Testes da ECO detectam nova variante ômicron

Testes da ECO detectam nova variante ômicron

TESTES DA ECO DETECTAM NOVA VARIANTE ÔMICRON

No dia 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou a B.1.1.529 como nova variante “ômicron”. A variante foi colocada no mesmo grupo de versões do coronavírus que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta.

Através de estudos internos realizados pela SD Biosensor, foi verificado que os testes de antígeno da ECO Diagnóstica são capazes de detectar a nova variante, ômicron do Sars-CoV-2, considerada de preocupação, pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína “spike”.

Conheça os testes da ECO Diagnóstica:

COVID-19 Ag ECO Teste

COVID Ag Oral ECO Detect

COVID/FLU A/B Ag Combo ECO Teste

ECO F COVID-19 Ag

ECO F COVID/Flu A/B Ag

Fonte: Eco Diagnóstica

Nova variante do coronavírus se espalha rapidamente pela Europa, mostra estudo

Nova variante do coronavírus se espalha rapidamente pela Europa, mostra estudo

Nova linhagem do SARS-CoV-2 foi originalmente identificada na Espanha e já é predominante em vários países do continente

Cientistas europeus descobriram uma nova variante do SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19, que vem se espalhando rapidamente pela Europa desde junho e já é responsável pela maioria dos casos observados na segunda onda de infecções em alguns países do continente.

Um estudo feito por pesquisadores das Universidades de Basel (Suíça) e de Valencia (Espanha) e divulgado nesta quarta-feira, 28, na plataforma MedRxiv revela que a variante foi originalmente identificada em junho no país ibérico, passando, no mês seguinte, a representar 40% de todos os casos na Espanha. Hoje, ela já é responsável por 80% dos registros em território espanhol.

Nos outros países europeus, a nova variante, batizada de 20A.EU1, representava, em setembro, de 40% a 70% de todas as infecções registradas na Suíça, Irlanda e Reino Unido. Ela também era prevalente na Noruega, Holanda, França e Letônia. A nova sequência do vírus já foi identificada em 12 nações europeias, além de Hong Kong e Nova Zelândia.

Os pesquisadores ressaltam que uma das mutações encontradas no material genético do vírus que o diferencia das versões anteriores ocorre na proteína spike, usada pelo patógeno para invadir as células humanas. Apesar disso, ainda não se sabe se essa característica torna a nova variante mais transmissível do que as demais nem se a mutação pode estar associada à rapidez de disseminação da doença nessa segunda onda da pandemia no continente europeu.

“Não está claro se esta variante está se espalhando por causa de uma vantagem de transmissão do vírus ou se a alta incidência na Espanha seguida de disseminação por meio de turistas é suficiente para explicar o rápido aumento em vários países”, destacam os autores no artigo.

Os cientistas alertam que, embora não haja ainda detalhes sobre maior risco associado à variante, é preciso avaliar se medidas de controle e contenção do patógeno em fronteiras estão sendo suficientes para barrar uma nova disseminação da covid. Eles acreditam que a propagação do vírus está associada ao afrouxamento das medidas de distanciamento social e de controle de entrada de visitantes.

“Apesar de não haver evidências que essa variante seja mais perigosa, sua disseminação pode fornecer informações sobre a eficácia de políticas de viagens adotadas pelos países europeus durante o verão”, afirma comunicado da Universidade de Basel sobre o estudo.

Os pesquisadores explicam que centenas de variantes do novo coronavírus circulam atualmente, mas poucas se disseminaram com sucesso e tornaram-se prevalentes. As variantes se diferenciam por mutações em seus genomas.

A microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência, afirma que a pesquisa acende um alerta sobre a necessidade de acompanhamento de possíveis mutações do novo coronavírus, mas destaca que ainda há mais lacunas do que respostas sobre a ação de diferentes variantes.

“Para ter certeza de que tem maior transmissibilidade ou qualquer impacto clínico, seriam necessários estudos mais detalhados. Por enquanto, o que o trabalho mostra, e muito bem, é a necessidade de um sistema de monitoramento e sequenciamento para acompanharmos a evolução do vírus. Mas não tem como concluir ainda se as mutações observadas estão relacionadas com maior transmissão ou sintomas”, diz ela.

Para o infectologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor médico do Grupo Fleury, os dados do estudo ainda não permitem concluir se a predominância de uma nova variante em alguns países pode impactar em diagnóstico, tratamento ou até em vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a doença.

“É um alerta importante, mas ainda não temos essas respostas. Pode ser que essa variante seja responsável pelo aumento rápido de casos visto agora, mas pode ser que seja mais uma questão epidemiológica”, afirma ele, referindo-se à possibilidade de o vírus estar se propagando com mais velocidade por causa do fim das quarentenas na maioria dos países durante o verão europeu.

Fonte: Eco Diagnóstica