Doação de sangue: 5 mitos e verdades
Doação de sangue: 5 mitos e verdades
Que todo mundo faz uma grande diferença na vida de várias pessoas simplesmente por fazer uma doação de sangue, você já sabe. Mas, o que talvez não saiba, é que existem muitos mitos relacionados a esse ato de solidariedade.
Devido à falta de informações e crendices, muita gente deixa de lado a possibilidade de ser um doador – problema que torna a escassez dos bancos ainda mais crítica, principalmente no inverno, quando o volume de doadores diminui.
Ao contrário de um pensamento bastante comum, a doação de sangue é permitida na maioria dos casos e não, você não sofrerá consequências negativas por doar um pouco do seu sangue a quem precisa dele para continuar a viver. Logo adiante, conheça os maiores mitos e verdades sobre esse grande ato voluntário.
BENEFÍCIOS ALÉM DE SALVAR VIDAS
A doação de sangue, além de, claro, ajudar muita gente que necessita de transfusão, gera vários benefícios a quem se dispõe a doar – variando de estado para estado. Veja exemplos:
- Meia-entrada em cinemas, teatros e shows
- Prioridade em consultas médicas e odontológicas do SUS
- Direito a atestado médico que justifique a ausência no trabalho
E fique tranquilo: doar sangue é super seguro. Todo o material usado, inclusive os kits, são estéreis, descartáveis e apirogênicos (ou seja, não causam febre). Além disso, você sempre passa por uma consulta antes de doar, em que são avaliadas suas condições clínicas.
Vamos às dúvidas:
1. Idosos podem doar sangue?
Sim! Desde 2013 o Ministério da Saúde instituiu que pessoas com idade entre 16 e 69 anos estão aptas a doarem sangue.
Porém, idosos entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
2. E quem tem piercing e tatuagem?
Sim! Porém, a exigência é que as doações sejam feitas a partir de um ano após ter feito a tatuagem mais recente.
Para as pessoas que usam piercing, o único impedimento é se o piercing for na boca. Afinal, essa área é muito mais vulnerável a infecções do que outras partes do corpo.
3. É possível contrair doenças transmissíveis durante a doação?
De jeito nenhum. Além de todo o material ser descartável, antes de qualquer pessoa doar é feito um teste chamado NAT para detectar doenças como HIV, Hepatite B e Hepatite C mesmo se a contaminação for recente.
4. Doar sangue faz emagrecer ou afinar o sangue?
De forma alguma: fazer doação de sangue não engrossa e nem afina o sangue, assim como não tem qualquer influência no peso da pessoa.
5. Gestantes e lactantes podem doar?
Infelizmente não, segundo recomendação do Ministério da Saúde.
No caso de lactantes, é preciso esperar um período de 12 meses (a partir da data do parto) para poder doar sangue.
Uma vez apto para doar, sua sessão de coleta será tranquila e durará em torno de 40 minutos. Depois, a bolsa de sangue é fracionada em componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas, plasma, crioprecipitado), liberados para uso somente após exames.
Mas, antes de agendar o seu horário, tenha em mente que:
- Você deve estar alimentado, nunca em jejum.
- Deve ter evitado alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.
- Deve ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
- Deve haver um intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra: de dois meses para homens e de três para as mulheres.