por CenterLab | out 21, 2021 | Informativos
O que devo saber sobre as alergias alimentares?
A alergia alimentar (AA) é reação indesejável que ocorre após ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, envolvendo um mecanismo imunológico com apresentação clínica muito variável. Ela provoca uma resposta exagerada do organismo a uma determinada substância (proteína) presente nos alimentos está se tornando um grande problema de saúde pública. Embora faltem dados epidemiológicos precisos, está claro que a prevalência aumentou significativamente nas últimas duas décadas nos países ocidentais, onde taxas de até 10% foram documentadas entre crianças em idade pré-escolar.
Estima-se que mais de 220 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alergia alimentar. (DE MARTINIS et al., 2020).
A alergia alimentar inclui um amplo espectro de manifestações clínicas, que variam de formas leves com acometimento local até formas graves e potencialmente fatais com envolvimento sistêmico (choque anafilático). As manifestações clínicas podem afetar vários órgãos e sistemas, incluindo pele, intestino e sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso.
Existem 2 tipos de alergia alimentar, a mediada por IgG e a mediada por IgE:
–Mediada por IgE/ imediata os sintomas surgem de minutos a 8 horas após a exposição ao alérgeno;
–Mediada por IgG/ tardia desencadeada por macromoléculas; os sintomas podem aparecer de 2 a 72 horas após o contato inicial com o antígeno.
Uma reação anafilática pode incluir as seguintes manifestações clínicas:
–Sintomas cutâneos: rubor localizado a urticária generalizada, incluindo prurido palmo plantar, perioral e periorbital.
–Sintomas respiratórios: de sintomas nasais até asma, descrita em 79% dos casos e associada à alta taxa de mortalidade.
–Sistemas gastrointestinais: incluindo síndrome de alergia oral, náusea e dor abdominal, vômitos e diarreia. Tem sido observado que estes sintomas são preditores de progressão de anafilaxia grave.
–Sintomas cardiovasculares: relatados em 17% a 21% dos casos de reações anafiláticas. Hipotensão arterial que conduz colapso vascular, síncope ou incontinência tem sido relatada (INSTITUTO ANA PAULA PUJOL, 2015).
–Sintomas neurológicos: tremores, confusão mental, síncope e convulsões.
Em alguns países, os alimentos mais frequentemente responsáveis por alergias em crianças são leite de vaca, ovos, trigo, peixe e marisco, amendoim, nozes e soja. Peixes e frutos do mar, amendoins e nozes, frutas e vegetais são os alérgenos mais prevalentes em adultos.
Maçãs cruas, amendoins, amêndoas, avelãs e outras frutas da família Rosaceae são comumente implicadas em pacientes com alergia a bétula. Banana, kiwi e melão são os alimentos desencadeadores em pacientes alérgicos à ambrosia. Melão e tomate são responsáveis pelos sintomas pacientes com alergia à grama. Até 50% dos pacientes com alergia ao látex podem apresentar hipersensibilidade a vários alimentos vegetais, como banana, kiwi, abacate, tomate, batata, castanha, pêssego e pimenta.
Tratamento
Depois de detectados os alimentos alergênicos por exames laboratoriais e/ou clínica (avaliação de sinais, sintomas e dos hábitos alimentares), o nutricionista deve elaborar orientações, substituições e um plano alimentar adequado para cada nível diagnosticado da alergia, sendo eles: baixo, médio, alto e muito alto.
Até o momento, não existe um medicamento específico para prevenir a alergia alimentar. Uma vez diagnosticada, são utilizados medicamentos específicos para o tratamento dos sintomas (crise), sendo de extrema importância fornecer orientações ao paciente e familiares para que se evite novos contatos com o alimento desencadeante.
O paciente deve estar sempre atento verificando o rótulo dos alimentos industrializados buscando identificar nomes relacionados ao alimento que lhe desencadeou a alergia.
Fonte: ECO DIAGNÓSTICA
por CenterLab | set 22, 2021 | Informativos
Marcadores Cardíacos
O diagnóstico laboratorial é e sempre foi um dos principais auxiliares em decisões médicas e seus achados influenciam diretamente na conduta clínica. No decorrer da história, o progresso científico e a evolução tecnológica resultaram em novos métodos e recursos que tornaram os laboratórios mais produtivos, com processos cada vez mais seguros e confiáveis. O melhor exemplo dessa transformação é a automação laboratorial, além de diminuir a possibilidade de erros humanos na manipulação das amostras e consequentemente nos resultados, a automação também dá ao laboratório a agilidade necessária em situações emergenciais, quando o tempo entre a chegada do paciente e a obtenção dos resultados é crucial para a garantia do diagnóstico clínico e das evoluções corretas.Nesse aspecto, podemos citar os chamados testes POC (Point of Care) ou POCT (Point of Care Testing), que podem ser utilizados dentro e fora do ambiente laboratorial, garantindo agilidade e precisão quando cada minuto conta.
POC/POCT: aliados no rápido diagnóstico
O uso dos testes POC ou POCT é uma realidade. O conceito POCT surgiu nos anos 50 e os testes começaram a ser utilizados primeiramente nos Estados Unidos, mas foi na última década que eles viraram realmente tendência. Podemos considerar que o POCT é a testagem conduzida próxima ao local de cuidado ao paciente, inclusive em locais fora da área técnica de um laboratório, por profissionais de saúde ou pessoal capacitado pelo Ministério da Saúde e/ou Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.
Em suma, entendem-se como testes Point of Care (ou POCTs) os testes para diagnósticos in vitro realizados de forma rápida, com baixa complexidade e, ainda, de fácil interpretação para uso em triagem, diagnóstico e monitoramento de pacientes. Quando necessitam equipamentos, estes seguem as mesmas características dos testes, sendo o manuseio simples, intuitivo e amigável ao usuário, muitas vezes portátil.
Além de auxiliarem nos resultados rápidos, os testes POC podem ser realizados não só no ambiente clínico, como também fora dele, graças aos tamanhos reduzidos e pela necessidade de apenas uma pequena amostra do paciente (que pode ser por swab nasal, por saliva ou uma simples gota de sangue extraída da ponta do dedo). Isso simplifica a coleta e o processo analítico, bem como ajuda na melhora do manejo clínico, permitindo a redução de prescrições inadequadas de medicamentos.
Para a Labtest, o avanço da tecnologia tem resultados cada vez mais exatos e precisos para o POCT, e sua procura e utilização estão em franca expansão devido a crescente necessidade de resultados com maior rapidez em analitos de alta criticidade, como marcadores cardíacos, inflamatórios ou gases sanguíneos, por exemplo, para a rápida tomada de decisões. Sua aplicação é tão diversa e simplificada que estudos apontam que o POCT é o futuro dos testes
laboratoriais, e graças à sua capacidade de descentralização ele pode facilmente extrapolar os limites hospitalares para serem encontrados em ambulâncias, farmácias, consultórios médicos e, até mesmo, auxiliando diariamente dentro do conforto de casa com simples instruções aos pacientes que o utilizarão, diminuindo o estresse e custos de idas e vindas ao laboratório clínico, otimizando o tempo e garantindo maior satisfação de todos os envolvidos (laboratório, clínico e paciente).
Marcadores cardíacos e sua importância no diagnóstico
As doenças cardiovasculares, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), representam um expressivo problema para a saúde pública no país. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, aponta as doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação como principais causas de morte no Brasil, sendo responsáveis por mais de 30% dos óbitos registrados. Engana-se quem acredita que doenças cardiovasculares estejam relacionadas somente à população idosa, segundo o Ministério da Saúde, desde 2013 houve no Brasil um aumento de 13% no número de infarto entre adultos com até 30 anos de idade.
Diante de doenças fatais e números tão alarmantes, empregar formas ágeis e precisas para o diagnóstico pode salvar inúmeras vidas. O conjunto de exames realizados em pacientes com sintoma de dor torácica e suspeita de IAM é identificado como perfil cardíaco ou marcadores cardíacos.
Os marcadores cardíacos são macromoléculas que auxiliam no diagnóstico de inúmeras doenças cardíacas. Alguns exemplos desses marcadores são a enzima creatina quinase e sua fração MB (CK e CK-MB), troponinas,hormônio peptídeo natriurético cerebral (BNP), proteína C-reativa (PCR) e mioglobina.
A associação destes marcadores com a automação do Point of Care oferece diversos benefícios, especialmente quando falamos em redução de tempo para obtenção de resultados, devido à portabilidade dos equipamentos. Isso permite o início mais rápido do tratamento adequado e o monitoramento regular da doença que ajudam a reduzir a possibilidade de complicações.
Logo, o sistema Point of Care para dosagem de biomarcadores, entre eles o perfil cardíaco, é muito importante no atendimento de urgência e emergência, e a Labtest disponibiliza atualmente, em seu portfólio, o SELEXON, seu primeiro sistema Point of Care para determinação quantitativa de marcadores cardíacos.
Na figura abaixo temos uma demonstração objetiva dos biomarcadores em cada fase da lesão, mostrando a concentração da mioglobina se eleva entre 1 e 2 horas após a isquemia, a TnI e a TnT que podem ser detectadas em cerca de 2 a 4 horas após o início da lesão e a atividade da CK-MB que aumenta entre 4 e 6 horas, após a lesão do músculo cardíaco, com um pico em torno de 18 horas depois do infarto.

SelexOn: duas aplicações em um único produto
O sistema Selexon é composto pelo analisador e por tiras multi parâmetros, que estão disponíveis em caixas contendo 20 unidades e, para os analitos CK-MB, dímero-D, mioglobina, PCR-us, BNP e troponina I.
O método utilizado no sistema SelexOn é a imunocromatografia. Com a adição do sangue total na tira, surge uma linha vermelha na linha teste devido à reação entre o antígeno presente na amostra e o anticorpo impregnado na membrana da tira. Posteriormente, a intensidade da linha formada é visualizada por uma câmera interna e, em seguida, o resultado quantitativo é gerado por meio da interpretação da imagem capturada.
O SelexOn armazena até 1.000 resultados e opera em dois modos. No modo Teste em Paciente, a tira é inserida no analisador, em seguida o sangue é aplicado na tira e o resultado é mostrado após 10 minutos. Já no modo Teste Rápido, os testes são preparados fora do analisador, com cada tira sendo inserida no analisador após 10 minutos de reação, possibilitando resultados em 5 segundos e a realização de até 100 testes por hora.
O sistema utiliza amostras de sangue total (EDTA), que dispensam o uso da etapa de centrifugação das amostras. Os volumes utilizados variam de 10 a 250 μL de acordo com o tipo de biomarcador ou tipo de tira. Entre as vantagens do SelexOn destacamos o sistema de reconhecimento de informações por meio de RFID, feito apenas uma vez por caixa, e que permite a integração e leitura automática das informações das tiras, dispensando o uso de chips ou acessórios extras.

Point of care
SelexOn™ Meter
Sistema Point of Care (POC), para detecção quantitativa de diversos analitos: BNP, CK-MB, Dímero-D, TSH, Troponina I e Triplo cardíaco (Mioglobina, CK-MB, Troponina I), de forma rápida, exata e precisa. Armazenamento dos reagentes à temperatura ambiente, o que permite maior flexibilidade de utilização e transporte.
Referências:
– https://labtest.com.br/equipamentos/selexon-meter/
– https://labtest.com.br/conheca-as-vantagens-do-sistema-de-automacao-laboratorial/
– https://labtest.com.br/infarto-agudo-do-miocardio-na-populacao-jovem/
– https://labtest.com.br/infarto-agudo-do-miocardio-como-diagnostica-lo/
– https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Lamina_POC_SelexOn-1.pdf
por CenterLab | jul 14, 2021 | Informativos
Doação de sangue: 5 mitos e verdades
Que todo mundo faz uma grande diferença na vida de várias pessoas simplesmente por fazer uma doação de sangue, você já sabe. Mas, o que talvez não saiba, é que existem muitos mitos relacionados a esse ato de solidariedade.
Devido à falta de informações e crendices, muita gente deixa de lado a possibilidade de ser um doador – problema que torna a escassez dos bancos ainda mais crítica, principalmente no inverno, quando o volume de doadores diminui.
Ao contrário de um pensamento bastante comum, a doação de sangue é permitida na maioria dos casos e não, você não sofrerá consequências negativas por doar um pouco do seu sangue a quem precisa dele para continuar a viver. Logo adiante, conheça os maiores mitos e verdades sobre esse grande ato voluntário.
BENEFÍCIOS ALÉM DE SALVAR VIDAS
A doação de sangue, além de, claro, ajudar muita gente que necessita de transfusão, gera vários benefícios a quem se dispõe a doar – variando de estado para estado. Veja exemplos:
- Meia-entrada em cinemas, teatros e shows
- Prioridade em consultas médicas e odontológicas do SUS
- Direito a atestado médico que justifique a ausência no trabalho
E fique tranquilo: doar sangue é super seguro. Todo o material usado, inclusive os kits, são estéreis, descartáveis e apirogênicos (ou seja, não causam febre). Além disso, você sempre passa por uma consulta antes de doar, em que são avaliadas suas condições clínicas.
Vamos às dúvidas:
1. Idosos podem doar sangue?
Sim! Desde 2013 o Ministério da Saúde instituiu que pessoas com idade entre 16 e 69 anos estão aptas a doarem sangue.
Porém, idosos entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
2. E quem tem piercing e tatuagem?
Sim! Porém, a exigência é que as doações sejam feitas a partir de um ano após ter feito a tatuagem mais recente.
Para as pessoas que usam piercing, o único impedimento é se o piercing for na boca. Afinal, essa área é muito mais vulnerável a infecções do que outras partes do corpo.
3. É possível contrair doenças transmissíveis durante a doação?
De jeito nenhum. Além de todo o material ser descartável, antes de qualquer pessoa doar é feito um teste chamado NAT para detectar doenças como HIV, Hepatite B e Hepatite C mesmo se a contaminação for recente.
4. Doar sangue faz emagrecer ou afinar o sangue?
De forma alguma: fazer doação de sangue não engrossa e nem afina o sangue, assim como não tem qualquer influência no peso da pessoa.
5. Gestantes e lactantes podem doar?
Infelizmente não, segundo recomendação do Ministério da Saúde.
No caso de lactantes, é preciso esperar um período de 12 meses (a partir da data do parto) para poder doar sangue.
Uma vez apto para doar, sua sessão de coleta será tranquila e durará em torno de 40 minutos. Depois, a bolsa de sangue é fracionada em componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas, plasma, crioprecipitado), liberados para uso somente após exames.
Mas, antes de agendar o seu horário, tenha em mente que:
- Você deve estar alimentado, nunca em jejum.
- Deve ter evitado alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.
- Deve ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
- Deve haver um intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra: de dois meses para homens e de três para as mulheres.
por CenterLab | jul 13, 2021 | Informativos
Como ter inteligência emocional no trabalho
Quem nunca ficou à beira das lágrimas em uma situação que exigia controle das sensações ou com os nervos à flor da pele, difíceis de administrar? Essa impressão de falta de domínios dos nossos impulsos e sentimentos tem tudo a ver com inteligência emocional. Inclusive inteligência emocional no trabalho.
Tudo começa quando o lado do nosso cérebro que lida com as emoções funciona mais rápido que o racional, o que, na prática, significa que no calor da situação a nossa razão demora mais pra processar e analisar o fato.
Diante de cenários como esse, a inteligência emocional – termo que ficou mais popular a partir dos anos 1990 com o livro do escritor Daniel Goleman – vem como uma possibilidade das pessoas aprenderem a lidar com as próprias emoções, usufruindo-as em benefício próprio. Isso também vale para compreender os sentimentos e atitudes do outro.
Essa gestão das emoções se mostra ainda mais importante em uma época como a que vivemos. Para isso, é preciso tentar conciliar o lado emocional e com o racional do cérebro a fim de neutralizar sentimentos negativos. Afinal, eles produzem comportamentos destrutivos, enquanto emoções positivas geram os resultados que você deseja.
COMO POR EM PRÁTICA A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
1. Conheça suas próprias emoções
Sem pressa aqui, o primeiro e essencial passo é se conhecer, analisando suas emoções e suas ações de resposta a estímulos.
Uma dica é fazer um diário dessas observações e refletir profundamente a respeito.
2. Controle essas emoções
Enxergar o lado bom das coisas não é necessariamente ser otimista, mas não deixar o pessimismo dominar o momento.
Por isso, quando passar por eventos estressantes, de pressão e que sejam gatilho para a ansiedade, respire fundo. Literalmente. E tente controlar suas emoções para permanecer na direção certa da solução do problema, o que será fundamental no alcance do equilíbrio de que falamos.
Se puder e precisar, encontre antes alguma distração ou uma atividade prazerosa para canalizar sua ansiedade.
Lembre-se: tudo na vida tem uma saída. Basta encontrá-la.
3. Tenha empatia
Quando você aprende a se colocar no lugar do outro, você passa a reconhecer as emoções das pessoas e entender melhor porque Fulano e Beltrano agem assim e assado. Dessa forma, nos tornamos mais abertos, sensíveis e com uma autoavaliação mais afiada.
4. Aprenda a se relacionar interpessoalmente
Ao manter boas relações interpessoais, você também caminha em direção à inteligência emocional no trabalho. Afinal, guiando as suas emoções e as dos outros, você criará um ambiente positivo ao seu redor, melhorando a qualidade de vida (e de trabalho) para todos.
AS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
Entre dias sob pressão, reuniões, prazos apertados e demandas que nunca acabam, o segredo é aplicar esses ensinamentos sobre inteligência emocional no trabalho.
Conheça abaixo algumas das principais vantagens que você irá conquistar ao desenvolver o seu equilíbrio mental:
- Diminuição do estresse e da ansiedade
- Menos conflitos nos relacionamentos
- Aumento da empatia
- Maior clareza nos objetivos e ações
- Tomadas de decisões mais fáceis e tranquilas
- Tempo e produtividade melhor administrados
- Mais autoestima e confiança
- Melhor visão do futuro
- Aumento do senso de responsabilidade
Além disso, não é novidade que pessoas com inteligência emocional no trabalho ganham destaque em seus ambientes corporativos. Afinal, empresas costumam valorizar quem sabe lidar bem com seus sentimentos e se relacionar de forma positiva, seja entre os colegas e com fornecedores e clientes.
No best-seller de Daniel Goleman, “Inteligência emocional”, um conceito foi bastante popularizado entre as empresas: profissionais com um quociente de inteligência emocional desenvolvido estão mais aptos a liderar do que aqueles que apresentam alto quociente de inteligência e mais aptidões técnicas, mas são menos hábeis emocionalmente.
Fonte: Labtest
por CenterLab | jul 11, 2021 | Informativos
Anticorpos Neutralizantes e Anti-RBD na Covid-19
A atual pandemia de COVID-19, declarada em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde, teve seus primeiros casos relatados em dezembro de 2019, em Wuhan, província de Hubei, na China. Trata-se de uma doença respiratória decorrente da infecção causada pelo novo coronavírus, posteriormente batizado de SARS-CoV-2. Os coronavírus são RNA vírus pertencentes à família Coronaviridae, formados por RNA de fita simples positiva, contendo um nucleocapsídeo e proteínas Spike (S) ou espículas – que conferem aparência de coroa solar (Corona em latim) – figura 1. Os vírus são estruturas obrigatoriamente intracelulares e possuem como principal característica a replicação viral dependente de uma célula metabolicamente ativa, para originar novas partículas virais.

Logo, a ligação entre a glicoproteína Spike (S) e o receptor celular ECA2 (Enzima Conversora de Angiotensina) presente em células do trato respiratório e digestivo é responsável pelo tropismo do vírus SARS-CoV-2 pela célula hospedeira. Estruturalmente, a glicoproteína S divide-se em quatro diferentes regiões: domínio transmembranar; curto domínio citoplasmático; subunidade S1 (equivalente ao domínio N-terminal) – responsável pela ligação ao receptor celular ECA2 – e a subunidade S2 (equivalente ao domínio C-terminal) – envolvida no mecanismo de penetração viral. A parte que nos interessa está contida na subunidade S1, onde se localiza a região chamada domínio de ligação do receptor (RBD do inglês). Esta subunidade é o local para muitos anticorpos com função de neutralização impedindo o vírus de ligar-se ao receptor ACE2 da célula. Os anticorpos específicos que desenvolvemos quando entramos em contato com um vírus ou uma bactéria estão entre as principais moléculas produzidas pelo corpo para evitar as doenças. Nem todos têm a capacidade de bloquear a ação do vírus; os que conseguem fazer isso são chamados de neutralizantes.
Na busca por combater o vírus Sars-CoV-2, pesquisadores do mundo todo trabalham para desenvolver tratamentos que minimizem os efeitos da Covid-19 – a doença por ele causada – e vacinas que protejam contra a infecção. Segundo eles, vacinas que se mostraram mais eficazes geraram maior quantidade de anticorpos neutralizantes.
Alguns dados já publicados mostram que as chances de ser internado ou morrer com o Sars-CoV-2 caem drasticamente depois da imunização completa, que ocorre cerca de um mês depois da segunda injeção para as vacinas usadas no Brasil, aplicadas em duas doses.
Com o avanço da pandemia torna-se cada vez maior a demanda por exames para diagnóstico da população. Entretanto com a possibilidade de reinfecção e a introdução de vacinas aumentou o interesse por métodos que pudessem avaliar a imunidade do indivíduo. Para isso, existem no mercado diversas opções de testes de Covid-19. Entre eles, os testes com leitura exclusiva de anticorpos neutralizantes e anti-RBD. Os kits que utilizam a proteína S são uma alternativa viável para se avaliar a soroconversão, seja em pacientes com contato prévio/recuperados da doença em si, ou após o esquema de qualquer das vacinas atualmente disponíveis. Para uma melhor sensibilidade, recomendam-se a testagem de 14-21 dias do início dos sintomas ou da segunda dose da vacina. Contudo, os testes sorológicos específicos para identificação de anticorpos neutralizantes, possuem uma grande importância para avaliação da imunidade contra a covid- 19, entretanto devem ser interpretados com cautela sempre em conjunto com outras informações clínicas e exames complementares do paciente, juntamente com as particularidades dos testes. Além disso, pessoas vacinadas parcialmente ou com esquema de vacinação completo, ou que já tiveram infecção natural recente, não estão isentas das medidas protetivas preconizadas, como o uso de máscaras em espaços públicos, higienização das mãos e do distanciamento social.
A Centerlab, em parceria com a ECO e Celer, duas grandes empresas referências em diagnósticos rápidos, mantendo sempre o espírito inovador de grande qualidade e acessível a todos nossos clientes independente de seu porte, tem a grande satisfação de disponibilizar os Kits para teste, por método de imunofluorescência em Point Of Care, de anticorpos neutralizantes e anti-RBD como diagnósticos complementar na Covid-19. Simples e rápido.
Teste de Anticorpos 2019-nCoV
Imunoensaio fluorescente utilizado em conjunto com o Finecare para detecção rápida e qualitativa do anticorpo RBD do SARS-CoV-2, em amostras de sangue total, soro ou plasma humano.
Resultado em 15 minutos!

ECO F Teste de Covid nAb
Detecção de anticorpos neutralizantes
Teste ideal para verificar imunidade* de quem já teve contato com o vírus ou foi vacinado.
*Presença de anticorpos neutralizantes para SARS CoV 2 que indica possivelmente imunidade das vias aéreas inferiores.
Bibliografia:
-https://virologyj.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-422X-2-73 Xiao X, Chakraborti S, Dimitrov AS, Gramatikoff K, Dimitrov DS: A glicoproteína SARS-CoV S: expressão e caracterização funcional. Biochem Biophys Res Commun 2003, 312: 1159-1164. 10.1016 / j.bbrc.2003.11.054;
– https://www.nature.com/articles/s41586-020-2456-9;
– https://celer.ind.br/produto/finecare-plus/;
– https://ecodiagnostica.com.br/;
– https://www.folhape.com.br/noticias/anticorpos-neutralizantes-podem-indicar-imunidade-apos-vacina/184986/;
-https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes/tecnologias-para-covid-19/Arquivos%20Textos/estudo-11-de-vacina-inativada_obtec_25062021.pdf.