Arboviroses

Arboviroses

Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika, febre chikungunya e febre amarela. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). Existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em seres humanos. Apesar da classificação arbovirose ser utilizada para classificar diversos tipos de vírus, como o mayaro, meningite e as encefalites virais, hoje a expressão tem sido mais usada para designar as doenças transmitidas pelo aedes aegypti, como o zika vírus, febre chikungunya, dengue e febre amarela.

Mosquito

 

Tipos

Existem três famílias mais conhecidas de arbovírus e cada uma delas engloba causadores que têm semelhança em seu código genético e também nas suas proteínas base. São elas flavivírus, togavírus e bunyavírus.

Flavivírus – incluí as doenças do aedes, como o zika vírus, dengue e febre amarela, além de outras doenças, como a encefalite japonesa (transmitida pelos mosquitos do gênero Culex).

As arboviroses são sempre causadas por vírus cujo principal transmissor é um artrópode (no caso um mosquito ou carrapato). O vírus da arbovirose é adquirido pelo vetor através do contato com um ser humano ou com um animal contaminado e é transmitido às pessoas durante a picada. No entanto, dependendo da arbovirose, ela pode ter outras  formas de transmissão secundária. Existem alguns relatos de arboviroses que se transmitem por transfusão sanguínea e vertical, de acordo com o Ministério da Saúde.

No caso do Zika vírus, por exemplo, essas duas formações extras de transmissão estão em estudo, assim como está sendo investigada a contaminação pelo sexo, saliva e amamentação, já que o arbovírus já foi isolado no sêmen, leite materno, saliva e urina.

De qualquer forma, o inseto ou carrapato é sempre o principal transmissor da doença, sendo que as outras formas sempre acabam sendo a minoria dos casos. Entretanto, ainda não há evidências fortes o bastante para se afirmar que esses são meios de transmissão válidos da doença ou registros de transmissão de arbovírus pelo ar.

Um grande transmissor de arbovíroses atualmente é o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. As três primeiras doenças estão em circulação no Brasil, por isso diversas medidas estão sendo tomadas para prevenir a ação do mosquito.

Sintomas de Arboviroses

Os sintomas das arboviroses variam muito, já que sua única característica em comum é o fato de serem transmitidos por artrópodes. No entanto, dentro das subclassificações das arboviroses, algumas costumam ter sintomas semelhantes. Por exemplo, dentro da família de flavivírus, temos a dengue, zika vírus e febre chikungunya com sintomas bem parecidos, como por exemplo:

– Febre;
– Mal-estar;
– Dor nas Articulações;
– Manchas vermelhas;
– Erupções na pele;
– Náuseas e vômito.

Diagnóstico de Arboviroses

A Centerlab disponibiliza em seu portfólio uma completa linha de produtos para diagnóstico de Arboviroses. Os testes sorológicos (Teste Rápido) e sistema de imunoensaio fluorescência quantitativo e qualitativo linha F Line da Eco diagnóstica e Wama Diagnóstica.

Diagnóstico teste rápido

 CHIKUNGUNYA IgG/IgM

Eco_Chikungunya Wama_Chikungunya


DENGUE IgG/IgM

Eco_Dengue Wama_Dengue

 

Zika IgG/IgM

Eco_Zika

 

Arbovirose por Fluorescência – ECO F-Line

A linha F-Line da Eco Diagnóstico possui uma gama completa de testes por fluorescência para diagnóstico de arboviroses causadas pelo vírus da Dengue, Zika ou Chikungunya.

Utilizando a linha F-Line da Eco Diagnóstica você tem:
– Exames mais sensíveis e específicos do que os testes rápidos;
– Metodologia confirmatória;
– Resultado em poucos minutos;
– Dispensa necessidade de terceirização dos exames;
– Linha exclusiva;
– Diferencial para o seu laboratório.

 

F Line

 

Referencias Bibliográficas:

– Infectologista Helena Brígido (CRM-PA: 4.374), membro do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de
Infectologia.
– Infectologista Otelo Rigato Jr. (CRM-SP: 57.775), doutor em infectologia pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) e médico infecto do Sírio Libanês Ministério da Saúde.
– Eco Diagnóstica.

SP registra seis mortes por febre amarela em 2019

SP registra seis mortes por febre amarela em 2019

O estado de São Paulo registrou 12 casos e seis mortes por febre amarela em janeiro de 2019. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta terça-feira (22). Ainda de acordo com a pasta, outros 32 casos estão em investigação.

O governo diz que está que está intensificando as ações nos municípios do Vale do Ribeira, região de maior incidência da doença.

A região concentra os 12 casos confirmados de febre amarela neste ano, dos quais seis evoluíram para óbitos. O balanço é de 21 de janeiro, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).

As vítimas se infectaram nos municípios de Eldorado (9 casos, 4 mortes); Jacupiranga (1 morte); Iporanga (1 morte) e Cananeia (1 caso).

Dos confirmados, 83,3% das vítimas são homens, com idade média de 45 anos e trabalhadores rurais – perfil tradicional registrado no país, aponta o governo estadual.

Para organizar os fluxos assistenciais, a pasta definiu um protocolo para que os casos suspeitos da doença sejam direcionados ao Hospital Regional do Vale do Ribeira, em Pariquera-Açu, referência em média e alta complexidade, onde o paciente passará por exames laboratoriais e poderá ser regulado a outros serviços SUS, caso necessário.

Em 2018, foram confirmados 502 casos contraídos em várias regiões do estado, e 175 óbitos. O período de maior índice de contaminação da doença ocorre de dezembro a maio. No último mês do ano passado, foram confirmados três casos, com duas mortes na região do Vale do Ribeira.

O governo afirma que a cobertura vacinal contra a febre amarela, em todo o estado, é de 65%, em média, com variações entre as regiões.

Capital

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, em 2018 foram registrados 107 casos importados da doença, dos quais 22 evoluíram para óbito. Em 2019, até o último dia 10 de janeiro, não foi confirmado nenhum caso de febre amarela na cidade.

Outros 13 casos autóctones (adquiridos no município) foram confirmados, sendo que seis evoluíram para óbito.

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que a cobertura vacinal de febre amarela no município de São Paulo é de 76,03%, de acordo com dados provisórios até 17 de janeiro de 2019.

O número equivale a mais de 8,8 milhões de pessoas imunizadas contra a doença. A meta da SMS é atingir 95% de cobertura em todo o município.

A pasta afirma que tem realizado diversas estratégias para ampliar a vacinação. Dentre elas, a realização de dias de mobilização contra a febre amarela, a abertura de unidades em alguns finais de semana, busca ativa de pessoas não vacinadas, a disponibilização de postos volantes em shoppings, terminais urbanos e rodoviários, parques, estações de metrô e trem, entre outras medidas.

Vacinação

Todos os paulistas devem se vacinar contra a febre amarela, caso ainda não estejam imunizados. Moradores de qualquer região de São Paulo precisam se prevenir contra a doença, sobretudo aqueles que residem ou visitam áreas com vegetação densa.

A vacina, que está disponível na rotina dos postos da rede pública de saúde, deve ser tomada dez dias antes de viagens e/ou deslocamentos a áreas de mata para proteção efetiva.

A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade. Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os pacientes portadores de HIV positivo e transplantados.

Não há indicação de imunização para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses de idade e imunodeprimidos como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide).

Desde 2016, a Secretaria intensificou as ações de enfrentamento da febre amarela no Estado, por meio de monitoramento dos corredores ecológicos, vigilância epidemiológica e vacinação.

Além do reforço nas estratégias em locais que convencionalmente estavam no mapa de imunização, as áreas com indicação da vacina foram gradativamente ampliadas.

Fonte: G1