Hematologia Veterinária

Hematologia Veterinária

Mercado Veterinário

O Brasil tem hoje a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais do mundo, sendo o terceiro maior país em população total de animais de estimação (mais de 140 milhões), de acordo com o relatório da ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

Com a demanda cada vez maior e com o número de solicitações de hemogramas veterinários em alta, discutiremos a seguir alguns aspectos relevantes para hematologia veterinária.

Hematologia Veterinária

Diante da particularidade de cada espécie animal, alguns aspectos necessitam de atenção. Devemos observar as características oriundas de cada espécie animal, por exemplo, em relação às hemácias devemos observar o tamanho, presença ou ausência de núcleo, espessura da membrana externa (resistência), intensidade de palidez central e formato das hemácias (eritrócitos), mais detalhes na tabela 1 abaixo:

Essas variações acima podem ser encontradas entre as espécies e dentro de uma mesma espécie animal, os cães da raça Poodle tendem a uma macrocitose, enquanto outras, como Akita e Shiba, tendem a ter microcitose.

Já nas analises hematológicas felinas podemos visualizar macroplaquetas e microcoágulos pela grande ativação plaquetária fora do leito vascular e pela maior predisposição à agregação. Tal fato pode resultar em falsa trombocitopenia em alguns equipamentos que realizam a separação incorreta entre hemácias e plaquetas (impedância). Nessa espécie em especial é comum a visualização de inúmeros Corpúsculos de Heinz, gerados pelo aumento dos radicais sulfidrílicos presente nas hemácias desses animais.

 

Diferença importante entre as hemácias
fonte: Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária, MARY ANNA THRALL, capítulo 5, pág. 66, Roca, 2007
* Não aumenta em resposta a anemia
VCM = Volume Corpuscular Médio

Fatores pré-analíticos merecem uma atenção especial, uma vez que cerca de 70% dos erros estão nessa fase. Dentre as principais causas podemos citar: tempo prolongado de garroteamento e inúmeras perfurações, meia-vidamédia das hemácias (dias), lipêmias pela falta de jejum a falta de proporção sangue/anticoagulante. Outro aspecto derelevância é o estresse de algumas espécies no momento da coleta interferindo nos resultados (ex.: felinos).

Equipamentos Hematológicos Veterinários

As análises das amostras veterinárias em equipamentos padronizados para humanos, são responsáveis por resultados errôneos simplesmente por não respeitar as diferenças acima citadas. Dentre os principais erros podemos destacar: a separação inadequada de células, gerando falsa trombocitopenia, lise inadequada de eritrócitos, levando a uma falsa leucocitose ou valores errôneos de hemoglobina e hematócrito, entre outros. Por isso é imprescindível que os equipamentos veterinários disponibilizem perfis que respeitem as diferenças entre as espécies.

As características do sangue dos animais domésticos também podem danificar equipamentos comuns, pois esses equipamentos não foram preparados para amostras veterinárias, que na sua maioria são mais viscosas, com maior concentração de fibrina, maior tendência à agregação plaquetária, rouleaux e microcoágulos, levando a entupimentos frequente e diminuição da vida útil do equipamento.

A associação de fatores como escolha de equipamento e reagentes adequados e de qualidade, pessoal qualificado e especializado, cuidados na fase pré-analítica e diminuição do estresse no momento da coleta são palavras chaves para um resultado com qualidade e representatividade clínica.

A Centerlab em parceria com os melhores fornecedores tem o prazer de apresentar a vocês equipamentos específicos para analises veterinárias eliminando os erros nas analises com equipamentos humanos, são eles:

ANALISADOR HEMATOLÓGICO VETERINÁRIO COM DIFERENCIAL DE 4 PARTES MEK-6550 – NIHON KOHDEN

Realiza até 60 amostras por hora com 21 parâmetros: canino, felino, bovino e equino,13 parâmetros para ratos, camundongos e outros animais.

6 modos de diluição:
– Normal, Alta, Muito Alta, Muito Baixa e Pré-diluição
– Programa de CQ: • Média • Cálculo de CV
– Tela touch screen de fácil operação
– Amostragem automática;
– Preparação e Limpeza automáticas;
– Limpeza automática do bocal de amostragem;
– Fácil manutenção. Remoção automática de coágulos;
– Durável e robusto. Feito em material resistente à oxidação (ferrugem);
– Tratamento automático do fluido de descarte;
– Modo de contagem simples/duplo;
– Possibilidade de instalação de leitor de código de barra;
– Capacidade de interfaceamento unidirecional;
– Possui alarmes eletrônicos para identificação de anormalidades (Flags WBC, RBC e PLT);
– Possui 2 agulhas de diluição (WBC e RBC).
MEK 6550

 

AUD-H VET – Labtest

O Aud-H Vet é um analisador hematológico veterinário de alta tecnologia, que processa amostra animal e fornece resultados altamente precisos e fáceis de avaliar. Um robusto e flexível sistema com características únicas como o microcapilar, homogeneizador de amostras e reagentes on board, além de ser livre de manutenção para o usuário.

– Até 53 amostras/hora;
– 19 parâmetros: WBC, LYM, LYM%, MON, MON%, GRA/NEU*, GRA/ NEU%*, EOS, EOS%, HGB, MCH, MCHC,
RBC, MCV, HCT, RDW%, RDW, PLT, MPV.
– Volume de aspiração: ≤ 125 μL de sangue total ou ≤ 20 μL (micropipeta sem volume morto)

METODOLOGIAS
– Impedância;
– Fotometria para hemoglobina.
SISTEMA DE PIPETAGEM
– Sonda para aspiração de sangue total;
– Adaptação de micropipetas com volume de 20 μL.
SISTEMA DE HOMOGENEIZAÇÃO
– Homogeneizador embutido de amostras para até 6 tubos.

AUD-H


No dia 09 de setembro comemora-se o dia do médico veterinário, aproveitamos esse boletim para parabenizar e 
agradecer esses profissionais que se dedicam em cuidar da saúde dos nossos melhores amigos!

Referencias Bibliográficas:
– Hospital veterinário saúde – Hematologia Veterinária – https://hospitalveterinariosaude.com.br/hematologia-veterinaria/
– Catálogo Nihon Koden (Analisador Hematológico MEK-6550J/K)
– Site Labtest – AUD-H VET
– Infovet Labtes  https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/52321/1595516902Infovet_desafios_da_hematologia_vet.pdf

Gasometria e sua importância na avaliação de pacientes críticos hospitalizados

Gasometria e sua importância na avaliação de pacientes críticos hospitalizados

Diante de desequilíbrios respiratórios, metabólicos, entre outros, em pacientes críticos hospitalizados, a Gasometria é uma aliada importante na realização de exames e no auxílio médico, para a proposição de diagnóstico rápido e seguro, possibilitando a tomada de decisão no tempo adequado e, em muitos casos, salvando vidas.

De acordo com o portal Lab Tests On-Line, o exame de Gasometria é solicitado quando há problemas respiratórios, como falta de ar ou alterações na frequência de respiração, e distúrbios metabólicos, que causam o desequilíbrio ácido-base no sangue. Além disso, também é requerida para avaliar e acompanhar pacientes em ventilação mecânica, oxigenoterapia ou em alguns tipos de cirurgia, sendo empregada para diagnosticar e monitorar pacientes críticos.

Este artigo destaca as características fundamentais da Gasometria e a aplicação do sistema em um dos seus ambientes mais relevantes – a urgência/emergência hospitalar.

A Gasometria e seus principais parâmetros 

A Gasometria se refere à determinação de quatro parâmetros principais em amostras de sangue total arterial ou venoso: pH – potencial hidrogeniônico, pO2 – pressão parcial de oxigênio, pCO2 – pressão parcial de gás carbônico e HCO3– – concentração do ânion bicarbonato. O pH é o logaritmo negativo da concentração de íons hidrônio (H3O+); a pO2 é a quantidade de moléculas de oxigênio dissolvidas no sangue  e a pCO2 é a quantidade de moléculas de gás carbônico dissolvidas no sangue, estas duas últimas expressas na forma de pressão parcial.

“Os três primeiros são parâmetros medidos, enquanto que o último é calculado através do pH e da pCO2. Assim, estes parâmetros indicam o status ácido-base sanguíneo e a eficiência da troca de gases no pulmão dos pacientes”, explica Bárbara de Morais, especialista de produtos da Labtest.

Para entender como os parâmetros se comportam é necessário saber como funciona o sistema de tamponamento sanguíneo e como ele é regulado. O sangue é um sistema tamponado, o que significa que o seu pH é menos suscetível a mudanças. O tampão que constitui o sangue é o tampão bicarbonato. Trata-se de um sistema aberto regulado através do processo de respiração.

O gás carbônico é formado como produto final do processo de respiração celular aeróbica, que converte glicose e oxigênio em gás carbônico, água e energia. Na presença de água, o gás carbônico (CO2) forma o ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia nos íons bicarbonato (HCO3–) e íons hidrônio (H3O+), conforme mostrado na equação:
Fórmula 1
“Através deste equilíbrio químico ocorre a regulação do pH sanguíneo. O equilíbrio se desloca para a direita quando a frequência respiratória diminui, com o aumento da concentração de CO2 no sangue. E se desloca para a esquerda quando a frequência respiratória aumenta, com a diminuição da concentração de CO2 no sangue. Desta maneira, quando o equilíbrio se desloca para a direita, o pH sanguíneo diminui e quando este se desloca para a esquerda, o pH sanguíneo aumenta”, complementa Bárbara.

Correlação entre os principais parâmetros da Gasometria

O pH, pCO2 e HCO3– estão correlacionados através da equação de Henderson-Hasselbach. Esta equação mostra que o pH observado no sangue é função da razão entre a concentração de bicarbonato e a pressão parcial de gás carbônico, conforme demonstrado a seguir:
Fórmula 2

Através desta equação é possível observar que a concentração de bicarbonato é proporcional ao pH e a pressão parcial de gás carbônico é inversamente proporcional ao pH.

pCO2 e a pO2 estão correlacionados através do processo externo de respiração. Dois quadros podem ocorrer em função da frequência respiratória do paciente avaliando-se o sangue arterial:

– Hiperventilação: aumento da frequência  respiratória, neste caso, pCO2 diminui e pO2 aumenta.
– Hipoventilação: diminuição da frequência respiratória,  neste caso, pCO2 aumenta e pO2 diminui.

“As pressões parciais de oxigênio e de gás carbônico são parâmetros que  podem ser afetados em função de ventilação mecânica ou oxigenoterapia”, acrescenta Bárbara.

Entenda a diferença entre Gasometria Arterial e Venosa

Para compreender a diferença entre a Gasometria Arterial e a Venosa é importante entender os dois tipos de sangue que circulam no corpo humano.

  • Sangue arterial: bombeado do coração para os tecidos e possui maior quantidade de moléculas de oxigênio dissolvido.
  • Sangue venoso: sai dos tecidos em direção ao coração e possui maior quantidade de moléculas de gás carbônico dissolvido.

“A Gasometria Arterial se refere à dosagem dos parâmetros no sangue arterial e a Venosa faz referência à determinação destes mesmos parâmetros no sangue venoso”, salienta Bárbara.

 O uso da Gasometria no ambiente hospitalar 

Pacientes críticos em leitos, UTI, CTI ou em outras situações de urgência/emergência demandam extremo cuidado e monitoramento constante, para que haja boa evolução dos quadros clínicos existentes. A análise de Gasometria em amostras destes pacientes indica dois tipos de desordens do equilíbrio ácido-base conhecidas como acidose e alcalose.

– Acidose: ocorre quando o pH sanguíneo é menor que o valor inferior do intervalo de referência.
– Alcalose: ocorre quando o pH sanguíneo é maior que o valor superior do intervalo de referência.

Para o sangue arterial, o intervalo de referência para pH é entre 7,35 e 7,45. Valores menores que 7,35 indicam um quadro de acidose e valores maiores que 7,45 indicam um quadro de alcalose.

Segundo Bárbara, estas desordens podem ser de origem respiratória ou metabólica e podem ser processos compensados ou descompensados. Além disso, esta análise também indica a eficiência da troca de gases nos pulmões, através dos parâmetros pCO2 e pO2, permitindo avaliar se o processo respiratório está ocorrendo de forma adequada. Esta avaliação é feita, geralmente, na Gasometria Arterial.

“O corpo humano está mais preparado para desordens relacionadas à acidose que à alcalose, sendo esta última considerada mais grave podendo levar o paciente a óbito rapidamente e demandando intervenção médica de forma mais imediata”, explica a especialista de produtos.

Esclarecendo a origem das desordens da acidose e alcalose

Para determinar qual é a origem destas desordens é necessário avaliar dois parâmetros, pCO2 e HCO3–, à luz da equação de Henderson-Hasselbach. Veja como Identificar a origem dos dois tipos de desordens:

– Origem metabólica: quando a alteração do pH está relacionada a mudanças no HCO3.–
– Origem respiratória: quando a alteração no pH está associada a mudanças no pCO2.

Nesta avaliação também é necessário observar alguns outros parâmetros como o excesso de base (BE), a glicose e o lactato. “Um exemplo importante de acidose de origem metabólica é a acidose lática, que ocorre quando pH e HCO3– estão diminuídos e a concentração de lactato está aumentada”, explica Bárbara.

Para avaliar se a desordem está em um processo compensado ou descompensado é importante observar os parâmetros (medidos e calculados) da Gasometria como um todo. A compensação ocorre quando algum mecanismo do corpo é ativado espontaneamente no sentido de resolver aquela desordem. “Por exemplo, em um paciente que apresenta uma alcalose metabólica, a compensação pode ocorrer através de uma diminuição na frequência respiratória(hipoventilação), aumentando a pCO2 no sangue e, consequentemente, levando à diminuição do pH. Desta forma, a alcalose pode ser compensada”, exemplifica Bárbara.

Tabela 1
Tabela 1. Acidose, alcalose e suas origens.

A Gasometria no monitoramento de pacientes com COVID-19 

 

Indivíduos acometidos com a COVID-19 podem apresentar a falta de ar, sendo necessário, em alguns casos a utilização de ventilação mecânica. Em casos graves da evolução da doença, os pacientes hospitalizados podem ter grande comprometimento dos pulmões o que leva à pneumonia e  insuficiência pulmonar.

 

Também  podem apresentar quadros clínicos que demandam grande atenção e acompanhamento, como: a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), sepse e choque séptico e falência múltipla de órgãos. Neste sentido, a Gasometria pode auxiliar no monitoramento destes pacientes como um exame complementar àqueles específicos para a doença.

 

“Pacientes com SDRA ou que estão em ventilação mecânica devem ser monitorados através da análise dos principais parâmetros da Gasometria: pH, pO2, pCO2 e HCO3–, para avaliação da gravidade do acometimento dos pulmões e monitoramento da eficiência dos tratamentos realizados evitando o desenvolvimento de quadros clínicos graves de hipóxia, acidose ou alcalose, entre outros”, conclui Bárbara.

 

Referências:
– Labtest
– Burtis, C. A. et al. Tietz Fundamentos de Química Clínica e Diagnóstico Molecular. Elsevier, 7 ed.
– Manual do usuário i15 Blood Gas and Chemistry Analyzer, Labtest.

Arboviroses

Arboviroses

Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika, febre chikungunya e febre amarela. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). Existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em seres humanos. Apesar da classificação arbovirose ser utilizada para classificar diversos tipos de vírus, como o mayaro, meningite e as encefalites virais, hoje a expressão tem sido mais usada para designar as doenças transmitidas pelo aedes aegypti, como o zika vírus, febre chikungunya, dengue e febre amarela.

Mosquito

 

Tipos

Existem três famílias mais conhecidas de arbovírus e cada uma delas engloba causadores que têm semelhança em seu código genético e também nas suas proteínas base. São elas flavivírus, togavírus e bunyavírus.

Flavivírus – incluí as doenças do aedes, como o zika vírus, dengue e febre amarela, além de outras doenças, como a encefalite japonesa (transmitida pelos mosquitos do gênero Culex).

As arboviroses são sempre causadas por vírus cujo principal transmissor é um artrópode (no caso um mosquito ou carrapato). O vírus da arbovirose é adquirido pelo vetor através do contato com um ser humano ou com um animal contaminado e é transmitido às pessoas durante a picada. No entanto, dependendo da arbovirose, ela pode ter outras  formas de transmissão secundária. Existem alguns relatos de arboviroses que se transmitem por transfusão sanguínea e vertical, de acordo com o Ministério da Saúde.

No caso do Zika vírus, por exemplo, essas duas formações extras de transmissão estão em estudo, assim como está sendo investigada a contaminação pelo sexo, saliva e amamentação, já que o arbovírus já foi isolado no sêmen, leite materno, saliva e urina.

De qualquer forma, o inseto ou carrapato é sempre o principal transmissor da doença, sendo que as outras formas sempre acabam sendo a minoria dos casos. Entretanto, ainda não há evidências fortes o bastante para se afirmar que esses são meios de transmissão válidos da doença ou registros de transmissão de arbovírus pelo ar.

Um grande transmissor de arbovíroses atualmente é o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. As três primeiras doenças estão em circulação no Brasil, por isso diversas medidas estão sendo tomadas para prevenir a ação do mosquito.

Sintomas de Arboviroses

Os sintomas das arboviroses variam muito, já que sua única característica em comum é o fato de serem transmitidos por artrópodes. No entanto, dentro das subclassificações das arboviroses, algumas costumam ter sintomas semelhantes. Por exemplo, dentro da família de flavivírus, temos a dengue, zika vírus e febre chikungunya com sintomas bem parecidos, como por exemplo:

– Febre;
– Mal-estar;
– Dor nas Articulações;
– Manchas vermelhas;
– Erupções na pele;
– Náuseas e vômito.

Diagnóstico de Arboviroses

A Centerlab disponibiliza em seu portfólio uma completa linha de produtos para diagnóstico de Arboviroses. Os testes sorológicos (Teste Rápido) e sistema de imunoensaio fluorescência quantitativo e qualitativo linha F Line da Eco diagnóstica e Wama Diagnóstica.

Diagnóstico teste rápido

 CHIKUNGUNYA IgG/IgM

Eco_Chikungunya Wama_Chikungunya


DENGUE IgG/IgM

Eco_Dengue Wama_Dengue

 

Zika IgG/IgM

Eco_Zika

 

Arbovirose por Fluorescência – ECO F-Line

A linha F-Line da Eco Diagnóstico possui uma gama completa de testes por fluorescência para diagnóstico de arboviroses causadas pelo vírus da Dengue, Zika ou Chikungunya.

Utilizando a linha F-Line da Eco Diagnóstica você tem:
– Exames mais sensíveis e específicos do que os testes rápidos;
– Metodologia confirmatória;
– Resultado em poucos minutos;
– Dispensa necessidade de terceirização dos exames;
– Linha exclusiva;
– Diferencial para o seu laboratório.

 

F Line

 

Referencias Bibliográficas:

– Infectologista Helena Brígido (CRM-PA: 4.374), membro do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de
Infectologia.
– Infectologista Otelo Rigato Jr. (CRM-SP: 57.775), doutor em infectologia pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) e médico infecto do Sírio Libanês Ministério da Saúde.
– Eco Diagnóstica.

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

A importância de se observar o efeito matriz em calibradores e controles

Calibradores, padrões e controles são empregados em processos analíticos. Os primeiros transferem exatidão ao sistema e são utilizados para designar um valor numérico ao analito de interesse em amostras com valores desconhecidos, através das leituras ou respostas analíticas encontradas. Já os controles são empregados para avaliar a confiabilidade do processo analítico, tanto no que se refere à exatidão quanto à precisão, e é uma maneira de monitorar o desempenho do sistema analítico dentro do processo de Controle de Qualidade.

Um grande salto no desenvolvimento desses materiais foi a possibilidade de produzi-los em matrizes proteicas. Observou-se que preparações em matrizes aquosas não eram adequadas para sistemas automáticos. Isto ocorre, principalmente, devido a um efeito denominado efeito matriz.

A matriz é o meio físico-químico no qual os analitos de interesse estão dispersos. Identificou-se que os mesmos analitos, em diferentes matrizes, podem apresentar respostas analíticas distintas. Desta forma, para reduzir este efeito no sistema analítico, padrões, calibradores e controles devem ter uma matriz o mais semelhante possível à matriz das amostras a serem avaliadas.

Fonte: Labtest 

Sedentarismo e tensão da pandemia aumentam problemas ortopédicos

Sedentarismo e tensão da pandemia aumentam problemas ortopédicos

Dor lombar, torcicolo e tendinite são os mais frequentes; condições inadequadas para trabalho em casa também contribuem para agravar dores

Problemas ortopédicos como dores nas costas, tensões musculares, tendinites e torcicolos aumentaram na quarentena, afirma o ortopedista Giancarlo Polesello, presidente da Sociedade Brasileira de Quadril.

“Com certeza o que mais aumentou foi a dor nas costas, mais especificamente na lombar.”

O aumento desses problemas se deve ao sedentarismo, à má postura, à não adequação do ambiente da casa para o trabalho, ao maior tempo de telas, ao estresse e outros problemas psicológicos.

Para ajudar a evitar esses problemas, a prática de exercício físico é essencial. Polesello recomenda no mínimo 30 minutos por dia, durante 5 dias na semana e explica que o exercício é cumulativo.

“Você pode, por exemplo, fazer uma caminhada de 10 minutos pela manhã, subir as escadas a tarde por mais 10 minutos, fazer um alongamento a noite durante 10 minutos. Não precisa ser tudo de uma vez.”

Outra questão apontada pelo ortopedista são os problemas de postura no home-office. “Já existiam problemas de postura nos escritórios, mas se tinha uma preocupação com a ergonomia dos equipamentos. Nossa casa não está preparada para isso, além disso se achou que seriam apenas 15, 20 dias de quarentena, quando estamos quase 6 meses assim.”

O médico recomenda fazer adaptações caseiras para melhorar a postura no período de trabalho, adequando a altura da cadeira, utilizando almofadas para encostar, apoio para os pés e almofadas para o mouse e teclado do computador.

“Uma doença muito comum para quem trabalha muito no computador é a tendinite, uma inflamação dos tendões, por um excesso de movimento sem preparo físico.”

A doença causa dor na região afetada, normalmente pulso, e alteração física funcional, como dificuldade para segurar objetos e para escrever. Outra maneira de evitar o quadro é fazer o fortalecimento muscular da região com orientação de um profissional da área.

Para o tratamento, é recomendada a fisioterapia e o uso de órteses. Polesello alerta que as órteses devem ser utilizadas apenas sob orientação médica.

O ortopedista explica que outro quadro que tem aumentado são as tensões musculares e torcicolos. “A tensão é, na maioria das vezes, por conta do estresse e aí cada pessoa vai sentir em um local diferente, algumas sentem no pescoço, outras na região lombar, outras na cabeça.”

O médico explica que o torcicolo pode ser tratado com medidas caseiras simples, mas que se os sintomas não passarem dentro de dois dias é necessário ir ao médico, pois pode indicar um problema mais sério.

“Pode fazer uma compressa quente, tomar um relaxante muscular e analgésico. A massagem é complicada por que se a pessoa fizer movimentos errados de massagem pode piorar a situação.”

O torcicolo que persiste por mais que dois dias pode ter uma série de causas, como uma hérnia de disco na cervical ou até um tumor na região, que pode estar nos ossos, no músculo, nos ligamentos ou nos vasos sanguíneos.

Polesello explica entre as vértebras da coluna existe uma espécie de almofada chamada de disco intervertebral, composto por uma parte externa fibrosa e mais dura e um núcleo pulposo, mais mole. A hérnia ocorre quando o núcleo escapa ou cria uma deformação na parte externa, pressionando nervos próximos.

Para evitar os torcicolos, o médico recomenda manter o controle do estresse e da ansiedade e o condicionamento físico. “Nos dias de hoje é difícil viver totalmente sem estresse, se você mantém o corpo físico fortificado, dificilmente essas pequenas tensões do dia a dia vão te causar um torcicolo.”

Segundo o ortopedista, algumas pessoas possuem predisposição genética para a hérnia de disco, mas quanto mais fortificados estiverem os músculos, menos sobrecarga os discos vão receber e, portanto, menor a chance da hérnia se desenvolver.

O tratamento da hérnia de disco é feito com fisioterapia e medicação, mas em casos mais graves, em que existe comprometimento da força física e a fisioterapia não é efetiva, é necessário fazer cirurgia.

O problema que mais aumentou durante a quarentena foi a dor na região lombar das costas, segundo Polesello, 80% da população possui esse quadro. As principais causas são a má postura e a falta de condicionamento físico.

“A lombar é a principal área de sobrecarga, ela precisa manter o indivíduo ereto. Se ela não estiver preparada, esse sistema vai cedendo ao longo dos anos.”

Para evitar, é importante corrigir a postura, manter as condições adequadas no trabalho, controlar o peso e praticar atividade física. O médico alerta que existem inúmeras complicações dessa dor e a principal delas é a hérnia de disco na região lombar.

Fonte: r7