por CenterLab | fev 12, 2018 | Informativos
EDITORIAL
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) que ataca o sistema imunológico e deixa o corpo suscetível a diversos tipos de infecções.
Antes de qualquer coisa, é importante entendermos que HIV e Aids não são a mesma coisa. HIV é o vírus e Aids é a doença provocada pela ação deste vírus no organismo. Nem todas as pessoas que têm HIV vão, necessariamente, desenvolver Aids ao longo da vida.
Essa doença já foi cercada de mitos que sobreviveram aos quase 40 anos desde que o primeiro caso de Aids chegou aos noticiários. Tratada na época como um “câncer gay”, por ter acometido principalmente homens homossexuais, hoje sabe-se que a doença não faz distinção de qualquer natureza, seja sexual, de raça, gênero ou classe social.
Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
O HIV é um vírus que se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico, conhecidas como células CD4, ou células T. Sem o tratamento antirretroviral, o HIV afeta e destrói essas células, tornando o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Quando isso acontece, a infecção por HIV leva à AIDS.
O HIV possui uma progressão bem documentada. Se não tratado, o HIV é quase universalmente fatal porque ele eventualmente destrói o sistema imunológico. A progressão da doença pode ser descrita da seguinte forma:
Infecção Aguda:
Entre 2 e 4 semanas depois da infecção pelo HIV, podem aparecer sintomas similares ao da gripe. Essa fase é denominada síndrome retroviral aguda (ARS) ou infecção HIV primária, e é a resposta natural do corpo à infecção por HIV. No entanto, nem todas as pessoas desenvolvem a ARS.
Durante esse período de infecção, grandes porções do HIV estão sendo produzidas no corpo, por isso, nessa fase a possibilidade de transmissão do HIV é maior.
Eventualmente, a resposta imune começará a trazer a carga viral de volta para um nível estável. Assim, a contagem de células CD4 começará a crescer, mas não voltará, necessariamente, aos níveis normais anteriores à infecção.
Fase Assintomática – Latência Clínica (Inatividade ou Dormência):
Esse estágio costuma ser chamado de infecção HIV assintomática ou infecção HIV crônica. Durante essa fase, o HIV ainda está ativo, mas se reproduz em níveis muito baixos. O indivíduo pode não apresentar nenhum dos sintomas, nem ficar doente durante esse tempo.
Para as pessoas que não estão em tratamento, essa fase pode durar dias ou até uma década. Durante esse período, o infectado ainda é capaz de transmitir HIV para outras pessoas. Indivíduos que adotam uma terapia antirretroviral (ART) podem viver sob a latência clínica por várias décadas, mas ainda assim podem transmitir a doença, mesmo que os riscos sejam bastante reduzidos.
Entre o meio e o fim desse período, a carga viral começa a crescer e a contagem de células CD4 começa a diminuir. Enquanto isso acontece, podem começar a aparecer sintomas do HIV, uma vez que o sistema imunológico se torna fraco demais para se proteger.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS):
Esta é a fase da infecção que ocorre quando o sistema imunológico está seriamente danificado e o corpo se torna vulnerável a infecções e cânceres relacionados a infecções. Quando o número de suas células CD4 cai abaixo de 200 células por milímetro cúbico de sangue (200 células/mm3), é considerado que o paciente progrediu do HIV para a AIDS. (A contagem normal de CD4 fica entre 500 e 1.600 células/mm3).
O diagnóstico de AIDS também pode ser feito se o paciente desenvolver uma ou mais das chamadas doenças oportunistas (Candidíase, Herpes, Citomegalovirose, Pneumonia, Toxoplasmose, Tuberculose, entre outras.), independentemente de sua contagem de CD4.
Sem tratamento, as pessoas que são diagnosticadas com AIDS normalmente sobrevivem cerca de 3 anos. Uma vez com uma doença oportunista perigosa, a expectativa de vida sem tratamento cai para cerca de 1 ano.
Transmissão e Prevenção:
Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece em quantidade suficiente para causar a infecção. Pode haver a transmissão através de relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação.
Para evitar a transmissão, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as mães HIV-positivas devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.
Epidemiologia:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que desde o início da epidemia, em 1981, até os dias atuais, cerca de 35 milhões de pessoas morreram doenças relacionadas a Aids. Este é quase o número atual de indivíduos que vivem com HIV — as estimativas da OMS dão conta de 36,7 milhões de soropositivos no mundo inteiro.
No Brasil, houve um aumento dos casos notificados de HIV em 2016 de aproximadamente 4% em relação a 2015, no entanto, parte desse aumento pode ser explicado pela notificação obrigatória implementada em 2014.
Apesar do aumento das notificações por HIV, os casos de Aids caíram, já que as notificações ocorrem quando o indivíduo tem o vírus, mas não desenvolveu a doença. O Ministério da Saúde faz uma diferenciação entre esses dois dados.
Tratamento:
O tratamento é feito com a Terapia Antirretroviral (ART). Esses medicamentos são distribuídos gratuitamente nas unidades de saúde e possibilitam ao indivíduo uma expectativa de vida praticamente normal.
Não existe cura para a Aids, isso porque o comportamento do vírus no corpo é bastante complexo. A grande jogada do HIV é a forma como ele se reproduz. Dentro do HIV, há o RNA e a transcriptase reversa, uma proteína que ajuda o RNA, que é um material genético simples de uma fita só, a se transformar numa dupla fita assim como o DNA.
Quando o vírus entra em contato com uma célula, a transcriptase entra em ação. O RNA ‘se fantasia’ de DNA para poder entrar na célula sem ser notado. Assim, o RNA ‘fantasiado’ entra no núcleo da célula e fixa-se no DNA, em nossa carga genética que há todas as nossas informações. Num piscar de olhos, a célula se tornou uma máquina de fazer novos vírus que vão infectar outras células da mesma maneira. É por isso que não há cura: os pacientes ficam com seus materiais genéticos infectados com os materiais genéticos dos vírus, e destruir o material genético do paciente não é uma boa ideia.
Apesar disso, os esforços da Ciência em tentar reverter e até curar a AIDS têm sido notáveis. A 21º Conferência Internacional de AIDS, realizada em 2016 na África do Sul, anunciou um medicamento que impede a infecção do vírus através de vacinação tendo como foco as pessoas mais vulneráveis. O remédio Truvada também vêm sendo apontado como um método preventivo eficaz junto com a camisinha.
Diagnóstico:
A Centerlab realiza grandes parcerias para melhor atender seus clientes. A Eco Diagnóstica é uma delas. Uma empresa referência em diagnósticos rápidos, que disponibiliza no mercado kits de detecção rápida, simples e confiável da presença de anticorpos do HIV em apenas 20 minutos, a partir de coleta de sangue ou por fluido oral.
HIV Detect Oral ECO Teste
Detecção Qualitativa de anticorpos do HIV1 e HIV2 em amostras de Fluido Oral.
HIV 1 e 2 ECO Test
Detecção Qualitativa de anticorpos do HIV1 e HIV2 em amostras de soro, plasma e sangue total.
HIV 4-Line Eco Teste
Detecção Qualitativa e específica dos subtipos HIV1, HIV2 e Grupo O em amostras de soro, plasma e sangue total.
Referências:
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv
https://unaids.org.br/estatisticas/
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/sintomas-transmissao-e-prevencao-hiv-dpp
https://www.ecodiagnostica.com.br/produtos
por CenterLab | fev 5, 2018 | Informativos
O Zika Vírus (ZIKV), é um membro da família Flaviviridae transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes, foi primeiro isolado na África em 1947 e foi encontrado comumente circulado em regiões tropicais na África e na Ásia.
Após um grande surto de Zika na Polinésia Francesa de 2013 a 2014, o vírus conseguiu surgir em novos territórios do continente americano, e foi encontrado circulando em 26 países e territórios da América do Sul e do Caribe.
Antes desse surto, a pesquisa sobre a patogênese de ZIKV foi largamente negligenciada porque indivíduos infectados são freqüentemente assintomáticos ou apresentam sintomas leves.
Em Julho de 2015, o Brasil notificou uma associação entre a infecção pelo vírus Zika e a síndrome de Guillain-Barré. Em Outubro de 2015, o Brasil notificou uma associação entre a infecção pelo vírus Zika e a microcefalia.
Transmissão e Sintomas:
A crescente urbanização e viagens internacionais facilitam a propagação dos mosquitos vetores e, portanto, as doenças virais que eles carregam.
Os vírus Zika, Dengue e Chikungunya são transmitidos pelas mesmas espécies de mosquitos e podem circular na mesma área e causar co-infecções ocasionais.
Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.
Tratamento:
Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus zika. Também não há vacina contra o vírus. O tratamento recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. Não se recomenda o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-inflamatórios, em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por outros flavivírus. Os casos suspeitos devem ser tratados como dengue, devido à sua maior frequência e gravidade conhecida. No caso de gestante deve-se ter um cuidado especial devido à relação do vírus da zika com a microcefalia.
Diagnóstico:
No atual estágio de evolução das pesquisas para desenvolvimento de testes diagnósticos do Zika, estão disponíveis no mercado exames para detectar a presença do vírus durante a fase ativa da doença, detectado por meio do exame de PCR (Reação de Polimerase em Cadeia). Este exame identifica diretamente no sangue do paciente a presença do material genético do vírus. Como a doença é geralmente autolimitada e o vírus é eliminado em pouco tempo, esse exame tem maior utilidade diagnóstica antes do término dos sintomas.
Os Testes Sorológicos fornecem uma janela de diagnóstico mais longa que outros métodos como PCR, e são adequados para o diagnóstico de infecções agudas bem como para a vigilância da doença.
Algoritmo de Teste para Detecção de Arbovírus:
O vírus Zika (ZIKV) pertence à família Flaviridae e ao género Flavivirus sendo, portanto, aparentado do ponto de vista evolutivo com outros arbovírus transmitidos por mosquitos, como o são o vírus dengue, vírus da febre-amarela (YFV) e vírus do Nilo Ocidental, podendo ocorrer reação cruzadas. Devido a essa semelhança molecular sugere-se a utilização dos testes do algoritmo abaixo para detecção da doença.
A Centerlab realiza grandes parcerias para melhor atender seus clientes, a ECO Diagnóstica é uma dessas parcerias de sucesso que proporciona a realização de um diagnóstico com confiabilidade e segurança.
Bibliografia:
http://rededengue.fiocruz.br/ acesso em 30/11/2016 | http://www.grupoghanem.com.br/ acesso em 30/11/2016
http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v6n2/v6n2a01.pdf | http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/virus_zika_brasil_resposta_sus.pdf
http://ecodiagnostica.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Folder-Arbovirose-WEB.pdf
por CenterLab | out 24, 2017 | Novidades
ara completar a linha de testes rápidos para HIV da ECO Diagnóstica, a Anvisa acaba de liberar o registro do HIV 1/2 ECO Teste.
O produto terá apresentação em strip (tiras) e pode ser realizado com apenas 10µl de amostra de sangue total, soro ou plasma.
O HIV 1/2 ECO Teste entrará em um mercado competitivo, oferecendo uma alta qualidade nos resultados com um custo mais interessante que todos os outros concorrentes do mercado.
O teste teve aprovação de 100% na sensibilidade e especificidade para registro na Anvisa: em 165 amostras sabidamente positivas, todos os testes foram positivos e em 714 amostras sabidamente negativas, não foi encontrada nenhuma reação cruzada.
Esses números comprovam o compromisso da ECO Diagnóstica com a qualidade que é oferecida ao mercado brasileiro de testes rápidos.
A ECO também possui o HIV 4 Line ECO Teste, com apresentação em cassete e que diferencia os tipos 1 e 2, além do grupo O em 3 linhas diferenciadas com alta sensibilidade e especificidade
por CenterLab | out 23, 2017 | Novidades
A AFP (Alfa-fetoproteína) é o exame mais comumente utilizado em pacientes com suspeita de câncer hepático (carcinoma hepatocelular ou CHC).
Como ela é produzida pelas células hepáticas imaturas do feto, seus níveis estão elevados logo após o nascimento, diminuindo progressivamente até atingir níveis da idade adulta por volta de um ano de idade. Assim, crianças que apresentam defeitos do tubo neural (malformações fetais no cérebro ou na medula espinhal causadas por deficiência de ácido fólico durante a gestação), também apresentam níveis elevados de AFP.
O Imuno-Rápido AFP da Wama Diagnóstica é um teste de triagem bastante útil na identificação desses pacientes.
Em adultos, são observados níveis bastante elevados em apenas três condições clínicas:
- Carcinoma hepatocelular (CHC).
- Tumores de células germinativas (tumor de testículo e ovário).
- Tumores com metástases para o fígado (com origem em outros órgãos).
É importante lembrar, entretanto, que pacientes com hepatite crônica e cirrose podem apresentar níveis elevados de AFP, apesar de não apresentarem CHC. Entretanto, a persistência desses níveis elevados ou crescentes caracteriza risco elevado de desenvolvimento de CHC ou já possuírem um tumor que ainda não foi clinicamente descoberto.
Do exposto, a dosagem de AFP deve ser indicada nas seguintes situações:
– Suspeita de câncer de fígado, testículo ou ovário.
– Para monitorar um paciente com doença hepática crônica quanto ao surgimento de carcinoma hepatocelular.
– Monitorar a efetividade do tratamento de pacientes que estejam sendo tratados de câncer de fígado, testículo ou ovário.
– Monitorar a possibilidade de recorrência do tumor.
Apresentação: 10, 20 e 40 testes.