Plaquetograma

Plaquetograma

Plaquetas são fragmentos celulares anucleados derivados de grandes células multinucleadas situadas na medula óssea (megacariócitos). Sua sobrevida no sangue periférico é de 7 a 10 dias. Estima-se que entre 2.000 a 5.000 novas plaquetas sejam produzidas por cada megacariócito. Em condições fisiológicas, o pool plaquetário é distribuído em dois compartimentos: 2/3 no sangue periférico e 1/3 no baço.

Após injúria vascular, as plaquetas são responsáveis pelo controle do extravasamento sanguíneo formando o tampão plaquetário, sendo fundamentais no processo de hemostasia primária (adesão vascular, agregação plaquetária, secreção de moléculas e reparação tecidual).

Elas contêm grânulos em seu interior que armazenam importantes substâncias pró e anticoagulantes.

A plaquetopenia é definida como a redução na contagem plaquetária a valores inferiores a 150.000/mm3.

Achados clínicos
Muitos pacientes com plaquetopenia podem ser assintomáticos, e a alteração laboratorial pode ser apenas um achado após avaliação de rotina. De modo geral, indivíduos com contagem de plaquetas acima de 50×109/L não apresentam sangramentos espontâneos.

As manifestações hemorrágicas características na plaquetopenia ocorrem em território cutaneomucoso. Pode ser observado púrpuras, petéquias, equimoses superficiais, menorragia, epistaxes e mais raramente sangramento do trato gastrintestinal e hemorragia conjuntival. Diferente de pacientes com distúrbios da coagulação, que cursam com sangramentos profundos.

Avaliação laboratorial
Inicia-se com a contagem plaquetária automatizada e confirmação posterior por meio da contagem manual de plaquetas em amostras com EDTA e citrato de sódio. Deve-se excluir pseudoplaquetopenia e avaliar a morfologia plaquetária e dos outros componentes celulares do sangue por análise da distensão de sangue periférico.

O exame da medula óssea é útil na avaliação da plaquetopoiese, pois revela alterações no número e na morfologia dos megacariócitos.

Pseudotrombocitopenia
Na avaliação do paciente com plaquetopenia, devemos descartar a possibilidade de pseudoplaquetopenia, sendo essa, uma condição não patológica em que a contagem plaquetária está falsamente reduzida. É reconhecida pela análise das plaquetas na distensão do sangue periférico.

Na maioria dos casos, ocorre pela ação do anticoagulante EDTA (ácido tetra-acético etilenodiamina), levando a uma aglutinação plaquetária. Estudos demonstram uma incidência de 1 em cada 1.000 hemogramas. Uma estratégia para a obtenção da contagem real de plaquetas é a coleta da amostra em frasco com um anticoagulante alternativo, como o citrato de sódio ou heparina. A manutenção da amostra em temperatura de 37ºC também pode reduzir a formação de agregados de plaquetas em alguns casos. A pseudoplaquetopenia também pode ser secundária à presença de plaquetas gigantes, observadas em algumas trombocitopenias hereditárias, e de macroplaquetas e evidenciada em parâmetros como P-LCR e P-LCC que representa o percentual de plaquetas grandes e a contagem absoluta nos analisadores mais modernos.

Plaquetograma e os índices plaquetários
A evolução da automação laboratorial com destaque para hematologia introduziu na rotina diversos parâmetros relacionados às plaquetas, que apesar de já serem disponibilizados pela maioria dos contadores hematológicos de última geração, ainda são pouco compreendidas e pouco utilizadas tanto na prática médica como laboratorial.

Esses parâmetros compõem o chamado Plaquetograma e compreende de três índices:
1 – Plaquetócrito (PCT): indica a razão do volume total da plaqueta no histograma para o volume de sangue total aspirado.

2 – Amplitude de variação do tamanho das plaquetas (PDW – Platelet Distribution Width) – indica a variação do tamanho das plaquetas no histograma. Esse parâmetro indica a anisoplaquetose, sendo importante ferramenta para distinguir uma trombocitopenia por destruição (PDW aumentado) de uma situação de diminuição de produção (PDW normal ou diminuído).
3 – Volume plaquetário médio (VPM) – indica a média do volume (tamanho) de plaquetas no histograma, sendo representada no pico do histograma de plaquetas. O VPM apresenta uma correlação inversa com a contagem de plaquetas e representa um importante marcador para a atividade e função plaquetárias, sendo muito importante na avaliação de diversas desordens clínicas de origem hematológica ou não, tais como diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, leucemia linfoide aguda, leucemia mieloide aguda entre outras doenças onco-hematológicas, bem como na avaliação da resposta medular.

 

Histograma plaquetário

 

 

4 – P-LCR e P-LCC: Além dos parâmetros acima convencionais os equipamentos Celltac-G e G+ (modelos MEK-9100 e MEK-9200) liberam dois parâmetros plaquetários adicionais o P-LCR e P-LCC que representa o percentual de plaquetas grandes e a contagem absoluta. Sendo utilizados em conjunto com os parâmetros VPM e PDW para auxiliar na investigação clínica.

Automação Laboratorial no Plaquetograma
Como a contagem manual de plaquetas é bem subjetiva e trabalhosa surgiu a necessidade de contagens mais precisas e rápidas, através da metodologia automatizadas como a impedância.

 

 

imagem 02

 

 

A impedância foi inicialmente descrita por Wallace Coulter em 1956. Esse método depende dos glóbulos vermelhos que são pobres condutores de eletricidade, enquanto, o diluente (solução eletrolítica) é um bom condutor; essa diferença forma a estrutura desse sistema de contagem. Dois eletrodos mergulhados separadamente por uma abertura de contagem que permite que cada partícula passe pelo orifício gerando pulsos de acordo com o volume e quantidade celular. Esses pulsos são amplificados e contabilizados em um volume de sangue, gerando os demais parâmetros a partir de histogramas e cálculos. Por esse métodosão contados eritrócitos e as plaquetas e global de leucócitos.

Ao realizar a análise de uma amostra no equipamento por impedância, podem ocorrer interferências inerentes a metodologia, como:
– A célula pode não passar no centro da abertura de contagem;
– Depois de passar pela abertura de contagem, algumas células podem retornar ao orifício devido ao fluxo natural do líquido;
– Várias células podem passar pela abertura de contagem ao mesmo tempo.

Tecnologia Exclusiva Nihon Kohden
Pensando nessas possíveis falhas e aprimorando a tecnologia de impedância descrita por Coulter em 1956, a Nihon Kohden desenvolveu a tecnologia exclusiva DynaHelix Flow que elimina todas essas interferências. O DynaHelix Flow é a integração entre “Sheath Flow” e “Swirl Flow”.

O Sheath Flow (figura 2 – setas azuis) produz um fluxo hidráulico estável para direcionar as células à abertura de contagem fazendo com que as células se alinhem em uma fileira única no centro da abertura e passem uma a uma, gerando os pulsos.

 

Figura 3

 

 

Enquanto Swirl Flow (figura 3 – espiral azul) evita totalmente o risco de recontagem das células, por realizar um fluxo contínuo após a contagem das células, evitando o retorno e recontagem celular, melhorando muito a precisão.

 

Figura 4

 

 

Essa tecnologia proporciona contagem mais precisas e exatas, principalmente para amostras com valores baixos.

Além disso nos contadores hematologicos Celltac ES (MEK-7300) podemos definir parâmetros para recontagem automática de plaquetas quando o aparelho detecta que a amostra apresenta valores diminuidos, confirmando assim o resultado.

 

 

Celltac VET Celltac Alpha Celltac ES Celltac G

 

 

A Centerlab em parceria com empresa Japonesa Nihon Kodhen tem o prazer de disponibilizar ao alcance do seu laboratório essas tecnologias exclusivas utilizadas em todo o mundo e porque não no seu laboratório?

Consulte-nos para esclarecimentos e dúvidas sobre os equipamentos. Toda equipe Centerlab estará a sua disposição. Será umprazer levar essa tecnologia até o seu laboratório.

Importante: Esse boletim tem o caráter informativo e não deve ser utilizado para interpretação de resultados e manejo clínico.

Referências:
– https://www.nihonkohden.com/
– https://br.nihonkohden.com/pt-br/innovativetechnologies/dynascatter_laser/three_new_improvements_in_dynascatter_laser.html
– https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2081/doencas_plaquetarias_doenca_de_von_willebrand_e_hemofilia.htm?_mobile=off
– https://br.nihonkohden.com/pt-br/products/invitrodiagnostics/invitrodiagnostics/automatedbloodcellcounters/mek7300.html

Leucemia

Leucemia

No corpo humano todas as células apresentam um ciclo natural, elas são originadas, diferenciam-se, proliferam e morrem. Entretanto, algumas células saem desse ciclo, evadindo-se dos mecanismos de controle celular, geralmente em decorrência de mutações. Consequentemente, essas células dão origem a outras células com as mesmas imperfeições transformando-se em um tumor. Os tumores apresentam duas características principais que os diferenciam, sendo, ritmo de crescimento (divisão celular) e sua capacidade de infiltração para outros tecidos. A palavra câncer é oriunda do latim, no qual o significado é caranguejo, devido sua capacidade invasiva. O termo já sugere seu caráter maligno, devido seu crescimento exacerbado e capacidade de migração. Este processo facilita a entrada dessas células em outros tecidos do corpo, podendo inclusive utilizar a corrente sanguínea ou sistema linfático como mecanismo de transporte, gerando assim, um tumor secundário ou metástase.

A leucemia, que vem do Grego LEUKOS, “branco”, mais HAIMA, “sangue”, são consideradas doenças malignas do sangue, ou seja, um tipo de câncer inicialmente originário na medula óssea, com consequências fisiológicas graves, podendo levar o indivíduo à morte. Nela ocorre a proliferação neoplásica generalizada ou acúmulo de células hematopoiéticas, com ou sem envolvimento do sangue periférico. Na maioria dos casos, as células leucêmicas (figura 1) extravasam para o sangue, onde podem ser vistas em grande número. Essas células também podem infiltrar o fígado, baço, linfonodos e outros tecidos. As leucemias podem ser agrupadas com base na velocidade em que a doença evolui e torna-se grave. Sob esse aspecto, a doença pode ser do tipo:

– Crônica (Caracterizada pelo aumento de células maduras, mas anormais). Nesse grupo, o câncer afeta majoritariamente as células que já passaram por certo processo de amadurecimento dentro da medula óssea e que já são mais desenvolvidas, de certa forma. No início da doença, as células leucêmicas ainda conseguem fazer algum trabalho dos glóbulos brancos normais. Geralmente descobrem se a doença durante exame de sangue de rotina. Lentamente, a leucemia crônica se agrava. À medida que o número de células leucêmicas aumenta, aparecem inchaço nos linfonodos (ínguas) ou infecções. Quando surgem, os sintomas são brandos, agravando-se gradualmente.
– Já a leucemia Aguda (caracterizam-se pela proliferação clonal acompanhada de bloqueio maturativo (anaplasia) variável. As células leucêmicas não podem fazer nenhum trabalho das células sanguíneas normais. O número de células leucêmicas cresce de maneira rápida e a doença agrava-se num curto intervalo de tempo.

 

Figura 1

 

As leucemias também podem ser agrupadas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam: linfoides ou mieloides. As que afetam as células linfoides são chamadas de linfoide, linfocítica ou linfoblástica. A leucemia que afeta as células mieloides são chamadas Mieloide ou mieloblástica. Combinando as duas classificações, existem quatro tipos mais comuns de leucemia:

– Leucemia Linfoide Aguda (LLA) – é o câncer mais comum na infância causado por uma mutação nos linfócitos na medula óssea por algum erro no DNA. Esse dano gera um linfoblasto que não amadurece e, por isso, não se transforma em uma célula sanguínea funcional.
– Leucemia Mieloide Aguda (LMA) – é o tipo mais comum e mais agressivo da doença. A LMA progride rapidamente, e as células mieloides interferem na produção normal de glóbulos brancos e vermelhos e de plaquetas. Tem predominância em adultos mais velhos (acima de 60 anos de idade), com mais de 50% dos casos. É mais comum no sexo masculino do que no feminino, representa cerca de 15% a 20% das LA da infância e 80% das dos adultos e apresenta um prognóstico ruim, especialmente em pacientes idosos.
– Leucemia Linfoide crônica (LLC) – é caracterizada pelo acúmulo progressivo de linfócitos B malignos fenotipicamente maduros.Os locais primários da doença incluem sangue periférico, medula óssea, baço e linfonodos. Ela progride lentamente e costuma afetar idosos e é o tipo mais comum de leucemia no mundo ocidental.
– Leucemia Mieloide Crônica (LMC) – nesse tipo de leucemia, o corpo produz um grande número de células anormais da série Mieloide. Essas contagens vão aumentando de forma progressiva. É causada por uma mutação de cromossomos que ocorre espontaneamente. É comum ocorrer o aumento do baço associado, chamado de esplenomegalia.

Para o ano 2030, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou 75 milhões de pessoas vivas com câncer, sendo 21 milhões de casos novos da doença e 13 milhões de mortes em todo mundo. Atualmente, a estimativa é de 14 milhões de casos novos e 8 milhões de mortes por câncer. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 5.920 casos novos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres.

As causas da leucemia ainda não estão definidas, mas, suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos da doença como: tabagismo, Síndrome de Down e outras doenças hereditárias, Síndrome mielodisplásica e outras doença sanguíneas, benzeno, radiação ionizante (raios X e gama), quimioterapia (algumas classes de medicamentos usados no tratamento do câncer e doenças auto-imunes), formaldeído, produção de borracha, história familiar, idade, exposição a agrotóxicos, solventes, diesel, poeiras, infecção por vírus de hepatite B e C.

Sintomas:
Os primeiros sinais geralmente aparecem quando a medula óssea deixa de produzir células sanguíneas normais. Tendo com principais sintomas palidez, cansaços, palpitações, gânglios aumentados, infecções persistentes ou recorrentes, hematomas, manchas avermelhadas pelo corpo, sangramentos incomuns, aumento do baço e do fígado, anemia, fraqueza, febre ou suores noturnos; perda de peso sem motivo aparente, dores nos ossos e nas articulações, dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.

Tratamento:
O tratamento vai desde quimioterápico ou medicamentos direcionados que eliminam especificamente as células cancerígenas até transplante de medula óssea.

Diagnóstico:
Diante da suspeita de um quadro de leucemia, um dos principais exames de sangue para confirmação é o hemograma. Em caso positivo, o hemograma estará alterado, mostrando na maioria das vezes um aumento do número de leucócitos (na minoria das vezes o número estará diminuído), associado ou não à diminuição das hemácias e plaquetas. Outras análises laboratoriais devem ser realizadas, como exames de bioquímica e da coagulação, e poderão estar alterados.

A confirmação diagnóstica é feita com o exame da medula óssea (mielograma). Entretanto o hemograma de uma pessoa com leucemia que apresenta alteração pode auxiliar no diagnóstico. É possível que elas apareçam em um curto intervalo de tempo e ajudem a identificar, precocemente, esse tipo de câncer. No caso das leucemias agudas, ou seja, a leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia linfoide aguda(LLA) há três principais elementos que devem ser analisados. A hemoglobina, as plaquetas e se há presença dos blastos. Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda. Já o hemograma de uma pessoa com leucemia crônica será diferente, dependendo do tipo de leucemia. Isso acontece porque cada subtipo apresenta um conjunto de alterações no exame de sangue. Na LMC, o nível de leucócitos é alto com aparecimento de leucócitos jovens. Sendo que há uma maior quantidade de elementos jovens em comparação com os mais velhos, chamado de desvio escalonado. Enquanto que na LLC, há um aumento de 40% dos linfócitos em comparação com o hemograma de uma pessoa saudável. Nesta situação o aumento dos linfócitos indica a presença de anomalia nestas células. A confirmação é feita pela imunofenotipagem e marcadores moleculares.

O progresso das tecnologias médicas recentes é notável. Em hematologia, muitos resultados da medição são processados automaticamente em sistemas de alto rendimento. A Centerlab, comprometida em oferecer o melhor em automação laboratorial, juntamente com a Nihon Kohden, empresa Japonesa com 40 anos de experiência na fabricação de analisadores hematológicos, apresenta sua linha equipamentos. Máquinas robustas fabricadas em aço inoxidável, de fácil operação pelo usuário, toda linha de equipamentos possui um sistema de filtros e limpeza automática para retenção e remoção de coágulos. Tudo isso além de tecnologias exclusivas da Nihon Khoden que trazem maior rapidez, segurança e qualidade no diagnóstico de doenças hematológicas.

Tecnologias Exclusivas Nihon Kohden:
A tecnologia ótica ”DynaScatter Laser” (presentes no Celltac ES e Celltac G) analisa e diferencia as células WBC em seu estado “quase-nativo” com muita precisão. O inovador sistema de detecção de espalhamento de laser de 3 ângulos provê uma melhor diferenciação dos Leucócitos realizando uma medição precisa. A tecnologia chamada “DynaHelix Flow” (presente no Celltac G) alinha perfeitamente as células Leucócitos, Hemácias e Plaquetas para uma contagem de alta impedância com precisão usando um fluxo hidrodinâmico focado antes de passar pela abertura. Somado a isso, o fluxo contínuo após a contagem previne totalmente contra o risco de a mesma célula ser contada duas vezes (retorno).

Figura 2

 

Celltac α 6550
– Tecnologia Japonesa, velocidade de60 amostras/hora e volume de amostra: 30 microL;
– 19 Parâmetros: WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC, RDW-CV, RDW-SD, PLT, PCT, MPV, PDW;
– Diferencial de Leucócitos em 3 partes (LY, LY%, MO, MO%, e GR, GR%)*;
– Verificação diária automática e livre de manutenção, gerenciamento da utilização dos reagentes, análise em tubo aberto e fechado,eliminando contato com sangue (biosegurança) e impressora térmica integrada;
– Remoção automática de coágulos, filtros de retenção de coágulos, compacto, durável, robusto todo em aço inox.

Celltac Alfa

Celltac ES
– Tecnologia Japonesa, velocidade de60 amostras/hora e volume de amostra: 55μl;
– 25 Parâmetros: WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC, RDW-CV, RDW-SD, PLT, PCT, MPV, PDW;
– Diferencial de Leucócitos 6 partes: LY, LY%, MO, MO%, NE, NE%, EO, EO%,BA, BA%, IG, IG%;
– Verificação diária automática e livre de manutenção, gerenciamento da utilização dos reagentes e análise em tubo aberto e fechado, eliminando contato com sangue (biosegurança);
– Contagem avançada de PLT e WBC para valores baixo automaticamente e impressora térmica integrada;
– Remoção automática de coágulos, filtros de retenção de coágulos e compacto, durável, robusto todo em aço inox.

 

Celltac ES

Celltac G 9100
– Tecnologia Japonesa, velocidade de 90 amostras/hora e volume de amostra: 40 microL;
– 33 Parâmetros: WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC, RDW-CV, RDW-SD, PLT, PCT, MPV, PDW, P-LCR, PLCC, Índice Mentzer e RDW-I;
– Diferencial de Leucócitos 7 partes: LY, LY%, MO, MO%, NE, NE%, EO, EO%,BA, BA%, Band, Band%, IG, IG%, Seg% e Seg;
– Verificação automática e livre de manutenções diárias, extremamente fácil operação, valores de controles adicionados automaticamente por cód. de barras, Carregamento continuo de amostras com capacidade para 7 racks de 10 tubos e jomogeneização e análise automática das amostras (tubo fechado);
– Gerenciamento e rastreabilidade dos reagentes;
– Remoção automática de coágulos, filtros de retenção de coágulos, compacto, durável, robusto todo em aço inox;
– Os recém adicionados RDWI e Índice Mentzer adicionam valiosas informações clínicas para que se possa diferenciar beta-talassemia de uma possível anemia ferropriva nos casos de anemia microcítica.

 

Celltac G

 

Importante: Esse boletim tem o caráter informativo e não deve ser utilizado para interpretação de resultados e manejo clínico.

Referencias:
– http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-da-leucemia-mieloide-aguda-lma/1598/332/
– https://www.rededorsaoluiz.com.br/clinica/cehon/sobre-o-cancer/neoplasias-hemat/leucemia-cronica
– https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/leucemia/leucemia-linfoc%C3%ADtica-cr%C3%B4nica-llc
– https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n10/3321-3332/
– https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/02/022_LEUCEMIA-MIELOIDE-AGUDA-E-CR%C3%94NICA-DIAGN%C3%93STICOS-E-POSS%C3%8DVEIS-TRATAMENTOS.pdf
– https://www.scielo.br/j/jbpml/a/C6NQ7KQYbZNsdpp7TGW7vpk/?format=pdf&lang=pt
– https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/leucemia
– https://revista.abrale.org.br/hemograma-e-diagnostico-de-leucemia/
– https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Avaliacao_epidemiologica_das_leucemias_linfoblasticas_em._pa.pdf
– https://www.einstein.br/especialidades/oncologia/tipos-cancer/leucemia

Diabetes: Uma doença silenciosa

Diabetes: Uma doença silenciosa

Caracterizada pela elevação de glicose no sangue, a diabetes mellitus causa um conjunto heterogêneo de distúrbios metabólicos. No mundo, existem pelo menos 380 milhões de diabéticos, entre os quais 13 milhões são brasileiros. A tendência é que este número suba nos próximos anos. Informações do Atlas do Diabetes mostraram que, até 2035, a taxa de pessoas com diabetes pode aumentar mais de 150%.

A diabetes pode ocorrer devido a dois fatores: deficiência na secreção ou na ação do hormônio insulina. Este hormônio é produzido pelo pâncreas sua função é permitir a utilização da glicose pelas células para a produção de energia. Quando estas deficiências ocorrem, a glicose se acumula na corrente sanguínea, o que gera o quadro de hiperlipemia podendo assim, desencadear o desenvolvimento da diabetes.

A diabetes tipo 1 é caracterizada pela destruição das células beta, levando  usualmente a uma deficiência absoluta de insulina. Já a do tipo 2 é causada por deficiência relativa de insulina, sendo característico dos indivíduos com resistência à insulina.

Para conscientizar o mundo sobre os problemas associados à doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Federação Internacional de Diabetes (IDF) criou, em 1991, o Dia Mundial da Diabetes, celebrado em 14 de novembro.

Diagnóstico precoce é essencial para conter sintomas

A diabetes, sobretudo a do tipo 2, é uma doença silenciosa. Seu desenvolvimento é lento, e os sintomas podem demorar mais tempo para ocorrerem. Trata-se de uma doença incurável, que pode gerar muitas complicações para o paciente.

Isso porque, ao longo dos anos, a hiperglicemia prolongada ocasiona o aparecimento de lesões graves, como cegueira, nefropatia, neuropatia, hipercoagulabilidade, amputação, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Os fatores de causa mais comuns associados à doença são: obesidade, sedentarismo, hereditariedade, hipertensão, entre outros.

O diagnóstico precoce da doença é fundamental para que os sintomas não avancem e gerem grandes prejuízos para os pacientes. Em quadros de pré-diabetes é possível, inclusive, que o quadro seja revertido por completo.

Determinação de glicose e HbA1c

O diagnóstico da diabetes é feito por meio da determinação sanguínea da glicose e HbA1c, ou hemoglobina glicada. Segundo Andreza Belo, pesquisadora pleno da Labtest Diagnóstica, existem níveis pré-estabelecidos de glicose e HbA1c para identificar indivíduos normais, com pré-diabetes e com diabetes.

Os valores indicados pela Associação Americana de Diabetes indicam que o diagnóstico de diabetes é dado pelas seguintes determinações:

  • glicemia de jejum alterada (≥ 126 mg/dL)
  • glicemia após sobrecarga de glicose ou glicemia ao acaso (≥ 200 mg/dL)
  • hemoglobina glicada ou HbA1c (≥ 6,5%)”.

Andreza Belo explica ainda que, além de ser usada no diagnóstico, a HbA1c é utilizada, também, como medida do risco de desenvolvimento das complicações crônicas da diabetes.

“A HbA1c deve ser medida rotineiramente em todos os pacientes com diabetes, por pelo menos duas vezes ao ano. Em pacientes que se submeteram a alterações do esquema terapêutico, ou que não estejam atingindo os objetivos recomendados com o tratamento, deve ser medida quatro vezes ao ano, a cada três meses”, informa.

Fonte:  Labtest