Controles e Calibradores: Conheça a importância desses materiais para um laboratório de Análises Clínicas

Controles e Calibradores: Conheça a importância desses materiais para um laboratório de Análises Clínicas

Imagem retirada do site da Labtest

Fundamentais para a gestão da qualidade da fase analítica nos laboratórios de análises clínicas, esses materiais também garantem credibilidade e confiabilidade nos procedimentos e exames realizados

O uso de equipamentos e produtos de qualidade são fatores que garantem os bons resultados de um laboratório de análises clínicas. Contudo, a performance dos sistemas utilizados deve ser constantemente medida e corrigida, para que o resultado do exame não contenha erro inaceitável. É por isso que existem os calibradores e os controles de qualidade, que são materiais usados para aferição e monitoramento desses atributos.

O calibrador, também chamado de padrão, é usado para transferir exatidão ao sistema analítico, ou seja, para ajustar a medição dos parâmetros para o mais próximo do valor real. Já os materiais de controle são usados no monitoramento da estabilidade do sistema analítico, avaliando a precisão e indicando necessidade de troca de reagentes, calibração, manutenção corretiva etc.

“O calibrador ou padrão possui uma quantidade conhecida de um determinado analito e essa quantidade é informada ao equipamento para que ele a use como referência. Ao calibrar um equipamento com este material, ele faz uma relação entre a quantidade informada previamente e a medição que ele obteve durante a calibração. A partir desses dados, ele calcula os resultados das amostras de controle e amostras de pacientes fazendo uma relação entre eles. Por exemplo, quando calibramos o parâmetro Glicose, usamos um padrão ou calibrador que possui quantidade conhecida do analito. O sistema armazena essa referência e a utiliza para calcular os resultados dos exames que são feitos após a calibração” explica Cristiano Cambraia, da equipe de Pós-Vendas da Labtest.

A diferença entre padrão e calibrador está relacionada à sua composição. O padrão geralmente é uma solução aquosa (matriz não proteica) e é específico para apenas um parâmetro. O calibrador possui uma matriz proteica e pode ser utilizado para calibrar um ou mais parâmetros. “Geralmente, os padrões são usados em equipamentos manuais ou semiautomáticos. Já os calibradores com matriz proteica são mais utilizados nos equipamentos automatizados e para calibração de enzimas em equipamentos semiautomáticos“, define Cambraia.

Materiais de Controle

Enquanto os calibradores atuam para ajustar o sistema, os controles têm a função de monitorar o sistema e avaliar a sua estabilidade. Esses materiais são comercializados na forma liofilizada e/ou prontos para uso. Os erros durante a sua preparação e armazenamento devem ser minimizados a partir do uso de água reagente, pipetas calibradas e armazenamento adequado para a obtenção dos parâmetros com maior exatidão.

As diferenças entre calibradores e controles estão, portanto, associadas a suas aplicações e todos os materiais devem ser apropriados para o método analítico a ser adotado.

É recomendado que os laboratórios utilizem o controle interno da qualidade em sua rotina e participem de um programa de avaliação externa da qualidade, onde será possível comparar a sua performance com outros laboratórios que utilizam os mesmos sistemas de análise.

Fonte: Labtest

Bactérias do intestino podem ser usadas para prever ocorrência de câncer colorretal

Bactérias do intestino podem ser usadas para prever ocorrência de câncer colorretal

Estudo identifica uma assinatura de 16 espécies microbianas capaz de predizer o câncer colorretal; resultados podem contribuir para criar exame preditivo válido para populações com diferentes culturas alimentares.

O microbioma, conjunto de microrganismos presentes no intestino, pode ser usado para prever a ocorrência do câncer colorretal  – o segundo tipo de tumor mais frequente em mulheres e o terceiro entre os homens.

Uma pesquisa feita por uma equipe internacional, com participação brasileira, identificou padrões no microbioma intestinal – que independem da cultura alimentar das populações estudadas – e detectou associação entre alterações nesse padrão e a ocorrência de câncer colorretal. A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de exames não invasivos capazes de prever a ocorrência da doença.

O estudo, publicado nesta segunda-feira (01/04) na revista Nature Medicine, tem como primeiro autor Andrew Maltez Thomas, doutor em Bioinformática pela Universidade de São Paulo (USP), e teve apoio da FAPESP por meio de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior, realizada na Universidade de Trento, na Itália.

Os pesquisadores combinaram análise de metagenômica, bioinformática e aprendizagem de máquina (com uso de inteligência artificial) para correlacionar a ocorrência do câncer colorretal com dados do microbioma de 969 pessoas da Alemanha, França, Itália, China, Japão, Canadá e Estados Unidos. Trata-se de um dos maiores e mais variados estudos sobre o tema.

Os resultados não só estabelecem conjuntos de microrganismos associados ao câncer colorretal em todas as populações estudadas, mas também indicam assinaturas no metabolismo microbiano (padrão de metabólitos produzidos pelos microrganismos) que também têm poder de prever a ocorrência da doença.

A análise rendeu ainda outros dois achados importantes. Um deles se refere a maior prevalência de bactérias comumente encontradas na boca e nas vias aéreas no intestino de pacientes com câncer colorretal. A outra descoberta indica a associação entre a doença e a presença de uma enzima microbiana que degrada a colina, um nutriente que faz parte do complexo B de vitaminas.

No estudo, pacientes com câncer colorretal apresentaram maior presença de bactérias da espécie Fusobacterium nucleatum em comparação com indivíduos saudáveis. Essa bactéria normalmente habita regiões da boca. Era esperado, até então, que o ambiente ácido do estômago fosse fatal para tais microrganismos.

“Há um aporte maior de espécies orais indo para o intestino em pacientes com câncer colorretal. Talvez essa migração cause inflamações no intestino, originando o tumor. No entanto, não sabemos ainda o real motivo de elas se transportarem para o intestino. Sabemos apenas que há uma associação entre a sua presença no intestino e o câncer colorretal. É algo que ainda precisa ser melhor entendido”, disse Thomas.

A detecção de maior abundância do gene da enzima microbiana colina-trimetil-liase (cutC) nas amostras fecais dos pacientes com câncer mostra uma possível ligação entre a microbiota e os resultados de estudos anteriores sobre a relação da doença com uma alimentação rica em gordura.

“Essa enzima degrada a colina, metabólito presente em dietas com altas concentrações de carne vermelha e de outros alimentos gordurosos. Após degradar a colina ela libera acetaldeído, uma conhecida substância carcinogênica”, disse Thomas.

No estudo, os pesquisadores analisaram dados sobre a composição e a abundância de todas as bactérias encontradas nas 969 amostras fecais. Para obter um método de análise mais simples, que possa ser usado amplamente em clínicas e hospitais, os pesquisadores conseguiram selecionar as bactérias com maior peso na análise.

“Com 16 espécies, obtivemos resultados comparáveis às análises feitas com todas as espécies. É um passo, portanto, na direção de se ter uma ferramenta diagnóstica simples, sem precisar sequenciar toda a microbiota e sem deixar de ter a precisão necessária”, disse Thomas.

Causa ou consequência

A relação entre microbiota do intestino e saúde humana é uma área de pesquisa que tem crescido, sobretudo nos últimos 10 anos. O novo estudo, no entanto, segue um conceito inovador de utilização de bactérias como marcadores de desenvolvimento de uma doença.

“O mais comum é buscar marcadores associados diretamente a células tumorais. Em nosso trabalho, o conceito é outro. A análise é feita a partir de alterações de um conjunto relativamente pequeno de bactérias dentro de um espectro de centenas de bactérias que estão no intestino e que podem indicar uma doença”, disse Emmanuel Dias-Neto, do Centro Internacional de Pesquisas (Cipe) no A.C.Camargo Cancer Center, também autor do artigo.

Com a análise de sequências de DNA obtidas da microbiota é possível descobrir quais bactérias estão presentes na microbiota de cada amostra, além de identificar a quantidade de cada uma das bactérias e variantes do genoma desses microrganismos que podem estar relacionadas com diferentes desfechos – como, por exemplo, a ocorrência ou risco aumentado de câncer colorretal.

No entanto, é preciso destacar que o estudo não revelou que uma microbiota alterada causa o câncer colorretal.

“Foi detectada uma associação, o que não implica necessariamente uma relação causal. A pergunta que fica é: são essas determinadas bactérias que estão provocando o câncer ou é o câncer que cria um ambiente diferente no duto colorretal e, assim, faz com que certas bactérias sejam favorecidas em relação a outras? Ainda não temos essa resposta, que será fundamental para que os resultados deste artigo possam futuramente ajudar no desenvolvimento de terapias para o tratamento do câncer colorretal”, disse João Carlos Setubal, coordenador do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Bioinformática da USP e outro autor do artigo. Setubal e Dias-Neto orientaram o doutorado de Thomas.

Análise computacional

Segundo os pesquisadores, esta é talvez a maior análise sobre câncer colorretal com dados de amostras fecais e com populações tão diversas. A equipe de pesquisadores analisou os dados de cinco estudos públicos com dados de outros dois estudos realizados pelos pesquisadores na Universidade de Trento.

Com as informações obtidas nos sete estudos, foi possível identificar enzimas, bactérias e como a microbiota é capaz de predizer a presença do câncer colorretal. Os dados de outros dois estudos, com mais 200 amostras, foram usados para validar os achados.

“O sequenciamento de DNA das amostras – cuja análise exige distinguir entre DNA da microbiota e DNA humano – foi uma forma de identificar e quantificar as espécies de microrganismos e seus genes presentes nessas amostras. Extraímos o DNA das amostras fecais e o sequenciamos. Depois, com métodos computacionais, analisamos os dados. Conseguimos identificar e quantificar quais espécies estavam presentes e qual era a abundância dos genes”, disse Thomas.

Por serem dados oriundos de estudos diferentes, os pesquisadores usaram métodos estatísticos sofisticados para analisá-los em conjunto.

“Empregamos análises estatísticas que são usadas para fazer meta-análise, e também foram utilizadas técnicas de aprendizado de máquina para compreendermos o quão preditivos são os resultados”, disse Thomas.

Além de validar os dados, o grupo de Nicola Segata, da Universidade de Trento e líder do projeto, teve seus resultados reforçados por outro estudo realizado no European Molecular Biology Laboratory (EMBL), com sede na Alemanha. Os cientistas do EMBL também estudaram a relação entre microbioma e câncer e tiveram artigo publicado na mesma edição da Nature Medicine.

“Ao longo da preparação dos artigos, trocamos dados e informações com o outro grupo, numa parceria que se mostrou muito importante para reforçar nossos achados. Apesar de usarmos técnicas de aprendizagem de máquina e métodos estatísticos diferentes chegamos ao mesmo resultado: que o microbioma intestinal é capaz de predizer a presença de câncer colorretal em diferentes populações e estudos”, disse Thomas. Com informações da Fapesp.

Fonte: Labnetwork
Publicado em:  02/04/2019

Análise de Talassemias Com Celltac Es MEK-7300

RDW-SD: Um parâmetro potencial para identificação de anemias.

Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital

A talassemia é uma doença sangüínea ou hemoglobinopatia, que é hematologicamente classificada como anemia hipocrômica microcítica com maior incidencia nos povos do mediterrâneo, que originaram grandes contingentes de imigrantes para o Brasil. Talassemia e anemia ferropriva têm sintomas clínicos semelhantes. Assim,  uma identificação mais rápida ajudaria o médico em seu diagnóstico. O analisador de hematologia Celltac Es MEK-7300 da Nihon Kohden possui o parâmetro RDW-SD. Um parametro eficaz para auxiliar nesse diagnóstico, aliado ao uso de duas agulhas que distribuem a amostra em suas respectivas camaras, reduzindo o arraste Carry Over, tornando seus resultados mais precisos.

Verificamos a eficácia do parâmetro RDW-SD do Celltac Es MEK-7300 como um parâmetro potencial para identificação de anemia, comparando contagens de células sanguíneas relacionadas com RBC e histogramas para talassemia e anemia ferropriva.

Então, encontramos diferença significativa no RDW-SD de pacientes com talassemia e anemia ferropriva enquanto o RDW-CV e histogramas não mostram diferenças significativas.

Para o rastreio de talassemia, o RDW-SD do Celltac Es MEK-7300 efetivamente fornece dados eficazes para um diagnóstico preciso do médico.

Como mostrado no Gráfico:

Nihon Kohden

 Fonte: Nihon Kohden

Hormônios: A importância para o Equilíbrio do Corpo

Os hormônios são substâncias extremamente importantes para o controle e bom funcionamento do organismo. Cada um possui um efeito específico que regula as várias funções do corpo humano, entre elas, crescimento, desenvolvimento, vida sexual e equilíbrio interno do corpo.

Todas as ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios ocorrem de forma tão natural e silenciosa a ponto de só se tornarem perceptíveis em caso de disfunções ou doenças que afetam a função da glândula, que passa a produzir a substância para mais ou para menos.

SISTEMA ENDÓCRINO

O sistema endócrino é responsável pela produção dos hormônios que são secretados no sangue. Eles percorrem o corpo até encontrar as células-alvo, aquelas nas quais vão agir. Por meio de receptores, se acoplam nessas células e iniciam suas funções de inibir ou estimular funções metabólicas.

São produzidos pelas glândulas que compõem o sistema endócrino, as principais são: hipotálamo, pineal, hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais, pâncreas e as glândulas sexuais (ovários e testículos). E os principais hormônios do corpo humano são: hormônio do crescimento (GH), antidiurético (ADH), tiroxina (T4), adrenalina, glucagon, insulina, estrogênio, progesterona, prolactina, testosterona.
O desequilíbrio hormonal frequentemente resulta em fadiga, depressão, estresse, falta de desejo sexual, alterações no humor, dificuldade para controlar o peso, problemas para dormir, entre muitos outros. Os estados de deficiência ou excesso podem provocar doenças que podem acarretar a morte.

ELES MEXEM COM O SEU HUMOR

A síndrome pré-menstrual, conhecida como tensão pré-menstrual, ou TPM, mostra com nitidez como essas substâncias podem mexer com o humor e o organismo. Sabe-se que 70% a 80% das mulheres percebem alterações no corpo e/ou no humor antes de menstruar. Ansiedade, choro fácil, aumento de apetite, retenção de líquidos e dor de cabeça são algumas das alterações enfrentadas pelas mulheres e relacionadas ao período. Tudo isso ocorre porque hormônios sexuais, como estrogênio ou estrógeno e progesterona, que atuam no sistema nervoso central, precisam ter sua produção reduzida para que a menstruação ocorra. Com a diminuição, algumas áreas do corpo passam a não ser atendidas por eles, o que gera alterações comportamentais.

Outro hormônio capaz de provocar importantes mudanças no comportamento é o cortisol. Com a função básica de preparar o corpo para situações de estresse – tanto emocional quanto físico – essa substância, quando em excesso, pode gerar euforia. No entanto, mesmo em um quadro de estresse crônico, o organismo é capaz de manter a regulação. A elevação do cortisol causada por estresse não tem capacidade, sozinha, de provocar doenças. Entretanto, ela pode ser prejudicial para quem já tem predisposição a alguma patologia, contribuindo para que o problema apareça. Pessoas com tendência a ter pressão alta, por exemplo, podem ficar mais suscetíveis à hipertensão quando o cortisol aumenta.

Hormônios produzidos na glândula tireoide, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), também podem acarretar mudanças de comportamento. A disfunção mais comum relacionada à tireoide é o hipotireoidismo, quando há queda na produção de seus hormônios. Ela provoca sonolência excessiva e comportamento depressivo, por isso, um procedimento de rotina em pacientes diagnosticados com depressão, é dosar os hormônios da tireoide.

ELES MEXEM COM O SEU APETITE

As conexões feitas pelo corpo para equilibrar apetite, fome e saciedade são extremamente complexas. São vários hormônios e neurotransmissores envolvidos nesse processo que, até hoje, não foi bem compreendido pela ciência. Mas há um consenso: a insulina, a grelina, o GLP-1, o GIP e a leptina são hormônios com atuação direta nesses aspectos.

A insulina regula o nível de glicose no sangue, e a alimentação é o principal estímulo para sua produção, que ocorre no pâncreas. Em excesso, ela pode aumentar o apetite e trazer problemas ao metabolismo.

A grelina, produzida pelo estômago, o GLP-1 e o GIP, produzidos pelo intestino, são responsáveis por enviar ao cérebro sinais para regular o apetite e a saciedade. Outro hormônio associado a fome, é a leptina, produzido pelo tecido adiposo que tem o papel de inibir o apetite. Artigos apontam um paradoxo no que diz respeito à produção desse hormônio: pessoas obesas têm altas concentrações da leptina que, em tese, deveria regular a quantidade de alimentos que é ingerida. Especula-se que alguns obesos tenham resistência à leptina, por isso não ficam saciados.

ELES MEXEM COM O SEU CORPO

O crescimento de uma criança e seus órgãos, a mudança corporal ou mesmo o aumento da massa muscular, também são comandados pelos hormônios.

GHhormônio do crescimento, é liberado em quantidades maiores até os 20 anos, atuando na cartilagem, na parte do tecido ósseo que ainda não está bem formada. Ele faz com que haja crescimento longitudinal dos ossos e também dos órgãos internos.

Os hormônios sexuais estrogênio ou estrógeno e testosterona também são responsáveis por mudanças físicas. O primeiro, responde pelas características femininas do corpo como o crescimento dos pelos, aumento das mamas e da bacia pélvica. Enquanto o segundo responde pelas características masculinas: aparecimento dos pelos, engrossamento da voz, aumento dos órgãos sexuais e produção dos espermatozoides pelos testículos. E em ambos os sexos, controla o desenvolvimento e força da massa muscular e equilíbrio da gordura, o ânimo em geral e a absorção do cálcio pelo organismo.

Produzida pelas glândulas suprarrenais (adrenais), a adrenalina é o hormônio que atua no sistema nervoso, sendo liberado em momento de tensão e estresse, desenvolvendo sua função de preparar o corpo para a ação de algo. Os efeitos mais comuns da adrenalina são: sudorese excessiva, contração dos vasos sanguíneos, taquicardia, aumento da pressão arterial e frequência respiratória.

A principal função do suor é resfriar o corpo, tentando assim regular a nossa temperatura. Quando a transpiração está exacerbada em função da atividade física intensa, entra em ação o ADH, hormônio antidiurético ou vasopressina que age evitando a perda de água regulando a retenção de água no organismo.

Fonte: Kasvi

Conheça as vantagens do Sistema de Automação Laboratorial

A automação laboratorial permite que o laboratório seja mais produtivo, além de diminuir a possibilidade de erros humanos na manipulação das amostras e consequentemente nos resultados. O investimento em tecnologias nos laboratórios também reduz os custos com insumos e reagentes

A automação laboratorial corresponde à adoção de tecnologia em diversos segmentos do laboratório com o intuito de tornar os procedimentos mais rápidos e mais confiáveis. Ou seja, por meio do uso da tecnologia, é possível transformar processos que até então eram realizados de forma manual em processos automatizados. Como consequência disso, há o aumento da produtividade, uma vez que um sistema robotizado consegue realizar em menos tempo aquilo que anteriormente era feito pelo operador.

Segundo Ronan Pereira, gerente de pós-vendas da Labtest, as vantagens de se investir em um sistema automatizado são muitas. “Além do aumento da produtividade do laboratório, há também um aumento da qualidade dos resultados. Como o processo não é manual, há menor interferência do operador e redução de erros de procedimentos. O custo para o laboratório também se torna mais competitivo, pois, quando se trabalha com técnicas manuais, é necessário mais mão de obra, e o consumo de reagentes e insumos também é maior”, explica. O investimento em automação laboratorial é, portanto, uma prática que garante a modernização dos laboratórios e adequação às tendências mercadológicas da área.

PAPEL DA AUTOMAÇÃO NAS FASES OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO

A adoção de um sistema de automação em um laboratório gera impactos positivos em todas as fases operacionais. Ronan Pereira explica que na fase pré-analítica, por exemplo, a automação pode ser adotada no sistema de cadastro do paciente e no preparo das amostras até a sua distribuição para as áreas analíticas – atualmente utilizados em laboratórios de grande volume. Com uso de softwares específicos, é possível criar um banco de dados que facilita os processos na fase seguinte.

Na fase analítica, é onde a automação se mostra mais  presente e resulta em ganhos mais evidentes em termos de produção para o laboratório. ” O laboratório ganha rapidez na execução de tarefas. A realização do teste de forma automatizada permite aos operadores o foco na interpretação dos resultados”, avalia Renata Regis, gerente de negócios da Labtest.

Por exemplo, com a utilização do Labmax 100, equipamento automático para testes bioquímicos e turbidimétricos, é possível a realização de até 100 testes por hora, com baixo consumo de reagente e menor volume de amostra – um ganho expressivo em produtividade e eficiência quando comparado aos testes realizados manualmente. Portanto, deixar de operar processos manuais para investir em um equipamento automático é a garantia de um melhor desempenho das análises e de economia para o laboratório.

Já na fase pós-analítica, a automação garante melhorias na liberação de resultados para o paciente. Há uma redução dos possíveis erros de transcrição, pois, quando feita manualmente, a liberação do resultado está sujeita à análise subjetiva do operador. Quando é automatizado, esse processo torna-se preciso. A velocidade da liberação dos resultados também é impactada devido à produtividade conquistada com a automação nas fases pré–analítica, analítica e pós-analítica. Assim, não só o laboratório sai ganhando, mas o paciente também, que recebe resultados confiáveis no menor tempo possível.

VALE A PENA INVESTIR EM AUTOMAÇÃO?

O investimento em um sistema de automação laboratorial gera vários benefícios para o laboratório, independente do porte. A primeira vantagem é a padronização da realização dos testes. Com uma interferência humana menor, a possibilidade de erros é reduzida se comparada aos equipamentos manuais ou semiautomáticos.

A segunda vantagem é a produtividade do laboratório, pois um sistema de automação garante que mais testes sejam realizados em menos tempo. Em terceiro lugar, há a redução de custos, já que os equipamentos automáticos permitem a utilização de uma menor quantidade de reagentes e insumos.

Agora que você já sabe as vantagens do sistema de automação laboratorial, conheça os equipamentos comercializados pela Labtest. Entre em contato com um dos nosso vendedores através do: [email protected].
Fonte: Labtest