Autor: Jessyca Silva
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, estima-se que haja 11.540 novos casos de leucemia por ano, entre 2023 e 2025. A leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais comuns no Brasil, quando excluídos os tumores de pele não melanoma.
A leucemia é um tipo de câncer nos glóbulos brancos, normalmente sem causa conhecida. Ela faz com que células doentes se acumulem na medula óssea e tomem o lugar das células do sangue que são saudáveis.
A medula óssea é a responsável pela produção das células que dão origem aos glóbulos brancos, que são os leucócitos, aos glóbulos vermelhos, que são as hemácias ou eritrócitos e as plaquetas. Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células saudáveis. Dessa forma, as células saudáveis do sangue na medula óssea vão sendo substituídas por células cancerosas anormais.
Existem mais de 12 tipos de leucemia, tendo como principais, quatro tipos primários, são elas: leucemia mielóide aguda (LMA), leucemia mielóide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (LLC).
Nas leucemias agudas, há um crescimento rápido e desordenado dos glóbulos brancos, gerando um acúmulo de células imaturas, chamadas blastos, e a doença se agrava em um curto intervalo de tempo.
Nas leucemias crônicas, também ocorre a multiplicação desordenada dos glóbulos brancos, mas a progressão é lenta, podendo levar meses ou até anos para se agravar. No início da doença, as células leucêmicas ainda conseguem desempenhar parte das funções dos glóbulos brancos normais. A doença geralmente é descoberta em exames de sangue de rotina.
O diagnóstico é baseado na avaliação do sangue periférico e da medula óssea. A presença de 20% ou mais de blastos no aspirado da medula óssea é um dos critérios para definição da leucemia e auxilia na diferenciação entre seus subtipos.
A seguir, descreveremos os principais exames utilizados no diagnóstico da doença:
– Hemograma: principal exame de triagem, que, expõe o aumento ou diminuição dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, plaquetas e a presença de Blastos;
– Microscopia sanguínea medular – Mielograma: apresenta hipercelularidade medular devido ao aumento do número de Blastos;
– Imunofenotipagem: consiste na pesquisa de marcadores de membrana ou citoplasma por meio da citometria de fluxo, considerado padrão-ouro na diferenciação entre linhagem mieloides e linfoide.
– Análise citogenética e molecular: apresenta a anormalidade presente no clone leucêmico e, de acordo com seus resultados, define o tratamento e prognóstico dos pacientes.
A Centerlab, em parceria com a Nihon Kohden, possuem uma linha completa de equipamentos hematológicos. O Celltac G MEK-9100K e Celltack G+ MEK-9200 são analisadores de alta performance que oferecem resultados precisos e rápidos para a contagem e classificação das células sanguíneas. O destaque principal dos analisadores está nas tecnologias DynaHelix Flow e DynaScatter Laser que permitem a contagem diferencial em cinco partes, além da capacidade de identificar bastões e reticulócitos.
A tecnologia DynaHelix Flow utiliza um fluxo de invólucro e giratório para contar células sanguíneas com precisão. Esta tecnologia exclusiva reduz a “reentrada” das células sanguíneas após a passagem pela abertura de contagem porque o fluxo giratório empurra as células para o caminho de drenagem. Isso é muito eficaz, especialmente para amostras de baixo volume celular.
Figura 1 : Tecnologia DynaHelix Flow
A tecnologia DynaHelix Flow utiliza um fluxo de invólucro e giratório para contar células sanguíneas com precisão. Esta tecnologia exclusiva reduz a “reentrada” das células sanguíneas após a passagem pela abertura de contagem porque o fluxo giratório empurra as células para o caminho de drenagem. Isso é muito eficaz, especialmente para amostras de baixo volume celular.
Figura 2 : Tecnologia DynaScatter Laser
A tecnologia DynaScatter Laser foi inicialmente desenvolvida para Diff de 5 partes, com apenas uma fonte de laser. No Celltac G+, um laser azul de 488 nm foi recentemente integrado à tecnologia para medição dos reticulócitos.
Os resultados podem ser analisados graficamente através do Scattergram. Três parâmetros podem ser observados, são eles: tamanho, complexidade e granularidade.
Figura 3 : Matriz tridimensional
Figura 4 : Análise de resultado – Scattergram
Figura 5 : Celltac G+ MEK – 9200
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REFERÊNCIAS
- INCA, Instituto Nacional do Câncer. Disponível em <www.inca.gov.br/> Acesso em 15 de Abril de 2025.
- Fundação do Câncer. Disponível em <www.cancer.org.br/ >Acesso em 17 de Abril de 2025.
- NIHON KOHDEN .Disponível< https://br.nihonkohden.com/pt-br/products/invitro-diagnostics/5part-diff-hematology-analyzers/celltac-g-mek-9100> Acesso em 16 de Abril de 2025.
- NIHON KOHDEN. Disponível em < https://br.nihonkohden.com/pt-br/products/invitro-diagnostics/5part-diff-hematology-analyzers/celltac-g-mek-9200> Acesso em 22 de Abril de 2025.