Automação Laboratorial

Automação Laboratorial

A cada dia que passa, a automação na medicina laboratorial vem sendo destacada como um dos passos mais importantes na busca da eficiência e viabilidade das empresas que atuam nesse setor. Característica que vem se expandindo para todas as fases dos processos no laboratório clínico (pré-analítica, analítica e pós-analítica), a necessidade de evolução e a constante busca de novas tecnologias faz com que laboratórios de diferentes portes e quantidade de exames implementem algum tipo de automação em seus processos.

A necessidade cada vez maior de melhorar os padrões de qualidade e pode ser considerada por grande parte uma exigência, a expectativa dos clientes em relação ao serviço prestado são fatores que contribuem para implementação da automação de um processo analítico ou até mesmo a automação total do laboratório.

A automação cria uma combinação de atividades em processos únicos, eliminando atividades desnecessárias, que geram um aumento da capacidade de produção laboratorial, além de amenizar fatores internos como a pressão relacionada aos colaboradores e outros tantos associados ao planejamento das demais atividades.

Ao automatizar um processo laboratorial, algumas necessidades devem ser atingidas conforme quadro a seguir:

 

Tabela 1

A maior evolução da tecnologia em medicina laboratorial ocorreu na etapa analítica. A maioria dos equipamentos analíticos iniciou com ensaios em cubetas de fluxo contínuo, evoluindo para cubetas laváveis manualmente, até alcançar a tecnologia de lavagem automática de cubetas.

O modelo de automação escolhido deve ser o que melhor alinha à estratégia da instituição, não somente em termos de investimentos, mas nas escolhas conflitantes na busca pelos benefícios esperados.

A Centerlab, em parceria com a Labtest apresenta os lançamentos na linha de automação em bioquímica, equipamentos robustos com qualidade e um grande diferencial: Hemólise on board no ensaio de HbA1c.

Audmax Evolution
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Labmax 450
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Referências:

CAMPANA , G. A.; OPLUSTIL, C. P. Conceitos de automação na medicina laboratorial: revisão de literatura J Bras Patol Med Lab v. 47 n. 2
p. 119-127 abril 2011.

Erros pré-analíticos na Análise Laboratórial Veterinária

Erros pré-analíticos na Análise Laboratórial Veterinária

Os resultados de exames laboratoriais sofrem influência de três fases distintas: pré-analítica, analítica e pós-analítica. Qualquer erro em uma dessas fases gera resultados incoerentes, que podem prejudicar o diagnóstico e ter consequências graves, como o direcionamento terapêutico inadequado ao paciente.

Os erros na fase pré-analítica são responsáveis por aproximadamente 70% dos resultados de exames incoerentes. Esta é a fase que antecede a análise propriamente dita e compreende as etapas de: pedido de exame, preparação do paciente, coleta, identificação, armazenamento e envio da amostra.

A manutenção da integridade e funcionalidade das amostras é essencial para obtenção de resultados adequados e cabe ao médico veterinário a execução correta na fase pré-analítica, preservando as características das amostras.

Listamos algumas das principais dificuldades encontradas na fase pré-analítica em amostras animais:

  • Coletas difíceis e tempo elevado de garroteamento.
  • Movimentação brusca do animal durante a coleta.
  • O estado de agitação do animal.
  • Atividade física recente.
  • Jejum para coleta das amostras.

Entre as maiores alterações encontradas nas amostras, devido a erros na fase pré-analítica estão: lipemia, hemólise e presença de coágulos. Uma amostra lipêmica afeta os resultados dos exames, em razão da turbidez apresentada como consequência da alta concentração de lipídeos. A hemólise ocorre devido ao rompimento das hemácias e extravasamento da hemoglobina. Já a presença de coágulos ocorre, principalmente, pela homogeneização inadequada da amostra.

Cabe ao médico veterinário executar a fase pré-analítica com responsabilidade e excelência. Desta maneira, os resultados obtidos devem sempre ser avaliados em conjunto ao exame clínico do animal.

Fonte: Labtest 

Conheça as vantagens do Sistema de Automação Laboratorial

A automação laboratorial permite que o laboratório seja mais produtivo, além de diminuir a possibilidade de erros humanos na manipulação das amostras e consequentemente nos resultados. O investimento em tecnologias nos laboratórios também reduz os custos com insumos e reagentes

A automação laboratorial corresponde à adoção de tecnologia em diversos segmentos do laboratório com o intuito de tornar os procedimentos mais rápidos e mais confiáveis. Ou seja, por meio do uso da tecnologia, é possível transformar processos que até então eram realizados de forma manual em processos automatizados. Como consequência disso, há o aumento da produtividade, uma vez que um sistema robotizado consegue realizar em menos tempo aquilo que anteriormente era feito pelo operador.

Segundo Ronan Pereira, gerente de pós-vendas da Labtest, as vantagens de se investir em um sistema automatizado são muitas. “Além do aumento da produtividade do laboratório, há também um aumento da qualidade dos resultados. Como o processo não é manual, há menor interferência do operador e redução de erros de procedimentos. O custo para o laboratório também se torna mais competitivo, pois, quando se trabalha com técnicas manuais, é necessário mais mão de obra, e o consumo de reagentes e insumos também é maior”, explica. O investimento em automação laboratorial é, portanto, uma prática que garante a modernização dos laboratórios e adequação às tendências mercadológicas da área.

PAPEL DA AUTOMAÇÃO NAS FASES OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO

A adoção de um sistema de automação em um laboratório gera impactos positivos em todas as fases operacionais. Ronan Pereira explica que na fase pré-analítica, por exemplo, a automação pode ser adotada no sistema de cadastro do paciente e no preparo das amostras até a sua distribuição para as áreas analíticas – atualmente utilizados em laboratórios de grande volume. Com uso de softwares específicos, é possível criar um banco de dados que facilita os processos na fase seguinte.

Na fase analítica, é onde a automação se mostra mais  presente e resulta em ganhos mais evidentes em termos de produção para o laboratório. ” O laboratório ganha rapidez na execução de tarefas. A realização do teste de forma automatizada permite aos operadores o foco na interpretação dos resultados”, avalia Renata Regis, gerente de negócios da Labtest.

Por exemplo, com a utilização do Labmax 100, equipamento automático para testes bioquímicos e turbidimétricos, é possível a realização de até 100 testes por hora, com baixo consumo de reagente e menor volume de amostra – um ganho expressivo em produtividade e eficiência quando comparado aos testes realizados manualmente. Portanto, deixar de operar processos manuais para investir em um equipamento automático é a garantia de um melhor desempenho das análises e de economia para o laboratório.

Já na fase pós-analítica, a automação garante melhorias na liberação de resultados para o paciente. Há uma redução dos possíveis erros de transcrição, pois, quando feita manualmente, a liberação do resultado está sujeita à análise subjetiva do operador. Quando é automatizado, esse processo torna-se preciso. A velocidade da liberação dos resultados também é impactada devido à produtividade conquistada com a automação nas fases pré–analítica, analítica e pós-analítica. Assim, não só o laboratório sai ganhando, mas o paciente também, que recebe resultados confiáveis no menor tempo possível.

VALE A PENA INVESTIR EM AUTOMAÇÃO?

O investimento em um sistema de automação laboratorial gera vários benefícios para o laboratório, independente do porte. A primeira vantagem é a padronização da realização dos testes. Com uma interferência humana menor, a possibilidade de erros é reduzida se comparada aos equipamentos manuais ou semiautomáticos.

A segunda vantagem é a produtividade do laboratório, pois um sistema de automação garante que mais testes sejam realizados em menos tempo. Em terceiro lugar, há a redução de custos, já que os equipamentos automáticos permitem a utilização de uma menor quantidade de reagentes e insumos.

Agora que você já sabe as vantagens do sistema de automação laboratorial, conheça os equipamentos comercializados pela Labtest. Entre em contato com um dos nosso vendedores através do: [email protected].
Fonte: Labtest

Análise laboratorial da Hemostasia

Análise laboratorial da Hemostasia

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Análise laboratorial da Hemostasia

O TAP (RNI) e o TTPA são exames que se destacam entre os inúmeros testes laboratoriais para análise da hemostasia, pois através deles é possível avaliar as vias extrínseca e intrínseca da coagulação.

O coagulograma (grupo de exames para análise da hemostasia) é solicitado principalmente antes de cirurgias, para que seja avaliado o risco do paciente sofrer hemorragias durante o procedimento. No entanto, também pode ser solicitado pelo médico em outras situações, como: Risco de trombose, picada de animais peçonhentos e no acompanhamento de pessoas que fazem uso de anticoagulantes como Heparina e Varfarina.

Embora alguns dos exames para análise da hemostasia possam ser realizados manualmente ou com uso de aparelhos semiautomáticos, a automação total nessa área vem se tornando cada vez mais importante. Além de melhorar a qualidade, no que se diz respeito à precisão e velocidade dos resultados, outros pontos vêm se tornando cada vez mais essenciais na rotina laboratorial, tais como: aumento da capacidade operacional, menor volume de amostra a ser coletada, eliminação de atividades desnecessárias e a combinação das atividades em processos únicos. Todas essas melhorias contribuem muito para simplificação e padronização dos processos laboratoriais.

Existem condições do paciente que podem interferir tecnicamente na realização dos testes de hemostasia bem como na interpretação dos resultados, dentre elas pode-se citar a dieta alimentar, atividade física, influência hormonal, variação circadiana, medicamentos e estresse mental.

Ainda sobre condições que podem interferir nos resultados dos exames de hemostasia, é importante elucidar sobre influências pré-analíticas tais como: uso inadequado do material de coleta, proporção sangue/anticoagulante não respeitada, homogeneização da amostra, lipemia, icterícia, hemólise entre outras.

Coleta da amostra
O anticoagulante apropriado para a maioria dos testes de hemostasia é o citrato de sódio dihidratado 3,2% ou 0.109M na proporção de 1:9 (anticoagulante:sangue). Observar o volume correto de sangue nos tubos após a coleta, a maioria dos tubos tem marcas indicado o volume mínimo e máximo de sangue.

Ordem da coleta
Estudos demonstram que os resultados do tempo de protrombina (TAP), International Normalized Ratio (RNI), e o tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPA) não sofrem interferência se avaliados no primeiro tubo coletado, sem a necessidade da coleta prévia de um tubo de descarte. Esses estudos não comprovaram a hipótese de que amostras para os ensaios rotineiros de coagulação deveriam ser obtidas após a coleta do tubo de descarte. No entanto, se na solicitação houver fatores de necessário a coleta de um tubo de descarte antes do tubo de citrato, se este for o primeiro tubo, para evitar interferências da tromboplastina tecidual.

Coleta da amostra

Ao realizar a coleta com sistema de escalpe, sendo o tubo para testes de coagulação o primeiro a ser coletado, deve-se utilizar o tubo de descarte. O uso do tubo de descarte tem por finalidade preencher o esp aço “morto” do escalpe, para garantir a proporção adequada do anticoagulante em relação ao sangue total. Para fins de descarte, utilize um tubo para coagulação ou sem qualquer aditivo.

Sequência de coleta para tubos plásticos pela CLSI H3-A6
1. Frascos para hemocultura;
2. Tubos com citrato de sódio (tampa azul);
3. Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador para obtenção de soro (tampa amarela e/ou vermelha);
4. Tubos com heparina (tampa verde);
5. Tubos com EDTA (tampa roxa);
6. Tubos com fluoreto/EDTA (tampa cinza).

Diante desse cenário, a Centerlab em parceria com a Werfen apresenta uma revolução nos testes de hemostasia. Os sistemas ACL TOP Family Série 50 oferecem o gerenciamento de automação e qualidade mais avançado em testes de hemostase. Ideal para testes de hemostasia de rotina e especialidade, incluindo ensaios de coagulação, cromogênicos e imunológicos em laboratórios clínicos de médio a alto volume.

Automação do analisador
– Reagentes com código de barras;
– Monitoramento onboard contínuo de estabilidade dos reagentes;
– Execução automática de frequência QC.
– Capacidade de repetição e de testes reflexivos;
– Relatório totalmente automatizado de ensaios de fatores com paralelismo;
– Auto-verificação e upload dos resultados;
– Trabalha com tubo fechado perfurando a tampa (modelos CTS).

Operação Contínua
– Carregamento e descarregamento contínuos de amostras e reagentes através de racks sem interrupção de sistema;
– Carregamento de cuveta e eliminação de resíduos ininterruptos.

Manutenção Simples
– Manutenção diária, solicitada pelo sistema, em menos de 5 minutos;
– Notificação de “manutenção em atraso” para alertar o usuário;
– Solução de problemas e diagnósticos de instrumento remotos via web em tempo real (opcional).

Parada programada rápida
– Até 360 TP/h;
– Resultados de TP em standby dentro de aproximadamente 3 minutos;
– Amostras carregadas em qualquer rack, em qualquer posição, a qualquer momento, incluindo STAT.

Verificação automatizada pré-analítica de integridade de amostra
– Detecta interferência de Hemólise, Icterícia e Lipemia (HIL);
– Valores que ultrapassam o limite específico do ensaio são sinalizados;
– Pré-configurado para limites pré-validados com personalização opcional;
– Detecta problemas com volume de amostra do tubo;
– Sinaliza aspiração anormal de amostra, solicitando ao usuário que verifique a curva de formação de coágulos.

Ferramentas avançadas de suporte para acreditação e qualidade
– O conjunto mais abrangente de ferramentas de rastreamento de auditoria disponível;
– Informação disponível de hora, data e operador para todas as funções e atividades do analisador;
– Manutenção, controle de qualidade, calibração e relatório de temperatura;
– Relatórios de auditoria abrangentes e seguros com um clique.

Verdadeira Padronização
Todos os modelos oferecem resultados de mesma qualidade, portfólio de reagentes abrangente, software intuitivo, recursos eusabilidade, além das mesmas verificações pré-analíticas automatizadas para desempenho e flexibilidade superiores em todo o processo de teste.

Completamente padronizado para automação e qualidade avançadas

Ideal para laboratórios de médio e grande volumes, incluindo sistemas de automação laboratoriais integrados – ensaios de rotina e de testes especiais.

ACL TOP ACL TOPACL Top 350

 

Referências:
– Laboratório de Hemostasia – Gestão da fase pré-analítica: Minimizando erros – Ministério da Saúde.
– Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso – 2. ed. Barueri, SP : Editora Manole, 2010
– Exames Laboratoriais para Análise da Hemostasia
– Portal educação. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/exames-laboratoriais-para-analise-da-hemostasia/11334> acesso em 22/07/2019.
– Folder ACL Top –Família série 50. Werfen Medical.
– Avaliação laboratorial da hemostasia. Dayse Maria Lourenço. Tratado de hematologia. Cap. 60. Pág 583-590.
– Automação Laboratorial em Coagulação. Centerlab News – informativo técnico-científico. Nº 109. Setembro 2018.
– https://newslab.com.br/conheca-o-que-ha-de-mais-novo-e-eficiente-no-segmento-pre-analitico/ (Acesso 22/10).