DLI – Dia Livre de Impostos

DLI – Dia Livre de Impostos

O Dia Livre de Impostos nasceu para manifestar a insatisfação do brasileiro com a tributação abusiva que limita o poder de consumo da população, além de servir de freio para o crescimento econômico do país.

Para você ter uma noção: Em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto. E está em último como país que melhor retorna o dinheiro para a população.

O brasileiro trabalha em média 153 dias (5 meses) por ano só para pagar impostos. Apenas nos setores de Maquiagem e Eletrônicos as cargas tributárias são de 58% e 43%, respectivamente.

No Dia Livre de Impostos os lojistas participantes vão comercializar seus produtos com descontos no valor que normalmente é consumido por taxas de tributação.

A proposta do DLI é promover uma data de conscientização para a população sobre as altas cargas tributárias pagas no país. E como forma de materializar essa conscientização, todos os lojistas participantes comercializam produtos ou serviços isentos de impostos, arcando eles mesmos com os impostos descontados nesse dia.

Assim conscientizamos os consumidores quanto ao real impacto dos impostos em suas vidas e aumentamos o seu poder de consumo por um dia.

 

https://www.dialivredeimpostos.com.br/#sobre-o-dli

Analise de Talassemias Com Celltac ES

Análise de Talassemias Com Celltac Es MEK-7300

RDW-SD: Um parâmetro potencial para identificação de anemias.
Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital

A talassemia é uma doença sangüínea ou hemoglobinopatia, que é hematologicamente classificada como anemia hipocrômica microcítica com maior incidencia nos povos do mediterrâneo, que originaram grandes contingentes de imigrantes para o Brasil. Talassemia e anemia ferropriva têm sintomas clínicos semelhantes. Assim,  uma identificação mais rápida ajudaria o médico em seu diagnóstico. O analisador de hematologia Celltac Es MEK-7300 da Nihon Kohden possui o parâmetro RDW-SD. Um parametro eficaz para auxiliar nesse diagnóstico, aliado ao uso de duas agulhas que distribuem a amostra em suas respectivas camaras, reduzindo o arraste Carry Over, tornando seus resultados mais precisos.

Verificamos a eficácia do parâmetro RDW-SD do Celltac Es MEK-7300 como um parâmetro potencial para identificação de anemia, comparando contagens de células sanguíneas relacionadas com RBC e histogramas para talassemia e anemia ferropriva.

Então, encontramos diferença significativa no RDW-SD de pacientes com talassemia e anemia ferropriva enquanto o RDW-CV e histogramas não mostram diferenças significativas.

Para o rastreio de talassemia, o RDW-SD do Celltac Es MEK-7300 efetivamente fornece dados eficazes para um diagnóstico preciso do médico. Como mostrado no Gráfico.

Análise de Talassemias Com Celltac Es MEK-7300

BrCAST – Versão brasileira do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing

BrCAST – Versão brasileira do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing

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BrCAST
A Centerlab em parceria com a Laborclin entende que muito além de nossos objetivos comerciais, possuímos a missão e a responsabilidade de compartilhar conhecimento técnico e científico, ajudando a melhor promover a saúde pública no país.

Em 14 de dezembro de 2018, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 64 de 11/12/2018 que “Determina aos laboratórios de rede pública e rede privada, de todas as Unidades Federadas, a utilização das normas de interpretação para os testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA), tendo como base os documentos da versão brasileira do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing, o BrCAST”.

Segundo o documento, a medida foi tomada devido à necessidade de padronização da interpretação dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos nos laboratórios clínicos e de pesquisa, assim como fortalecer a rede laboratorial, melhorando a qualidade dos resultados para uma melhor vigilância epidemiológica e clínica. Tais ações ajudariam adequadamente a prescrição de medicamentos, bem como auxiliariam as medidas de prevenção e controle para impedir a disseminação de doenças infecto-contagiosas.

O BrCAST é um comitê designado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Brasileira de Microbiologia e Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial. Os
objetivos principais são representar o Brasil nas instituições que atuem ativamente na padronização de testes de sensibilidade aos antimicrobianos e buscar um consenso internacional e/ou harmonização com o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EuCAST) e o Clinicas and Laboratory Standart Institute (CLSI).

O Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos tem como objetivos ser um guia na escolha da terapia racional, garantir a eficácia microbiana quando a sensibilidade não pode ser prevista, e fornecer dados epidemiológicos.

Os documentos do BrCAST disponíveis, gratuitos e em português incluem Tabelas de Pontos de Corte, Tabelas de Controle de Qualidade, Manual de Disco Difusão, Guia de Leitura e Lista para implantação. O prazo para os laboratórios se adequarem à metodologia BrCAST é de 12 meses, contados a partir da data de publicação desta Portaria.

Para iniciar a implantação é necessário:
– identificar o método a ser utilizado (manual , automação, etc);
– encontrar documentos necessários – para isto acessar brcast.org.br;
– conferir os materiais necessários;
– comparar os documentos, BrCAST X CLSI para facilitar adequação.

As principais modificações presentes neste novo padrão de antibiogramas consistem em:
– Alteração do tipo de ágar para a leitura do TSA em microrganismos fastidiosos. O CLSI indica a utilização do ágar Mueller
Hinton com 5% de sangue de carneiro, já o BrCAST padroniza a utilização de Mueller Hinton com 5% de sangue de cavalo e
20mg/L β-NAD.
– Alteração da concentração de dez antibióticos utilizados, como mostra a tabela abaixo.

BrCAST

– Incubação:
Inverter a placa e incubar em até15 minutos após a aplicação dos discos;
Incubação: 35±1ºC; 16-20h; Atmosfera normal;
Exceção 1 –Glicopeptídeos para Enterococcussp. – realizar leitura em 24h;
Exceção 2: Corynebacterium spp, Aerococcus e Kingella. Realizar leitura em 40-44h se crescimento insuficiente;
Exceção 3: Streptococcus spp, Haemophylus spp, Neisseria spp, outros fastidiosos em tensão de CO2 (4-6%).

– Leitura dos halos:
Superfície escura com luz posicionada diretamente sob a placa;
Auxílio de uma régua ou halômetro sobre o fundo da placa;
Meios com sangue – placa aberta – crescimento, não hemólise;
Leitura de oxacilina e vancomicina para Staphylococcus spp. e vancomicina para Enterococcus spp. deve ser feita sob uma luz transmitida.
– Apenas o CLSI define como Sensível dose dependente (SDD), para aquelas concentrações dependentes do regime de dose.
O BrCAST define a Área de Incerteza Técnica (AIT). Esta área corresponde a um valor de CIM e/ou intervalo de halo de inibição onde a categorização é incerta. Repetir o teste ou usar método alternativo (se houver dúvida quanto ao resultado). Modificar categoria se houver opções terapêuticas disponíveis ( com observação no laudo).


Método de Disco difusão

Temos ampla linha dos Discos de Antibiótico, bem como todos os meios de cultura indispensáveis para seus exames. Consulte-nos!

Produtos

 

Referências:
Brazilian Committee on Antimicrobial Susceptibily Testing, BRCast. Orientações do EUCast/BRCast para a detecção de mecanismos de resistência e resistências específicas de importância clínica e/ou epidemiológica. Versão 2.0. Junho de 2017.

Quantificação de DNA: o que pode influenciar na qualidade da amostra

Quantificação de DNA: o que pode influenciar na qualidade da amostra

Em reações PCR faz-se necessário trabalhar com DNA de boa qualidade. E conhecer a eficiência de cada processo na análise de DNA, tais como a extração, quantificação e purificação do DNA. É necessário extrair o DNA intacto para não quebrar as ligações, já que são estas as responsáveis pela informação genética. Qualquer que seja a técnica a utilizada, a qualidade nos processos envolvidos é fundamental.

Interferentes na extração de DNA e RNA

Diversos tipos de amostras podem ser utilizadas para a extração, desde sangue até um único fio de cabelo. Entretanto, a amostra também irá determinar a qualidade do material extraído.

A quantidade de DNA purificado depende do tipo de amostra e do número de células presentes que pode variar, por exemplo, conforme a idade do paciente e seu estado de saúde e também devido as condições de transporte, armazenamento e idade das amostras. O volume utilizado é um fator muito importante.

Amostras frescas e congeladas de sangue terão um rendimento diferente. Amostras de sangue estocadas a 4°C por alguns dias ou congelado por semanas, podem ainda permitir isolamento de DNA. Porém, o rendimento e a qualidade do DNA podem diminuir devido ao armazenamento prolongado nestas condições. Certamente a qualidade e o rendimento de amostras se sangue fresco serão bem maiores do que amostras de sangue congeladas por anos.

Existem diversos kits para extração de DNA e RNA disponíveis no mercado, mas é imprescindível escolher qual é o kit ideal para atender ao que você necessita. É preciso levar em consideração a otimização do rendimento e a degradação do DNA ou RNA durante a extração, a sua eficiência em termos de custo, tempo e simplicidade da metodologia. Além disso, há a preocupação com componentes de baixo risco para o usuário, gerando ainda o mínimo possível de resíduos perigosos.

Passos para realizar a Extração e Purificação de DNA

Alguns procedimentos básicos são realizados para isolar e purificar o DNA. São eles:

-Etapa de Lise – o primeiro passo consiste em realizar a lise (quebra) da célula para expor o DNA.
– Ligação – uma membrana de sílica retém e concentra o DNA.
– Etapa de Lavagem – quebrar e emulsionar a gordura e as proteínas que formam a membrana da célula. Isto normalmente é feito utilizando soluções detergentes e por centrifugação. As etapas de lavagem removem estes resíduos contaminantes, restando apenas a membrana com o DNA.
– Etapa de Eluição – por fim ocorre a liberação dos ácidos nucléicos (DNA/ RNA) da membrana. Isto proporciona o DNA purificado pronto para ser utilizado em diferentes aplicações.

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A extração de DNA e/ou RNA é o primeiro passo para a execução de diferentes procedimentos na Biologia Molecular. A escolha dos melhores produtos para essa etapa é fundamental para a qualidade final do diagnóstico.

Quantificação e Pureza do DNA

A quantificação envolve a estimativa da concentração do DNA obtida, que depende do tipo e quantidade de amostra disponível. Dentre os métodos disponíveis para quantificação tem-se a eletroforese em gel de agarose, que permite a resolução de ácidos nucléicos, um método comparativo, a utilização do fluorímetro, um equipamento que trabalha com alterações nas características de fluorescência na presença de DNA, um método quantitativo; e a espectrofotometria, realizada por medição da quantidade de luz absorvida pelo DNA.

Quantificação de DNA em eletroforese em gel de agarose

A análise das bandas do gel, que correspondem a moléculas de DNA, é realizada aplicando-se também no gel dois tipos de soluções padrão, dependendo do objetivo da análise, que pode ser:

– Quantificar e avaliar a integridade do DNA proveniente das técnicas de extração;
– Estimar o tamanho das moléculas das bandas nos géis por comparação com soluções com fragmentos de DNA de tamanho conhecido, chamados de marcadores de peso molecular.

Nas extrações podem-se obter grandes moléculas, que incluem cromossomos inteiros ou cromossomos fragmentados. Amostras de boa qualidade formam bandas íntegras, enquanto amostras degradadas ou com presença de moléculas de RNA apresentam rastros ao longo do gel. A quantificação é feita pela comparação entre a intensidade da fluorescência das amostras extraídas com uma solução de DNA de concentração conhecida.

Quantificação de DNA por espectrofotometria

É capaz de determinar as concentrações médias dos ácidos nucléicos DNA ou RNA presentes em uma amostra, bem como sua pureza. A quantificação de DNA por espectrofotometria é realizada por medição da quantidade de luz absorvida pelo DNA em solução no comprimento de onda de 260 nm. Quanto maior for a absorção de luz nesse comprimento de onda, maior a concentração de DNA na solução. Assim, sabendo que o valor de absorbância (A) de 1,0 corresponde a uma concentração de 50 µg de DNA (fita dupla) por mililitro (mL), é possível calcular a concentração do DNA obtido das amostras.

É comum que as amostras de ácido nucleico sejam contaminadas com outras moléculas (proteínas, compostos orgânicos, outros). O benefício secundário da utilização de análise por espectrofotometria é a capacidade de determinar a pureza da amostra usando o cálculo de 260 nm: 280 nm. Valores entre 1,4 e 2,0 indicam pureza adequada das extrações de DNA, enquanto valores abaixo de 1,4 podem significar a presença de proteínas ou outros contaminantes.

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Quantificação de DNA por fluorimetria

Também conhecida como espectrofluorimetria é outro tipo de espectroscopia eletromagnética que analisa a luz emitida pelas moléculas fluorogênicas. Um método alternativo para avaliar a concentração de DNA e RNA é marcar a amostra com um marcador fluorescente, que é um corante fluorescente usado para medir a intensidade dos corantes que se ligam a ácidos nucléicos e fluorescem seletivamente quando ligados (por exemplo, brometo de etídio). Este método é útil para casos em que a concentração é muito baixa para avaliar com precisão pela espectrofotometria e nos casos em que os contaminantes que absorvem a 260 nm impossibilitam a quantificação exata por esse método. O benefício da quantificação de fluorescência de DNA e RNA é a melhor sensibilidade sobre a análise espectrofotométrica. Embora, esse aumento na sensibilidade acarrete o custo de um preço mais alto por amostra e um processo demorado de preparação da amostra.

Outras contaminações também devem ser observadas durante o isolamento do DNA:

– Contaminação por fenóis – isto pode se expressar pela coloração marrom ou muito escura do DNA.
– Contaminação por polissacáridos – a amostra de DNA surge com um aspecto gelatinoso e excessivamente viscoso.
– DNA degradado – isto pode ocorrer pela contaminação das DNAses, por quebra mecânica durante a extração com clorofórmico ou por contaminação com RNA. É visível pelo DNA apresentar um arraste vertical no gel.

Fonte e imagens: Kasvi

 

Preparo de soluções em laboratório: concentração, fator de diluição e diluição seriada

Preparo de soluções em laboratório: concentração, fator de diluição e diluição seriada

O preparo e a diluição de soluções fazem parte da rotina de qualquer laboratório. Independente de qual seja o seu experimento ou análise, um dos primeiros passos será realizar a preparação de reagentes.

A maioria dos laboratórios possuem as soluções armazenadas em uma concentração mais alta, seja por conveniência ou para evitar a contaminação. Por isso, fazem as diluições de acordo com a demanda e necessidade para determinado experimento.

Vale destacar que existem muitas maneiras de expressar a concentração de uma solução e por isso é tão importante a padronização de medidas. A obtenção de resultados confiáveis exige que se conheça os conceitos fundamentais, indispensáveis para qualquer procedimento analítico.

Soluto, Solvente, Diluição e Concentração

Entender e usar os termos apropriados é essencial e há vários deles usados em associação com soluções. Muitos desses você já conhece, outros podem ser novos, mas igualmente importantes. Listamos abaixo alguns mais usados:

-Solução química: é a mistura homogênea formada por dois componentes, o soluto e o solvente.
– Soluto: é a substância que se dissolve em uma solução.
– Solvente: é a substância na qual o soluto será dissolvido para formação de um novo produto.
– Diluição: é a adição de solvente em uma solução, que diminui a concentração do soluto.
– Concentração: é utilizada para fazer a relação entre a quantidade de soluto e a quantidade de solvente em uma solução.
– Solução estoque: solução concentrada. Pode ser armazenada e diluída conforme necessário, fornecendo soluções de menor concentração.

Por exemplo, ao adicionar uma colher de sal em um copo com água, o sal é o soluto e a água é o solvente. A mistura desses dois componentes forma a solução. A solução diluída terá menor quantidade de sal, enquanto a solução concentrada terá uma quantidade relativamente maior.

O método para medir o soluto e o solvente depende da unidade de concentração desejada.

Expressões da concentração de uma solução

Mais comumente, a concentração de uma solução é expressa em solução percentual, molaridade e molalidade. Ao calcular os fatores de diluição, é importante que as unidades de volume e concentração permaneçam iguais.

De acordo com a IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e o Sistema Internacional de Unidades (SI), a “quantidade de matéria” é expressa em mol, independente da entidade a que se refere, átomos, íons ou moléculas. Assim, a maneira mais prática de expressar a concentração é a molaridade.

Molaridade

Molaridade é a concentração de “quantidade de matéria” de uma solução, em outras palavras número de mols por litro de solução. Um mol de uma substância é igual a seu peso molecular em gramas. É possível determinar o peso molecular a partir da tabela periódica. Por exemplo, para o cloreto de sódio (NaCl) Na=22,98 e Cl=35,45 então o peso molecular dessa substância é 58,43.

A concentração em molaridade é a concentração atualmente mais utilizada nos centros de pesquisas e nas indústrias, por ser utilizada mundialmente, facilitando as informações entre laboratórios nacionais e internacionais.

M = Número de mol do soluto /  volume da solução (L)

Molalidade

Molalidade representa a quantidade de soluto em mol por 1 kg de solvente. É, muitas vezes, confundida com molaridade. A molalidade é sempre expressa em termos de quantidade de matéria por massa. A expressão utilizada para molalidade é mol por quilograma (mol/kg).

 Porcentagem

As soluções em porcentagem são baseadas em 100 ml de solução ou, ocasionalmente, 100 g (partes por cem). A maioria das soluções serão em gramas de soluto por 100 ml de solução (peso/volume). Existem também as porcentagens em peso de soluto por 100 g de solução (peso/peso) e de volume do soluto por volume da solução (volume/volume).

% em massa = (massa do soluto / massa da solução) x 100%

% em volume = (volume do soluto / volume da solução) x 100%

% em massa/volume = (massa do soluto/ volume da solução) x 100%

Fator de diluição

Diluição refere-se ao processo de preparar uma solução de menor concentração a partir de concentrações mais altas. Assim, o volume da solução de interesse é combinado com o volume de solvente adequado, alcançando a concentração que se deseja. Portanto, o fator de diluição é o número total de volumes em que o seu material será dissolvido.

As soluções de diluição são um processo necessário no laboratório, pois as soluções de estoque são frequentemente compradas e armazenadas em formas muito concentradas.

Para que as soluções possam ser usadas (numa titulação, por exemplo), elas devem ser precisamente diluídas, obtendo uma concentração conhecida e menor.

Para fazer uma diluição, você adiciona uma pequena quantidade de uma solução estoque a uma quantidade de solvente. A solução resultante contém a quantidade de soluto originalmente retirada da solução estoque, dispersa em um volume maior.

Para calcular o valor de diluição é preciso usar a fórmula:

C1 x V1 = C2  x V2

C1= concentração antes da diluição (solução estoque)
V1= volume antes da diluição
C2= concentração após a diluição (nova solução)
V2= volume após a diluição
*Ao calcular os fatores de diluição, é importante que as unidades de volume e concentração sejam as mesmas.

A quantidade de solvente a ser adicionada é igual a V2-V1.

O fator de diluição é frequentemente expresso usando expoentes, 1: 100 (10-2) 1:1000 (10-3) e assim por diante.

Diluições seriadas

Uma diluição seriada é uma técnica na qual se realizam várias diluições progressivas. Inicia com a solução mais concentrada chegando a soluções menos concentradas, amplificando o fator de diluição rapidamente.

A fonte do material de diluição (soluto) para cada etapa é proveniente do material diluído da etapa anterior. Em uma diluição em série, o fator de diluição total é o produto dos fatores de diluição em cada etapa. Assim, se você tiver uma diluição 1/2, seu fator de diluição é 2, todas as diluições seguintes serão multiplicadas por 2.

Para ter 1 mL de solução, como no exemplo abaixo, você terá a adição de 0,1 ml do concentrado mais 0,9 mL do diluente.

Diluições em série são usadas para criar com precisão soluções extremamente diluídas, bem como soluções para experimentos que exigem uma curva de concentração com uma escala exponencial ou logarítmica.

A técnica é útil quando há escassez do volume do concentrado ou do diluente, havendo necessidade de minimizar seu uso, ou quando há necessidade de diversas diluições, por exemplo, na determinação de um título ou na contagem de microrganismos.

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Imagem retirada do site da Kasvi

Fonte:  KASVI