Como ter inteligência emocional no trabalho
Quem nunca ficou à beira das lágrimas em uma situação que exigia controle das sensações ou com os nervos à flor da pele, difíceis de administrar? Essa impressão de falta de domínios dos nossos impulsos e sentimentos tem tudo a ver com inteligência emocional. Inclusive inteligência emocional no trabalho.
Tudo começa quando o lado do nosso cérebro que lida com as emoções funciona mais rápido que o racional, o que, na prática, significa que no calor da situação a nossa razão demora mais pra processar e analisar o fato.
Diante de cenários como esse, a inteligência emocional – termo que ficou mais popular a partir dos anos 1990 com o livro do escritor Daniel Goleman – vem como uma possibilidade das pessoas aprenderem a lidar com as próprias emoções, usufruindo-as em benefício próprio. Isso também vale para compreender os sentimentos e atitudes do outro.
Essa gestão das emoções se mostra ainda mais importante em uma época como a que vivemos. Para isso, é preciso tentar conciliar o lado emocional e com o racional do cérebro a fim de neutralizar sentimentos negativos. Afinal, eles produzem comportamentos destrutivos, enquanto emoções positivas geram os resultados que você deseja.
COMO POR EM PRÁTICA A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
1. Conheça suas próprias emoções
Sem pressa aqui, o primeiro e essencial passo é se conhecer, analisando suas emoções e suas ações de resposta a estímulos.
Uma dica é fazer um diário dessas observações e refletir profundamente a respeito.
2. Controle essas emoções
Enxergar o lado bom das coisas não é necessariamente ser otimista, mas não deixar o pessimismo dominar o momento.
Por isso, quando passar por eventos estressantes, de pressão e que sejam gatilho para a ansiedade, respire fundo. Literalmente. E tente controlar suas emoções para permanecer na direção certa da solução do problema, o que será fundamental no alcance do equilíbrio de que falamos.
Se puder e precisar, encontre antes alguma distração ou uma atividade prazerosa para canalizar sua ansiedade.
Lembre-se: tudo na vida tem uma saída. Basta encontrá-la.
3. Tenha empatia
Quando você aprende a se colocar no lugar do outro, você passa a reconhecer as emoções das pessoas e entender melhor porque Fulano e Beltrano agem assim e assado. Dessa forma, nos tornamos mais abertos, sensíveis e com uma autoavaliação mais afiada.
4. Aprenda a se relacionar interpessoalmente
Ao manter boas relações interpessoais, você também caminha em direção à inteligência emocional no trabalho. Afinal, guiando as suas emoções e as dos outros, você criará um ambiente positivo ao seu redor, melhorando a qualidade de vida (e de trabalho) para todos.
AS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
Entre dias sob pressão, reuniões, prazos apertados e demandas que nunca acabam, o segredo é aplicar esses ensinamentos sobre inteligência emocional no trabalho.
Conheça abaixo algumas das principais vantagens que você irá conquistar ao desenvolver o seu equilíbrio mental:
- Diminuição do estresse e da ansiedade
- Menos conflitos nos relacionamentos
- Aumento da empatia
- Maior clareza nos objetivos e ações
- Tomadas de decisões mais fáceis e tranquilas
- Tempo e produtividade melhor administrados
- Mais autoestima e confiança
- Melhor visão do futuro
- Aumento do senso de responsabilidade
Além disso, não é novidade que pessoas com inteligência emocional no trabalho ganham destaque em seus ambientes corporativos. Afinal, empresas costumam valorizar quem sabe lidar bem com seus sentimentos e se relacionar de forma positiva, seja entre os colegas e com fornecedores e clientes.
No best-seller de Daniel Goleman, “Inteligência emocional”, um conceito foi bastante popularizado entre as empresas: profissionais com um quociente de inteligência emocional desenvolvido estão mais aptos a liderar do que aqueles que apresentam alto quociente de inteligência e mais aptidões técnicas, mas são menos hábeis emocionalmente.
Fonte: Labtest