A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

Calibradores, padrões e controles são empregados em processos analíticos. Os primeiros transferem exatidão ao sistema e são utilizados para designar um valor numérico ao analito de interesse em amostras com valores desconhecidos, através das leituras ou respostas analíticas encontradas. Já os controles são empregados para avaliar a confiabilidade do processo analítico, tanto no que se refere à exatidão quanto à precisão, e é uma maneira de monitorar o desempenho do sistema analítico dentro do processo de Controle de Qualidade.

Um grande salto no desenvolvimento desses materiais foi a possibilidade de produzi-los em matrizes proteicas. Observou-se que preparações em matrizes aquosas não eram adequadas para sistemas automáticos. Isto ocorre, principalmente, devido a um efeito denominado efeito matriz.

A matriz é o meio físico-químico no qual os analitos de interesse estão dispersos. Identificou-se que os mesmos analitos, em diferentes matrizes, podem apresentar respostas analíticas distintas. Desta forma, para reduzir este efeito no sistema analítico, padrões, calibradores e controles devem ter uma matriz o mais semelhante possível à matriz das amostras a serem avaliadas.

Fonte: Labtest 

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

Calibradores, padrões e controles são empregados em processos analíticos. Os primeiros transferem exatidão ao sistema e são utilizados para designar um valor numérico ao analito de interesse em amostras com valores desconhecidos, através das leituras ou respostas analíticas encontradas. Já os controles são empregados para avaliar a confiabilidade do processo analítico, tanto no que se refere à exatidão quanto à precisão, e é uma maneira de monitorar o desempenho do sistema analítico dentro do processo de Controle de Qualidade.

Um grande salto no desenvolvimento desses materiais foi a possibilidade de produzi-los em matrizes proteicas. Observou-se que preparações em matrizes aquosas não eram adequadas para sistemas automáticos. Isto ocorre, principalmente, devido a um efeito denominado efeito matriz.

A matriz é o meio físico-químico no qual os analitos de interesse estão dispersos. Identificou-se que os mesmos analitos, em diferentes matrizes, podem apresentar respostas analíticas distintas. Desta forma, para reduzir este efeito no sistema analítico, padrões, calibradores e controles devem ter uma matriz o mais semelhante possível à matriz das amostras a serem avaliadas.

Fonte: Labtest

Controles e Calibradores: Conheça a importância desses materiais para um laboratório de Análises Clínicas

Controles e Calibradores: Conheça a importância desses materiais para um laboratório de Análises Clínicas

Imagem retirada do site da Labtest

Fundamentais para a gestão da qualidade da fase analítica nos laboratórios de análises clínicas, esses materiais também garantem credibilidade e confiabilidade nos procedimentos e exames realizados

O uso de equipamentos e produtos de qualidade são fatores que garantem os bons resultados de um laboratório de análises clínicas. Contudo, a performance dos sistemas utilizados deve ser constantemente medida e corrigida, para que o resultado do exame não contenha erro inaceitável. É por isso que existem os calibradores e os controles de qualidade, que são materiais usados para aferição e monitoramento desses atributos.

O calibrador, também chamado de padrão, é usado para transferir exatidão ao sistema analítico, ou seja, para ajustar a medição dos parâmetros para o mais próximo do valor real. Já os materiais de controle são usados no monitoramento da estabilidade do sistema analítico, avaliando a precisão e indicando necessidade de troca de reagentes, calibração, manutenção corretiva etc.

“O calibrador ou padrão possui uma quantidade conhecida de um determinado analito e essa quantidade é informada ao equipamento para que ele a use como referência. Ao calibrar um equipamento com este material, ele faz uma relação entre a quantidade informada previamente e a medição que ele obteve durante a calibração. A partir desses dados, ele calcula os resultados das amostras de controle e amostras de pacientes fazendo uma relação entre eles. Por exemplo, quando calibramos o parâmetro Glicose, usamos um padrão ou calibrador que possui quantidade conhecida do analito. O sistema armazena essa referência e a utiliza para calcular os resultados dos exames que são feitos após a calibração” explica Cristiano Cambraia, da equipe de Pós-Vendas da Labtest.

A diferença entre padrão e calibrador está relacionada à sua composição. O padrão geralmente é uma solução aquosa (matriz não proteica) e é específico para apenas um parâmetro. O calibrador possui uma matriz proteica e pode ser utilizado para calibrar um ou mais parâmetros. “Geralmente, os padrões são usados em equipamentos manuais ou semiautomáticos. Já os calibradores com matriz proteica são mais utilizados nos equipamentos automatizados e para calibração de enzimas em equipamentos semiautomáticos“, define Cambraia.

Materiais de Controle

Enquanto os calibradores atuam para ajustar o sistema, os controles têm a função de monitorar o sistema e avaliar a sua estabilidade. Esses materiais são comercializados na forma liofilizada e/ou prontos para uso. Os erros durante a sua preparação e armazenamento devem ser minimizados a partir do uso de água reagente, pipetas calibradas e armazenamento adequado para a obtenção dos parâmetros com maior exatidão.

As diferenças entre calibradores e controles estão, portanto, associadas a suas aplicações e todos os materiais devem ser apropriados para o método analítico a ser adotado.

É recomendado que os laboratórios utilizem o controle interno da qualidade em sua rotina e participem de um programa de avaliação externa da qualidade, onde será possível comparar a sua performance com outros laboratórios que utilizam os mesmos sistemas de análise.

Fonte: Labtest