por CenterLab | abr 16, 2020 | Informativos
Atualmente, as leveduras do gênero Candida são um dos maiores agentes de infecção hospitalar e representam um desafio para a sobrevida de pacientes internados em estado grave. Estas leveduras são consideradas o principal grupo de fungos patogênicos oportunistas, representando cerca de 8-10% das causas de infecções sanguíneas nosocomiais em UTIs.
FATORES QUE INFLUENCIAM A INFECÇÃO POR CANDIDA
O Candida é uma levedura que faz parte da microbiota do corpo humano e animais, colonizando a pele e mucosas dos tratos digestivo e urinário, bucal e vaginal.
Atualmente existem cerca de duzentas leveduras do gênero Candida, no entanto, pouco mais de 20 espécies são nocivas ao homem.
O principal fator do desenvolvimento de infecções por essa levedura, ocorre pelo rompimento do equilíbrio parasita-hospedeiro, desencadeado por alterações na barreira tecidual, alterações na microbiota autóctone e pelo comprometimento do sistema imunológico. Em enfermidades graves associadas a permanência prolongada em hospitais, há uma ocorrência maior no rompimento desse equilíbrio.
Procedimentos cirúrgicos de grande complexidade que levam a imunodepressão, perda de integridade das barreiras naturais pelo uso prolongado de cateteres, múltiplos procedimentos invasivos, terapia antibiótica prolongada, AIDS, neoplasias e quimioterapia são alguns dos fatores que contribuem para o aumento alarmante das infecções fúngicas nas unidades de terapia intensiva.
Infecções causadas por Candida spp
As infecções causadas por leveduras do gênero Candida dependendo do local da lesão, podem ser classificadas de duas formas distintas: candidíase superficial ou de mucosa e candidíase profunda ou sistêmica.
Candidíase superficial é a infecção mais comum dentre as candidíases, acometendo a pele e mucosas, e normalmente é causada por C. albicans, que é a espécie comensal mais comum encontrada na boca, vagina e trato gastrointestinal de indivíduos saudáveis.
Candidíase sistêmica acontece preferencialmente em pacientes com a imunidade comprometida, onde o microrganismo se dissemina através do sangue, e pode se instalar em órgãos vitais como cérebro, coração e rins. Por isso está relacionada com altas taxas de mortalidade.
Espécies como C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei, e C. glabrata, são consideradas emergentes, e têm surgido como causadoras de infecções invasivas nosocomiais, principalmente em pacientes internados em UTIs.
Em 2019 outra espécie, a Candida auris, despertou a atenção de diversas entidades pelo mundo. É um microrganismo de baixa virulência, que causa sintomas apenas em pessoas hospitalizadas. A maioria dos pacientes fazem quadro de sepse, com febre, hipotensão e apresentou resistência a antibióticos. A mortalidade por complicações é menor que a Candida albicans, mas a grande característica é de apresentar resistência fúngica e de ter difícil diagnóstico, principalmente por laboratórios que não estão acostumados.
Cultura de Amostras Biológicas para Isolamentos de Fungos
Frente a estas condições recomenda-se a monitoração com exames micológicos em amostras biológicas dos pacientes, tais como, sangue, escarro, pontas de cateteres intravasculares, líquido peritoneal e urina. Culturas positivas para leveduras podem significar apenas colonização, mas podem conduzir à doença invasiva subsequente.
Um estudo prospectivo em pacientes cirúrgicos de UTI, mostrou que 38% de 29 pacientes desenvolveram infecção após colonização. A colonização pode ser demonstrada por análise de 3 ou mais amostras, coletadas do mesmo local ou de sítios diferentes, do mesmo paciente, em dias consecutivos.
A amostra, após o processamento, poderá ser usada para isolamento do agente etiológico. Para tanto, deverá ser semeada em movimentos de estrias (zig-zag) sobre a superfície de meios sólidos de cultura.
Meios de Cultura
O meio de cultura pode ser selecionado segundo: tipo de amostra e agente etiológico, conforme a suspeita clínica.
Para isolamento de fungos a partir de qualquer tipo de amostra, devem ser utilizados meios não seletivos, que permitam crescimento de fungos patogênicos e bolores de crescimento rápido (< de 7dias). Estes fungos, apesar de serem contaminantes de meio ambiente, podem ser agentes de micoses em pacientes suscetíveis, ou seja, são potencialmente oportunistas.
O meio usado em laboratório de micologia é o Agar Sabouraud Dextrose (ASD), ou ágar Sabouraud. Em regra, usa-se um antibiótico para impedir o crescimento de bactérias que possam prejudicar o isolamento de fungos. O cloranfenicol é o mais indicado, pois resiste à autoclavação. Pode ser colocado tanto no ASD como em outros meios de cultura para fungos para enriquecer esses meios para isolar o fungo.
Meios ditos seletivos para fungos patogênicos, contém cicloheximida que inibe parcialmente, ou totalmente, fungos anemófilos. Estes meios são indicados para cultivo de materiais coletados de lesões com suspeita de dermatofitose, para aumentar a sensibilidade no isolamento de dermatófitos. Mas, deve-se ressaltar que esta substância poderá inibir o isolamento de fungos oportunistas, como Aspergillus sp, além de Histoplasma capsulatum na fase leveduriforme e certas leveduras patogênicas dos gêneros Candida e Cryptococcus.
Existem meios presuntivos que indicam presença de certos grupos de fungos ou determinados gêneros, como por ex., ágar contendo compostos fenólicos para Cryptococcus sp (ágar contendo sementes de niger ou Guizzotia abssinica), ou ágar especial para dermatófitos (Dermatophyte Test Medium). Existem ainda, meios presuntivos, por reação enzimática e colorimétrica, de espécies de Candida spp (Candida Medium, ChromAgar, Biggy Agar, etc). São meios mais caros que ASD e, além disso, sua maior aplicação é no isolamento primário de leveduras, a partir de amostras biológicas muito contaminadas, tais como: secreção vaginal, fezes e urina. A identificação, no entanto, é feita somente, após análise morfológica e fisiológica.
Para isolamento ou subcultivo de dermatófitos recomenda-se o ágar batata, encontrado no comércio, sob forma desidratada, para aumentar a esporulação e facilitar a identificação do gênero e espécie do fungo. Para fungos dimórficos, de crescimento lento (> 15 dias), recomenda-se o uso de meios enriquecidos como o Agar Infusão de Cérebro Coração (BHI) para obtenção, em menor tempo, de culturas melhor desenvolvidas. Pode ser acrescido de 5 a 10% de sangue de carneiro e de antibióticos (de preferência, cloranfenicol ou penicilina e estreptomicina).
Fonte: Kasvi
por CenterLab | abr 16, 2020 | Informativos
O COVID-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). O período de incubação varia de 2 a 14 dias, sendo de 5 dias em média. Os sintomas surgem após esse período e geralmente persistem por 5 a 7 dias. Após sete dias, começa o período de maior transmissibilidade, isto é, quando é maior o risco das pessoas passarem o vírus a outras pessoas.
Os principais sintomas da doença incluem febre, tosse e dificuldade respiratória. O quadro clínico nos pacientes mais graves assemelha-se mais a um quadro de pneumonia do que a uma gripe. Durante a epidemia, quando se tem transmissão comunitária do vírus, a identificação rápida dos pacientes com quadro de síndrome gripal, na atenção primária à saúde, e posterior isolamento, são medidas importantes para conter a disseminação.
Casos mais graves devem ser identificados pelo médico, estabilizados e encaminhados para centros de referência. Os exames diagnósticos, incluindo os testes rápidos, podem desempenhar um papel fundamental no processo de triagem e diagnóstico, em que pacientes infectados com coronavírus e diversas outras infecções respiratórias virais, podem se presentar concomitantemente, apresentando quadro semelhante de síndrome gripal.
O processo imunológico de resposta ao coronavírus
Para entender a diferença entre os diversos testes disponíveis, é preciso compreender a história natural da COVID-19, observando a resposta imunológica (Figura 1). Após infecção pelo vírus, a carga viral no organismo aumenta rapidamente em poucos dias. Mas o paciente pode permanecer assintomático, pois ainda está no período de incubação. O vírus permanece incubado durante dias.
Após 2 a 14 dias de incubação, surgem os primeiros sintomas, como febre alta (acima de 37, 8 graus) e tosse seca. Esses sintomas duram em torno de 1 semana e o maior risco de complicações respiratórias, como pneumonia, ocorre entre 8 a 9 dias. A partir desse período, o organismo inicia a produção de anticorpos, a fim de combater e, na maioria dos casos, vencer a infecção. A concentração sanguínea de IgG e IgM cresce rapidamente a partir de 8 a 9 dias da infecção.
Teste rápido para detecção de anticorpos
Testes rápidos que detectam a presença de IgG e IgM não são adequados para a fase aguda da doença, pois é alta a probabilidade
de falso negativo. Segundo alguns estudos, a eficácia de 100% se dá somente a partir de 10 dias da provável infecção. Com 7 dias, a sensibilidade é de até 80%. Antes disso, o paciente com COVID-19 ainda não produz anticorpos e o teste rápido pode apresentar um resultado negativo para
IgM ou IgG, levando o paciente a retornar para sua residência com alto risco de disseminação. Portanto, para termos segurança diante de um resultado “Negativo”, os testes rápidos de IgG e IgM são adequados somente a partir de 9/10 dias da provável infecção. Importante lembrar que as especificidades destes testes são muito altas, com poucas chances de reação cruzada com outras doenças respiratórias.
A grande preocupação com os testes sorológicos por imunocromatografia são as informações incompletas que estão circulando, devido ao pânico gerado pela doença. Os fabricantes devem ter responsabilidade e indicar, de maneira clara, a real efetividade (sensibilidade) do uso desses testes sorológicos. Um falso negativo pode ser um grande problema para a própria população. Além disso, as associações de classe, como SBAC e SBPC, devem se posicionar e criar um protocolo de usabilidade de todos os testes rápidos no Brasil, além de uma validação de eficácia em um laboratório de referência, comprovando as informações contidas nas instruções de uso de cada kit.
Diagnóstico rápido para detecção de antígeno (Ag) do Covid-19
O diagnóstico rápido que detecta a presença de antígeno é útil na fase aguda da doença, desafogando as filas nos hospitais e auxiliando nas tomadas de decisões imediatas, como o isolamento do paciente positivo até o recebimento do teste confirmatório. Como forma de screening, o teste para detecção de Ag é uma ferramenta mais útil do que a detecção de IgM e IgG, por ter uma janela de detecção menor (em torno de 5 dias da
infecção), o que é ponto chave no combate de qualquer epidemia.
Importante ressaltar que um resultado positivo no teste rápido de detecção do Ag, indica presença do SARS-CoV-2, mas é necessário ser confirmado em laboratórios de referência, normalmente através da técnica PCR-RT.
Diagnóstico diferencial de outras doenças respiratórias
Testes rápidos para outras doenças respiratórias podem ser úteis para descartar o Covid-19. Doenças como influenza, vírus sincicial
respiratório (RSV), Adenovírus ou mesmo faringite estreptocócica têm sintomas que podem ser confundidos com COVID-19. Assim, o
médico precisa descartar essas condições para um diagnóstico correto. Vale lembrar que com a chegada do inverno no Brasil, a incidência de doenças respiratórias vai aumentar e outros vírus irão circular com maior força.
O mundo ideal, sem dúvidas, seria o uso de painéis multiplex respiratórios (já existentes no mercado) por Biologia Molecular, mas sabemos que, ainda, não é a realidade do Brasil por vários motivos: alto custo, demora no resultado e áreas remotas onde o envio do swab pode comprometer a pesquisa do vírus, dando falso negativo.
Por isso, os testes de pesquisa de antígenos de outras doenças respiratórias, sejam por imunocromatografia, fluorescência ou biologia molecular, devem ser considerados e colocados na linha de frente, também para o combate a COVID-19.
Fonte: Labornews
por CenterLab | abr 15, 2020 | Informativos
Uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) revela que 65% dos médicos se comunicam com pacientes e seus familiares via aplicativos de mensageria após o horário de atendimento clínico. O estudo entrevistou por meio de questionário online 2,2 mil médicos brasileiros de 55 especialidades, entre os dias 3 e 17 de fevereiro de 2020. A análise da APM coloca os apps como WhatsApp à frente de ligação por voz (17%) e e-mail (5,5%) e daqueles que não usam nada (11%).
Dos médicos que usam os apps para se comunicar, 58,5% trocam mensagens diariamente com seus pacientes; 25%, algumas vezes na semana; 9,5%, raramente; e 7,5 nunca usam.
Segundo Jefferson Gomes Fernandes, presidente do conselho curador do Global Summit Telemedicine & Digital Health (evento organizado pela APM), o resultado demonstra que o médico brasileiro faz a telemedicina mesmo sem sua regulação apropriada.
“Se formos olhar friamente, a telemedicina é praticada pelos médicos. Respondendo o paciente por WhatsApp ou tirando dúvida de uma imagem do paciente, isso é telemedicina”, disse Fernandes. “No mundo real, a sociedade está mais à frente do que a regulamentação de conselho”.
Telemedicina
A telemedicina é um dos principais temas de discussão entre os médicos no Brasil atualmente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou em 2018 uma atualização da regulação (227) deste tipo de serviço, que prevê atendimento médico assistido à distância por meios eletrônicos.
Um dos pontos da atualização é a permissão de cobrança por atendimento via meios eletrônicos, algo que atualmente é proibido pela regulação do CFM. Contudo, 1% dos médicos disseram à pesquisa que fazem cobrança por atendimento via apps e 12,5% cobram junto com o valor da consulta. Por sua vez, 63% dos profissionais não cobram para atender esses pacientes.
Enquanto a nova regulação está sob consulta pública e análise do CFM, os médicos seguem a regra de telemedicina de 2002; uma regra “atrasada” e de uma época que “não tinha redes sociais ou smartphones”, como lembra Antonio Carlos Endrigo, diretor de tecnologia da APM e presidente da comissão organizadora do Global Summit Telemedicine & Digital Health.
Endrigo compartilhou o desconhecimento que a maioria dos médicos (66%) têm sobre a telemedicina, demonstrado nas respostas dos médicos: “Eles não têm um conceito geral sobre a telemedicina. Mas é algo que fazemos desde o começo da discussão. A APM liderou a conversa e foi muito criticada. Agora temos mais informação (para compartilhar). A medicina 4.0 tem mudado muito as opiniões dos médicos a favor”.
Um exemplo de mudança da visão de parte da classe médica é o aumento de dez pontos percentuais entre aqueles que desejam uma telemedicina regulamentada, de 54% para 64%, comparada com a pesquisa do ano passado. Atualmente, 27% dos médicos querem que a teleconsulta seja extinguida e 9% preferem manter a regulação de 2002.
Dados
Outro ponto abordado pela APM na pesquisa é a proteção de dados pessoais dos pacientes. Dos respondentes, 62% disseram que usam armazenamento de dados dos atendidos contra 38% que não usam. Neste cenário, Endrigo mostrou-se preocupado com a entrada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no setor de saúde. “O setor de saúde, de uma maneira geral, não está preparado para a lei que deve entrar em agosto. Tanto médicos como estabelecimentos de saúde não estão preparados para isso”, disse o especialista.
Fonte:Mobile time
por CenterLab | abr 14, 2020 | Informativos
Mesmo com a atenção de todo o planeta voltada para o novo Coronavírus, o Brasil ainda luta contra um antigo inimigo, registrando novamente números preocupantes de dengue. Segundo o Boletim Epidemiológico divulgado neste mês de março pelo Ministério da Saúde, o país retornou à zona endêmica, registrando mais de 131 mil novos casos prováveis em 2020, entre eles dezenas de óbitos.
Causada pelo arbovírus, a dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos fêmea das espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus. Com período médio de incubação de 5 a 6 dias. As manifestações clínicas da doença são caracterizadas por febre alta (39°C a 40°C), de início abrupto, seguido de sintomas como cefaleia, mialgia, prostração náuseas, vômitos e prurido cutâneo. A doença se manifesta ainda nas formas hemorrágicas, as mais graves, capazes de causar: gengivorragia, petéquias e equimoses, gastroenterorragia, choque e, até mesmo, a morte.
Neste contexto, diversos testes e metodologias foram empregados para auxiliar na precisão do diagnóstico clínico e no tratamento dos pacientes. O Diagnósticos do Brasil (DB), principal laboratório exclusivo de apoio do país, dispõe de três metodologias para a identificação da enfermidade. “O diagnóstico mais rápido é o NS1, considerado atualmente como um marcador de infecção aguda pelo vírus da dengue antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG, permitindo detecção precoce do vírus, 24 horas após o início dos sintomas, além de ser encontrado nas infecções primárias e secundárias”, explica
Deivis Paludo, gerente de relacionamento do DB. Outra metodologia utilizada pelo laboratório funciona por meio da detecção de anticorpos IgG e IgM sorologia, com o Método Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). “Atualmente, os testes captam os quatro sorotipos, e devem ser solicitados a partir do sexto dia do início dos sintomas. A detecção desses anticorpos pode ser útil na diferenciação entre infecções primárias e secundárias”, conta Deivis.
Fechando o diagnóstico dispomos do uso de métodos moleculares que são uma das principais ferramentas para o diagnóstico da dengue no Brasil. Devido a sua alta sensibilidade e especificidade, a técnica diminui o risco de resultados falso-positivos ou falso-negativos, além de contribuir muito, por sua importância nos estudos epidemiológicos, para o entendimento da distribuição da infecção dentro das populações. “Disponibilizamos ainda a detecção específica do vírus da Dengue por PCR, (Reação de Polimerase em Cadeia, biologia molecular), que pode ser realizada de forma precoce, identificando diretamente as partículas virais circulantes.
Hoje temos dois exames por essa metodologia, um para fazer a Detecção do vírus e outro que além da detectar consegueespecificar qual dos 4 tipos de vírus da Dengue (DEN- 1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) está infectando o paciente em questão”, completa Deivis Paludo. Cada uma das metodologias usadas é primordial no decorrer da evolução da doença (Infecção inicial, fase aguda, cicatriz sorológica e reinfecção), assim conseguimos fornecer suporte total para que o médico consiga fechar rapidamente a diagnóstico, alinhado a dados clínicos, e com melhora no suporte e tratamento de seus pacientes.
Fonte: Labornews
por CenterLab | abr 14, 2020 | Informativos
Dr. Ignacio López-Goñi.
Como funcionam os testes de diagnóstico de coronavírus e para que servem: sensibilidade, especificidade, falsos positivos, falsos negativos.
A OMS disse isso há algumas semanas: Teste, teste, teste!
Durante uma infecção, o vírus se multiplica ativamente. Quando começa, o vírus pode ser detectado em amostras biológicas (esfregaço da faringe ou nasofaringe, aspirado traqueal ou lavado broncoalveolar). Primeiro, há um período de latência em que ainda não é possível detectar a resposta do seu sistema imunológico. Mas depois de alguns dias, você começa a produzir anticorpos. Os anticorpos do tipo IgM são produzidos primeiro até atingir o máximo em 7 a 10 dias e depois quase desaparecem. Essa resposta primária é indicativa de uma infecção aguda. Posteriormente, ocorrerá a resposta imune secundária, mais rápida, mais intensa e prolongada. Anticorpos do tipo IgG serão produzidos e durarão mais tempo no sangue. Além disso, ao nível das secreções mucosas, como as secreções respiratórias, a IgA desempenha um papel predominante.
Para detectar a presença do vírus (detecção direta), podemos usar dois tipos de testes: PCR, que detecta o genoma do vírus, ou testes imunológicos, que detectam proteínas do vírus (Ag – antígenos). O terceiro tipo de teste é o que detecta os anticorpos que você produz em resposta à infecção; são os testes sorológicos para detecção indireta do vírus. Embora existam várias modalidades de cada um desses tipos de testes, explicaremos brevemente como eles funcionam.

Detectar o genoma do vírus: RT-PCR
O genoma do coronavírus SARS-Cov-2 é uma molécula de RNA de fita simples de cerca de 30 kilobases. Depois que a amostra é coletada (o esfregaço nasofaríngeo ou aspirado mais profundamente), a primeira coisa a fazer é extrair o genoma do vírus. Isso normalmente é feito usando um kit de extração de ácido nucleico. Assim, além de inativar o vírus, obtemos seu genoma de RNA. Em seguida, você deve copiar esse RNA na forma de DNA. Isso é feito com outro kit que usa uma enzima chamada transcriptase reversa ou Retro Transcriptase (daí o “RT”, do nome RT-PCR). Então, o genoma do vírus na forma de DNA é amplificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR, em inglês. Observe que aqui PCR não significa “Proteína C Reativa”). Essa amplificação consiste em fazer milhões de cópias de um fragmento do DNA, para que possamos “visualizá-lo” ou detectá-lo usando um sistema específico. O sistema de PCR em tempo real ainda permite quantificar a amostra, ou seja, saber quantas cópias do vírus temos por mL.
Se a reação for positiva, isso mostra que havia RNA do vírus, ou seja, que a pessoa estava infectada.

Como a primeira coisa que obtivemos do vírus foi seu genoma, esse tipo de teste é o primeiro a ser desenvolvido. De fato, desde 13 de janeiro, a OMS já publicou o primeiro protocolo. Normalmente, geralmente são realizados dois testes: um para triagem e um segundo confirmatório. Você pode até fazer uma confirmação adicional de terceiros. Estes três ensaios de RT-PCR são projetados para detectar três genes diferentes do vírus.
Estes testes de PCR são muito específicos e sensíveis. Eles geralmente levam algumas horas para serem concluídos. Eles exigem equipamentos especializados e pessoal técnico. Eles podem ser positivos nas pessoas antes mesmo de mostrarem sintomas, mas já têm o vírus. Durante toda a doença, eles podem acompanhar como está indo a infecção, porque quando a pessoa já está curada e não possui o vírus ativo, em princípio deve ser negativa. Não se pode excluir que pacientes convalescentes “sem sintomas” possam ser positivos na RT-PCR e continuar sendo portadores do vírus.
Detectar proteínas de vírus: Testes de Antígenos – Ag
Outra maneira de confirmar a presença do vírus é detectar suas proteínas ou antígenos. Existem diferentes técnicas ou suportes para realizar esse tipo de teste, mas no final mais ou menos todos têm a mesma base. Anticorpos específicos são fixados em um suporte que reagirá contra algumas proteínas do vírus. Nesse caso, é contra as proteínas na superfície do envelope (proteína S), aquelas que se projetam para fora e formam aquelas espículas que dão nome a esse tipo de vírus, o coronavírus. Se houver partículas virais na amostra (a mesma que para RT-PCR), elas serão fixadas ao anticorpo. É como se o vírus tivesse sido capturado pelo anticorpo. Em seguida, um segundo anticorpo ao vírus é adicionado para formar um sanduíche: anticorpo-vírus-anticorpo. Este segundo anticorpo será marcado de alguma maneira para revelar a reação.
Se a reação for positiva, isso mostra que havia proteínas virais, ou seja, que a pessoa estava infectada.

Esse tipo de teste baseado na detecção de moléculas é muito comum no diagnóstico clínico. Sua fundação é a mesma que testes de drogas tradicionais ou testes de gravidez. No caso em questão, demorou a aparecer em cena porque é necessário o uso de anticorpos de captura específicos contra esse vírus específico. A vantagem é que eles são muito mais rápidos e, dependendo do tipo de suporte, podem ser feitos em alguns minutos. Eles podem não precisar de equipamentos específicos ou de pessoal técnico altamente qualificado. Eles são mais baratos. A desvantagem é que eles são muito menos específicos e sensíveis que o RT-PCR.
Um comentário adicional a ambos os testes para detecção direta do genoma ou das proteínas do vírus: que a reação é positiva não implica que o vírus seja ativo e infeccioso. Ou seja, podemos detectar seu genoma ou suas proteínas, mas o vírus não está completo, ou seja, podemos detectar “restos” do vírus.
Detectar anticorpos contra o vírus: Testes Sorológicos
A terceira abordagem é detectar a resposta imune contra o vírus, os anticorpos. É uma detecção indireta, não detectamos o vírus, mas mostramos a resposta imune contra ele. Nesse caso, a amostra que vamos usar é uma gota de sangue, porque vamos detectar os anticorpos que você gerou contra o vírus.
Novamente, existem diferentes técnicas ou suportes para realizar esse tipo de teste, mas mais ou menos todos têm a mesma base. Nesse caso, as proteínas virais são fixadas no suporte, geralmente as proteínas mais expostas ao exterior, como a proteína S do envelope. Isso ocorre porque a primeira coisa que nosso sistema imunológico reconhece é o que está mais distante do vírus. Como neste teste queremos detectar os anticorpos que produzimos, a amostra será uma simples gota de sangue. Se houver anticorpos contra o vírus na amostra, eles grudam e se ligam às proteínas do vírus. Em seguida, é adicionado um segundo anticorpo ao anticorpo humano: geralmente são anticorpos de outro animal que reagem contra nossos próprios anticorpos, porque os anticorpos humanos realmente agem como antígenos em outros animais. Assim, um trio é formado: vírus proteínas-anticorpo humano-anticorpo de outro animal. Este segundo anticorpo será marcado de alguma maneira para revelar a reação.
Se a reação for positiva, isso mostra que havia anticorpos contra o vírus, ou seja, que a pessoa já esteve em algum momento com o vírus e seu sistema imunológico reagiu produzindo anticorpos. Isso não implica necessariamente que você está infectado, talvez tenha sido curado ou simplesmente tenha estado em contato com o vírus e não tenha tido sintomas.
Esse tipo de teste também foi desenvolvido após os testes de RT-PCR, quando já possuíamos soro de pacientes que passaram pela doença. Eles também têm a vantagem de serem muito mais rápidos que a PCR e, dependendo do tipo de suporte, podem ser realizados em apenas alguns minutos. Eles não precisam de equipamentos específicos ou de pessoal técnico altamente qualificado. Eles são mais baratos. A desvantagem é que eles são muito menos específicos que o RT-PCR. Outra desvantagem importante desse tipo de teste é que o organismo leva vários dias para produzir anticorpos detectáveis. Em outras palavras, uma pessoa pode estar infectada, mas durante os primeiros dias não fornece um resultado positivo nesse tipo de teste.
Alguns testes de anticorpos podem distinguir o tipo de imunoglobulina: se é IgM, indicativa de uma infecção recente, ou IgG, indicativa de uma resposta secundária e, portanto, mais prolongada.
Sensibilidade e especificidade
Quando queremos estudar o desempenho ou a eficácia de um teste de diagnóstico, o que fazemos é comparar o resultado desse teste em um grupo de controle de indivíduos que sabemos com certeza que estão saudáveis ou infectados. Normalmente, isso é feito comparando nosso teste com outro que é considerado o “padrão-ouro”. Com esses resultados, a tabela que mostra a distribuição de saudáveis e doentes e o resultado do teste é construída.

Assim, podemos classificar os pacientes como verdadeiros positivos, verdadeiros negativos, falsos positivos (eles não estão infectados, mas o teste é positivo) e falsos negativos (eles estão infectados, mas o teste é negativo). Com esses dados, poderemos calcular a sensibilidade e a especificidade do nosso teste.
A sensibilidade do teste representa a probabilidade de classificar corretamente os infectados, ou seja, a proporção de verdadeiros positivos. É uma proporção na qual o número total de pessoas infectadas está localizado no denominador e os verdadeiros positivos estão no numerador:
Sensibilidade = positivos verdadeiros / total de infectados
Já a especificidade de um teste representa a probabilidade de classificar corretamente os saudáveis, ou seja, a proporção de verdadeiros negativos. É uma proporção em que no denominador aparece o total de pessoas saudáveis e no numerador os verdadeiros negativos:
Especificidade = negativos verdadeiros / total de saudáveis
Para entender melhor, vamos dar um exemplo. Suponha que tenhamos uma população de 100 indivíduos e desejemos avaliar a utilidade da RT-PCR para diagnosticar a doença por coronavírus. Nesse caso, selecionamos a história clínica (analítica, radiológica etc.) como padrão de referência (supondo que esses dados nunca deixem de classificar corretamente os saudáveis e infectados para COVID-19) e realizamos RT-PCR em 100 indivíduos. Dados clínicos indicam que 30 dos 100 têm doença de COVID-19: há 70 saudáveis e 30 doentes.
Ao realizar o RT-PCR nos 100 indivíduos, pudemos obter os seguintes resultados (insisto que é um exemplo fictício):

Consequentemente, a sensibilidade do nosso teste de RT-PCR é de 93% (28/30) e a especificidade de 96% (67/70).
Um dos problemas com esses parâmetros é que a sensibilidade nos diz a probabilidade de classificar corretamente o paciente quando sabemos que ele está doente. Por outro lado, a especificidade nos diz a probabilidade de classificar corretamente os saudáveis, uma vez que sabemos que ele é saudável. Mas isso na prática, muitas vezes, não sabemos. Quando um teste de diagnóstico tem sensibilidade e especificidade perto de 100%, ele se comporta como um teste de referência e, portanto, seus resultados quase sempre serão válidos. No entanto, essa circunstância é excepcional, muito raramente é um teste 100% sensível e específico. Portanto, vários testes de diagnóstico são geralmente usados ao mesmo tempo, porque nos fornecerão mais informações sobre a situação real.
Uma pergunta que podemos fazer é: por que os testes às vezes dão resultados falsos? As causas são múltiplas. Os falsos negativos podem ser devidos à liberação intermitente do vírus, o genoma do vírus não ter sido extraído corretamente, sendo a amostra obtida durante o período de janela em que os anticorpos ainda não foram produzidos, falha dos reagentes de teste, … Os falsos positivos podem ser causados por contaminação no processamento das amostras, reação cruzada com outros vírus, …
Que informações a combinação de RT-PCR e detecção de anticorpos nos fornece?
O teste RT-PCR indica a presença do vírus que está infectado no momento. Os testes de detecção de anticorpos nos dizem quem foi infectado e pode ter sido imunizado, pelo menos por um tempo, contra o coronavírus. De acordo com isso, e com todas as reservas de acordo com a sensibilidade e especificidade de cada teste, se combinarmos os resultados de RT-PCR, com detecção de anticorpos (IgM e IgG), podemos considerar o seguinte:

No entanto, essa abordagem é uma simplificação e tem suas limitações. A falha na detecção de anticorpos pode não significar que você não está imunizado. No caso de infecções por vírus, imunidade celular intracelular não mediada por anticorpos é tão importante ou mais importante quanto a mediada por anticorpos. Ou seja, às vezes não há anticorpos, mas o indivíduo pode ser “imunizado”.
Apesar disso, tudo isso pode nos ajudar a controlar e monitorar a epidemia nas próximas semanas, saber quantas pessoas entraram em contato com o vírus e são imunizadas, definir com mais precisão as taxas de mortalidade do vírus, prever o que será capaz de acontecer se houver um segundo “surto” do vírus e decidir as medidas e a velocidade das decisões que desejamos.
NOTA: Outro anticorpo que tem papel predominante nas secreções mucosas, como as secreções respiratórias, é a IgA. Nesse sentido, já existem testes para detectar IgA que parecem ter uma sensibilidade mais alta que os testes para IgM ou IgG.
Texto gentilmente cedido pelo Dr. Ignacio López-Goñi (@microbioblog)
Catedrático de Microbiología, Departamento de Microbiología y Parasitología, Director del Museo de Ciencias, Universidad de Navarra.
A Centerlab comercializa diversos testes para o coronavírus como:
Texto original:: https://microbioun.blogspot.com/2020/04/test-diagnostico-coronavirus.html
por CenterLab | abr 3, 2020 | Informativos
Introdução
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente (SARS-CoV-2) foi descoberto em 31 de dezembro de 2019, após casos registrados na China, e provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, apenas em 1965, o vírus foi descrito com o nome atual, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
Os sinais e sintomas provocados pela doença, são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o coronavírus (SARSCoV- 2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença.
Os principais sintomas até o momento são:

Se você apresentar sintomas gripais e/ou febre, permaneça em casa em observação por no mínimo 7 dias. Se os sintomas persistirem e/ou agravarem (febre alta, dificuldade para respirar) deve procurar atendimento médico imediatamente. Ao retornar para o domicílio prolongue o isolamento para até 14 dias.
Se entrou em contato com pacientes confirmados ou retornou de viagem nos últimos dias, permaneça em casa em observação por no mínimo 7 dias. Havendo sintomas (tosse, febre até 37.8, coriza) permaneça em isolamento por até 14 dias. Caso apresente dificuldades respiratórias procure o hospital de referência mais próximo.
Transmissão
As formas de transmissão do novo coronavírus ainda estão em processo de investigação,mas já se sabe que acontece de pessoa para pessoa. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1 metro) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
Alguns vírus são altamente contagiosos, enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa, mas já se sabe que a transmissão é menos intensa do que o vírus da gripe. A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– Gotículas de saliva;
– Espirro;
– Tosse;
– Catarro;
– Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é, em média, de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.
A Centerlab juntamente com seus parceiros estão disponibilizando a pré-venda dos testes rápidos e Imunofluorescentes para diagnóstico do covid-19, procure um de nossos vendedores!
Diagnóstico
Os testes para diagnóstico que disponibilizaremos no mercado são divididos em dois grupos: Os testesImunocromatográficos e os testes Imunofluorescentes. Os testes são pensados para atender uma necessidade de urgência da doença sob seu potencial risco em âmbito nacional: os resultados mais rápidos irão permitir agilidade na tomada de decisões, auxiliando diretamente no direcionamento do tratamento e prognóstico do paciente, além do controle da disseminação do COVID-19 no país.
– Testes Imunofluorescentes
O COVID-19 Ag é um imunoensaio fluorescente para identificação da presença de antígeno do virus, utilizando amostras de swab de nasofaringe e/ou orofaringe pela metodologia de imunofluorescencia, com resultados em até 30 minutos, que permite agilidade na tomada de decisões, auxiliando diretamente no direcionamento do tratamento e prognóstico do paciente, além do controle da disseminação do COVID-19 no país. Para esse temos a Linha Fline da ECO Diagnóstica.
Linha F-Line
Sistema de imunoensaio Fluorescente
Confira o menu completo de testes respiratórios:
– ECO F Influenza A/B;
– ECO F Strep A Ag;
– ECO F RSV Ag;
– ECO F S. pneumoniae Ag;
– ECO F Legionella Ag
– ECO F Adenovírus
– ECO F Covid-19 Ag |
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-Testes Imunocromatográficos
O COVID-19 Imunocromatográfico detecta a presenta de Anticorpos IgG e IgM em amostras de sangue total, plasma e soro. O teste poderá auxiliar na triagem de indivíduos assintomáticos, fornecendo dados clínicoepidemiológicos de importância, além do auxílio no diagnóstico daqueles pacientes que já não estão na janela de detecção do vírus.
O Coronavírus tem mobilizado o mundo inteiro. Desde as primeiras notícias até a atualidade, preocupamos em redobrar os cuidados não só com a nossa saúde, como também a saúde dos nossos familiares, colaboradores, clientes, amigos e com os profissionais da saúde de forma geral.
A Centerlab procura contribuir durante esse período fornecendo um serviço de qualidade a fim de prestar suporte aos laboratórios e hospitais. Seguimos trabalhando para atender o seu laboratório, comercializando soluções em produtos e serviços para diagnóstico e pesquisa.
Vamos manter a tranquilidade e seguir as recomendações para inibir a propagação do vírus. Dessa forma iremos superar este momento difícil que estamos atravessando.
Referência:
– Newslab.
– Saude.br.gov.br/temasdeSaude/coronavírus.