Química seca: transformando o futuro laboratorial

Química seca: transformando o futuro laboratorial

Você sabia?

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), aproximadamente 70% a 80% dos diagnósticos médicos são baseados em informações provenientes de exames laboratoriais.

Assim, o laboratório de análises clínicas exerce papel fundamental na área da saúde, sempre buscando propostas de melhorias no setor e auxiliando nas decisões terapêuticas e diagnósticas.

Embora os exames laboratoriais tenham como objetivo fornecer resultados precisos, é importante destacar que fatores externos, muitas vezes fora do controle do laboratório, podem influenciar os resultados, gerando variações em relação aos valores reais. São eles os erros pré-analíticos.

Além dos erros pré-analíticos, que representam cerca de 70%, temos também os erros analíticos, que ocorrem durante a medição das amostras nos equipamentos e ainda os pós-analíticos, que são aqueles erros que acontecem na fase final do processo de análise de um exame de laboratório.

Para minimizar, ou até mesmo evitar esses erros, os laboratórios seguem normas rigorosas, como por exemplo a recente RDC 786/2023 que estabelece os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos, utilizam também programas especializados de controle de qualidade interno e externo (ensaio de proficiência), aliados a metodologias de ponta.

E falando em metodologias inovadoras, destacamos a Química Seca, uma tecnologia avançada disponível no mercado.

A química seca é uma técnica analítica que possibilita a realização de exames laboratoriais de maneira rápida e precisa, utilizando reagentes sólidos. Para isso, emprega-se um pequeno slide, composto por camadas de reagentes sólidos, filtros e membranas. Quando uma amostra biológica entra em contato com essas camadas do slide, ocorre a reação química, que é medida pelo sistema.

A química líquida é uma metodologia que estima o nível de um analito em solução, uma vez que se baseia no princípio de que os materiais absorvem a luz de determinado comprimento de onda à medida que ela passa pela solução. Esse método é a espectrofotometria, que consiste em realizar a medição da cor em uma solução, determinando a quantidade de luz absorvida no espectro ultravioleta, infravermelho ou visível, sendo amplamente utilizada na medicina laboratorial.

Fonte: A autora: Jessyca Silva
Com o compromisso de sempre oferecer inovações aos nossos clientes, a Centerlab apresenta a moderna metodologia de análises clínicas por química seca, fornecida pela FUJIFILM BRASIL o equipamento Nx600.

Fonte: https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/in-vitro-diagnostics/chemical-analysis/dri-chemnx600

O DRI-CHEM NX 600 é equipado com recursos e especificações avançadas que garantem resultados precisos e confiáveis. Ele oferece uma ampla gama de testes, incluindo química de rotina, eletrólitos, enzimas e proteínas específicas. O analisador tem um sistema óptico de alto desempenho que fornece medições precisas e elimina a necessidade de calibração manual, podendo ser utilizado na medicina humana e veterinária.

Como um analisador de química clínica totalmente automatizado, o DRI-CHEM NX 600 oferece inúmeros benefícios para profissionais de saúde e instalações. Sua operação automatizada reduz o risco de erro humano e aumenta a eficiência no laboratório. O analisador também tem um tempo de resposta rápido, permitindo diagnósticos rápidos e decisões de tratamento. Além disso, requer manutenção mínima, economizando tempo e recursos para os usuários.

Para maiores informações, consulte um dos nossos vendedores em: [email protected]

Referências:
https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/in-vitro-diagnostics/chemical-analysis/dri-chem-nx600

Guimarães AC, Wolfart M, Brisolara MLL, Dani C. O laboratório clínico e os erros pré-analíticos. Revista HCPA. 2011; 31(1):66-72. Vieira KF, Shitara ES, Mendes ME, Sumita NM. A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos. J Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [revista em Internet] 2011 Jun. [acesso 07 de janeiro de 2025]. Disponível
https://www.rbac.org.br/artigos/comparacao-dos-interferentes-nas-metodologias-de-quimica-liquida-e-quimica-seca-na-fase-pre-analitica-dosexames-laboratoriais/

Exames laboratoriais de rotina pré-natal

Exames laboratoriais de rotina pré-natal

Durante a gravidez são realizados diferentes exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe. Esse acompanhamento é conhecido como pré-natal e é feito pelo médico obstetra desde a
gestação ao período pós-parto, o puerpério. A mulher grávida deve iniciar o pré-natal tão logo descubra ou desconfie que esteja grávida, preferencialmente até a 12ª semana de gestação.

Os principais exames a serem realizados durante o pré-natal são:

Tipagem sanguínea e fator Rh: identifica seu tipo de sangue. Se a gestante tem Rh negativo e o pai do bebê tem Rh positivo, ela deve fazer um outro exame durante o pré-natal, o Coombs Indireto. Após o nascimento, caso o bebê tenha Rh positivo, a mulher deverá tomar uma vacina em até 3 dias após o parto, para evitar problemas na próxima gestação. Você tem direito a essa vacina pelo SUS;

Hemograma: identifica problemas como, por exemplo, anemia (falta de ferro no sangue), que é comum na gravidez e deve ser tratada;

Eletroforese de hemoglobina: identifica a doença falciforme ou a talassemia, que são hereditárias e requerem cuidados especiais na gravidez;

Glicemia: mede a quantidade de açúcar no sangue. Se estiver alta, pode indicar diabetes, que deve ser cuidada com dieta, atividade física e uso de medicamentos;

Exame de urina e urocultura: identificam a presença de infecção urinária, que deve ser tratada ainda durante o pré-natal;

Teste rápido de sífilis e VDRL: identificam a sífilis, doença sexualmente transmissível que pode passar da gestante para o bebê durante a gravidez. Em caso de teste positivo, a gestante e seu parceiro devem ser
tratados o mais rápido possível;

Testes de HIV: identificam o vírus causador da aids, doença que compromete o sistema de defesa do organismo, provocando a perda da resistência e da proteção contra outras doenças. Pode ser transmitido da
mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a chance de a mulher e seu bebê ficarem saudáveis;

Testes para hepatite B (AgHBs): identificam o vírus da hepatite B, que pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez. Caso você tenha o vírus, seu bebê poderá ser protegido se receber a vacina e a
imunoglobulina para hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto;

Teste rápido para hepatite C (anti-HCV): identifica o contato prévio com o vírus da hepatite C, que deve ser confirmado por um outro exame (HCV-RNA);

Reação para toxoplasmose: verifica a presença de imunidade ou infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode ser transmitido pelo contato com o solo contaminado, consumo de carnes
malcozidas ou higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou contato desprotegido com fezes de gatos infectados. A toxoplasmose é uma doença infecciosa que aumenta o risco de malformações fetais e
abortamento. O exame também deve ser repetido no segundo e no terceiro trimestres;

Reação para rubéola: a rubéola é uma infecção viral que provoca complicações como abortamento e natimorto, aumenta o risco de malformações congênitas, entre elas perda auditiva, problemas cardíacos e
lesões oculares;

Citomegalovírus: valia a presença de infecções pelo Citomegalovírus, que pode causar problemas no feto, como comprometimento auditivo, de visão ou atraso no desenvolvimento intelectual. O exame deve ser
realizado novamente no segundo e no terceiro trimestres.

2° trimestre
Os seguintes exames devem ser repetidos no segundo trimestre:
– Hemograma completo;
– Sorologia para HIV;
– Reação para toxoplasmose;
– Reação para rubéola;
– Hepatite B e C e citomegalovírus;
– Urina.

3° trimestre
No terceiro trimestre, são, da mesma forma, repetidos os exames de sorologia para HIV, reação para toxoplasmose e rubéola, hepatite, urina e fezes. Outros exames necessários no período incluem:

– Glicemia:entre a 24ª e a 28ª semana é mais comum surgir diabetes gestacional;
– Bactéria estreptococo B:detecta a presença da bactéria estreptococo B, que pode ser transmitida para o bebê durante o parto normal e pode causar pneumonia ou meningite.

Acompanhar a saúde durante a gestação é essencial para segurança da mãe e do bebê. Para isso, é importante conhecer e realizar os exames do pré-natal.

Além dos testes rápidos a Centerlab agora possui linha para exames de quimioluminescência para realização dos testes imunológicos.

A linha Vercentra traz analisadores de bancada com reagentes utilizando éster de acridina como marcador. Garantindo alta especificidade, eficiência e otimização do processamento dos testes.

VERCENTRA CS-1500
– Quimioluminescência direta marcada com éster de acridina;
– Produtividade de até 120 testes/hora;
– 24 posições de amostra com função STAT;
– 15 posições refrigeradas de reagentes (2-8ºC);
– Capacidade de até 130 cubetas para carregamento contínuo.

VERCENTRA CS-3000
– Quimioluminescência direta marcada com éster de acridina;
– Produtividade de até 240 testes/hora;
– 96 posições de amostra com função STAT;
– 24 posições refrigeradas de reagentes (2-8ºC);
– Capacidade de até 1000 cubetas para carregamento contínuo.

 

Referências:
FIOCRUZ,” Principais questões sobre rotina pré-natal” 11/10/2021. https//:portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principaisquestoes- sobre-exames-de-rotina-do-pre-natal/
MDSAUDE,”Pré-natal, exames laboratoriais da gravidez”, 05/11/2024. https//:mdsaude.com/gravidez/pre-natal-exames/