Da prevenção ao diagnóstico: Um panorama sobre o Câncer Colorretal

Da prevenção ao diagnóstico: Um panorama sobre o Câncer Colorretal

O câncer colo-retal de (CCR) representa uma das mais significantes e prevalentes causas de morte por câncer nos dias atuais. Nos Estados Unidos e no Reino Unido é o terceiro tipo de câncer mais diagnosticado e a segunda maior causa de morte. No Brasil,no ano de 2018, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) projetou 12.490 novos casos em homens e 14.500 novos casos em mulheres, ocupando a quarta e a terceira colocação respectivamente. Programas de prevenção têm-se mostrado efetivos na diminuição da mortalidade e incidência por câncer colo-retal, sendo recomendados por várias instituições proeminentes por todo o mundo. Apesar disto, os índices de participação permanecem baixos, influenciando o custo e a efetividade dos programas.

São necessários porém, métodos de triagem para a realização de colonoscopias, pois mesmo em países desenvolvidos não seria possível à realização de colonoscopias em todos os indivíduos acima de 50 anos, contudo o custo benefício da diminuição de mortalidade pela detecção precoce das lesões precursoras (pólipos), ou os crescentes achados de CCR em fase inicial têm estimulado a realização destas triagens. A maioria dos programas de prevenção de CCR é baseada em triagens realizadas pela pesquisa de sangue oculto nas fezes.

Câncer do Colo Retal:
O câncer de cólon abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto, sendo um dos tipos de câncer mais incidentes no mundo. É tratável e curável na maioria dos casos detectado precocemente. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos (lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso). Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes deles se tornarem malignos, por meio de procedimentos como a colonoscopia.

Causas:
O câncer de cólon resulta da interação de fatores genéticos, ambientais e dietéticos. Algumas síndromes genéticas (descritas abaixo) são responsáveis por uma minoria dos casos, sendo a maioria dos casos ocorridos ao acaso devido à interação dos fatores de risco que seguem.
– Pólipos adenomatosos;
– Idade;
– Diabete e obesidade;
– Tabagismo e alcoolismo;
– Doença inflamatória intestinal;
– Histórico familiar;
– Polipose adenomatosa familiar;
– Síndrome de Lynch.

Sintomas de Câncer de Cólon:
Muitas pessoas com câncer de cólon não têm quaisquer sintomas nos estágios iniciais da doença. Quando os sintomas aparecem, eles podem variar, dependendo do tamanho e localização do câncer no seu intestino grosso. Os sintomas mais comuns são:
– Mudança em seus hábitos intestinais, incluindo diarréia ou constipação;
– Fezes pastosas de cor escura;
– Sangramento retal ou sangue nas fezes;
– Desconforto abdominal persistente, como cólicas, gases ou dor;
– Sensação de que o seu intestino não esvazia completamente;
– Fraqueza ou fadiga;
– Perda de peso inexplicável;
– Náuseas e vômito;
– Sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar.

Ao notar quaisquer sintomas de câncer colorretal, tais como sangue nas fezes ou uma alteração persistente nos hábitos intestinais, o paciente deve entrar em contato com o médico.

Diagnóstico de Câncer de Cólon:
O câncer de cólon pode ser detectado precocemente usando dois exames: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente à pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso o resultado seja positivo, é recomendada a colonoscopia.

A Centerlab realiza grandes parcerias para melhor atender seus clientes. A Eco Diagnóstica é uma delas. Uma empresa referência em diagnósticos rápidos, que disponibiliza no mercado kits de detecção rápida, simples e confiável da presença do Sangue Oculto em apenas 10 minutos.

Principio do Teste:
O Sangue Oculto ECO Teste é um imunoensaio qualitativo sem há necessidade de dieta restritiva para a detecção de sangue oculto humano em fezes. A membrana de nitrocelulose é pré-revestida com anticorpo antihemoglobina na região da linha teste do dispositivo. Ao adicionar a amostra, a hemoglobina presente nas fezes formará um complexo antígeno-anticorpo com os anticorpos impregnados na membrana. O complexo antígeno-anticorpo conjugado ao ouro coloidal se moverá ao longo da membrana até a região da linha teste e dará origem a uma linha colorida visível. A presença desta linha colorida na região teste indica um resultado reagente, enquanto sua ausência indica um resultado não reagente. O teste contém um controle interno (linha C), que deverá exibir coloração vermelha indicando que o volume adequado de amostra foi adicionado e a absorção na membrana ocorreu. Caso a linha controle (linha C) não apareça, o resultado do teste é considerado inválido e deverá ser repetido utilizando um novo dispositivo.

SANGUE OCULTO – 20 CASSETE
– Sensibilidade 100%;
– Especificidade 100%;
– Armazenamento: 2 a 30 ºC;
– Amostra: Fezes Humanas;
– Tempo do Teste: 5 a 10 min;
– Cut-off: 50 ng/mL

 

 

 

 

 

 

Biografia:
http://www.scielo.br/pdf/rbc/v29n1/v29n1a08
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colon
http://ecodiagnostica.com.br/

Doenças Respiratórias

Doenças Respiratórias

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Doenças Respiratórias
As doenças respiratórias representam mais de 10% de todos os anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALY), uma métrica que estima a quantidade de perda de vida ativa e produtiva devido a alguma doença, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Em conjunto, mais de um bilhão de pessoas sofrem de condições respiratórias agudas ou crônicas.A crua realidade é que, a cada ano, quatro milhões de pessoas morrem prematuramente de doenças respiratórias crônicas. Os bebês e as crianças pequenas são particularmente suscetíveis. Nove milhões de crianças com menos de 5 anos de idade morrem anualmente e a pneumonia é a principal causa a nível mundial.

No Brasil apenas no primeiro semestre de 2018 foram notificados 686 óbitos dentre os pacientes que foram hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Influenza
A influenza ou gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, ocasionada pelo vírus influenza, com elevado potencial de transmissão. Sua principal complicação são as pneumonias. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida.

Três tipos de vírus influenza circulam no Brasil: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

 

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Legionella
O gênero Legionella é um grupo patogênico de bactérias gram-negativas. A Legionella pneumophila, é o principal agente causador da legionelose. A gravidade da legionelose varia de doença leve febril (febre de Pontiac) e uma forma potencialmente fatal de pneumonia (Doença do legionário) que pode afetar qualquer pessoa, mas afeta principalmente aqueles que são susceptíveis devido à idade, doença, imunossupressão e outros fatores de risco como tabagismo. A doença do legionário é reconhecida como a maior forma de pneumonia associada a viagens, cerca de 20% dos casos de legionelose detectada na Europa é considerada relacionada a viagens. Dos casos relatados, 75% a 80% têm mais de 50 anos e 60% a 70% são homens.

 

Legionella

 

RSV
O vírus sincicial respiratório (VSR ou RSV sigla em inglês) é um vírus RNA envelopado que pode ser encontrado no mundo inteiro, tende a aparecer anualmente, no final do outono até o início da primavera. O RSV é um dos principais agentes etiológicos das infecções que acometem o trato respiratório inferior entre lactentes e crianças menores de 2 anos de idade, podendo ser responsável por até 75% das bronqueolites e 40 % das pneumonias durante os períodos de sazonalidade. As infecções causadas pelo RSV segundo a OMS é responsável por cerca de 60 milhões de infecções com 160.000 mortes anuais em todo mundo. No Brasil, embora não haja vigilância epidemiológica oficial para RSV, estudos indicam que a carga da doença entre nós assemelha-se aos relatos mundiais. A prematuridade é o principal fator de risco para hospitalização pelo RSV. A prematuridade é o principal fator de risco para hospitalização pelo RSV. Sistema imune imaturo, reduzida transferência de anticorpos maternos e reduzido calibre das vias aéreas são as condições associadas ao elevado risco.

RSV

 

Strep A
O estreptococo do grupo A (Strep A) é uma bactéria comumente encontrada no trato respiratório, alimentar e genital, bem como na pele e em membranas mucosas. A maioria das infecções por Strep A são bastante leves, como garganta inflamada ou impetigo. Em raras ocasiões, estas bactérias podem causar infecção invasiva e até mesmo doenças que ameaçam a vida. Duas das formas mais graves da doença invasiva do estreptococo do grupo A são a fasciíte necrótica e a síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS). A fasciíte necrótica rapidamente destrói os músculos, gordura e tecido da pele. A síndrome de choque tóxico estreptocócico faz com que a pressão arterial caia rapidamente e os órgãos falhem. As doenças invasivas menos graves causadas pelo Strep A incluem celulite infecciosa e pneumonia.

Strep A

O diagnóstico etiológico das infecções de trato respiratório agudo é baseado na sintomatologia apresentadas pelo paciente. No entanto, a detecção acurada da etiologia viral/bacteriana é de extrema importância para guiar a terapia, prevenir disseminações intra-hospitalares, proporcionar vigilância, e em alguns casos, diminuir custos hospitalares, dias de internação e principalmente acrescentar conhecimento sobre a epidemiologia das infecções respiratórias.

Nesse sentido, a Eco diagnóstica lançou recentemente a linha de diagnóstico rápido de doenças respiratórias, utilizando um sistema de detecção imunofluorescente com o analisador ECO Reader F, que fornece um sistema significativamente rápido, fácil e preciso para identificar o antígeno alvo.

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