenças respiratórias, doenças infecciosas e as arboviroses, além disso vários outros testes estão em desenvolvimento e processo de registro.

A ECO Diagnóstica possui os controles de qualidade externos e internos valorados pela Controllab que permitem monitorar os processos frente às diferentes variáveis que podem interferir na rotina analítica. O sistema F-Line utiliza cassete com código de barras 2D, sem a necessidade de chip, o qual possui área exclusiva para identificação do paciente além de informações de lote, validade, e procedimento do teste (simples, fácil, prático e rastreável).

Menu de Testes
Parâmetros Semi-Quantitativos
Nos parâmetros semi-quantitativos o resultado do teste de uma amostra é dado como Reagente / Pos (+) ou Não reagente / Neg (-) com um valor COI (índice de corte). O valor de COI é uma representação numérica calculada de acordo com o sinal de fluorescência medido e dividido por um valor de corte apropriado.

ꞏDoenças Respiratórias
Covid Ag: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa do antígeno proteico do nucleocapsídeo específico do SARS-CoV-2, em amostras humanas de swab da nasofaringe e swab nasal. Esse ensaio é útil para auxiliar o diagnóstico de infecção por coronavírus.

Covid IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa de anticorpos ligantes, com possível função neutralizante, IgG e IgM anti-SARS-CoV-2 específicos para proteína N e proteína S1 (RBD), em amostras humanas de sangue total ou soro. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos da COVID-19.

Covid/Flu/A/B: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa de antígenos do SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B em amostras humanas de swab da nasofaringe. Esse ensaio é destinado para o auxílio no diagnóstico precoce de SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B distinguindo os antígenos alvo utilizando uma única amostra e um único dispositivo teste.

Covid nAb (neutralizante): Imunoensaio fluorescente para medição qualitativa de anticorpos neutralizantes circulantes contra SARS-CoV-2 em amostras humanas de soro. Os anticorpos neutralizantes desempenham um papel importante na eliminação do vírus e têm sido considerados um produto imunológico chave para proteção ou tratamento contra doenças virais.

Influenza A/B: Imunoensaio fluorescente para detectar a infecção por Influenza A/B em amostras humanas de swab nasal e de nasofaringe, lavagem ou aspirado de nasofaringe. Esse ensaio é destinado para o auxílio no diagnóstico de Influenza A e Influenza B distinguindo os antígenos alvo utilizando uma única amostra e um único dispositivo teste.

RSV Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção do antígeno RSV (Vírus Sincicial Respiratório) presente em amostras de swab de nasofaringe ou amostras de aspirados/lavados de nasofaringe de pacientes com sintomas de infecção respiratória viral. Esse ensaio auxilia a obtenção de um diagnóstico clínico confiável do RSV e dar suporte para a tomada de decisões relativas ao tratamento.

Legionella Ag: Imunoensaio fluorescente utilizado para a detecção qualitativa do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 presente em amostras de urina de pacientes com sintomas de pneumonia. Esse ensaio auxilia de forma fácil e precisa a identificação de Legionella Ag a partir da amostra de urina humana.

S. Pneumoniae Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção qualitativa de antígenos de S. pneumoniae em amostras humanas de urina de pacientes com sintomas respiratórios. Esse ensaio irá auxiliar no diagnóstico precoce e dificultar a disseminação de bactérias S. pneumoniae.

Strep A Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígeno estreptocócico do grupo A (Strep A) presente em amostras de garganta de pacientes com sintomas clínicos. Esse ensaio auxilia o diagnóstico clínico confiável de infecção por Estreptococo do grupo A e possibilita decisões de tratamento de suporte.

Adenovírus Ag: Imunoensaio fluorescente para detectar a infecção por Adenovírus em amostras humanas de swab nasal e swab nasofaríngeo. Esse ensaio fornece um sistema significativamente rápido, fácil e preciso para identificar o antígeno alvo em uma amostra nasofaríngea.

ꞏDoenças Infecciosas
HCV Ab: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos específicos para o vírus da hepatite C (HCV) em amostras de soro humano, plasma e sangue total de pacientes com sintomas de infecção por HCV. Esse ensaio auxilia o diagnóstico clínico confiável do HCV e permitir decisões de tratamento e suporte.

ꞏArboviroses
Dengue IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos IgG e IgM contra o vírus da dengue em amostras de soro humano, plasma ou sangue total. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos de Dengue.

Dengue NS1: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígenos NS1 de Dengue em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total. Esse ensaio é destinado a auxiliar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Dengue.

ChikV IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos IgG/ IgM contra o vírus Chikungunya em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos de Chikungunya.

Zika Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígenos específicos de Zika em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total de pacientes com sintomas de infecção pelo vírus da Zika. Esse ensaio é destinado a auxiliar no diagnóstico precoce da infecção pelo vírus Zika.

Zika IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para detecção de anticorpos específicos IgG/IgM contra o vírus da Zika presentes em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total de pacientes com sintomas de infecção pelo vírus da Zika. Esse ensaio auxilia no diagnóstico clínico confiável de infecção pelo vírus Zika e permite decisões de suporte e tratamento.

Parâmetros Quantitativos
ꞏMarcadores cardíacos
Os marcadores cardíacos são substâncias liberadas na circulação imediatamente após a lesão cardíaca. São utilizados para diagnosticar e auxiliar na terapêutica de pacientes com Síndrome Coronariana.

Troponina I: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis totais de Troponina I (TnI) em soro e sangue total. Esse ensaio auxilia no diagnóstico de infarto do miocárdio e permitindo a tomada de decisões no tratamento de suporte.

CK-MB: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis da isoenzima creatina quinase-MB (CK-MB) em amostras humanas de soro e sangue total. Esse ensaio auxilia no rastreio e monitoramento do infarto do miocárdio.

hs PCR: Imunoensaio e reflectometria para a detecção quantitativa da PCR ultrassensível (hsPCR) em amostras de soro, plasma e sangue total. A medição da PCR fornece informações para a detecção e avaliação de infecções, lesões teciduais, distúrbios inflamatórios e doenças cardiovasculares.

D-Dímero: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa de D-Dímero em amostras humanas de sangue total e plasma. Esse ensaio é destinado a identificar D-Dímero em amostras humanas de plasma e sangue total como auxílio no diagnóstico de doença tromboembólica.

NT-ProBNP: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa do precursor N-terminal do peptídeo natriurético cerebral (NT-proBNP) em amostras humanas de sangue total, soro e plasma. Esse ensaio auxilia no diagnóstico de insuficiência cardíaca aguda e crônica.

ꞏHormônios
Marcadores hormonais são substâncias produzidas por glândulas do sistema endócrino e liberados na corrente sanguínea. São utilizados para diagnosticar e monitorar diversas desordens endócrinas.

β-HCG: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis de β-hCG em amostras de soro humano e sangue total. Esse ensaio é destinado a ser usado como um auxiliar na detecção precoce da gravidez.

LH: Imunoensaio fluorescente para medir o nível do hormônio luteinizante (LH) em amostras humanas de soro, plasma e sangue total. A medição quantitativa do LH é usada para avaliar os problemas de fertilidade, a função dos órgãos reprodutivos (ovários ou testículos), para detectar a ovulação, avaliar a função pituitária, ou avaliar a maturação sexual precoce ou tardia (puberdade) em crianças.

TSH: Imunoensaio fluorescente para a medição de TSH em amostra de soro e sangue total. A medição quantitativa do TSH é útil no diagnóstico de hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

T4 Livre: Imunoensaio fluorescente para detecção de tiroxina (T4) em amostras humanas de soro. Esse ensaio pode indicar melhor a disfunção tireoidiana, uma vez que o T4 livre é mais sensível a alterações nas proteínas de ligação ao soro.

ꞏMarcadores Tumorais
Marcador tumoral é uma substância encontrada no sangue, urina ou tecidos biológicos que numa concentração superior a um determinado nível pode indicar a existência de um câncer. Embora um nível anormal de um marcador de tumor pode sugerir a presença de câncer, isto, por si só, não é suficiente para diagnosticar.

PSA: Imunoensaio fluorescente usado para medir o Antígeno Prostático Específico (PSA) em amostras de soro humano, plasma e sangue total. A medição quantitativa do PSA é útil no diagnóstico da avaliação do câncer de próstata, hiperplasia benigna da próstata (HBP), ou prostatite.

Sangue Oculto (FOB): Teste imunoquímico fecal (FIT) para detecção e quantificação de hemoglobina (Hb) em amostras fecais. O teste quantitativo ECO F FOB pode ser usado para detectar o sangramento em excesso do canal gastrointestinal inferior (doença inflamatória intestinal e programas de rastreamento do câncer colorretal). Esse ensaio fornece uma ferramenta confiável e conveniente para a quantificação de sangue oculto nas fezes.

F200

ꞏMetabólitos
É o produto do metabolismo das mais diversas substâncias em organismos vivos. Em resumo, seria o resíduo que sobra depois que o organismo aproveita a parte útil do alimento.

Hba1c: Imunoensaio fluorescente para a detecção quantitativa de HbA1c (hemoglobina glicada) humana em amostras de sangue total venoso ou capilar. Esse ensaio é destinado para monitorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes.

U-Albumina: Imunoensaio fluorescente para medição quantitativa da albumina em amostras de urina humana. Maiores quantidades de albumina e proteína podem aparecer na urina em condições de dano renal, podendo levar à doença renal crônica. O teste de albumina pode ser feito em uma amostra de urina coletada aleatoriamente(geralmente a primeira urina da manhã), uma amostra coletada em um período de 24 horas ou uma amostra coletada em um período específico de tempo, como 4 horas ou durante a noite.

ꞏInflamação
PCT: Imunoensaio fluorescente para detecção quantitativa de procalcitonina (PCT) em amostras de soro, plasma e sangue total. A mensuração de procalcitonina é utilizada no diagnóstico de infecção bacteriana e sepse.

PCR: Imunoensaio e reflectometria utilizando partículas de látex coloridas para a detecção quantitativa do nível de proteína C reativa (PCR) em amostras de soro humano, plasma e sangue total. A medição da PCR fornece informações para a detecção e avaliação de infecções, lesões teciduais, distúrbios inflamatórios e doenças associadas.

Além dos ensaios acima citados, diversos outros ensaios estão em desenvolvimento aguardando liberação da ANVISA.

A Centerlab disponibiliza para todos clientes a linha Eco com condições de pagamento facilitado, consulte-nos!

Em 2021 completamos 40 anos!
Gostaríamos de agradecer todos os clientes que nos proporcionam
uma parceria tão duradoura.
Obrigado por fazer parte desse sucesso!

Bibliografia: Instruções de uso kits linha F-line. Eco Diagnóstica; Manual do usuário – Eco Reader F200. Eco Diagnóstica; Labor News; Eco Diagnostica.