por CenterLab | mar 25, 2025 | Uncategorized
Autora: Jessyca Silva
Imagine um diagnóstico rápido, preciso e ao alcance das mãos. Com os avanços da tecnologia médica, os testes Point-of-Care (POC) revolucionam a forma como os profissionais de saúde tomam decisões, permitindo intervenções mais ágeis e eficazes.
Os testes POC são caracterizados por sua capacidade de fornecer resultados rápidos e precisos no local de atendimento, sem a necessidade de enviar amostras para laboratórios externos. Isso significa que os profissionais podem tomar decisões sobre as intervenções imediatas, reduzindo o tempo de espera e promovendo uma assistência mais eficiente, personalizada e centrada no paciente.
Dentre as metodologias disponíveis para testes POC, neste boletim abordaremos a imunofluorescência direta.
Baseia-se em uma técnica de imunoensaio de fluorescência em amostras de sangue total, soro e plasma humanos, utilizando um antígeno marcado com fluorescência que se liga aos anticorpos IgM/IgG formando assim os complexos imunológicos. A imunofluorecência direta é mais adequada para análises rápidas e simples de antígenos conhecidos, nas quais um único marcador é suficiente.

Fonte: https://www.scielo.br/j/abd/a/MTFwJfDtGwdGSpRgjWG4wty/?
Diferente de outras metodologias, como ELISA ou imunocromatografia, a imunofluorescência direta oferece maior sensibilidade e especificidade, permitindo a detecção de biomarcadores em níveis mais baixos. Além disso, sua aplicação em testes rápidos viabiliza um diagnóstico precoce e mais confiável.
O equipamento Finecare permite a realização de testes por imunofluorescência e conta com uma vasta lista de marcadores que podem ser analisados.
– Inflamatório: Procalcitonina, PCR, (hsPCR+PCR);
– Coagulação: One Step D-Dímero, D-Dímero;
– Cardíaco: One Step NT-pro Bnp, NT-pro-BNP, BNP, Troponina I, CK-MB massa, Troponina I**, CK-MB massa**, Mioglobina**, Mioglobina, One Step TroponinaT;
– Tumoral: AFP, PSA Total, CEA, PSA Livre;
– Metabólito: HbA1c;
– Renal: Cistatina C, NGAL, Microalbumina;
– Doenças Infecciosas: SARS-CoV-2 IgM/IgG, SARS-CoV-2 Antígeno, SARS-CoV Anticorpo RBD;
– Ósseo: Vitamina D;
– Hormônios: β-HCG, FSH, LH;
– Hormônios: T3, T4, TSH, Cortisol.
Além de oferecer resultados ágeis e facilitar o acesso ao diagnóstico, essa tecnologia requer pequenas quantidades de amostra, melhora a qualidade do atendimento e proporciona maior precisão no monitoramento da condição clínica do paciente.
A Centerlab, comprometida com a inovação e a excelência diagnóstica, disponibiliza os analisadores Finecare, que combinam tecnologia de ponta e precisão nos testes Point of Care.
Finecare FIA Meter II Plus SE

Finecare FIA Meter Plus

Imagine um diagnóstico rápido, preciso e ao alcance das mãos. Com os avanços da tecnologia médica, os testes Point-of-Care (POC) revolucionam a forma como os profissionais de saúde tomam decisões, permitindo intervenções mais ágeis e eficazes.
A seguir, compartilhamos um relato de um de nossos clientes que adquiriram recentemente nossos equipamentos. Este depoimento reflete sua experiência óbvia com os produtos e a maneira como eles têm impacto
positivo em suas operações. Agradecemos à CLÍNICA EM FORMA – ESTÉTICA E SAÚDE INTEGRATIVA pela confiança e pelo feedback sincero, que nos incentiva a continuar oferecendo soluções de alta qualidade no apoio ao diagnóstico.
A inovação na saúde integrativa já é uma realidade! Há algum tempo, eu buscava um equipamento que atendesse às minhas necessidades dentro da consulta farmacêutica, proporcionando praticidade, agilidade e segurança nos resultados — tanto para mim quanto para o paciente.
Com a implementação do Finecare Plus, os benefícios foram muito além da praticidade e agilidade. Houve uma valorização significativa da consulta, um direcionamento mais preciso e adequado para a abordagem a ser seguida com o paciente, além de um aumento no faturamento. Isso ocorreu tanto pela realização dos exames diretamente na clínica quanto pela adesão mais rápida e segura dos pacientes aos tratamentos propostos.
Além disso, as terapias injetáveis passaram a ser aplicadas de forma mais eficaz, baseadas nos resultados dos exames, o que possibilitou diagnósticos mais completos e personalizados. Com essa evolução, clínicas e profissionais da saúde podem oferecer atendimentos mais assertivos, promovendo uma experiência de cuidado mais humanizada.
A tendência é que a saúde integrativa continue crescendo, tornando-se cada vez mais acessível e essencial para quem busca bem-estar de forma abrangente e inovadora.
Dra Maiara Rodrigues
Farmacêutica Integrativa e Esteta
Especialista em fisiologia Hormonal e Metabolica
Mestre em Medicina estética
Membro do Grupo Técnico de farmacêuticos estetas do CRF-ES
Referências:
– https://www.scielo.br/j/abd/a/MTFwJfDtGwdGSpRgjWG4wty/?format=pdf, acesso em 11/03/2025.
A ciência por trás dos testes rápidos: como eles são desenvolvidos e validados, acessado em 12/03/2025 https://celer.ind.br/blog/
Valéria Aoki, Joaquim X. Sousa Jr, Lígia M. I. Fukumori, Alexandre M. Périgo, Elder L. Freitas, Zilda N. P. Oliveira, Imunofluorescência direta e indireta – Direct and indirect immunofluorescence, acessado em 12/03/2025 https://www.scielo.br/j/abd/a/MTFwJfDtGwdGSpRgjWG4wty/?format=pdf
TELELAB; Diagnóstico de Hepatites Virais: Aula 2 – Testes Rápidos; Ministério da Saúde; Secretaria de vigilância em saúde; Universidade Federal de Santa Catarina, acesso em 12/03/2025 https://qualitr.paginas.ufsc.br/files/2018/08/manual_tecnico_hepatites_08_2018_web.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 302, de 13 de outubro de 2005 Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Acesso em 12/03/2025
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/5919009/RDC_302_2005_COMP.pdf/bf588e7a-b943-4334-aa70-c0ea690bc79f. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Acesso em 12/03/2025 .
por CenterLab | fev 19, 2025 | Uncategorized
Autor: Pedro Thadeu Rocha Salles
A hemoglobina é uma proteína globular presente nos eritrócitos (glóbulos vermelhos), sendo responsável pela coloração vermelha do sangue. Sua principal função é o transporte de gases pelo organismo, captando oxigênio nos pulmões e distribuindo-o para os tecidos, além de remover o dióxido de carbono das células e levá-lo de volta aos pulmões para ser eliminado.
A hemoglobina é composta por quatro subunidades, cada uma formada por uma cadeia polipeptídica (globina) e um grupo heme, que contém um átomo de ferro. Esse ferro é essencial para a ligação e o transporte do oxigênio.
A hemoglobina A (HbA) é a fração predominante em adultos saudáveis, representando aproximadamente 95% a 97% da hemoglobina total. Dentro da HbA, existem diferentes frações:
– HbA – Representa cerca de 90% da HbA e não está ligada a carboidratos.
– HbA₁ – Corresponde a 5% a 7% da HbA e está ligada a carboidratos, sendo denominada hemoglobina glicada (Ghb), importante para o monitoramento do controle glicêmico.
– HbA₂ – Responde por aproximadamente 2% da hemoglobina total e contém cadeias delta (δ) em vez de beta (β).
A fração HbA tem grande importância clínica, pois suas subfrações são usadas no diagnóstico e acompanhamento de distúrbios metabólicos, como a diabetes mellitus. Entre essas subfrações, destacam-se:
– A1ab: Faz parte da hemoglobina glicada HbA e inclui hemoglobinas modificadas por ligações com diferentes carboidratos. A HbA1b, por exemplo, está associada a carboidratos de estrutura ainda não completamente identificada.
– La1c (Lábil): É a forma instável da hemoglobina glicada. Ela se forma quando a glicose se liga ao grupo Nterminal da valina na cadeia beta da hemoglobina adulta (HbA), originando inicialmente uma base de Schiff instável, conhecida como hemoglobina lábil. Essa forma reflete variações agudas da glicose, sendo um estágio transitório antes da conversão para a forma estável. Além disso, a presença da hemoglobina lábil pode atuar como um fator interferente nos resultados da dosagem de HbA1c, impactando a precisão das medições laboratoriais.
– SA1c (Estável): É a forma estável da hemoglobina glicada. Conforme os eritrócitos circulam, a estrutura passa por uma reação chamada rearranjo de Amadori, tornando-se uma cetoamina estável, sendo essa a fração HbA1c, amplamente utilizada no controle da glicemia.
A hemoglobina fetal (HbF) é uma forma especial de hemoglobina predominante em fetos e recém-nascidos. Sua principal função é facilitar a transferência de oxigênio da mãe para o bebê, pois apresenta uma afinidade maior pelo oxigênio do que a hemoglobina adulta (HbA). Com o crescimento da criança, a HbF é gradualmente substituída pela HbA. No entanto, em algumas condições genéticas e hematológicas,
como talassemias e anemia falciforme, os níveis de HbF podem permanecer elevados.

Devido à sua importância clínica, a hemoglobina e suas frações têm sido amplamente estudadas, resultando no desenvolvimento de diversos métodos laboratoriais para a quantificação da HbA1c, como a Cromatografía Líquida de Alta Performance (HPLC), imunoensaios turbidimétricos e eletroforese, entre outros. A escolha do método ideal deve considerar a relação custo-benefício, bem como suas características analíticas, incluindo o registro junto à ANVISA e a certificação pelo NGSP (National Glycohemoglobin Standardization Program).
Entre os métodos certificados, destacam-se o imunoensaio turbidimétrico e o HPLC por troca catiônica, que oferecem maior precisão e confiabilidade na análise dos níveis de HbA1c.
Embora seja uma técnica amplamente utilizada, a turbidimetria não permite a identificação das diferentes frações da hemoglobina em um único ensaio, fornecendo informações apenas sobre um parâmetro por vez. Isso pode dificultar a análise global e a distinção de interferências entre as frações da hemoglobina, limitando sua aplicação principalmente ao monitoramento geral da glicemia.
Por outro lado, o HPLC oferece uma visão mais abrangente do perfil da hemoglobina, permitindo a detecção de variantes patológicas e suas possíveis interferências, o que o torna uma ferramenta valiosa tanto para o diagnóstico quanto para o monitoramento clínico.
No entanto, estudos que compararam as duas metodologias demonstraram uma boa correlação e concordância entre elas (r = 0,978, p < 0,001), desde que respeitadas suas limitações e considerando exclusivamente a análise da HbA1c. Além disso, não foram observadas diferenças sistemáticas ou proporcionais entre os métodos, reforçando sua aplicabilidade clínica.

Como solução eficiente para automação de exames de HbA1c, o método HPLC se destaca com os modelos HB- 20 e HB-100 da linha Vercentra, fornecidos pela Centerlab. Esses equipamentos oferecem alta produtividade e eficiência, incorporando um método rastreável ao IFCC/NGSP, garantindo a precisão e padronização dos resultados.
Figura 2: HB-20 e HB-100
HB-20

HB-100

Fonte: https://www.centerlab.com/vercentra?_q=vercentra&map=ft
Bibliografias:
Moreira RO, Papelbaum M, Appolinario JC, Matos AG, Coutinho WF, Meirelles RMR, et al.. Diabetes mellitus e depressão: uma revisão sistemática. Arq Bras Endocrinol Metab [Internet]. 2003Feb;47(1):19–29. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27302003000100005
Muzy, Jéssica et al. Prevalência de diabetes mellitus e suas complicações e caracterização das lacunas na atenção à saúde a partir da triangulação de pesquisas. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 37, n. 5 [Acessado 17 Setembro 2024] , e00076120. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00076120>. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00076120
Sumita NM, Andriolo A. Importância da hemoglobina glicada no controle do diabetes mellitus e na avaliação de risco das complicações crônicas. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2008Jun;44(3):169–74. Available from: https://doi.org/10.1590/S1676-24442008000300003
Bem AF de, Kunde J. A importância da determinação da hemoglobina glicada no monitoramento das complicações crônicas do diabetes mellitus. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2006Jun;42(3):185–91. Available from: https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300007
Schiaveto, E. C., Vidotto, A., Siqueira, F. A. M., Naoum, P. C., Fett-Conte, A. C., & Bonini-Domingos, C. R.. (2002). Hemoglobina Köln diagnosticada em programa de triagem neonatal em São José do Rio Preto, SP. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 24(1), 41–44. https://doi.org/10.1590/S1516-84842002000100008
Melo, L. M. S., Siqueira, F. A. M., Conte, A. C. F., & Domingos, C. R. B.. (2008). Rastreamento de hemoglobinas variantes e talassemias com associação de métodos de diagnóstico. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 30(1), 12–17. https://doi.org/10.1590/S1516-84842008000100006
Goyal R, Sardana V. Labile Hemoglobin – A Biochemical Entity. J Clin Exp Invest. 2020;11(1):em00732. https://doi.org/10.5799/jcei/6340
Costa, R. M., Pina, A. P., de Carvalho, A. S., Tunes, U. da R., & Tunes, R. S. (2020). USO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS – REVISÃO DE LITERATURA USE OF GLYCATED HEMOGLOBIN IN THE DIAGNOSIS OF DIABETES MELLITUS – LITERATURE REVIEW. Revista Da Faculdade De Odontologia Da Univeridade Federal Da Bahia, 50(1), 79–87. https://doi.org/10.9771/revfo.v50i1.3712
por CenterLab | jan 14, 2025 | Uncategorized
Você sabia?
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), aproximadamente 70% a 80% dos diagnósticos médicos são baseados em informações provenientes de exames laboratoriais.
Assim, o laboratório de análises clínicas exerce papel fundamental na área da saúde, sempre buscando propostas de melhorias no setor e auxiliando nas decisões terapêuticas e diagnósticas.
Embora os exames laboratoriais tenham como objetivo fornecer resultados precisos, é importante destacar que fatores externos, muitas vezes fora do controle do laboratório, podem influenciar os resultados, gerando variações em relação aos valores reais. São eles os erros pré-analíticos.
Além dos erros pré-analíticos, que representam cerca de 70%, temos também os erros analíticos, que ocorrem durante a medição das amostras nos equipamentos e ainda os pós-analíticos, que são aqueles erros que acontecem na fase final do processo de análise de um exame de laboratório.
Para minimizar, ou até mesmo evitar esses erros, os laboratórios seguem normas rigorosas, como por exemplo a recente RDC 786/2023 que estabelece os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos, utilizam também programas especializados de controle de qualidade interno e externo (ensaio de proficiência), aliados a metodologias de ponta.
E falando em metodologias inovadoras, destacamos a Química Seca, uma tecnologia avançada disponível no mercado.
A química seca é uma técnica analítica que possibilita a realização de exames laboratoriais de maneira rápida e precisa, utilizando reagentes sólidos. Para isso, emprega-se um pequeno slide, composto por camadas de reagentes sólidos, filtros e membranas. Quando uma amostra biológica entra em contato com essas camadas do slide, ocorre a reação química, que é medida pelo sistema.
A química líquida é uma metodologia que estima o nível de um analito em solução, uma vez que se baseia no princípio de que os materiais absorvem a luz de determinado comprimento de onda à medida que ela passa pela solução. Esse método é a espectrofotometria, que consiste em realizar a medição da cor em uma solução, determinando a quantidade de luz absorvida no espectro ultravioleta, infravermelho ou visível, sendo amplamente utilizada na medicina laboratorial.
Fonte: A autora: Jessyca Silva
Com o compromisso de sempre oferecer inovações aos nossos clientes, a Centerlab apresenta a moderna metodologia de análises clínicas por química seca, fornecida pela FUJIFILM BRASIL o equipamento Nx600.
Fonte: https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/in-vitro-diagnostics/chemical-analysis/dri-chemnx600
O DRI-CHEM NX 600 é equipado com recursos e especificações avançadas que garantem resultados precisos e confiáveis. Ele oferece uma ampla gama de testes, incluindo química de rotina, eletrólitos, enzimas e proteínas específicas. O analisador tem um sistema óptico de alto desempenho que fornece medições precisas e elimina a necessidade de calibração manual, podendo ser utilizado na medicina humana e veterinária.
Como um analisador de química clínica totalmente automatizado, o DRI-CHEM NX 600 oferece inúmeros benefícios para profissionais de saúde e instalações. Sua operação automatizada reduz o risco de erro humano e aumenta a eficiência no laboratório. O analisador também tem um tempo de resposta rápido, permitindo diagnósticos rápidos e decisões de tratamento. Além disso, requer manutenção mínima, economizando tempo e recursos para os usuários.
Para maiores informações, consulte um dos nossos vendedores em: vendas@centerlab.com.br
Referências:
https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/in-vitro-diagnostics/chemical-analysis/dri-chem-nx600
Guimarães AC, Wolfart M, Brisolara MLL, Dani C. O laboratório clínico e os erros pré-analíticos. Revista HCPA. 2011; 31(1):66-72. Vieira KF, Shitara ES, Mendes ME, Sumita NM. A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos. J Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [revista em Internet] 2011 Jun. [acesso 07 de janeiro de 2025]. Disponível
https://www.rbac.org.br/artigos/comparacao-dos-interferentes-nas-metodologias-de-quimica-liquida-e-quimica-seca-na-fase-pre-analitica-dosexames-laboratoriais/
por CenterLab | dez 10, 2024 | Uncategorized
Durante a gravidez são realizados diferentes exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe. Esse acompanhamento é conhecido como pré-natal e é feito pelo médico obstetra desde a
gestação ao período pós-parto, o puerpério. A mulher grávida deve iniciar o pré-natal tão logo descubra ou desconfie que esteja grávida, preferencialmente até a 12ª semana de gestação.
Os principais exames a serem realizados durante o pré-natal são:
– Tipagem sanguínea e fator Rh: identifica seu tipo de sangue. Se a gestante tem Rh negativo e o pai do bebê tem Rh positivo, ela deve fazer um outro exame durante o pré-natal, o Coombs Indireto. Após o nascimento, caso o bebê tenha Rh positivo, a mulher deverá tomar uma vacina em até 3 dias após o parto, para evitar problemas na próxima gestação. Você tem direito a essa vacina pelo SUS;
– Hemograma: identifica problemas como, por exemplo, anemia (falta de ferro no sangue), que é comum na gravidez e deve ser tratada;
– Eletroforese de hemoglobina: identifica a doença falciforme ou a talassemia, que são hereditárias e requerem cuidados especiais na gravidez;
– Glicemia: mede a quantidade de açúcar no sangue. Se estiver alta, pode indicar diabetes, que deve ser cuidada com dieta, atividade física e uso de medicamentos;
– Exame de urina e urocultura: identificam a presença de infecção urinária, que deve ser tratada ainda durante o pré-natal;
– Teste rápido de sífilis e VDRL: identificam a sífilis, doença sexualmente transmissível que pode passar da gestante para o bebê durante a gravidez. Em caso de teste positivo, a gestante e seu parceiro devem ser
tratados o mais rápido possível;
– Testes de HIV: identificam o vírus causador da aids, doença que compromete o sistema de defesa do organismo, provocando a perda da resistência e da proteção contra outras doenças. Pode ser transmitido da
mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a chance de a mulher e seu bebê ficarem saudáveis;
– Testes para hepatite B (AgHBs): identificam o vírus da hepatite B, que pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez. Caso você tenha o vírus, seu bebê poderá ser protegido se receber a vacina e a
imunoglobulina para hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto;
– Teste rápido para hepatite C (anti-HCV): identifica o contato prévio com o vírus da hepatite C, que deve ser confirmado por um outro exame (HCV-RNA);
– Reação para toxoplasmose: verifica a presença de imunidade ou infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode ser transmitido pelo contato com o solo contaminado, consumo de carnes
malcozidas ou higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou contato desprotegido com fezes de gatos infectados. A toxoplasmose é uma doença infecciosa que aumenta o risco de malformações fetais e
abortamento. O exame também deve ser repetido no segundo e no terceiro trimestres;
– Reação para rubéola: a rubéola é uma infecção viral que provoca complicações como abortamento e natimorto, aumenta o risco de malformações congênitas, entre elas perda auditiva, problemas cardíacos e
lesões oculares;
– Citomegalovírus: valia a presença de infecções pelo Citomegalovírus, que pode causar problemas no feto, como comprometimento auditivo, de visão ou atraso no desenvolvimento intelectual. O exame deve ser
realizado novamente no segundo e no terceiro trimestres.
2° trimestre
Os seguintes exames devem ser repetidos no segundo trimestre:
– Hemograma completo;
– Sorologia para HIV;
– Reação para toxoplasmose;
– Reação para rubéola;
– Hepatite B e C e citomegalovírus;
– Urina.
3° trimestre
No terceiro trimestre, são, da mesma forma, repetidos os exames de sorologia para HIV, reação para toxoplasmose e rubéola, hepatite, urina e fezes. Outros exames necessários no período incluem:
– Glicemia:entre a 24ª e a 28ª semana é mais comum surgir diabetes gestacional;
– Bactéria estreptococo B:detecta a presença da bactéria estreptococo B, que pode ser transmitida para o bebê durante o parto normal e pode causar pneumonia ou meningite.
Acompanhar a saúde durante a gestação é essencial para segurança da mãe e do bebê. Para isso, é importante conhecer e realizar os exames do pré-natal.
Além dos testes rápidos a Centerlab agora possui linha para exames de quimioluminescência para realização dos testes imunológicos.
A linha Vercentra traz analisadores de bancada com reagentes utilizando éster de acridina como marcador. Garantindo alta especificidade, eficiência e otimização do processamento dos testes.
VERCENTRA CS-1500
– Quimioluminescência direta marcada com éster de acridina;
– Produtividade de até 120 testes/hora;
– 24 posições de amostra com função STAT;
– 15 posições refrigeradas de reagentes (2-8ºC);
– Capacidade de até 130 cubetas para carregamento contínuo.

VERCENTRA CS-3000
– Quimioluminescência direta marcada com éster de acridina;
– Produtividade de até 240 testes/hora;
– 96 posições de amostra com função STAT;
– 24 posições refrigeradas de reagentes (2-8ºC);
– Capacidade de até 1000 cubetas para carregamento contínuo.


Referências:
FIOCRUZ,” Principais questões sobre rotina pré-natal” 11/10/2021. https//:portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principaisquestoes- sobre-exames-de-rotina-do-pre-natal/
MDSAUDE,”Pré-natal, exames laboratoriais da gravidez”, 05/11/2024. https//:mdsaude.com/gravidez/pre-natal-exames/
por CenterLab | dez 2, 2024 | Uncategorized
A quimiluminescência é uma técnica amplamente empregada no diagnóstico clínico devido à sua elevada sensibilidade, especificidade e rapidez na detecção de diversos analitos em amostras biológicas.
Essa metodologia, de natureza quantitativa, baseia-se na formação de um complexo químico entre a molécula-alvo e uma enzima que catalisa a reação química responsável pela emissão de luz, produzida durante
a oxidação de um substrato específico. A intensidade da luz emitida é diretamente proporcional à concentração da molécula-alvo, permitindo não apenas sua detecção, mas também sua quantificação com alta precisão. O funcionamento básico da técnica está representado abaixo:
Figura 01: Esquema simplificado de um ensaio imunoenzimático por quimioluminescência.

Fonte: O autor – Pedro Thadeu Rocha Salles
1- Na primeira etapa, micropartículas paramagnéticas revestidas com anticorpos ou antígenos específicos são adicionadas à cubeta. Essas micropartículas são fixadas na superfície inferior da cubeta por meio de um eletroímã.
2- Em seguida, a amostra é introduzida na cubeta, permitindo a formação do primeiro complexo, que consiste na interação entre a micropartícula (contendo o antígeno ou anticorpo) e seu ligante correspondente.
3- Após essa interação, é realizada uma lavagem para remover materiais não específicos que não participaram da reação.
4- Na etapa seguinte, é adicionado o marcador, composto por um antígeno ou anticorpo ligado ao ligante da molécula-alvo. Esse marcador se liga ao complexo inicial, formando o complexo imunoenzimático.
5- Outra lavagem é feita para eliminar marcadores não ligados, garantindo a especificidade do ensaio.
6- Por fim, o substrato é adicionado à cubeta, onde reage com o marcador, gerando um sinal detectável (geralmente luminescente). Esse sinal confirma a presença da molécula-alvo e permite sua quantificação em
caso de resultado positivo. Se a molécula-alvo não estiver presente na amostra, nenhum complexo imunoenzimático será formado, e não haverá emissão de sinal, resultando em um resultado negativo.
A aplicação dessa técnica nas análises clínicas é ampla e diversificada, abrangendo diferentes áreas da medicina diagnóstica. Ela é utilizada na detecção de marcadores tumorais, como o PSA (antígeno prostático
específico), contribuindo para o diagnóstico precoce e o monitoramento de cânceres. Também desempenha um papel importante nas análises hormonais, permitindo a medição precisa de hormônios como TSH, T4 e T3, essenciais para a avaliação de distúrbios endócrinos. Além disso, a técnica é amplamente empregada no diagnóstico de doenças infecciosas, possibilitando a detecção de anticorpos ou antígenos relacionados a
patologias como HIV, HTLV, Chagas, hepatites virais e COVID-19. No campo das doenças autoimunes, permite a identificação de autoanticorpos, auxiliando no diagnóstico de condições como lúpus e artrite
reumatoide, entre outras.
Essa metodologia está associada à automação, o que proporciona alta sensibilidade, permitindo a detecção de moléculas em baixas concentrações. Além disso, oferece elevada especificidade, pois utiliza
anticorpos e sondas projetadas para se ligar exclusivamente ao alvo molecular. Outras vantagens incluem a rapidez na obtenção de resultados e sua ampla aplicabilidade analítica, já que pode ser empregada na
detecção de uma grande variedade de analitos, desde proteínas até pequenas moléculas.
Para garantir o sucesso da técnica, é essencial que a metodologia, os reagentes e a automação funcionem em perfeita sincronia. Pensando nisso, a Centerlab, em parceria com a Labtest, apresenta a linha
Vercentra, uma solução inovadora e confiável para análises clínicas de alto desempenho. Com os modelos CS- 3000 e CS-1500, a linha Vercentra oferece produtividade de até 240 testes/hora e 120 testes/hora,
respectivamente, garantindo agilidade e eficiência nos processos laboratoriais.
Os equipamentos utilizam reagentes exclusivos, com marcadores de alta qualidade analítica à base de éster de acridina, reconhecidos por sua estabilidade e precisão nos resultados. A linha Vercentra é a escolha
ideal para laboratórios que buscam tecnologia de ponta, desempenho superior e soluções integradas para uma ampla gama de análises.
Vercentra CS-1500

Vercentra CS-3000

REFERÊNCIAS
Morota K, Fujinami R, Kinukawa H, Machida T, Ohno K, Saegusa H, Takeda K. A new sensitive and automated chemiluminescent microparticle immunoassay for quantitative determination of hepatitis C virus core antigen. J Virol Methods. 2009 Apr;157(1):8-14. doi: 10.1016/j.jviromet.2008.12.009. Epub 2009 Jan 20. PMID: 19135481.
Zachary P, Ullmann M, Djeddi S, Meyer N, Wendling MJ, Schvoerer E, Stoll-Keller F, Gut JP. Evaluation of three commercially available hepatitis C virus antibody detection assays under the conditions of a clinical virology laboratory. J Clin Virol. 2005 Nov;34(3):207-10; discussion 216-8. doi: 10.1016/j.jcv.2005.06.005. Epub 2005 Aug 24. PMID: 16122975.
Kesli R, Ozdemir M, Kurtoglu MG, Baykan M, Baysal B. Evaluation and comparison of three different anti-hepatitis C virus antibody tests based on chemiluminescence and enzyme-linked immunosorbent assay methods used in the diagnosis of hepatitis C infections in Turkey. J Int Med Res. 2009 Sep-Oct;37(5):1420-9. doi: 10.1177/147323000903700516. PMID: 19930846.
PEREIRA, Felicidade Mota; BERTOLLO, Leonardo Assis; ZARIFE, Maria Alice Sant’Anna. Comparação de dois testes automatizados por quimioluminescência para a detecção de anticorpos contra o vírus da hepatite C. Rev Pan-Amaz Saude, Ananindeua , v. 1, n. 4, p. 17-21, dez. 2010 . Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176 62232010000400003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 nov. 2024. http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232010000400003.
por CenterLab | out 29, 2024 | Uncategorized
A pancreatite é um processo inflamatório do pâncreas, sendo caracterizada por inflamação grave, de caráter agudo e, ou crônico, que também pode atingir órgãos distantes e gerar consequências fatais aos animais.
Anatomicamente, o pâncreas é formado por dois lobos, o direito e o esquerdo, o esquerdo fica atrás da curvatura maior do estômago e enquanto o direito se estende ao longo da porção descendente do duodeno. O pâncreas é uma glândula mista que possui tanto funções endócrinas quanto exócrinas. A sua porção endócrina é formada pelas células denominadas Ilhotas pancreática, responsáveis pela secreção de insulina e glucagon, enquanto que, a porção exócrina é composta por células Acinares que são responsáveis pela produção e liberação dos componentes que formam o suco pancreático: peptidases, lipase, amilase e nuclease. Esse conteúdo cai no sistema de ductos e é direcionado ao duodeno. Quando se fala nesse sistema de ductos no pâncreas, existe uma diferença anatomicamente importante entre cães e gatos. Nos cães, o ducto pancreático principal desemboca direto no duodeno, visto que, no gato, esse ducto conecta junto ao ducto biliar primeiro, formando um ducto principal que desembocará posteriormente no duodeno. Essa diferença anatômica predispõe aos gatos a chamada tríade felina.

Mas, o que pode levar ao quadro de pancreatite?
Como citado acima, as enzimas pancreáticas são sintetizadas dentro das células acinares, porém armazenadas dentro de grânulos chamados de zimogênio, na sua forma inativa, esse mecanismo impede a autodigestão, pois neles existem enzimas para digerirem diversos tipos de nutriente como lipídeos, carboidratos e proteínas. Caso fossem produzidas na sua forma ativa, o parênquima pancreático sofreria autodigestão. Exemplos dessas enzimas: amilase, lipase pancreática, colesterol esterase, tripsina. No estágio inicial da pancreatite, o tripsinogênio (forma inativa) é ativado prematuramente em tripsina dentro dos acinos, através da fusão dos grânulos de zimogênios com os lisossomos que contém proteases, ativadores da enzima. Uma vez ativada, a tripsina começa uma cascata de ativação de várias outras enzimas dentro do grânulo como a fosfolipase e a quimiotripsina. Consequentemente essas enzimas começam a extravasar e digerir o parênquima pancreático e tecido adiposo ao redor do pâncreas causando inflamação e necrose do órgão. Dentre as enzimas digestivas, a fosfolipase é uma das mais importantes para promover dano tecidual, já que ela digere bicamada lipídica da membrana celular. Entretanto, a pancreatite pode se estender para outros órgãos como duodeno, estômago, colón, fígado e rins devido aos mediadores inflamatórios e enzimas pancreáticas ativadas caírem na circulação gerando uma síndrome de resposta sistema inflamatória com consequências graves como necrose hepatocelular, edema pulmonar, degeneração tubular renal e, além disso, o animal poderá desenvolver coagulação intravascular disseminada e choque.
A pancreatite poderá se manifestar na forma aguda ou crônica: na doença aguda, as alterações do tecido são totalmente reversíveis, mas a destruição progressiva do tecido faz com que o processo evolua para a forma crônica e o tecido pancreático será substituído por tecido fibroso, ou seja, nessa forma faz com que a regeneração seja irreversível. Consequentemente, a lesão crônica pode levar também, a destruição das ilhotas produtoras de insulina causando quadro de diabetes nos animais. Já nos gatos, a pancreatite pode vir acompanha por doença inflamatória intestinal e colangite devido a anatomia específica dos felinos chamada tríade felina.
As causas das pancreatites não são claras, mas existem fatores predisponentes como hiperlipidemia, obesidade, alimentos gordurosos, medicamentos, hipotireoidismo, diabetes, hiperadreno, genética, porém, a
maioria, dos casos, é idiopática.
As manifestações clínicas da doença são de abdômen agudo com o animal apresentando vômito com ou sem dor abdominal. Porém, os sinais clínicos podem ser inespecíficos, dependendo da gravidade da doença
podem apresentar taquicardia, diarreia, anorexia, desidratação e prostração.
O diagnóstico da pancreatite é baseado num conjunto de informações como históricos, manifestações clínicas, exames de imagem e laboratoriais. Sendo o exame de imagem por ultrassom, o método de escolha
inicial para suspeita, com sensibilidade de 68%.
Ao se avaliarem os estudos recentes que abordam a temática, percebe-se que o diagnóstico clínico é difícil, mediante sinais inespecíficos. Nesse cenário, acredita-se que os exames laboratoriais podem auxiliar no
direcionamento do diagnóstico. Dentre os parâmetros da bioquímica sérica, quanto às enzimas pancreáticas, as alterações da amilase sérica e da lipase têm funcionado como indicadores de inflamação pancreática em cães e gatos.
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Referencia:
– https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/veterinary/drichem/fdcnx600v
– https://acervomais.com.br/index.php/cientifico/article/view/8566/5221