por CenterLab | jan 14, 2025 | Uncategorized
Você sabia?
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), aproximadamente 70% a 80% dos diagnósticos médicos são baseados em informações provenientes de exames laboratoriais.
Assim, o laboratório de análises clínicas exerce papel fundamental na área da saúde, sempre buscando propostas de melhorias no setor e auxiliando nas decisões terapêuticas e diagnósticas.
Embora os exames laboratoriais tenham como objetivo fornecer resultados precisos, é importante destacar que fatores externos, muitas vezes fora do controle do laboratório, podem influenciar os resultados, gerando variações em relação aos valores reais. São eles os erros pré-analíticos.
Além dos erros pré-analíticos, que representam cerca de 70%, temos também os erros analíticos, que ocorrem durante a medição das amostras nos equipamentos e ainda os pós-analíticos, que são aqueles erros que acontecem na fase final do processo de análise de um exame de laboratório.
Para minimizar, ou até mesmo evitar esses erros, os laboratórios seguem normas rigorosas, como por exemplo a recente RDC 786/2023 que estabelece os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos, utilizam também programas especializados de controle de qualidade interno e externo (ensaio de proficiência), aliados a metodologias de ponta.
E falando em metodologias inovadoras, destacamos a Química Seca, uma tecnologia avançada disponível no mercado.
A química seca é uma técnica analítica que possibilita a realização de exames laboratoriais de maneira rápida e precisa, utilizando reagentes sólidos. Para isso, emprega-se um pequeno slide, composto por camadas de reagentes sólidos, filtros e membranas. Quando uma amostra biológica entra em contato com essas camadas do slide, ocorre a reação química, que é medida pelo sistema.
A química líquida é uma metodologia que estima o nível de um analito em solução, uma vez que se baseia no princípio de que os materiais absorvem a luz de determinado comprimento de onda à medida que ela passa pela solução. Esse método é a espectrofotometria, que consiste em realizar a medição da cor em uma solução, determinando a quantidade de luz absorvida no espectro ultravioleta, infravermelho ou visível, sendo amplamente utilizada na medicina laboratorial.
Fonte: A autora: Jessyca Silva
Com o compromisso de sempre oferecer inovações aos nossos clientes, a Centerlab apresenta a moderna metodologia de análises clínicas por química seca, fornecida pela FUJIFILM BRASIL o equipamento Nx600.
Fonte: https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/in-vitro-diagnostics/chemical-analysis/dri-chemnx600
O DRI-CHEM NX 600 é equipado com recursos e especificações avançadas que garantem resultados precisos e confiáveis. Ele oferece uma ampla gama de testes, incluindo química de rotina, eletrólitos, enzimas e proteínas específicas. O analisador tem um sistema óptico de alto desempenho que fornece medições precisas e elimina a necessidade de calibração manual, podendo ser utilizado na medicina humana e veterinária.
Como um analisador de química clínica totalmente automatizado, o DRI-CHEM NX 600 oferece inúmeros benefícios para profissionais de saúde e instalações. Sua operação automatizada reduz o risco de erro humano e aumenta a eficiência no laboratório. O analisador também tem um tempo de resposta rápido, permitindo diagnósticos rápidos e decisões de tratamento. Além disso, requer manutenção mínima, economizando tempo e recursos para os usuários.
Para maiores informações, consulte um dos nossos vendedores em: [email protected]
Referências:
https://www.fujifilm.com/br/pt-br/healthcare/in-vitro-diagnostics/chemical-analysis/dri-chem-nx600
Guimarães AC, Wolfart M, Brisolara MLL, Dani C. O laboratório clínico e os erros pré-analíticos. Revista HCPA. 2011; 31(1):66-72. Vieira KF, Shitara ES, Mendes ME, Sumita NM. A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos. J Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [revista em Internet] 2011 Jun. [acesso 07 de janeiro de 2025]. Disponível
https://www.rbac.org.br/artigos/comparacao-dos-interferentes-nas-metodologias-de-quimica-liquida-e-quimica-seca-na-fase-pre-analitica-dosexames-laboratoriais/
por CenterLab | out 7, 2024 | Uncategorized
Diabetes é uma doença crônica caracterizada pela incapacidade do corpo de produzir ou utilizar adequadamente a insulina, um hormônio essencial para regular os níveis de glicose no sangue. Existem dois tipos principais:
– Diabetes tipo 1: é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Geralmente, manifesta-se na infância ou adolescência.
– Diabetes tipo 2: ocorre quando o corpo não utiliza a insulina de maneira eficiente (resistência à insulina) ou não produz insulina suficiente. É mais comum em adultos e está frequentemente relacionado a fatores como obesidade, sedentarismo e predisposição genética.
Além desses, há o diabetes gestacional, que surge durante a gravidez, e condições mais raras, como o diabetes monogênico.
O descontrole dos níveis elevados de glicose pode resultar em complicações graves, como doenças cardiovasculares, renais, problemas de visão e neuropatia. Portanto, o monitoramento da glicose é essencial.
Um aspecto importante sobre essa patologia a ser destacado é a glicação da hemoglobina, que ocorre quando a glicose no sangue se liga, de forma não enzimática, à hemoglobina das hemácias. Uma vez formada, essa ligação é estável e persiste durante toda a vida útil da célula, aproximadamente 120 dias.
Para o acompanhamento dos níveis de glicose, o exame de glicemia em jejum não é suficiente, pois mede apenas o nível de glicose em um momento específico, sem refletir as variações ao longo do dia ou o controle de longo prazo. Por isso, exames como a hemoglobina glicada (HbA1c) são essenciais para fornecer uma visão mais abrangente do controle glicêmico.
O diagnóstico de diabetes por HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) é amplamente utilizado para medir a HbA1c. Esse exame reflete a média dos níveis de glicose no sangue nos últimos dois a três meses.
No método HPLC, o sangue total em EDTA é analisado com precisão, permitindo a quantificação das diferentes formas de hemoglobina, incluindo a hemoglobina glicada. Nesse processo, a amostra é injetada em uma coluna cromatográfica, onde a fase móvel (líquida) transporta a amostra sob alta pressão através de uma fase estacionária (sólida). Os componentes se separam com base em suas interações com essas fases. Um detector mede os componentes à medida que saem da coluna, gerando um gráfico (cromatograma) que permite identificar e quantificar cada substância. Esse método é altamente confiável, fornecendo resultados precisos sobre o percentual de HbA1c.
Valores de HbA1c acima de 6,5% indicam diabetes, enquanto níveis entre 5,7% e 6,4% sugerem prédiabetes. O HPLC é amplamente utilizado para fornecer dados consistentes no diagnóstico e também auxiliar no monitoramento da eficácia do tratamento da doença.
Como uma excelente solução para a automação de exames para a determinação de HbA1c por meio do método HPLC, destacam-se os modelos HB-20 e HB-100 da linha Vercentra, fornecidos pela Labtest.
Esses equipamentos oferecem alta produtividade e eficiência, incorporando um método rastreável ao IFCC/NGSP. Possuem controle contínuo da velocidade do líquido, o que assegura precisão elevada nos resultados, excelente repetibilidade e facilidade de operação. Além disso, são compactos, com boa capacidade de processamento de amostras on-board, leitura de código de barras e um software com interface amigável.
O monitoramento é fundamental para a aplicação eficaz de estratégias que mantêm a glicose em níveis saudáveis e para o acompanhamento da doença. Ele desempenha um papel crucial na promoção da saúde a longo prazo e na prevenção de complicações associadas ao descontrole glicêmico.
Bibliografias:
Moreira RO, Papelbaum M, Appolinario JC, Matos AG, Coutinho WF, Meirelles RMR, et al.. Diabetes mellitus e depressão: uma revisão sistemática. Arq Bras Endocrinol Metab [Internet]. 2003Feb;47(1):19–29. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27302003000100005
Muzy, Jéssica et al. Prevalência de diabetes mellitus e suas complicações e caracterização das lacunas na atenção à saúde a partir da triangulação de pesquisas. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 37, n. 5 [Acessado 17 Setembro 2024] , e00076120. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00076120>. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00076120.
Sumita NM, Andriolo A. Importância da hemoglobina glicada no controle do diabetes mellitus e na avaliação de risco das complicações crônicas. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2008Jun;44(3):169–74. Available from: https://doi.org/10.1590/S1676-24442008000300003
Bem AF de, Kunde J. A importância da determinação da hemoglobina glicada no monitoramento das complicações crônicas do diabetes mellitus. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2006Jun;42(3):185–91. Available from: https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300007
por CenterLab | jan 4, 2022 | Informativos
A tuberculose é uma doença infecciosa transmissível, que afeta principalmente os pulmões, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch. A doença pode afetar outros órgãos que não o pulmão, sendo mais comum esta forma em pacientes HIV positivos.
A tuberculose no mundo
A doença é um importante problema de saúde no mundo. Com os desafios do fornecimento e acesso aos serviços essenciais devido à pandemia do Covid-19, ocorreu um regresso no combate à tuberculose: houve subnotificação de novos casos, e o número de mortes aumentou pela primeira vez em mais de uma década.
Em 2020 o número de casos diagnosticados e notificados da doença caiu de 7,1 milhões para 5,8 milhões, enquanto as mortes chegaram ao total de 1,5 milhão de pessoas.
As projeções da OMS sugerem que em 2021 e 2022 ocorram ainda mais mortes por tuberculose que em 2020.
Como ocorre a transmissão da tuberculose?
A transmissão ocorre principalmente através de partículas infectantes (gotículas de saliva contendo o patógeno) suspensas no ar, que foram espalhadas através da tosse, espirro e fala de um paciente contaminado com tuberculose pulmonar.
Através da respiração, os bacilos chegam aos alvéolos pulmonares, onde cerca de 10 a 20% das pessoas desenvolvem a doença.
Quais são os sintomas da tuberculose
A tosse com expectoração por mais de 3 semanas é o principal sintoma da tuberculose, e pode ser acompanhada de demais sinais clínicos como febre, suor noturno, falta de apetite, cansaço, falta de ar e emagrecimento rápido. O escarro pode ser sanguinolento caso a lesão pulmonar atinja vasos sanguíneos.
Fatores de risco
Além de fatores relacionados ao sistema imunológico, condições sociais também estão entre fatores ligados ao adoecimento pela tuberculose.
Para o grupo de risco, é recomendado que toda pessoa que apresente tosse (independente do tempo) e/ou radiografia que sugira tuberculose, realize exames investigativos para a doença.
Diagnóstico de tuberculose
Para o diagnóstico da tuberculose, primeiramente é realizada análise do quadro clínico. Algumas indicações apontam como certo o resultado, como tosse por mais de 2-3 semanas associada a outros sintomas, fatores de risco associados aos sintomas, infecção por HIV e tosse e febre sem razão aparente, fator de risco associado a diagnóstico de pneumonia sem melhora após sete dias do início do tratamento.
Para a confirmação do diagnóstico, o médico deve solicitar exames, como:
- Radiografia do tórax, para verificar possíveis alterações;
- Baciloscopia (BAAR), para identificar a presença de bacilos álcool-ácido-resistentes, característicos do bacilo de Koch;
- Cultura para micobactéria;
- Teste molecular para confirmação do patógeno e identificação de possíveis resistências a antibióticos.
A radiografia, junto a baciloscopia e teste de cultura, ou teste molecular, costumam ser realizadas em todos os casos suspeitos de tuberculose pulmonar.
A baciloscopia é um exame de microscopia, com esfregaço em lâmina de amostra de escarro. É considerado obrigatório no diagnóstico da tuberculose pulmonar, pois além de ser um método simples, rápido e de baixo custo, identifica a presença dos bacilos, que são fonte principal da transmissão da doença. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, em torno de 70% dos pacientes com tuberculose pulmonar apresentam níveis altíssimos de bacilos no escarro.
Como a baciloscopia somente identifica a presença de bacilos, e não confirma o patógeno como bacilo de Koch, é importante a realização de outro exame que confirme o bacilo presente como sendo o M. tuberculosis. Para isso, é possível realizar exame de cultura de micobactéria, ou exame de identificação molecular.
O exame de cultura de micobactéria é considerado padrão ouro no diagnóstico de tuberculose até o momento, tendo como vantagem o baixo custo, porém como desvantagem está a demora no resultado, que pode variar de poucos dias até oito semanas.
O exame molecular vem complementando o exame de cultura ao longo do tempo. É considerado um teste rápido, por apresentar o resultado em poucas horas, sensível e específico. É realizado através de técnica de reação da cadeia em polimerase (PCR), a qual por meio de extração, amplificação e detecção do material genético da amostra vai identificar ou não a presença do M. tuberculosis. Pode também, além de identificar o patógeno, identificar mutações características de resistência aos principais fármacos, de primeira e segunda linha, utilizados no tratamento da tuberculose.
Tratamento
O tratamento para tuberculose está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem duração mínima de seis meses. Idealmente o tratamento é realizado em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO), em que um profissional da saúde acompanha o paciente durante o tratamento.
Geralmente são utilizados quatro fármacos no tratamento da tuberculose: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Caso seja identificada alguma resistência aos medicamentos, cabe ao médico indicar fármacos mais adequados a cada situação.
Como prevenir?
Existem algumas formas de prevenir a tuberculose, como o tratamento de infecção latente, a qual previne o desenvolvimento da infecção ativa, o controle da infecção, para evitar possíveis contágios, e a principal, a vacina BCG.
A vacina BCG está disponível pelo SUS e deve ser dada em crianças ao nascer, ou antes de completar 5 anos. A BCG protege a criança contra as formas mais graves da doença, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar.
Fonte: Kasvi
por CenterLab | maio 30, 2021 | Informativos
A pandemia em curso de Covid-19 (Sars-Cov-2) acarreta principalmente uma infecção do trato respiratório das pessoas infectadas. No entanto, cada vez mais a Covid-19 vem sendo considerada uma doença sistêmica que envolve vários sistemas, incluindo cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, neurológico, hematopoiético e imunológico.
Através de estudos realizados em várias partes do mundo, o laboratório de hematologia clínica vem sendo um parceiro importante no diagnóstico, monitoramento e manejo dos pacientes infectados.
Alterações no Hemograma
– Linfopenia
Durante a fase inicial da doença, geralmente de 1 a 14 dias, sintomas inespecíficos estão presentes, e a contagem de leucócitos e linfócitos no sangue periférico são normais ou ligeiramente reduzidas. Após a viremia, o Sars-Cov-2 afeta principalmente tecidos com alta expressão de ACE2 (Enzima Conversora de Angiotensina 2), entre eles: Pulmões, coração e trato gastrointestinal.
Aproximadamente 7 a 14 dias do início dos sintomas, ocorre um aumento das manifestações clínicas da doença. Nesse ponto se evidencia uma linfopenia significativa. Estudos mostram que os linfócitos expressam o receptor ACE2 em sua superfície, assim o Sars-Cov-2 pode infectar diretamente essas células e, por fim, levar à sua lise. Outros fatores, como o aumento pronunciado de citocinas também apresentam mecanismos que podem promover a apoptose de linfócitos.
Diversos estudos tiveram os leucócitos como objetivo, e demonstraram que a grande maioria dos pacientes apresentavam linfocitopenia. Essas anormalidades foram mais proeminentes entre os casos graves da doença, onde pacientes que tiveram desfecho fatal apresentaram uma diminuição da proporção de linfócitos/leucócitos na admissão durante a hospitalização. Alguns estudos relataram uma associação entre linfopenia e a necessidade de cuidados na UTI. A lesão miocárdica também está associada ao aumento da mortalidade em pacientes hospitalizados com Covid-19. Estudos demonstraram que pacientes com lesão miocárdica tinham leucócitos mais elevados e menores contagens de plaquetas. Pacientes com altos níveis de Troponina T apresentavam leucocitose, neutrófilos aumentados e diminuição de linfócitos.
– Trombocitopenia
O mecanismo de trombocitopenia em pacientes com Covid-19 é provavelmente multifatorial.
Na SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi sugerido que a combinação de infecção viral e ventilação mecânica levam a dano endotelial desencadeando ativação plaquetária, agregação e trombose no pulmão, causando grande consumo de plaquetas. Além disso, como o pulmão pode ser um sítio de liberação de plaquetas de megacariócitos maduros, uma diminuição ou alternância morfológica do leito capilar pulmonar pode levar a uma desfragmentação plaquetária desarranjada. Os Coronavírus também podem diretamente infectar elementos da medula óssea resultando em hematopoiese anormal ou desencadear uma resposta auto imune contra células sanguíneas. Estudos também sugerem que uma CID (Coagulação Intravascular Disseminada) de baixo grau consistentemente presente pode propagar uma baixa contagem de plaquetas na SARS.
Um estudo realizado em um hospital na China demonstrou que pacientes mais graves de Covid-19 apresentavam inicialmente uma elevação da contagem de plaquetas, seguida de brusca diminuição. Esse estudo demonstrou também que pacientes mais idosos que tiveram aumento significativo de plaquetas, tiveram internações hospitalares mais longas.
Embora com heterogeneidade muito alta, estudos mostraram que pacientes não sobreviventes à Covid-19 apresentaram uma queda mais significativa na contagem de plaquetas.
ꞏNeutrofilia
Os dados sobre Neutrofilia ainda não são amplamente abordados na literatura. Alguns relatos indicam que a neutrofilia é comum em pacientes de UTI, provavelmente relacionado à infecção bacteriana associada, sendo esta um quadro que aumenta o índice de morte.
Um número maior de neutrófilos e um número menor de linfócitos foi observado em pacientes que tiveram evolução mais grave da doença. Tal fato indica distúrbios importantes e condição crítica nos casos mais graves de Covid-19.
Desta forma, uma avaliação cuidadosa dos índices laboratoriais na linha de base e durante o curso da doençapode ajudar os médicos a formular uma melhor abordagem e o tratamento mais adequado, além de fornecer tratamento intensivo para aqueles que têm maior necessidade.
A Centerlab, em parceria com a Nihon Khoden, disponibiliza aos seus clientes as plataformas Celltac, que atendem às mais diversas demandas laboratoriais. Todos os modelos humanos possuem possibilidade de leitura em tubo fechado, proporcionando maior segurança ao operador, além de contar com modos de medição selecionáveis (prédiluição, alto WBC, baixo WBC, amostra capilar). Os analisadores com diferencial de leucócitos em 5 partes possuem um sistema de contagem avançada, que consiste em uma análise adicional automática quando valores baixos de WBC e Plaquetas são detectados. Já o Celltac G é o único no mercado com contagem de bastonetes!
Bibliografia:
– Terpos et al. Hematological findings and complications of COVID-19. Am J Hematol. 2020;95(7):834-847.
– Qu et al. Platelet-to-lymphocyte ratio is associated with prognosis in patients with coronavirus disease-19. J Med Virol. 2020; 1-9.
– Lippi G, Plebani M, Henry BM. Thrombocytopenia is associated with severe coronavirus disease 2019 (COVID-19) infections: A meta-analysis. Clin Chim Acta. 2020;506:145-148.
– Fan et al. Hematologic parameters in patients with COVID-19 infection. Am J Hematol. 2020;95:E131–E153.
– Fleury, Marcos. A COVID-19 e o laboratório de hematologia: uma revisão da literatura recente. Revista brasieira de análises Clínicas. 2020. Vol. 52 – nº 4
– Folder Nihon Kohden Celltac Alpha, Celltac ES e Celltac G. 2020
por CenterLab | abr 23, 2021 | Informativos
A área da saúde, especialmente o setor de diagnóstico laboratorial, vêm experimentando uma grande e contínua evolução tecnológica nas últimas décadas. Os médicos, cada vez mais, necessitam de um diagnóstico rápido e preciso, possibilitando assim uma tomada de decisão precoce, com um impacto direto no desfecho clínico e nos custos ao sistema de saúde como um todo. Acompanhando essa demanda, foram desenvolvidos aparelhos compactos, confiáveis, de fácil e intuitiva operação, capazes de fornecer resultados rápidos, para serem utilizados dentro e até mesmo fora do ambiente do Laboratório Clínico. Tais instrumentos, devido a estas características, são conhecidos como point-of-care testing (do acrônimo POCT), também chamados de testes laboratoriais remotos (TLR), testes descentralizados ou testes à beira do leito.
O diagnóstico rápido está em expansão, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus. Através da tecnologia Point of Care – POCT, é possível testar diversos tipos de doenças de forma descentralizada. A realização dos testes necessita apenas de uma pequena amostra do paciente – sangue, saliva e etc a depender do tipo de exame a ser realizado.
Equipamento F-line
A linha de equipamentos F-Line possui um menu completo com atualmente 31 parâmetros para diagnóstico abrangendo marcadores cardíacos, tumorais, hormonais e inflamatórios além de marcadores para doenças respiratórias, doenças infecciosas e as arboviroses, além disso vários outros testes estão em desenvolvimento e processo de registro.
A ECO Diagnóstica possui os controles de qualidade externos e internos valorados pela Controllab que permitem monitorar os processos frente às diferentes variáveis que podem interferir na rotina analítica. O sistema F-Line utiliza cassete com código de barras 2D, sem a necessidade de chip, o qual possui área exclusiva para identificação do paciente além de informações de lote, validade, e procedimento do teste (simples, fácil, prático e rastreável).
Menu de Testes
Parâmetros Semi-Quantitativos
Nos parâmetros semi-quantitativos o resultado do teste de uma amostra é dado como Reagente / Pos (+) ou Não reagente / Neg (-) com um valor COI (índice de corte). O valor de COI é uma representação numérica calculada de acordo com o sinal de fluorescência medido e dividido por um valor de corte apropriado.
ꞏDoenças Respiratórias
Covid Ag: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa do antígeno proteico do nucleocapsídeo específico do SARS-CoV-2, em amostras humanas de swab da nasofaringe e swab nasal. Esse ensaio é útil para auxiliar o diagnóstico de infecção por coronavírus.
Covid IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa de anticorpos ligantes, com possível função neutralizante, IgG e IgM anti-SARS-CoV-2 específicos para proteína N e proteína S1 (RBD), em amostras humanas de sangue total ou soro. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos da COVID-19.
Covid/Flu/A/B: Imunoensaio fluorescente para detecção qualitativa de antígenos do SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B em amostras humanas de swab da nasofaringe. Esse ensaio é destinado para o auxílio no diagnóstico precoce de SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B distinguindo os antígenos alvo utilizando uma única amostra e um único dispositivo teste.
Covid nAb (neutralizante): Imunoensaio fluorescente para medição qualitativa de anticorpos neutralizantes circulantes contra SARS-CoV-2 em amostras humanas de soro. Os anticorpos neutralizantes desempenham um papel importante na eliminação do vírus e têm sido considerados um produto imunológico chave para proteção ou tratamento contra doenças virais.
Influenza A/B: Imunoensaio fluorescente para detectar a infecção por Influenza A/B em amostras humanas de swab nasal e de nasofaringe, lavagem ou aspirado de nasofaringe. Esse ensaio é destinado para o auxílio no diagnóstico de Influenza A e Influenza B distinguindo os antígenos alvo utilizando uma única amostra e um único dispositivo teste.
RSV Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção do antígeno RSV (Vírus Sincicial Respiratório) presente em amostras de swab de nasofaringe ou amostras de aspirados/lavados de nasofaringe de pacientes com sintomas de infecção respiratória viral. Esse ensaio auxilia a obtenção de um diagnóstico clínico confiável do RSV e dar suporte para a tomada de decisões relativas ao tratamento.
Legionella Ag: Imunoensaio fluorescente utilizado para a detecção qualitativa do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 presente em amostras de urina de pacientes com sintomas de pneumonia. Esse ensaio auxilia de forma fácil e precisa a identificação de Legionella Ag a partir da amostra de urina humana.
S. Pneumoniae Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção qualitativa de antígenos de S. pneumoniae em amostras humanas de urina de pacientes com sintomas respiratórios. Esse ensaio irá auxiliar no diagnóstico precoce e dificultar a disseminação de bactérias S. pneumoniae.
Strep A Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígeno estreptocócico do grupo A (Strep A) presente em amostras de garganta de pacientes com sintomas clínicos. Esse ensaio auxilia o diagnóstico clínico confiável de infecção por Estreptococo do grupo A e possibilita decisões de tratamento de suporte.
Adenovírus Ag: Imunoensaio fluorescente para detectar a infecção por Adenovírus em amostras humanas de swab nasal e swab nasofaríngeo. Esse ensaio fornece um sistema significativamente rápido, fácil e preciso para identificar o antígeno alvo em uma amostra nasofaríngea.
ꞏDoenças Infecciosas
HCV Ab: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos específicos para o vírus da hepatite C (HCV) em amostras de soro humano, plasma e sangue total de pacientes com sintomas de infecção por HCV. Esse ensaio auxilia o diagnóstico clínico confiável do HCV e permitir decisões de tratamento e suporte.
ꞏArboviroses
Dengue IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos IgG e IgM contra o vírus da dengue em amostras de soro humano, plasma ou sangue total. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos de Dengue.
Dengue NS1: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígenos NS1 de Dengue em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total. Esse ensaio é destinado a auxiliar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Dengue.
ChikV IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para a detecção de anticorpos IgG/ IgM contra o vírus Chikungunya em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total. Esse ensaio é utilizado como teste de triagem inicial para auxiliar no diagnóstico de pacientes com sintomas clínicos de Chikungunya.
Zika Ag: Imunoensaio fluorescente para a detecção de antígenos específicos de Zika em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total de pacientes com sintomas de infecção pelo vírus da Zika. Esse ensaio é destinado a auxiliar no diagnóstico precoce da infecção pelo vírus Zika.
Zika IgG/IgM: Imunoensaio fluorescente para detecção de anticorpos específicos IgG/IgM contra o vírus da Zika presentes em amostras humanas de soro, plasma ou sangue total de pacientes com sintomas de infecção pelo vírus da Zika. Esse ensaio auxilia no diagnóstico clínico confiável de infecção pelo vírus Zika e permite decisões de suporte e tratamento.
Parâmetros Quantitativos
ꞏMarcadores cardíacos
Os marcadores cardíacos são substâncias liberadas na circulação imediatamente após a lesão cardíaca. São utilizados para diagnosticar e auxiliar na terapêutica de pacientes com Síndrome Coronariana.
Troponina I: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis totais de Troponina I (TnI) em soro e sangue total. Esse ensaio auxilia no diagnóstico de infarto do miocárdio e permitindo a tomada de decisões no tratamento de suporte.
CK-MB: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis da isoenzima creatina quinase-MB (CK-MB) em amostras humanas de soro e sangue total. Esse ensaio auxilia no rastreio e monitoramento do infarto do miocárdio.
hs PCR: Imunoensaio e reflectometria para a detecção quantitativa da PCR ultrassensível (hsPCR) em amostras de soro, plasma e sangue total. A medição da PCR fornece informações para a detecção e avaliação de infecções, lesões teciduais, distúrbios inflamatórios e doenças cardiovasculares.
D-Dímero: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa de D-Dímero em amostras humanas de sangue total e plasma. Esse ensaio é destinado a identificar D-Dímero em amostras humanas de plasma e sangue total como auxílio no diagnóstico de doença tromboembólica.
NT-ProBNP: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa do precursor N-terminal do peptídeo natriurético cerebral (NT-proBNP) em amostras humanas de sangue total, soro e plasma. Esse ensaio auxilia no diagnóstico de insuficiência cardíaca aguda e crônica.
ꞏHormônios
Marcadores hormonais são substâncias produzidas por glândulas do sistema endócrino e liberados na corrente sanguínea. São utilizados para diagnosticar e monitorar diversas desordens endócrinas.
β-HCG: Imunoensaio fluorescente para a determinação quantitativa dos níveis de β-hCG em amostras de soro humano e sangue total. Esse ensaio é destinado a ser usado como um auxiliar na detecção precoce da gravidez.
LH: Imunoensaio fluorescente para medir o nível do hormônio luteinizante (LH) em amostras humanas de soro, plasma e sangue total. A medição quantitativa do LH é usada para avaliar os problemas de fertilidade, a função dos órgãos reprodutivos (ovários ou testículos), para detectar a ovulação, avaliar a função pituitária, ou avaliar a maturação sexual precoce ou tardia (puberdade) em crianças.
TSH: Imunoensaio fluorescente para a medição de TSH em amostra de soro e sangue total. A medição quantitativa do TSH é útil no diagnóstico de hipotireoidismo ou hipertireoidismo.
T4 Livre: Imunoensaio fluorescente para detecção de tiroxina (T4) em amostras humanas de soro. Esse ensaio pode indicar melhor a disfunção tireoidiana, uma vez que o T4 livre é mais sensível a alterações nas proteínas de ligação ao soro.
ꞏMarcadores Tumorais
Marcador tumoral é uma substância encontrada no sangue, urina ou tecidos biológicos que numa concentração superior a um determinado nível pode indicar a existência de um câncer. Embora um nível anormal de um marcador de tumor pode sugerir a presença de câncer, isto, por si só, não é suficiente para diagnosticar.
PSA: Imunoensaio fluorescente usado para medir o Antígeno Prostático Específico (PSA) em amostras de soro humano, plasma e sangue total. A medição quantitativa do PSA é útil no diagnóstico da avaliação do câncer de próstata, hiperplasia benigna da próstata (HBP), ou prostatite.
Sangue Oculto (FOB): Teste imunoquímico fecal (FIT) para detecção e quantificação de hemoglobina (Hb) em amostras fecais. O teste quantitativo ECO F FOB pode ser usado para detectar o sangramento em excesso do canal gastrointestinal inferior (doença inflamatória intestinal e programas de rastreamento do câncer colorretal). Esse ensaio fornece uma ferramenta confiável e conveniente para a quantificação de sangue oculto nas fezes.
ꞏMetabólitos
É o produto do metabolismo das mais diversas substâncias em organismos vivos. Em resumo, seria o resíduo que sobra depois que o organismo aproveita a parte útil do alimento.
Hba1c: Imunoensaio fluorescente para a detecção quantitativa de HbA1c (hemoglobina glicada) humana em amostras de sangue total venoso ou capilar. Esse ensaio é destinado para monitorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes.
U-Albumina: Imunoensaio fluorescente para medição quantitativa da albumina em amostras de urina humana. Maiores quantidades de albumina e proteína podem aparecer na urina em condições de dano renal, podendo levar à doença renal crônica. O teste de albumina pode ser feito em uma amostra de urina coletada aleatoriamente(geralmente a primeira urina da manhã), uma amostra coletada em um período de 24 horas ou uma amostra coletada em um período específico de tempo, como 4 horas ou durante a noite.
ꞏInflamação
PCT: Imunoensaio fluorescente para detecção quantitativa de procalcitonina (PCT) em amostras de soro, plasma e sangue total. A mensuração de procalcitonina é utilizada no diagnóstico de infecção bacteriana e sepse.
PCR: Imunoensaio e reflectometria utilizando partículas de látex coloridas para a detecção quantitativa do nível de proteína C reativa (PCR) em amostras de soro humano, plasma e sangue total. A medição da PCR fornece informações para a detecção e avaliação de infecções, lesões teciduais, distúrbios inflamatórios e doenças associadas.
Além dos ensaios acima citados, diversos outros ensaios estão em desenvolvimento aguardando liberação da ANVISA.
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Bibliografia: Instruções de uso kits linha F-line. Eco Diagnóstica; Manual do usuário – Eco Reader F200. Eco Diagnóstica; Labor News; Eco Diagnostica.