Detecção Precoce do Antigeno Covid-19

Detecção Precoce do Antigeno Covid-19

Testar maciçamente a população é a recomendação da Organização Mundial daSaúde (OMS) para enfrentar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), causador da Covid-19. Para a entidade, a realização de exames em larga escala, combinado ao isolamento social e higienização, é o caminho ideal para proteger a população da pandemia. Para isso, existem diversos tipos de teste disponíveis. Cada um deles pode auxiliar no diagnóstico em algum período específico da doença, seja por pesquisa direta do antígeno ou partes dele, como o RT-PCR e Covid Ag, ou por pesquisa sorológica como as Imunoglobulinas IgM, IgG e Ig Total.

Covid-19

A partir dos testes sorológicos é possível identificar pacientes que tiveram contato com o vírus, possibilitando identificar infecções assintomáticas ou com sintomas brandos, e acompanhar a soroconversão do paciente acometido. Além disso, podem ajudar a revelar a propagação do vírus em residências e comunidades, contribuindo para orientar as medidas de controle de manejo epidemiológico.

São testes que detectam anticorpos IgM e IgG para SARS-CoV-2, em pacientes com infecção atual ou pregressa. Estudos apontam que a presença de anticorpos aumenta rapidamente após o sétimo dia de doença, chegando a estar presente entre o 8º e 14º dia em 89% dos pacientes para anticorpos totais, 73,3% para IgM e 54,1% para IgG. Após o 15º dia de doença, a presença de anticorpos totais chega a 100%.

A Centerlab disponibiliza testes imunocromatográficos para a pesquisa do Covid-19 tanto de Anticorpos Totais quanto de Anticorpos IgG/IgM, em amostras de sangue total, soro e plasma. Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que sejam realizados após o 10° dia do início de sintomas.

A sorologia, diferentemente da RT-PCR e Covid Ag, verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Para diagnóstico nos primeiros dias de infecção, existem outras opções mais específicas.

O RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction), é considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19. O resultado é obtido através da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada, preferencialmente coletada por raspado de naso ou orofaringe.

Apresenta como desvantagens o tempo necessário entre a coleta e a disponibilização do resultado, além da necessidade de estrutura laboratorial, equipamentos de elevada complexidade e custos e de equipe técnica qualificada para sua realização.

Outro teste autorizado pela Anvisa são os testes de antígeno os quais apresentam excelente correlação com RT-PCR. Eles são realizados a partir de secreções nasofaringe dos pacientes – a mesma amostra coletada para ensaios moleculares.

A coleta deve ser feita do 3º dia após o início dos sintomas e até o 7º dia, pois ao final desse período, a carga viral tende a diminuir.

COVID-19 Ag ECO Teste é um teste imunocromatográfico para detecção qualitativa de antígeno do COVID-19 em amostras de swab de nasofaringe. Compõe o kit o swab estéril, tampão de extração, tampa filtro, e dispositivo teste embalado individualmente.Covid-19 ECO
O resultado disponível entre 15 a 30 minutos.

O Teste possui uma membrana de nitrocelulose com duas linhas pré-revestidas: a linha ‘C’ para a linha controle e ‘T’ para a linha teste. As linhas controle e teste na janela de leitura não são visíveis antes da aplicação da amostra. A linha teste é pré-revestida com anticorpos monoclonais IgG/IgM anti-COVID-19, e a linha controle é pré-revestida com anticorpos monoclonais de camundongo IgG anti-galinha.

O anticorpo monoclonal IgG/IgM anti-COVID-19 conjugado com partículas coloridas são utilizadas como detectores para o antígeno do COVID-19. Durante o teste, os antígenos do COVID-19 presentes na amostra reagem com os anticorpos IgG/IgM anti-COVID-19 conjugados com as partículas coloridas, formando um complexo antígeno-anticorpo com partículas de cor. Esse complexo migra pela membrana por ação capilar até a linha teste, onde será capturado pelos anticorpos monoclonais IgG/IgM anti- proteína recombinante do
COVID-19.

Uma linha violeta será visível na janela de resultado se os antígenos do COVID-19 estiverem presente na amostra. Se os antígenos de COVID-19 não estiverem presentes na amostra, nenhuma cor irá aparecer na linha teste. A linha controle serve como controle de procedimento, e deve sempre aparecer independente da presença ou ausência de antígenos do COVID-19 na amostra.

O ECO F COVID-19 Ag é um imunoensaio fluorescente, realizado nos equipamentos da linha FLine (F100, F200 e F2400) para identificação da presença de antígeno, utilizando amostras de swab de nasofaringe pela metodologia de imunofluorescencia, com resultados de 15 a 30 minutos, permite agilidade na tomada de decisões, auxiliando diretamente no direcionamento do tratamento e prognóstico do paciente, além do controle da disseminação do COVID-19 no país.

 

F Line

 

Referências:
– http://ecodiagnostica.com.br/diagnostico-rapido/eco-f-covid-19-ag/
– https://www.labnetwork.com.br/noticias/covid-19-e-a-importancia-do-diagnostico-sorologico/
– https://www.ufrgs.br/telessauders/posts_coronavirus/qual-a-aplicabilidade-dos-testes-diagnosticos-para-covid-19/
– https://www.fleury.com.br/noticias/conheca-os-diferentes-tipos-de-teste-para-covid-19
– http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/02/AcuraciaDiagnostico-COVID19-atualizacaoC.pdf

Estratégia de Combate ao Coronavírus Sars-CoV-2 nas Empresas.

Estratégia de Combate ao Coronavírus Sars-CoV-2 nas Empresas.

Estratégia de Combate ao Coronavírus Sars-CoV-2 nas Empresas

Estamos vivendo uma pandemia com a disseminação do vírus Sars-CoV-2, causador da doença Covid-19.

Governos do mundo inteiro estão agindo no seu combate, mas seus recursos financeiros e principalmente de pessoas são limitados.

As empresas podem exercer papel fundamental nessa luta, ajudando na prevenção e interrupção da disseminação.

Como impedir que a doença entre em nossas empresas? A OMS orienta a testagem em massa como estratégia prioritária nesse combate, mas como fazê-la? Qual a maneira correta de testar economizando recursos tão escassos?

Todas as empresas devem desenvolver programas de combate a pandemia, no mínimo criando barreiras para sua disseminação.

Propomos uma estratégia simples, baseada em três pilares e que pode ser implantada por qualquer empresa.

 

tripe

PREVENÇÃO

Uma das armas mais eficazes contra o coronavírus é a informação. Por mais que esse assunto já tenha sido explorado por diversos meios de comunicação é muito importante que sua empresa faça treinamentos e orientações constantes sobre a prevenção ao vírus.

A quantidade de informações é muito grande e infelizmente as notícias incorretas circulam de forma muito rápida. Converse com todos e siga as orientações de fontes confiáveis como o ministério da saúde ou as secretarias estaduais ou municipais de saúde. Nosso país é muito grande e não temos apenas uma única pandemia. São várias pandemias com momentos distintos para cada região do país. O que é bom para uma região ou até mesmo cidade, pode não ser o ideal para a sua.

Essas informações não devem ficar restritas a empresa. Devem sem divulgadas entre os familiares, que também são uma porta de entrada do vírus.

O uso de máscaras é uma forma muito eficaz de diminuição da transmissão. Quanto mais pessoas utilizarem da forma correta, menor será a transmissão. Esse é um ponto muito importante. Cobrar incansavelmente o uso correto.

A higienização das mãos e dos ambientes, por mais simples que pareçam, são muito eficazes quando feitas da forma correta. Mantenha atenção nessa ação, pois é comum o relaxamento após algum tempo.

Evite ao máximo reuniões em ambientes fechados, dê preferência aos meios virtuais, mas se não for possível, utilize áreas externas ou salas bem ventiladas e com as janelas abertas. Evite o uso do ar condicionado.

Disponibilizar álcool gel em diversos pontos da empresa é fundamental, mas observar se todos estão utilizando é ainda mais importante.

 

TRIAGEM

A triagem é um momento muito importante no início dos trabalhos. Todos devem ter sua temperatura medida e um questionário com perguntas sobre a situação de saúde deve ser feito com frequência, se possível diariamente.

Esse questionário tem o objetivo de monitorar a saúde do trabalhador e identificar pequenos sinais que possam nos mostrar os casos suspeitos.  Ele é fundamental para definir a estratégia de testagem dos trabalhadores.

 

Questionario

 Link para Sugestão de Questionário


TESTAGEM

Existem vários tipos de testes, sendo que alguns servem para a detecção do VÍRUS e outros para a detecção de ANTICORPOS.

O conhecimento dos testes é fundamental para definir a estratégia de testagem. Cada um tem uma aplicação e momento correto para a utilização. Não entender isso pode levar ao desperdício.

Fizemos nossa sugestão baseada em uma estratégia de testes rápidos, pois são mais fáceis de se encontrar e estão disponíveis para todos. Não há um modelo ideal e cada empresa deve montar seu protocolo conforme sua disponibilidade de tempo e de recursos.

 

Protocolo de Testes Rápidos para Empresas

Link para Sugestão de Protocolo

 

Os testes que buscam o VÍRUS, comumente chamados de teste do swab, utilizam amostras de raspado da mucosa do fundo do nariz e da garganta, coletadas através de uma haste flexível chamada de swab. Essas amostras podem ser analisadas por diversas metodologias, como as moleculares, que exigem equipamentos, mão de obra qualificada e onde a mais conhecida é o RT-PCR ou as de Antígeno, que podem ser feitas de forma manual ou automatizada.

Os testes que buscam os ANTICORPOS utilizam amostras de sangue e por isso são chamados de sorológicos. Essas amostras podem ser coletadas na ponta dos dedos ou por punção venosa. Elas são processadas por diversas metodologias, de forma manual ou automatizada, sendo as mais conhecidas a imunocromatografia, a Elisa, a quimiluminescência, a fluorescência, dentre outras.

 

Quadro de Testes

 

Com tantas opções e pouco conhecimento sobre o vírus, fica realmente muito difícil de fazer a escolha correta.

Os testes rápidos têm sido questionados quanto a sua eficiência, mas o que pouco se fala é sobre a sua correta aplicação. Como qualquer teste laboratorial, o teste rápido imunocromatográfico é indicado para momentos e aplicações específicas e não tem o intuito de ser um exame confirmatório, mas sim uma forma inicial mais rápida e barata.

A indicação do RT-PCR como metodologia padrão para o diagnóstico da Covid-19 está correta, mas sua aplicabilidade não é realista. Com um país de dimensões continentais como o Brasil a capacidade de realização de testes de RT-PCR se torna muito complexa e um dos pontos críticos dessa metodologia, que é o transporte da amostra, limita muito sua aplicabilidade na velocidade e qualidade que o momento exige.

Diferente dos testes de RT-PCR, que exigem máquinas e pessoal extremamente qualificado, os testes rápidos podem ser feitos em qualquer lugar e seu resultado fica pronto em apenas alguns minutos, possibilitando uma tomada de decisão imediata.

Um teste rápido que tem se mostrado muito eficiente no diagnóstico do vírus é o teste de Antígeno. Sua alta sensibilidade e especificidade, aliada a rapidez no diagnóstico, cerca de 30 minutos, tem sido muito importante para a detecção precoce do vírus. O rápido encaminhamento médico e principalmente o isolamento dos trabalhadores contaminados é muito importante para a diminuição da velocidade de contágio. Essas qualidades têm levando muitos laboratórios a substituir os exames de RT-PCR pelos de Antígenos.

A testagem de anticorpos tem sido aplicada de forma incorreta. Apesar de possível, ela não deve ser usada isoladamente para a detecção inicial ou segregação de trabalhadores, mas sim para o estudo epidemiológico e consequente tomada de decisão das ações de combate a pandemia.

O teste de RT-PCR não deve ser o único teste na estratégia de uma empresa pois ele não consegue identificar o vírus após alguns dias do início dos sintomas, diferente dos testes de anticorpos, que podem ser utilizados por muitos meses após o trabalhador ter contraído a doença.

 

Grafico Virus x Anticorpos

Fonte

Como saber qual o percentual da força de trabalho que já foi contaminado? Como saber se os esforços para a segregação dos colaboradores contaminados tem sido efetivo?

Somente com o levantamento dos casos já recuperados, o que não pode ser feito pelo RT-PCR, as empresas poderão monitorar suas ações e implantar barreiras de contaminação alocando os já recuperados e imunizados, entre os que ainda não foram contaminados, dificultando a proliferação da doença.

Através dos exames de anticorpos podemos entender como foi a contaminação de nossos trabalhadores e identificar se as ações de contenção estão sendo efetivas e se nenhum caso passou desapercebido pelas medidas de proteção. Caso sejam identificados trabalhadores com exames sorológicos reagentes e que não tenham sido identificados anteriormente com a doença, devemos rever nossas medidas de prevenção e testagem.

Estamos em uma guerra e precisamos de todas as armas possíveis para combater nosso inimigo. A utilização correta dos testes é um grande aliado no enfrentamento dessa pandemia e todos temos a obrigação de colaborar para salvar vidas.

Juntos somos mais fortes!

 


 

A Centerlab Comercializa os Testes Rápidos de Antígeno e Anticorpos para Covid-19

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Referências:

https://coronavirus.saude.gov.br/

https://coronavirusexplained.ukri.org/en/article/vdt0006/

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/general-business-faq.html

https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf

https://www.canada.ca/en/public-health/services/diseases/2019-novel-coronavirus-infection/guidance-documents/risk-informed-decision-making-workplaces-businesses-covid-19-pandemic.html

https://www.technologyreview.com/2020/05/22/1002122/prepare-to-be-tracked-and-tested-as-you-return-to-work/

https://www.cbia.com/resources/coronavirus/coronavirus-employer-guidance/respond-employee-tests-positive-covid-19/