Análise laboratorial da Hemostasia

Análise laboratorial da Hemostasia

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Análise laboratorial da Hemostasia

O TAP (RNI) e o TTPA são exames que se destacam entre os inúmeros testes laboratoriais para análise da hemostasia, pois através deles é possível avaliar as vias extrínseca e intrínseca da coagulação.

O coagulograma (grupo de exames para análise da hemostasia) é solicitado principalmente antes de cirurgias, para que seja avaliado o risco do paciente sofrer hemorragias durante o procedimento. No entanto, também pode ser solicitado pelo médico em outras situações, como: Risco de trombose, picada de animais peçonhentos e no acompanhamento de pessoas que fazem uso de anticoagulantes como Heparina e Varfarina.

Embora alguns dos exames para análise da hemostasia possam ser realizados manualmente ou com uso de aparelhos semiautomáticos, a automação total nessa área vem se tornando cada vez mais importante. Além de melhorar a qualidade, no que se diz respeito à precisão e velocidade dos resultados, outros pontos vêm se tornando cada vez mais essenciais na rotina laboratorial, tais como: aumento da capacidade operacional, menor volume de amostra a ser coletada, eliminação de atividades desnecessárias e a combinação das atividades em processos únicos. Todas essas melhorias contribuem muito para simplificação e padronização dos processos laboratoriais.

Existem condições do paciente que podem interferir tecnicamente na realização dos testes de hemostasia bem como na interpretação dos resultados, dentre elas pode-se citar a dieta alimentar, atividade física, influência hormonal, variação circadiana, medicamentos e estresse mental.

Ainda sobre condições que podem interferir nos resultados dos exames de hemostasia, é importante elucidar sobre influências pré-analíticas tais como: uso inadequado do material de coleta, proporção sangue/anticoagulante não respeitada, homogeneização da amostra, lipemia, icterícia, hemólise entre outras.

Coleta da amostra
O anticoagulante apropriado para a maioria dos testes de hemostasia é o citrato de sódio dihidratado 3,2% ou 0.109M na proporção de 1:9 (anticoagulante:sangue). Observar o volume correto de sangue nos tubos após a coleta, a maioria dos tubos tem marcas indicado o volume mínimo e máximo de sangue.

Ordem da coleta
Estudos demonstram que os resultados do tempo de protrombina (TAP), International Normalized Ratio (RNI), e o tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPA) não sofrem interferência se avaliados no primeiro tubo coletado, sem a necessidade da coleta prévia de um tubo de descarte. Esses estudos não comprovaram a hipótese de que amostras para os ensaios rotineiros de coagulação deveriam ser obtidas após a coleta do tubo de descarte. No entanto, se na solicitação houver fatores de necessário a coleta de um tubo de descarte antes do tubo de citrato, se este for o primeiro tubo, para evitar interferências da tromboplastina tecidual.

Coleta da amostra

Ao realizar a coleta com sistema de escalpe, sendo o tubo para testes de coagulação o primeiro a ser coletado, deve-se utilizar o tubo de descarte. O uso do tubo de descarte tem por finalidade preencher o esp aço “morto” do escalpe, para garantir a proporção adequada do anticoagulante em relação ao sangue total. Para fins de descarte, utilize um tubo para coagulação ou sem qualquer aditivo.

Sequência de coleta para tubos plásticos pela CLSI H3-A6
1. Frascos para hemocultura;
2. Tubos com citrato de sódio (tampa azul);
3. Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador para obtenção de soro (tampa amarela e/ou vermelha);
4. Tubos com heparina (tampa verde);
5. Tubos com EDTA (tampa roxa);
6. Tubos com fluoreto/EDTA (tampa cinza).

Diante desse cenário, a Centerlab em parceria com a Werfen apresenta uma revolução nos testes de hemostasia. Os sistemas ACL TOP Family Série 50 oferecem o gerenciamento de automação e qualidade mais avançado em testes de hemostase. Ideal para testes de hemostasia de rotina e especialidade, incluindo ensaios de coagulação, cromogênicos e imunológicos em laboratórios clínicos de médio a alto volume.

Automação do analisador
– Reagentes com código de barras;
– Monitoramento onboard contínuo de estabilidade dos reagentes;
– Execução automática de frequência QC.
– Capacidade de repetição e de testes reflexivos;
– Relatório totalmente automatizado de ensaios de fatores com paralelismo;
– Auto-verificação e upload dos resultados;
– Trabalha com tubo fechado perfurando a tampa (modelos CTS).

Operação Contínua
– Carregamento e descarregamento contínuos de amostras e reagentes através de racks sem interrupção de sistema;
– Carregamento de cuveta e eliminação de resíduos ininterruptos.

Manutenção Simples
– Manutenção diária, solicitada pelo sistema, em menos de 5 minutos;
– Notificação de “manutenção em atraso” para alertar o usuário;
– Solução de problemas e diagnósticos de instrumento remotos via web em tempo real (opcional).

Parada programada rápida
– Até 360 TP/h;
– Resultados de TP em standby dentro de aproximadamente 3 minutos;
– Amostras carregadas em qualquer rack, em qualquer posição, a qualquer momento, incluindo STAT.

Verificação automatizada pré-analítica de integridade de amostra
– Detecta interferência de Hemólise, Icterícia e Lipemia (HIL);
– Valores que ultrapassam o limite específico do ensaio são sinalizados;
– Pré-configurado para limites pré-validados com personalização opcional;
– Detecta problemas com volume de amostra do tubo;
– Sinaliza aspiração anormal de amostra, solicitando ao usuário que verifique a curva de formação de coágulos.

Ferramentas avançadas de suporte para acreditação e qualidade
– O conjunto mais abrangente de ferramentas de rastreamento de auditoria disponível;
– Informação disponível de hora, data e operador para todas as funções e atividades do analisador;
– Manutenção, controle de qualidade, calibração e relatório de temperatura;
– Relatórios de auditoria abrangentes e seguros com um clique.

Verdadeira Padronização
Todos os modelos oferecem resultados de mesma qualidade, portfólio de reagentes abrangente, software intuitivo, recursos eusabilidade, além das mesmas verificações pré-analíticas automatizadas para desempenho e flexibilidade superiores em todo o processo de teste.

Completamente padronizado para automação e qualidade avançadas

Ideal para laboratórios de médio e grande volumes, incluindo sistemas de automação laboratoriais integrados – ensaios de rotina e de testes especiais.

ACL TOP ACL TOPACL Top 350

 

Referências:
– Laboratório de Hemostasia – Gestão da fase pré-analítica: Minimizando erros – Ministério da Saúde.
– Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso – 2. ed. Barueri, SP : Editora Manole, 2010
– Exames Laboratoriais para Análise da Hemostasia
– Portal educação. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/exames-laboratoriais-para-analise-da-hemostasia/11334> acesso em 22/07/2019.
– Folder ACL Top –Família série 50. Werfen Medical.
– Avaliação laboratorial da hemostasia. Dayse Maria Lourenço. Tratado de hematologia. Cap. 60. Pág 583-590.
– Automação Laboratorial em Coagulação. Centerlab News – informativo técnico-científico. Nº 109. Setembro 2018.
– https://newslab.com.br/conheca-o-que-ha-de-mais-novo-e-eficiente-no-segmento-pre-analitico/ (Acesso 22/10).

AV400 – Greiner

AV400 – Greiner

Av400 – Greiner

AV400

A coleta de sangue é um dos procedimentos clínicos mais comuns para a realização de exames com diversas finalidades na área médica. Porém, apesar de corriqueiro, e aparentemente simples, a combinação de conhecimento técnico, equipamentos de qualidade e atenção dos profissionais na execução do processo, são essenciais para garantir a confiabilidade dos resultados e a integridade dos pacientes.

Dores, hematomas ou até perfuração de artérias, são alguns exemplos de complicações que podem ocorrer devido a falhas durante a coleta, muitas vezes, causadas pela dificuldade de visualizar os vasos sanguíneos em pacientes que possuem acessos não muito aparentes, como idosos e crianças, causando desconforto e estresse adicionais ao paciente, além do tempo prolongado em demasiadas tentativas.

Essas intercorrências podem gerar a recoleta de uma amostra, que é definida por uma nova punção para a retirada de sangue, depois que a primeira coleta não foi eficaz, por diversos motivos, como coagulação, hemólise e fibrina. Estes problemas acontecem no momento da coleta, pela dificuldade inerente à situação do paciente, e segundo estudos, a recoleta é uma das principais causas de perca de pacientes no laboratório.

Felizmente, existe uma solução para aliviar essa frustração, estresse e desconforto. O Greiner Bio-One AV400, é um scanner vascular que projeta a vasculatura do paciente na superfície da pele. Um aparelho versátil e diferenciado pela sua tecnologia de última geração, que oferece diversos benefícios aos médicos, enfermeiros, flebotomistas e pacientes.

O scanner vascular Greiner Bio-One AV400 utiliza luz infravermelha, que através da absorção da hemoglobina, detecta veias subcutâneas e projeta-as com a máxima definição na superfície da pele em tempo real. O modo inverso destaca ainda mais as veias pequenas, que podem ser visualizadas tanto escurecidas como iluminadas. Intuitivo para o usuário, o dispositivo faz a projeção a partir de qualquer ângulo que seja posicionado, de 10 a 45 centímetros acima da pele, e assim, possibilita avaliar e definir o melhor acesso em menos de um minuto, sendo que localiza veias com até 10 mm de profundidade.

Eficaz e prático para quaisquer procedimentos em que a visualização das veias é necessária, o AV400 pode ser utilizado desde a coleta de sangue, infusão de quimioterápicos e contraste em pacientes oncológicos até em tratamentos faciais de dermatologia, estética ou mesmo vasculares. Com o dispositivo, o profissional consegue conferir visualmente a permeabilidade da veia, a fim de evitar válvulas e bifurcações, sendo também muito importante em cirurgias e procedimentos estéticos onde as veias precisam ser evitadas.

 

AV400

O design ergonômico facilita sua higienização, podendo ser ensacado para o uso isolado. Não requer calibração, manutenção de rotina ou preventiva, pois está permanentemente alinhado. Não precisa estar conectado a uma tomada elétrica por ser alimentado pela bateria interna de longa duração e aprovado para operação contínua, sendo que sua recarga é rápida quando não estiver em uso. Portátil e leve, pesa apenas 277 gramas, é pequeno o suficiente para ser transportado nos bolsos de jalecos e uniformes tradicionais. Converte-se facilmente no modo “mãos livres“ com o uso de suportes opcionais móveis ou fixos, para um único profissional conseguir realizar o procedimento.

O AV400, não substitui ou minimiza a importância do conhecimento técnico do profissional da saúde, mas trata-se de uma tecnologia simples que auxilia na localização dessas veias de difícil acesso e que, com certeza, traz mais tranquilidade aos pacientes que ficam menos sujeitos aos riscos e a dor de uma falha no procedimento de coleta de sangue ou aplicação de medicamentos.

Laboratórios, Hospitais, Clínicas de Estética, Bancos de Sangue, dentre diversas instituições de saúde tem escolhido o Greiner Bio-One AV400 como ferramenta essencial para incorporar ao seu padrão de atendimento, proporcionando satisfação para seus pacientes.

Benefícios:
– É portátil;
– Projeta as veias em tempo real e com máxima definição;
– Contém luz infravermelha que possibilita a visualização perfeita independente do ângulo;
– Possui modo inverso: destaca ainda mais as veias pequenas, que podem ser visualizadas tanto escurecidas como iluminadas;
– Localiza veias até 10 mm de profundidade.

Confira as vantagens:


Vantagens_AV400

 

Referências:
– http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf (Acesso 22/10);
-https://www.gbo.com/pt_BR/novidades-e-eventos/noticias/ultimas-noticias/news-detail/news/detail/News/av400-umaparelhounico- diversas-possibilidades.html (Acesso 22/10);
– https://newslab.com.br/conheca-o-que-ha-de-mais-novo-e-eficiente-no-segmento-pre-analitico/ (Acesso 22/10).

Internação por causa respiratória em cidade de MG é cinco vezes maior que a média nacional

Internação por causa respiratória em cidade de MG é cinco vezes maior que a média nacional

Monitoramento da qualidade do ar é feito pela própria empresa produtora do aço. FOTO: Laura Marques/CBN

Uma suspeita paira sobre a cidade de Ipatinga, no Vale do Aço de Minas Gerais: a poluição do ar pode estar adoecendo a população. O número de internações por problemas respiratórios no município é quase cinco vezes a média nacional. A presença de indústrias, o tempo seco e a frota de carros são apontados como os fatores que levam a esse problema. E a atuação de uma das maiores produtoras de aço plano do mundo está no centro desse impasse.

POR LAURA MARQUES (laura.marques@cbn.com.br)

O Brasil teve aproximadamente 560 internações a cada 100 mil habitantes no ano passado. Enquanto, na cidade, foram mais de 2 mil e 600 internações. Os dados são do Ministério da Saúde e da prefeitura.

Uma menina de apenas seis meses de idade engrossou essa estatística no início de 2019. O pai contou que a filha precisou ser internada com uma infecção nos pulmões. O homem, que preferiu não se identificar, disse que a criança não era a única nessa situação.

‘Minha filha nem completou um ano e teve bronquiolite. Teve que ser internada. Chegamos no hospital e tinha mais de 40 crianças com o mesmo problema.’

O Ministério Público de Minas Gerais já conduz investigações sobre o caso. A Secretaria Municipal de Saúde aponta que a atuação de indústrias é um fator que pesa no aumento progressivo de internações por doenças respiratórias na cidade. Além do tráfego de veículos e das emissões de outras empresas.

O município abriga uma das principais empresas produtoras de aços planos do mundo, a Usiminas. Uma tese de mestrado do curso de engenharia industrial do Centro Universitário do Leste de Minas identificou os componentes da poluição do ar em Ipatinga, em 2010. O estudo aponta que alguns são provenientes da siderurgia. São substâncias tóxicas que podem provocar danos à saúde, se estiverem em grandes quantidades. Como explica a autora da pesquisa, Viviane Araújo.

‘O estanho, o zinco, o alumínio e o ferro vêm mais da indústria siderúrgica do que de tráfego de veículos. As partículas menores entram no nosso trato respiratório, vão para os nosso alvéolos pulmonares, atrapalham a nossa respiração, causando problemas como aumento da quantidade de mucosa. E faz com que tenhamos as doenças respiratórias que existem’.

Atualmente, os índices de qualidade do ar em Ipatinga são monitorados pela Usiminas e divulgados online pelo governo do Estado. Os medidores mostram os índices de poluentes inaláveis, que são invisíveis a olho nu. Segundo a empresa, todos estão dentro dos limites previstos pela lei estadual.

O biomédico Paulo Naoum, destacou que o poder público precisa analisar o efeito dessas partículas em Ipatinga. No início dos anos 1980, ele foi um dos responsáveis por identificar a relação entre a poluição atmosférica e as mortes de recém-nascidos em Cubatão, cidade de São Paulo que concentra grandes indústrias. O pesquisador explica porque os índices de poluição sozinhos não revelam a realidade da saúde pública.

‘Os burocratas ficam nos enchendo de números e esquecem qual é o problema da população. A sensação dos moradores é que determina porque em algumas regiões que têm alto nível de poluição sob o ponto de vista internacional não acontece nada com a população. Nesses casos o ar acaba dissipando. E em outros, em que o nível está dentro dos padrões, a população está sofrendo porque o ar fica estagnado em cima dela.’

A Usiminas informou que desconhece qualquer estudo que comprove a relação entre suas atividades e o aumento de problemas de saúde da população de Ipatinga. A companhia alega que o monitoramento da qualidade do ar da cidade segue os parâmetros legais, e leva em conta também as emissões de outras empresas e de veículos. A siderúrgica afirma, ainda, que investe em controle ambiental.

Fonte: CBN

Diabetes X Doença Celíaca

Diabetes X Doença Celíaca

Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune crônica caracterizada pela destruição parcial ou total das células-beta, que resulta na incapacidade de produzir insulina. O DM1 causa diversos problemas, devido a alterações micro e macrovasculares. As principais complicações crônicas consistem em nefropatia, retinopatia, neuropatia periférica, doenças cardiovasculares e doenças vasculares periféricas.

Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia autoimune originada pela sensibilidade ao glúten em pessoas geneticamente predispostas. O organismo não reconhece a proteína do glúten e uma reação de defesa autoimune é desencadeada. O resultado é uma atrofia de células da mucosa do intestino delgado que são responsáveis por absorver os alimentos.

Os sintomas comuns da DC são: perda de peso, desnutrição, distensão abdominal e diarreia. Em crianças, por não conseguirem absorver corretamente as vitaminas e sais minerais, pode ocorrer redução do crescimento e desenvolvimento.

Importante lembrar que uma parte das pessoas que são acometidas com a doença celíaca apresentam a forma assintomática, isto é, sem qualquer sinal ou sintoma da doença.

A relação entre DM1 e DC é descrita desde 1954 e a suscetibilidade genética parece ser o principal fator para esta associação.

Cada indivíduo apresenta um código de reconhecimento para o sistema imunológico, que é chamado de complexo maior de histocompatibilidade (HLA), codificado através do DNA. Em algumas pessoas esse código de reconhecimento apresenta alteração e as células de defesa passam a enxergar as células do próprio corpo, outras vezes, alguns alimentos, como inimigos e a consequência é que o sistema imunológico passará a atacar o próprio corpo.

Atualmente sabe-se que as pessoas com DM1 são mais propensas a desenvolver a DC devido a uma alteração neste complexo com a presença do antígeno de histocompatibilidade humana DQ, codificado pelos genes DQ2 e DQ8 do cromossomo 6, sugerindo uma causa genética para a ocorrência simultânea das duas doenças, uma vez que tais genes são compartilhados tanto pelo DM1 como pela DC.

A prevalência de DC entre portadores de DM1 foi estimada em cerca de 4%, com variação entre 0,1 e 10,4%, superando, a prevalência da população geral (entre 0,5 e 1%).

Os sintomas clássicos gastrintestinais da DC dificilmente acontecem nos pacientes com DM1, sendo estes comumente assintomáticos e dificultando o diagnóstico.

Estudos demonstraram que pacientes com DM1 e DC recém-diagnosticada possuem pior controle glicêmico e perfil lipídico, bem como maior prevalência de complicações microvasculares. Além disso, pacientes com DC desenvolvem retinopatia e nefropatia mais cedo do que aqueles com apenas DM1. Existe, também, evidências de que pacientes com ambas as doenças estão propícios a uma maior taxa de aterosclerose subclínica em comparação com a condição diabética sozinha.

Nesta perspectiva, torna-se fundamental o rastreio da doença celíaca em pacientes diabéticos tipo 1, para diminuir os agravos e, consequentemente, a morbidade causada por tal associação.

Fonte: Eco Diagnóstica

Gasometria arterial: exame avalia função dos pulmões

Gasometria arterial: exame avalia função dos pulmões

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A Gasomtria Arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.

Quando as artérias passam pelos nossos pulmões, elas deixam o dióxido de carbono que é produzido na respiração celular e coletam o oxigênio que está nos alvéolos, para então levá-lo aos nossos órgãos.

A gasometria arterial utiliza o sangue retirado de uma artéria, em que o oxigênio e o dióxido de carbono podem ser medidos antes de entrarem nos tecidos corporais.

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Os valores da gasometria arterial por si só não fornecem informações suficientes para diagnosticar uma doença. Eles não podem dizer se os níveis baixos são causados por problemas pulmonares ou cardíacos, mas por outro lado é ela que determina se um paciente tem ou não necessidade de suplementação de oxigênio.

Quando o exame é pedido?
Uma gasometria arterial pode ser pedida pelo médico para:

– Verificar a gravidade de problemas respiratórios e doenças pulmonares, como fibrose cística ou DPOC;
– Verificar se o tratamento para uma determinada doença pulmonar está funcionando;

– Descobrir se você precisa de oxigênio extra ou ajuda com a respiração (ventilação mecânica);

– Verificar se você está recebendo a quantidade certa de oxigênio enquanto estiver recebendo oxigênio suplementar;

– Medir o pH no sangue de pessoas que têm insuficiência cardíaca, insuficiência renal, diabetes não controlada, distúrbios do sono e infecções graves, ou depois de uma overdose de drogas.

– Uma gasometria arterial muitas vezes é feita em pacientes que estão no hospital com doença grave ou farão uma cirurgia. O teste pode medir o quão bem os pulmões e os rins da pessoa estão trabalhando e como o corpo está usando energia.

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Mais versatilidade e flexibilidade para exames de tratamento crítico mais rápidos, fáceis e eficientes.

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Adicionando à simplicidade, flexibilidade e confiabilidade de exames, o GEM Premier 3500 oferece novas capacidades em um sistema elevado, adaptável às necessidades – e volume – do seu hospital e laboratório.

 

 

– Simples: Livre de manutenção, multi-uso, cartuchos descartáveis e menus intuitivos na tela sensível ao toque são muito fáceis de usar;

Flexível: Configurações de cartucho customizadas e um amplo menu de exames atendem ás necessidades de qualquer localidade e qualquer capacidade de exame, com custo benefício;

– iQM: De propriedade da IL, a Gestão de Qualidade Inteligente (Intelligent Quality Management), providencia um controle de qualidade contínuo em um tempo real para os resultados mais precisos, o tempo todo;

– Conectividade Total: O Software GEMweb permite a gestão de informações e comunicação em tempo real pelo hospital.

Mais versatilidade e flexibilidade para exames de tratamento crítico mais rápidos, fáceis e eficientes.

Cartucho independente:
– Cartuchos descartáveis sem refrigeração incluem todos os componentes para o exame do paciente, e não requerem manutenção.

Tela intuitiva sensível ao toque:
– Aprende-se a operação básica em minutos – simplesmente pressione ‘Go!’ e coloque a amostra;

– Fácil de utilizar, a exibição da tela sensível ao toque e os menus concisos e claros simplificam a seleção e customização dos parâmetros e visualização dos resultados.

Conectividade GEMweb, aprimorada com HL-7:
– Permite comunicação sem fio LIS ou HIS;

– Os resultados de qualidade dos pacientes podem ser visualizados remotamente de qualquer computador ligado a rede.

Características aprimoradas:
– Maior área de amostragem com Luz de Led facilitando a amostragem;

– O leitor de código de barras permite a rápida inserção de dados.

IQM
IQM
– Monitora todos os processos de exame e componentes enquanto providencia a detecção de de erro contínua e correção, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Garantia de qualidade consistente:
– Processamento de qualidade ativo, em tempo real – mesmo durante o uso;

– Reduz o tempo de detecção de erro quando comparado ao QC tradiconal;

– Garante ótimo protocolo de controle de qualidade sempre, independente da hora do dia ou do nível de treinamento do operador;

– Gera relatórios para adequação regulatória;

– Monitora e verifica continuamente todos os componentes críticos em tempo real;

– Sensores;

– Soluções do Processo de Controle;

– Software de Reconhecimento de Padrão de Erro;

– Estabilidade do processo.

A Centerlab Trabalha em parceria com Werfen e disponibiliza para seus clientes o Gem 3000 e Gem 3500.

Referências:
– Rogério de Souza, pneumologista assessor da área de Pneumologia do Fleury Medicina e Saúde.
– Weerfen