por CenterLab | abr 9, 2022 | Informativos
Como limpar o celular para se proteger do Coronavírus?
Com a pandemia de Coronavírus que vem atingindo o mundo, alguns cuidados têm sido intensificados para evitar a contaminação pelo vírus: uso de álcool em gel, máscaras para evitar o contágio e a restrição de contato com outras pessoas como cumprimentos, por exemplo, foram algumas medidas adotadas para conter os efeitos do COVID-19.
O Coronavírus que pode ser transmitido pelo contato, desde que o vírus esteja naquela superfície. E com tanta preocupação com o contato entre as pessoas, acabamos esquecendo que ele pode estar em outros lugares como maçanetas, barras nos transportes públicos, teclados, celulares e outros locais.
Uma dica para quando você tiver que ir ao mercado, padaria ou farmácia, ao invés de pagar com o cartão de crédito em plástico, em que você precisa inserir na maquininha e digitar a senha, que tal pagar através de um aplicativo, tal como Google Pay ou Apple Pay? Dessa forma basta você aproximar o celular da maquininha, sem a necessidade de contato físico.
Mas depois que chegamos em casa, é que surge a dúvida: Como limpar o celular para se proteger do Coronavírus? Confira as dicas a seguir!
Como limpar o celular para se proteger do Coronavírus?
Para fazer a limpeza de um celular da maneira correta, é importantes ter alguns cuidados. Tenha uma flanela limpa e macia, evitando causar danos na tela ou arranhar outro componente de seu smartphone. Para fazer a higienização adequada aparelhos eletrônicos, o recomendado é utilizar o álcool isopropílico 70%.
Fabricantes como Apple e Samsung recomendam o uso deste componente para desinfectar telas e teclados, pois o álcool isopropílico evita danos por oxidação que outros produtos com água em sua composição possam causar.
Entretanto, você pode usar o álcool em gel ou o álcool etílico para limpar componentes externos, como a capinha do celular por exemplo. Para esse tipo de acessório, os especialistas recomendam a higienização por três vezes ao dia.
Outras dicas importantes para se proteger do Coronavírus
– Utilize comandos de voz
Na tentativa de diminuir os contatos entre as pessoas, cumprimentos foram reinventados. Ao invés do tradicional aperto de mãos, saudações usando os cotovelos, como mostra na alteração de logo do Mercado Livre, ou até mesmo utilizando os pés são maneiras encontradas.
E para diminuir o toque nas telas de celulares, recorrer a comandos de voz é uma alternativa. Cada vez mais, os assistentes de voz têm evoluído e com respostas mais inteligentes e rápidas, então você pode utilizar dessa funcionalidade para diminuir o contato em superfícies e a chance de contaminação pelo Coronavírus.
– Aplicativos para evitar aglomerações
Uma das facilidades que a tecnologia trouxe foi o crescimento no uso de aplicativos.
E com o cenário de pandemia de Coronavírus, utilizar aplicativos para atividades simples do cotidiano para evitar concentrações é uma forma de blindar-se, principalmente se você estiver em um dos grupos mais vulneráveis.
Produtos ligados à alimentação, medicamentos e outros itens básicos lideram os pedidos nos principais aplicativos.
– Atualização direto de sua casa
Uma outra maneira de usar a tecnologia ao ser favor nesse cenário com o Coronavírus é aproveitar o tempo para estudar a distância, mantendo seu desenvolvimento em constante evolução.
Fonte: comschool
por CenterLab | jan 6, 2021 | Informativos
Instituto Adolfo Lutz confirmou dois casos da nova variante do coronavírus em SP, com origem no Reino Unido.
O Instituto Adolfo Lutz, referência em São Paulo, confirmou dois casos da nova variante do coronavírus no Brasil. Outros dois brasileiros com suspeita, no entanto, foram descartados. E agora? O vírus é mais agressivo? Veja abaixo 5 perguntas e respostas sobre que se sabe até o momento.
1. O que é uma mutação?
Uma mutação é uma mudança que ocorre de forma aleatória no material genético. No caso do Sars CoV-2, o novo coronavírus, ela ocorre no RNA, fita única que carrega as “informações” do vírus. Essas alterações ocorrem com frequência e não necessariamente deixam o vírus mais forte ou mais transmissível. Por isso, pesquisadores acompanham o caminho das transmissões e fazem um mapeamento do material genético no decorrer da pandemia, uma forma de monitorar as versões que realmente merecem atenção.
2. Como se chama e onde surgiu a nova variante do novo coronavírus?
A variante é chamada de B.1.1.7 e já foi registrada em pelo menos outros 17 países. Ela surgiu no Reino Unido, onde já representa mais de 50% dos novos casos diagnosticados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudo publicado em dezembro descreve que os primeiros dois casos foram detectados na cidade de Kent e em Londres, em 20 e 21 de setembro, respectivamente.
3. A mutação do novo coronavírus deixou ele mais agressivo?
Por enquanto, não há comprovação de que o vírus esteja mais forte ou cause uma versão mais grave da Covid-19. Os cientistas apontam apenas que as trocas genéticas afetaram a maneira como o vírus se fixa nas células humanas.
“O fato de ela [nova versão do coronavírus] não ser mais patogênica não significa que não vá aumentar o número de pessoas doentes. Quando você tem mais gente infectada, acaba levando a um número maior de pessoas doentes. Sim, ela pode causar bastante estrago. A gente precisa estar atento. E as pessoas precisam entender que todo mundo tem que ter mais cuidado agora”. disse Ester Sabino, coordenado pela diretora do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, uma das especialistas que sequenciou a nova variante encontrada no Brasil.
4. A mutação do novo coronavírus deixou ele mais transmissível?
Sim. Estudo médico divulgado no final de dezembro aponta que a nova versão é entre 50% a 74% mais contagiosa. Por isso, é importante manter as medidas de isolamento, usar máscara e manter a constante higienização das mãos.
Um pouco antes da pesquisa, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já havia falado sobre uma transmissão 70% maior. As autoridades britânicas haviam informado à OMS que a nova cepa é entre 40% e 70% mais transmissível. Mais estudos deverão ser apresentados para confirmar a taxa exata, mas, de qualquer forma, a cepa é consideravelmente mais transmissível.
5. As vacinas devem funcionar para essa nova variante?
Por enquanto, de acordo com a OMS, ainda não há informação suficiente para determinar se a nova variante afetará a eficácia das vacinas, afirmando que pesquisas estão em andamento.
Fonte: G1
por CenterLab | nov 11, 2020 | Informativos
Os cidadãos vão participar ativamente no controle da doença, com apoio de tecnologia para alertar sobre exposição a novos infectados. O aplicativo é seguro e não tem acesso a nenhuma informação pessoal
Uma nova funcionalidade do aplicativo Coronavírus-SUS vai alertar, pelo celular, em até 24 horas, sobre pessoas que testaram positivo para Covid-19 e estiveram próximas a você nos últimos 14 dias. O monitoramento é importante para controle da doença e retomada segura das atividades. A tecnologia se chama “API Exposure Notification” e foi disponibilizada a partir de uma parceria entre o Ministério da Saúde, Google e Apple.
O Sistema de Notificações de Exposição foi construído para não expor a identidade dos usuários, como nome e localização, garantindo o máximo de segurança e privacidade de todos os dados. Essa ferramenta já está disponível para cerca de 10 milhões de dispositivos móveis que têm o aplicativo Coronavírus-SUS. E toda a população pode ter acesso ao aplicativo. As versões para Android (Google) e IOS (Apple) já estão disponiveis nas lojas de aplicativos no Play Store dos aparelhos.
A API Exposure Notification já vem sendo utilizada, com apoio da maioria da população, na Alemanha, Itália e Uruguai, que associaram o serviço às campanhas de conscientização do distanciamento e hábitos de proteção e higiene. Essa técnica de rastreamento de casos positivos da Covid-19 será um fator essencial da transição da população para a vida cotidiana e, ao mesmo tempo, auxilia a gerenciar o risco de novos surtos.
Na prática, o cidadão com resultado positivo para Covid-19 vai disponibilizar no aplicativo Coronavirus-SUS – de forma voluntária e anônima, a partir de um token (código de números) emitido pelo Ministério da Saúde – a validação do seu exame (PCR ou sorológico) positivo para a doença. Para evitar informações falsas, antes de gerar o token, o Ministério da Saúde fará o cruzamento entre o exame informado pela pessoa e os registros integrados da plataforma de vigilância (e-SUS Notifica) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos integrados e que reúnem informações dos pacientes com Covid-19 no Brasil.
Funcionalidade
No Brasil, apenas o Ministério da Saúde terá licença para usar a funcionalidade desenvolvida pelo Google e a Apple. Com o envio criptografado das informações de contágio, por meio do uso do bluetooth de baixa energia, o aplicativo Coronavírus-SUS reconhece contatos próximos a uma distância de 1,5 a 2 metros e por um tempo mínimo de cinco minutos entre smartphones que possuam o aplicativo instalado. Para receber notificações de contato próximo com usuários positivos para Covid-19, é necessário que o usuário tenha o aplicativo e habilite a função de notificação de exposição no aparelho. O aplicativo funciona apenas com outras pessoas com o aplicativo oficial instalado.
A notificação será enviada somente pelo Ministério da Saúde. O usuário receberá a informação de que teve possível contato com alguém que testou positivo para Covid-19 nas últimas horas. A notificação vai alertar que se trata de uma medida de prevenção e que não necessariamente a pessoa terá a doença, mas que é preciso ficar atenta aos sintomas, como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, e reforçar as medidas de higiene. Caso ela apresente algum sintoma nos próximos 14 dias, deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo, assim como prevê as orientações de conduta precoce do Ministério da Saúde. O usuário também será direcionado para obter mais informações.
Se a pessoa optar por parar de receber as informações, ela pode, a qualquer momento, desativar as configurações no aplicativo ou até mesmo excluí-lo.
Segurança e Privacidade
Além de segura, a nova funcionalidade conserva a privacidade, tanto do paciente infectado como da pessoa que recebe a notificação da possível exposição com o caso confirmado para a Covid-19. O aplicativo funciona sem rastrear os movimentos da pessoa testada positiva e sem conhecer sua identidade ou a identidade com quem ela entrou em contato. O aplicativo não tem acesso a nenhuma informação pessoal, como CPF, nome ou número de telefone.
Nenhum dado de geolocalização, incluindo dados de GPS, é coletado. Por isso o uso do bluetooth, que detecta quando dois dispositivos estão próximos um do outro – sem revelar onde eles estão. A pessoa receberá notificação se teve contato com alguém contaminado (ou testado positivo para covid) nos últimos 14 dias ser, sem informação de horário ou tempo específico, justamente para não identificar quem teve a doença. O aplicativo passou por uma sequência exaustiva de teste pelos fabricantes antes de ser disponibilizado nas lojas para download. Todos os dados são criptografados e salvos localmente no smartphone. Os dados só ficam disponíveis na ferramenta durante o período de 14 dias.
Fake News
O aplicativo Coronavírus-SUS também traz alerta aos usuários em relação às fake News, notícias falsas. É informado ao usuário que a ferramenta só se comunicará com ela por meio do aplicativo e das notificações correspondentes. O usuário deverá desconfiar de qualquer texto, telefonema, e-mail ou outro tipo de alerta que pareça ser do aplicativo, especialmente, se ele solicitar informações pessoais.
Ações de enfrentamento â Covid-19
O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. Todas as informações estão disponíveis na plataforma Localiza-SUS.
Fonte: Eco Diagnóstica
por CenterLab | nov 10, 2020 | Informativos
Nova linhagem do SARS-CoV-2 foi originalmente identificada na Espanha e já é predominante em vários países do continente
Cientistas europeus descobriram uma nova variante do SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19, que vem se espalhando rapidamente pela Europa desde junho e já é responsável pela maioria dos casos observados na segunda onda de infecções em alguns países do continente.
Um estudo feito por pesquisadores das Universidades de Basel (Suíça) e de Valencia (Espanha) e divulgado nesta quarta-feira, 28, na plataforma MedRxiv revela que a variante foi originalmente identificada em junho no país ibérico, passando, no mês seguinte, a representar 40% de todos os casos na Espanha. Hoje, ela já é responsável por 80% dos registros em território espanhol.
Nos outros países europeus, a nova variante, batizada de 20A.EU1, representava, em setembro, de 40% a 70% de todas as infecções registradas na Suíça, Irlanda e Reino Unido. Ela também era prevalente na Noruega, Holanda, França e Letônia. A nova sequência do vírus já foi identificada em 12 nações europeias, além de Hong Kong e Nova Zelândia.
Os pesquisadores ressaltam que uma das mutações encontradas no material genético do vírus que o diferencia das versões anteriores ocorre na proteína spike, usada pelo patógeno para invadir as células humanas. Apesar disso, ainda não se sabe se essa característica torna a nova variante mais transmissível do que as demais nem se a mutação pode estar associada à rapidez de disseminação da doença nessa segunda onda da pandemia no continente europeu.
“Não está claro se esta variante está se espalhando por causa de uma vantagem de transmissão do vírus ou se a alta incidência na Espanha seguida de disseminação por meio de turistas é suficiente para explicar o rápido aumento em vários países”, destacam os autores no artigo.
Os cientistas alertam que, embora não haja ainda detalhes sobre maior risco associado à variante, é preciso avaliar se medidas de controle e contenção do patógeno em fronteiras estão sendo suficientes para barrar uma nova disseminação da covid. Eles acreditam que a propagação do vírus está associada ao afrouxamento das medidas de distanciamento social e de controle de entrada de visitantes.
“Apesar de não haver evidências que essa variante seja mais perigosa, sua disseminação pode fornecer informações sobre a eficácia de políticas de viagens adotadas pelos países europeus durante o verão”, afirma comunicado da Universidade de Basel sobre o estudo.
Os pesquisadores explicam que centenas de variantes do novo coronavírus circulam atualmente, mas poucas se disseminaram com sucesso e tornaram-se prevalentes. As variantes se diferenciam por mutações em seus genomas.
A microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência, afirma que a pesquisa acende um alerta sobre a necessidade de acompanhamento de possíveis mutações do novo coronavírus, mas destaca que ainda há mais lacunas do que respostas sobre a ação de diferentes variantes.
“Para ter certeza de que tem maior transmissibilidade ou qualquer impacto clínico, seriam necessários estudos mais detalhados. Por enquanto, o que o trabalho mostra, e muito bem, é a necessidade de um sistema de monitoramento e sequenciamento para acompanharmos a evolução do vírus. Mas não tem como concluir ainda se as mutações observadas estão relacionadas com maior transmissão ou sintomas”, diz ela.
Para o infectologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor médico do Grupo Fleury, os dados do estudo ainda não permitem concluir se a predominância de uma nova variante em alguns países pode impactar em diagnóstico, tratamento ou até em vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a doença.
“É um alerta importante, mas ainda não temos essas respostas. Pode ser que essa variante seja responsável pelo aumento rápido de casos visto agora, mas pode ser que seja mais uma questão epidemiológica”, afirma ele, referindo-se à possibilidade de o vírus estar se propagando com mais velocidade por causa do fim das quarentenas na maioria dos países durante o verão europeu.
Fonte: Eco Diagnóstica
por CenterLab | out 19, 2020 | Informativos
O que é telemedicina?
A telemedicina é uma área da telessaúde que disponibiliza atendimento médico a distância entre o médico e o paciente, usando Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Essa modalidade envolve diversos serviços realizados remotamente, desde uma teleconsulta, telelaudo, telemonitoramento, telecirurgia, teleducação, entre outros.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) na Resolução CFM nº 1643/2002 define essa especialidade como “o exercício da medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a telemedicina “compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisa e avaliações”.
A telemedicina no novo normal
Evitar a circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas é uma das recomendações do Ministério da Saúde (MS) para evitar a propagação da COVID-19. A fim de ajudar neste período de distanciamento social e manter o acesso à saúde pelas pessoas, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a prática da telemedicina no Brasil.
Somente neste ano, o Ministério da Saúde decidiu regulamentar momentaneamente essa modalidade. Publicada no Diário Oficial da União em 23 de março de 2020, a Portaria nº 467 diz que a medida é em “caráter excepcional e temporário”, enquanto a situação de emergência em saúde pública durar no país. Nesta última quarta-feira (12), o Congresso Nacional também rejeitou o veto parcial à lei que regulamentou a prática da telemedicina no país. Os trechos vetados incluíam a troca de receita física por digital, desde que com assinatura eletrônica ou digitalizada, e delegava ao CFM a regulamentação da telemedicina pós-pandemia.
Usando como referência o estudo “Medição de Saúde Digital”, feito em 2019 pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) é possível constatar que o país está se adaptando gradativamente a essa modalidade médica online:
- 39% dos estabelecimentos de saúde brasileiros registram informações cadastrais e clínicas dos pacientes somente em prontuários manuscritos.
- 21% das instituições com acesso à internet armazenam os dados em formato eletrônico.
- 40% dos médicos já fazem prescrições digitalmente.
Benefícios da telemedicina
Além de ajudar a desafogar hospitais e centros de saúde, a telemedicina oferece outros benefícios. Listamos os principais abaixo:
– Custo: menos gastos aos pacientes, que passam menos tempo no hospital, evitam deslocamentos desnecessários e reduzem as despesas secundárias com alimentação, transporte, medicamentos, entre outros.
– Acesso: o atendimento remoto facilita o acesso das pessoas com deficiência, idosos e pessoas geograficamente isoladas e encarceradas.
– Conveniência: permitem que as pessoas passem por uma consulta, por exemplo, no conforto e privacidade da sua residência, sem precisar solicitar uma folga no trabalho.
– Infecção: a telemedicina reduz o risco de contrair infecção em um ambiente hospitalar. Nesta pandemia, por exemplo, os pacientes assintomáticos estão sendo orientados a não comparecer nas unidades de saúde, para evitar o contágio.
– Disponibilidade: além da rapidez do atendimento previamente agendado, os dados dos testes de diagnóstico e laudos ficam armazenados em uma nuvem segura e há agilidade na emissão e entrega do laudo.
Apesar das vantagens, o CFM antes da pandemia, emitiu uma nota em 2019, esclarecendo que o atendimento presencial é o meio mais indicado para diagnóstico e tratamento de doenças. Entre os pontos levantados, o comunicado diz que “O CFM, como ente legalmente autorizado a disciplinar o exercício da medicina, conforme previsto pela Lei nº 3.268/1957, reitera sua percepção de que o exame médico presencial é a forma eficaz e segura de se realizar o diagnóstico e o tratamento de doenças”.
Fonte: Labtest